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Síndrome com uma disfunção orgânica ameaçadora à vida, causada por uma resposta inflamatória desregulada do hospedeiro à infecção por bactérias, fungos, vírus ou protozoários (Henkin et al., 2009; Dellinger et al., 2013).
Trata-se de sepse combinada com disfunção orgânica (Henkin et al., 2009; Dellinger et al., 2013)
Caracteriza-se por sepse grave associada à insuficiência circulatória aguda com hipotensão arterial persistente apesar de reposição volêmica (Vincent e Abraham, 2006; Dellinger et al., 2013).
Sepse com alterações circulatórias e metabólicas (celulares) graves, levando ao aumento substancial da mortalidade (The Third International Consensus Definitions for Sepsis and Septic Shock (Sepsis-3 2015).
SIRS DEIXA DE FAZER PARTE DOS CRITÉRIOS DE SEPSE MAS CONTINUA EXISTINDO PARA CLASSIFICAR OUTRAS DOENÇAS COMO POR EXEMPLO PANCREATITE (The Third International Consensus Definitions for Sepsis and Septic Shock (Sepsis-3 2015).
FOCO INFECCIOSO
FOCO INFECCIOSO
DISFUNÇÃO ORGÂNICA
COMPROVADO OU SUSPEITO
DISFUNÇÃO ORGÂNICA
HIPOTENSÃO REFRATÁRIA
Refratária à reposição volêmica
Com necessidade de ionotrópicos-vasopressores
Associado a sinais de hipoperfusão (lactato sérico >3,2c 2,5gmmol/L; TPC > 2s)
Infecção + pontuação ≥ 2 = Disf. Org.
DESVANTAGEM:
Leva tempo até diagnosticar a beira leito!!!
ÌNDICE DE MORTALIDADE > INFARTO
MORTALIDADE INTRA-HOSPITALAR 20 A 50% (MUNDO)
BRASIL 55% MORTALIDADE
BRASIL: 400.000 CASOS SEPSE GRAVE NAS UTIs
INCIDÊNCIA: 300 CASOS POR 100.00 HAB. POP ADULTA
1.400 mortes por dia por sepse ou choque séptico em todo mundo
Brazilian Sepsis Epidemiological Study (BASES study) 2004
PRINCIPAL EXPLICAÇÃO PARA DIFERENÇA DE MORTALIDADE É O TEMPO DE DIAGNÓSTICO!!!
TRATAMENTO É TEMPO DEPENDENTE!
PRECOCIDADE MUITO IMPORTANTE!
Medir lactato. Medir novamente se ≥ 3,2 (cão) ou 2,5mmol/L (gato)
Obter hemocultura antes da administração de ATB
Administrar ATB de amplo espectro
Administrar 20mL/kg (cão) e 12,5mL/kg (gato) em 5-10min de cristaloide para hipotensão ou lactato ≥ 3,2 (cão) ou 2,5mmol/L (gato)
Aplicar vasopressores se paciente está hipotenso durante ou após ressuscitação com fluido para manter PAM ≥ 65mmHg ou PAS 90mmHg (cão) e 100mmHg (gato)
Surviving Sepsis Campaign
Tempo 0: cadastro e não mais atendimento
1. Mensurar lactato
2. Obter hemocultura antes de administrar antimicrobianos
3. Administrar ATB de amplo espectro
4. Administrar cristaloide para hipotensão ou se lactato ≥ 3,2 (cão) ou 2,5mmol/L (gato)
Surviving Sepsis Campaign
5. Administrar vasopressores (p/ hipotensão que não responderam a ressuscitação inicial de fluido) para manter PAM ≥ 65mmHg ou PAS 90mmHg (cão) e 100mmHg (gato)
6. Se hipotensão persistir após administração de fluido (PAM < 65mmHg) ou lactato inicial ≥ 4mmol/L, reavaliar volume e perfusão tecidual
- avaliar sinais vitais, ausculta cardiopulmonar, TPC, pulso
- Mensurar PVC; SvcO2
- US beira leito
- Avaliação da responsividade de fluido com prova de carga
7. Mensurar novamente lactato se o valor inicial estava aumentado
2h pra coletar um sangue
Cristaloide RL 20mL/kg
Paciente Séptico
Noradrenalina
Administrar ATB de amplo espectro
Administrar fluidoterapia
172
FLUIDOTERAPIA
14 05/55
92
36,7
Administrar 20mL/kg (cão) e 12,5mL/kg (gato) em 5-10min de cristaloide para hipotensão ou lactato ≥ 3,2 (cão) ou 2,5mmol/L (gato) - coloide não são mais recomendados
Taxa de fluidoterapia de choque deve ser 80–90 mL/kg IV para cães e 50–55 mL/kg IV em gatos.
