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Perspectiva: Como adiar o fim do mundo, Krenak 2019
Quando despersonalizamos o rio, a montanha, quando tiramos deles os seus sentidos, considerando que isso é atributo exclusivo dos humanos, nós liberamos esses lugares para que se tornem resíduos da atividade industrial e extrativista. Do nosso divórcio das integrações e interações com a nossa mãe, a Terra, resulta que ela está nos deixando órfãos, não só aos que em diferente graduação são chamados de índios, indígenas ou povos indígenas, mas a todos. Tomara que estes encontros criativos que ainda estamos tendo a oportunidade de manter animem a nossa prática, a nossa ação, e nos deem coragem para sair de uma atitude de negação da vida para um compromisso com a vida, em qualquer lugar, superando as nossas incapacidades de estender a visão a lugares para além daqueles a que estamos apegados e onde vivemos, assim como às formas de sociabilidade e de organização de que uma grande parte dessa comunidade humana está excluída, que em última instância gastam toda a força da Terra para suprir a sua demanda de mercadorias, segurança e consumo.
Emicida (1985 - hoje) - compositor e rapper contemporâneo
"Era neblina, hoje é poluição
Asfalto quente, queima os pés no chão
Carros em profusão, confusão
Água em escassez, bem na nossa vez
Assim não resta nem as barata
Injustos fazem leis e o que resta pro cêis?
Escolher qual veneno te mata"
A abordagem de Krenak é bem distinta das antigas percepções que dissociavam homem e natureza. Há alguns séculos, prevalecia a abordagem de que a natureza existia para que nós, humanos, tirássemos dela o necessário para a nossa sobrevivência, de que seus recursos eram infinitos. Claro que alguns discutiam modos mais eficientes de utilizar os recursos naturais, mas inexistia qualquer discussão a respeito dos limites da ação humana sobre esse estoque de recursos, tampouco sobre a necessidade de tornar esse processo sustentável (ou seja, garantir que gerações futuras também pudessem contar com o patrimônio da natureza para a sua sobrevivência).
Seneca - filósofo grego
"Para toda ganância, a natureza é insuficiente".
- Ampliação dos processos de urbanização, industrialização, transporte, comunicação e consumo.
- O efeito da globalização.
- Contaminação do meio ambiente.
- A padronização de um modo de vida baseado no alto custo de energia.
- Desperdício de recursos.
- Impactos ambientais.
- Grandes movimentos turísticos internacionais.
- A evolução da sociedade tem-se feito através de um esgotamento progressivo dos recursos energéticos de alta qualidade e disponibilidade limitada.
- Saturação da capacidade de carga por excesso de uso e contaminação.
- Necessariamente o problema passa para o nível político.
A UBIQUIDADE DA CRISE AMBIENTAL;
A EMERGÊNCIAS DE VALORES AMBIENTAIS E DO “MOVIMENTO VERDE;
INFLUÊNCIA HUMANA NOS ECOSSISTEMAS E A DESTRUIÇÃO E FRAGMENTAÇÃO DO HABITAT;
MUDANÇA CLIMÁTICA E POLUIÇÃO;
ESPÉCIES INTRODUZIDAS;
SUPER EXPLORAÇÃO
CONTROLE DA INFLUÊNCIA HUMANA NOS ECOSSISTEMAS
DIREITO AMBIENTAL
Contra-argumentação
Pero Vaz de Caminha - escrivão português (1450 - 1500)
- De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares [...]. Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente.
Francis Bacon - filósofo empirista(1561-1626)
- interpretar a natureza por meio da observação e da experimentação. Preconizava que a ciência deveria pautar-se pelo império do homem sobre as coisas. Saber significava poder.
Thomas Malthus - economista britânico (1766-1834)
- O futuro da humanidade era a fome, a não
ser que o aumento populacional pudesse ser controlado. E, caso ele não fosse controlado, as epidemias e as guerras, “felizmente”, conseguiriam funcionar como mecanismos naturais de controle da população.
