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Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL

Programa de Residência de Enfermagem em Emergência geral e APH

REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR

Andrelina Melo de Lima Gonçalves

Juliana Barbosa Barros Nunes

Maceió, 2021

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

Perda da capacidade cardíaca com interrupção do fluxo sanguíneo no coração e cessação da respiração. Ou seja, é caracterizada pela ausência de pulso e apneia (AHA, 2015).

AUSÊNCIA DE PULSO

E

APNEIA

CONCEITO

EPIDEMIOLOGIA

6,8 a 8,5 milhões no mundo;

500 mil óbitos por ano – América do Norte;

  • Ritmos de PCR extra-hospitalar:

Fibrilação Ventricular sem pulso e Taquicardia Ventricular sem pulso (80%);

  • Ritmos de PCR intra-hospitalar:

Atividade elétrica sem pulso 37% e Assistolia 39%.

EPIDEMIOLOGIA

(MARINO, CASTRO, AMORIM, 2019; SBC, 2019).

Fonte: Google imagens.

CAUSAS DE PCR

CAUSAS DE PCR

5 Ts

5 Hs

CAUSAS DE PCR

CAUSAS

5 ts

5 Hs

TAMPONAMENTO CARDÍACO

TROMBOSE PULMONAR

TROMBOSE CORONÁRIA

TENSÃO (PNEUMOTÓRAX)

TOXINAS

HIPOVOLEMIA

HIPÓXIA

HIDROGÊNIO/ACIDOSE

HIPO/HIPERCALEMIA

HIPOTERMIA

(AHA, 2020; VELASCO, 2017).

CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA PARA PCRIH E PCREH

CADEIA

DE

SOBREVIVÊNCIA

Fonte: AHA, 2020.

ATENÇÃO!

  • Conheça os equipamentos disponíveis;
  • Checagem do carro de emergência;
  • Dimensionamento da equipe para emergências;
  • Acionamento do time de resposta rápida se houver;
  • Organização do serviço para intercorrências;
  • Cheque sempre o AMBU e o laringoscópio.

ATENÇÃO!

CARRO DE EMERGÊNCIA

Base superior: desfibrilador; caixa com os laringoscópios; caixa com materiais de intubação (opcional); impressos de controles;

Lateral: Tábua de compressão, suporte de soro e cilindro de oxigênio.

CARRO DE EMERGÊNCIA

Gavetas:

Medicações;

Materiais para Acesso Intravenoso;

Materiais para suporte ventilatório;

Materiais para cateterismo vesical e gástrico;

Soluções e outros.

RCP DE ALTA QUALIDADE

Fonte: Google imagens.

(AHA, 2020; VELASCO 2017).

RCP DE ALTA QUALIDADE

RITMOS DE PCR

1

3

RITMOS DE PCR

2

4

RITMOS DE PCR

ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP)

TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO (TVSP)

1

3

RITMOS DE PCR

FIBRILAÇÃO VENTRICULAR SEM PULSO (FVSP)

ASSISTOLIA

2

4

DESFIBRILADORES DISPONÍVEIS

DESFIBRILADORES

MANEJO DAS VIAS AÉREAS

JAW THRUST

CHIN LIFT

MANEJO

DAS

VA

CÂNULAS NASOFARÍGEAS

CÂNULAS OROFARÍNGEAS

(SBC, 2019).

MANEJO DAS VIAS AÉREAS

  • Parecer COFEN: N° 641/2020.

MANEJO DE VIAS AÉREAS

TUBO ESOFÁGICO TRAQUEAL

TUBO LARÍNGEO (COMBITUBE)

TUBO ENDOTRAQUEAL

MÁSCARA LARÍNGEA

(COFEN, 2020; SBC 2019).

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO:

  • Administrar flush de 20 ml de SF 0,9% após cada bolus de adrenalina ou amiodarona;
  • Elevar o membro após o flush por 10 a 15 seg.

RITMOS CHOCÁVEIS:

Adrenalina 1mg (1 ampola a cada 3 a 5 min);

Amiodarona:

Primeira dose: 300mg (2 ampolas – 150mg cada);

Segunda dose:150mg (1 ampola);

OU

Lidocaína:

Primeira dose: 1 a 1,5 mg/kg;

Segunda dose: 0,5 a 0,75 mg/kg.

RITMOS NÃO CHOCÁVEIS:

Adrenalina (3 a 5 min).

Fonte: Google imagens.

(SBC, 2019; AHA, 2018).

ALGORITMO DE PCR PARA ADULTOS

Inicie a RCP

  • Forneça oxigênio
  • Coloque monitor/desfibrilador

NÃO

SIM

Ritmo

chocável?

Assistolia/AESP

FV/TVSP

Epinefrina

imediatamente

RCP 2 min

  • Realizar acesso IV/IO

ALGORITMO

  • Acesso IV/IO
  • Epinefrina a cada 3 a 5 min
  • Considerar via aérea avançada

Ritmo

chocável?

RCP 2 min

  • Epinefrina a cada 3 a 5 min
  • Considerar via aérea avançada
  • Trate as causas reversíveis

Ritmo

chocável?

RCP 2 min

  • Amiodarona ou lidocaína
  • Trate as causas reversíveis
  • Se houver RCE, ir para cuidados pós-PCR;
  • Considere se é adequado continuar com a reanimação.

(AHA, 2020).

COVID-19: PCR

PCR-COVID

  • Segurança da equipe em primeiro lugar;
  • Drogas para intubação;
  • Minimizar a dispersão de aerossóis:
  • Em caso de PCR em paciente em VM, alterar parâmetros;

Modo= RCP/PCR do Respirador

Modo= Assincrônico assisto controlado a volume -> 6ml/kg

FIO2= 100%

FR= 10 ipm

Disparo (“trigger”) a fluxo: desligar a sensibilidade ou -15 a -20.