- Começar rapidamente administrando 25% da dose calculada para choque.
- Reavaliar o paciente para necessidade de continuar incrementar dose de 25%
(2013 Fluid Therapy Guidelines for Dogs and Cats)
Aplicar vasopressores
Ht 30%
VASOPRESSORES
Leucócitos 54.000
Se hipotensão não restaurada após reposição volêmica inicial, utilizar na primeira hora para atingir PAM ≥ 65mmHg e restaurar PA mais precocemente possível
Noradrenalina medicação de escolha para choque séptico (0,1–0,2 µg/kg/min)
Adição de vasopressina (0,1 a 1U/kg/min) ou adrenalina à NE para elevar PAM até alvo ou vasopressina para desmame de NE
Plaquetas 150.000
Dopamina apenas para pacientes com baixo risco de taquiarritmias e com bradicardia (2 a 5µg/kg/min)
Dobutamina (inotrópico) pacientes com hipoperfusão mas com expansão volêmica adequada e do uso de vasopressores (1 a 8µg/kg/min)
Controle de foco
Tratamento da sepse: as últimas evidências
Anestesia paciente séptico
ETOMIDATO X OUTRAS DROGAS
Em pacientes sépticos submetidos à indução para intubação traqueal, o etomidato aumenta os indicadores de morbimortalidade?
Recomendações: O uso do etomidato para intubação traqueal em pacientes portadores de sepse associa-se com supressão adrenal(A) persistente por 12 a 24 horas após administração(D), aumento da mortalidade(A) e consumo de corticoides(B)
Recomenda-se, portanto, que não seja usado para intubação traqueal em pacientes sépticos.
CETAMINA X ETOMIDATO
Em pacientes sépticos submetidos à indução para intubação traqueal, a cetamina é superior ao etomidato nos indicadores de morbimortalidade?
x
Recomendações: A cetamina está associada a taxas similares de mortalidade e a menor incidência de supressão adrenal, quando comparada ao etomidato, para intubação traqueal de pacientes sépticos(A).
Recomenda-se que a cetamina pode ser uma opção ao etomidato para a intubação traqueal de pacientes sépticos.
ETOMIDATO X MIDAZOLAM
Em pacientes sépticos submetidos à indução para intubação traqueal, o midazolam é superior ao etomidato nos indicadores de morbimortalidade?
x
Recomendações: Não existem evidências na literatura que demonstrem diferenças entre tempo de internamento hospitalar ou UTI, tempo de ventilação mecânica e mortalidade, entre o uso do midazolam ou etomidato para intubação traqueal, em pacientes em sepse grave ou choque séptico(A).
Recomenda-se que o midazolam seja uma opção ao etomidato como agente hipnótico para intubação traqueal em pacientes com diagnóstico presuntivo de sepse.
NORADRENALINA X DOPAMINA
Em pacientes sépticos, o suporte cardiovascular com noradrenalina é superior à dopamina na morbimortalidade?
x
Recomendações: A noradrenalina é associada à menor incidência de mortalidade e arritmias quando comparada com a dopamina no suporte hemodinâmico de pacientes sépticos.
Recomenda-se que a noradrenalina seja o agente de escolha para suporte hemodinâmico em pacientes sépticos.
NORADRENALINA + DOBUTAMINA X ADRENALINA
Em pacientes sépticos, o suporte cardiovascular com noradrenalina combinada com dobutamina é superior à adrenalina na morbimortalidade?
Recomendações: Não há evidências de diferença estatisticamente significativa nos desfechos mortalidade, tempo de suporte vasopressor e sobrevida em 90 dias com o uso de noradrenalina associada com dobutamina comparada com a adrenalina(A). Entretanto, os níveis de lactato são significativamente mais altos e o pH é significativamente mais baixo em pacientes tratados com adrenalina (A).
Recomenda-se uso da associação de noradrenalina com dobutamina para suporte hemodinâmico de pacientes sépticos, quando indicado.