Henry David Thoreau - naturalista estadunidense (1817- 1862) A propósito disso gostaria de lembrar que não gasto um tostão com cortinas, pois não tenho que impedir o olhar insistente de ninguém, a não ser do sol e da lua, os quais para mim são sempre bem-vindos. A lua não azedará meu leite nem apodrecerá minha carne, nem o sol estragará meus móveis ou desbotará meu tapete, e se este algumas vezes é um amigo demasiado caloroso, acho mais econômico recolher-me à sombra de alguma cortina fornecida pela natureza do que acrescentar um único item às miuçalhas da casa. Uma senhora, certa vez, me ofereceu um capacho, mas como não tinha espaço de sobra na casa, nem sequer tempo em casa ou fora para dispensar sacudindo-o, declinei do presente, preferindo limpar os pés na grama em frente à porta. E melhor cortar o mal pela raiz. (THOREAU, 2007, pp. 29-30).
A sociologia ambiental analisa a inter-relação do ser humano com seu ambiente e como isso influencia o comportamento humano.
Em um trecho de "Admirável gado novo", Zé Ramalho, compositor da MPB, versa o seguinte argumento:
Refere-se à interação do sistema social humano e do ecossistema.
O sistema social é um conceito central na ecologia humana porque as atividades humanas que têm impacto nos ecossistemas são fortemente influenciadas pela sociedade em que as pessoas vivem.
- a "nova ecologia humana";
- valores, atitudes e comportamentos ambientais;
- o movimento ambiental;
- risco tecnológico e avaliação de risco;
- a economia política do ambiente e as políticas ambientais.
Clube de Roma 1971 - dIvulgação do relatório " Os limites do crescimento" - A Terra é um sistema limitado de recursos
Conferência de Estocolmo 1972 - Criação do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o meio ambiente; Controle da natalidade; dois pontos de vista:
países desenvolvidos > desenvolvimento zero
países subdesenvolvidos> desenvolvimento a qualquer custo.
P
Esse primeiro relatório afirmou que a sociedade industrial estava excedendo a maioria dos limites ecológicos e que, se mantidas as tendências de crescimento da população mundial, a industrialização, a poluição, a produção de comida e a intensidade de uso dos recursos naturais, o limite para o crescimento do planeta seria atingido em até 200 ou 300 anos. Assim, sugeriu-se que deveriam ser tomadas medidas
para gerar uma curva de acomodação para o consumo desses recursos (MOTA; GAZONI; REGANHAN; SILVEIRA; GÓES, 2008, p. 12).
Em reação ao Clube de Roma, muito se escreveu e refletiu a respeito das previsões apocalípticas quanto à degradação ambiental. Ainda na década de 1970, Ignacy Sachs formulou o conceito de ecodesenvolvimento que, basicamente, integrava seis aspectos:
- satisfação das necessidades básicas;
- solidariedade com as gerações futuras;
- participação da população envolvida;
- preservação dos recursos naturais e do meio
ambiente em geral;
- elaboração de um sistema social garantindo emprego, segurança social e respeito a outras culturas,
- programas de educação
(BRUSEKE, 1995, p. 5).
Protocolo de Montreal 1987
Protocolo que prega a substituição dos gases CFC's por outros gases menos nocivos à camada de ozônio;
Proteção a camada de ozônio.
Ocorre em 1992 no Rio de Janeiro
- Reconhecimento de que o problema não era o crescimento populacional mas sim o padrão de produção e consumo dos países desenvolvidos;
Discussão sobre Desenvolvimento Sustentável;
Criação da Agenda 21.
Protocolo de Kyoto 1997;
Estabelecia a redução de 5% dos níveis da emissão de gases de efeito estufa em relação a 1990;
Enfrentou grande resistência de países como E.U.A e China;
Entra em vigor em 2005.
MDL - Mecanismo de desenvolvimento limpo - créditos de carbono
Rio + 20 - 2012;
Rever os compromissos assumidos
na ECO 92;
A importância da economia verde;
2012 era um momento de crise financeira*
Acordo de Paris 2015
Visa a redução da emissão dos gases de efeito estufa a partir de 2020;
Conter o aquecimento global.