PEEP = 0.

Fonte: Google imagens.

(ABRAMED, AMIB, SBC, 2020).

POSICIONAMENTO DAS MÃOS PARA COMPRESSÕES EM PACIENTES PRONADOS

POSICIONAMENTO DAS PÁS PARA DESFIBRILAÇÃO EM PACIENTES PRONADOS

POSICIONAMENTO

ESTERNO

ÁPICE

Drogas para IOT para casos suspeitos ou confirmados de COVID-19

DROGAS

Sequência rápida de intubação

  • Pré-oxigenação
  • BNM (evita a tosse):
  • Rocurônio (1,2 mg/kg);
  • Succinilcolina (1,0 mg/kg);
  • Lidocaína (1,5 mg/kg): potencializa os efeitos anestésicos de outras drogas e acaba com os reflexos laríngeos;
  • Droga de indução:
  • Cetamina (1,5 mg - 2,0 mg/kg) - Propriedades broncodilatadoras e estabilidade hemodinâmica;
  • Drogas de manutenção (sedação e analgasia):
  • Midazolam e Fentanil (bradicardia e hipotensão).

Fonte: Google imagens.

(ABRAMED, AMIB, SBC, 2020).

IOT

CUIDADOS PÓS- PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

CUIDADOS PÓS-PCR

  • Manejo da via aérea;
  • Controle dos padrões respiratórios: SpO2 entre 92% a 98%;
  • Controle dos parâmetros hemodinâmicos: PAS >90 mmHg;
  • Realizar ECG de 12 derivações;
  • Comatoso: realizar controle direcionado de temperatura (32° a 36°C).

Fonte: Google imagens.

(AHA, 2020).

CASO CLÍNICO 1

CASOS CLÍNICOS

E.T.S., sexo masculino, 71 anos, deu entrada em uma UPA acompanhado da esposa com queixa de sudorese, dor precordial com irradiação para MSE, náuseas e vômitos há 6 horas. Quando questionada, a acompanhante relatou que o paciente é portador de HAS e DM, nega alergia medicamentosa. A enfermeira Alicia ao aferir os SSVV, observa que o paciente apresenta-se hipotenso (100x60 mmHg), realiza prontamente a classificação de risco, passa o caso para o médico plantonista e encaminha o paciente para a sala vermelha e solicita realização de ECG pela equipe. Durante a realização do exame o paciente apresenta RNC.

1. Qual a possível condição clínica apresentada pelo paciente?

2. Quais as condutas a serem tomadas assim que o paciente fica inconsciente?

3. Quais as principais drogas que serão utilizadas?

4. Caso haja reversão dessa condição, quais condutas devem ser tomadas?

CASO CLÍNICO 2

CASOS CLÍNICOS

J.M.S, sexo masculino, 17 anos, deu entrada na UPA trazido de carro particular acompanhado de familiares, foi vítima de ferimento por arma de fogo. SIC (acompanhante) paciente não possui comorbidades. A equipe de enfermagem encaminha o paciente à sala vermelha e ao exame físico observou-se FAF (orifício de entrada) em região clavicular direita, inconsciente, respiração em gasping, pressão arterial inaudível e palidez cutânea.

1. Qual a possível condição clínica apresentada pelo paciente?

2. Quais são as primeiras medidas que devem ser tomadas?

3. Quais as principais drogas que serão utilizadas?

Referências

REFERÊNCIAS

AHA. American Heart Association. Destaques das diretrizes de RCP e RCE de 2020 da American Heart Association. 2020.

AHA. American Heart Association. Destaques das atualizações focadas em recomendações de 2018 para PCR e ACE: Suporte Avançado de Vida em Pediatria.

ABRAMEDE, AMIB, SBC. Recomendações para Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) de pacientescom diagnóstico ou suspeita de COVID-19. 2020. Disponível em: <https://www.amib.org.br/fileadmin/user_upload/amib/2020/marco/22/RCP_ABRAMEDE_SBC_AMIB-4__210320_21h.pdf>. Acesso em: 20 Set. 2020.

BERNOCHE C., TIMERMAN S, POLASTRI T. F., GIANNETTI, N. S., SIQUEIRA A. W. S., PISCOPO A. et al. Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; 113(3):449-663.

BRASIL. Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) – Ministério da Educação. Protocolo Assistencial Multiprofissional: Carro de Emergência. Núcleo de Protocolos Assistenciais Multiprofissionais do HCUFTM, Uberaba: 2018. Disponível em: <http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/Protocolo+Carro+de+emerg%2B%C2%ACncia.pdf/edd8c0d1-1ea4-45db-8bbb-7b3e24993a76>. Acesso em: 18 Set. 2020.

CASTRO, B. V. C.; AMORIM, K. C.; ALENCAR, J. C. G.; et al. Atendimento à parada cardiorrespiratória. In: VELASCO, I. T. Medicina de Emergência: abordagem prática. Barueri - SP: MANOLE, 2019 de 27-53.

GUIMARÃES, H. P;  CARVALHO, P.; BARBISAN, J. ET AL (Ed.). American Heart Association.  Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2015 para RCP e ACE.

MARINO, L. O.; CASTRO, B. V. C.; AMORIM, K. C. Cuidados pós-parada cardiorrespiratória. In: VELASCO, I. T. Medicina de Emergência: abordagem prática. Barueri - SP: MANOLE, 2019 de 54-63.

VELASCO, Irineu Tadeu et. al, Medicina de Emergência: Abordagem prática. 12° ed. Editora: Manole.

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