FENILEFRINA X NORADRENALINA
Em pacientes sépticos, o suporte cardiovascular com fenilefrina é superior à noradrenalina na morbimortalidade?
Recomendações: O único estudo com nível de evidência 1 que comparou noradrenalina e fenilefrina para suporte hemodinâmico de pacientes sépticos demonstrou que não há diferença entre a noradrenalina e a fenilefrina quanto a mortalidade e índices hemodinâmicos e metabólicos(A). Entretanto, trata-se de estudo que envolveu pequena amostra, destinado a detectar diferenças iguais a ou maiores do que 30%.
Recomenda-se a preferência pelo uso de noradrenalina, cujas vantagens sobre outros vasopressores já foram demonstradas.
SEPSE X CHOQUE SÉPTICO
Deve-se usar corticosteroide na sepse ou choque séptico?
2018
Hidrocortisona 0,5mg/kg ou 0,08mg/kg/h
"Choque refratário"
INALATÓRIA X INTRAVENOSOS
No paciente séptico, há diferença na manutenção da anestesia geral entre os anestésicos voláteis ou venosos na morbimortalidade?
Recomendações: Não existem evidências da superioridade de qualquer agente usado para manutenção de anestesia em seres humanos. Considerando que os estudos em animais não têm níveis de evidências suficientes para uma recomendação, conclui-se que não existem subsídios científicos para redigir uma recomendação quanto ao uso de anestésicos para a manutenção da anestesia geral em pacientes sépticos(D).
ISOFLURANO E SEVOFLURANO
Em pacientes sépticos, há influência na CAM dos anestésicos inalatórios?
A CAM do isoflurano em ratos normotensos foi estimada em 0,81% no grupo de ratos submetidos a sepse e em 1,4% para animais sadios
CAM do sevoflurano em porcos normotensos foi estimada em 1,35% para o grupo séptico e em 2,4% para animais sadios
Recomendações: em animais sépticos a CAM dos anestésicos inalatórios foi menor do que em animais não sépticos
CRISTALOIDE X COLOIDE
Em pacientes sépticos, a reposição volêmica com hidroxietilamido é superior à infusão de cristaloides nos indicadores de morbimortalidade?
Albumina pode ser utilizada em conjunto com cristaloides para ressuscitação inicial em pacientes com sepse e choque séptico, quando pacientes requerem grande quantidade de cristaloide na ressuscitação
Coloides como HES não são recomendados, e gelatinas podem ser utilizadas, mas recomenda-se preferir cristaloides.
Recomendações: Há evidências de que a infusão de soluções de amido de diversos pesos moleculares está associada, de maneira dose dependente, com a maior incidência de lesão renal quando comparada ao Ringer lactato. Dados os aspectos positivos da administração de soluções de amido, entre eles estão o menor volume necessário para manter o volume intravascular e a maior rapidez da ressuscitação volêmica. Recomenda-se monitoração da função renal quando do uso desses agentes em pacientes sépticos(A).
HIPERTÔNICA X ISOTÔNICA
Em pacientes sépticos, a infusão de solução salina hipertônica é superior à salina isotônica nos indicadores de morbimortalidade?
Recomendação: evidências que infusão de HES 200/6% em NaCl 7,2% associa-se, no metabolismo e na microcirculação linguais, com o aumento da contratilidade miocárdica e com outras variáveis hemodinâmicas, independentemente do efeito positivo na expansão plasmática, sem, demonstrar superioridade em relação à solução isotônica.
TERAPIA PRECOCE DIRECIONADA A OBJETIVOS
Em pacientes sépticos, a implementação da early goal-directed
therapy é superior a outras abordagens?
Recomendação: Há evidências de que, em pacientes sépticos, a abordagem early goal-directed therapy está relacionada com a menor mortalidade, o menor tempo de internação e a redução de custos hospitalares quando comparada com outras abordagens de ressuscitação volêmica. Entretanto, essas evidências foram derivadas de revisões não sistemáticas e não meta-analíticas, sem indicação do grau de heterogeneidade entre os estudos, embora com análise cumulativa, que incluiu redução do risco absoluto e relativo a partir de resultados de ensaios clínicos prospectivos e aleatorizados. Recomenda-se que a EGDT pode ser usada como estratégia para a ressuscitação volêmica precoce de pacientes em sepse grave ou choque séptico(D).