IMUNIZAÇÃO

Imunidade Ativa-passiva combinada

Imunidade Ativa-Passiva Comb...

• A imunização Ativa e Passiva são frequentemente efetuadas ao mesmo tempo para proporcionar uma proteção imediata e transitória, bem como a proteção e o desenvolvimento lento, porém durável, como por exemplo a vacina da raiva e do tétano.
• A resposta imunológica ao agente ativo pode ou não pode ser afetada pela administração passiva de anticorpos se as injeções forem administradas em locais diferentes.
• As vacinas de vírus vivos administradas por via parental, como a do sarampo ou da rubéola, não devem ser adiminstradas até que tenha decorrido um prazo de 6 a 12 semanas de preferência apo´s o uso da imunoglobulina

Como as vacinas agem no nosso organismo?

• A lógica da vacina é tentar estimular o organismo a produzir anticorpos sem que ele precise ter ficado doente antes. Tentamos apresentar ao sistema imune a bactéria ou vírus de forma que haja produção de anticorpos, mas não haja desenvolvimento da doença.
• Cria-se então, a memória imunológica à esse microorganismos.

Vacinas Vivas Atenuantes

• Compostas de microrganismos vivos atenuados em laboratório, que devem ser capazes de multiplicarem-se no organismo hospedeiro para que possa ocorrer a estimulação de uma resposta imune. Essa resposta imune ao micro-organismo atenuado é idêntica a produzida pela infecção natural, pois o sistema imune é incapaz de diferenciar entre uma infecção pelo micro-organismo vacinal e o microrganismo selvagem. A multiplicação do micro-organismo vacinal não costuma ser capaz de causar doença.
• Pode ser Natural: Quando entra em contato com o patógeno.
• Pode ser Artificial: Adquirido pela vacinação.

• Exemplos de vacinas vivas atenuadas: Sarampo, caxumba, rubéola, pólio-Sabin, febre amarela, varicela, BCG.

Vacinas Inativadas

• Os microrganismos são mortos por agentes químicos ou físicos. A grande vantagem das vacinas inativadas é a total ausência de poder infeccioso do agente, mantendo as suas características imunológicas. Ou seja, estas vacinas não provocam a doença, mas têm a capacidade de induzir proteção (estimular produção de anticorpos) contra essa mesma doença.
• Exemplos de vacinas inativadas: DPT,hepatite A, hepatite B, raiva, pólio-Salk, pneumococo, meningococo, influenza, haemophilus do tipo-b, febre tifoide, cólera.

Sobre as doses:

• As vacinas vivas atenuadas geralmente produzem imunidade prolongada com uma única dose; exceção à vacina oral da poliomielite. As vacinas inativadas requerem múltiplas doses para produzir imunidade e, eventualmente, necessitam de uma dose de reforço para a manutenção da imunidade.

• Não existe um intervalo máximo entre as doses de uma mesma vacina. Assim sendo, apesar de cada vacina possuir seu próprio intervalo de tempo recomendável entre as doses, no caso desse intervalo ter sido ultrapassado, não existe a indicação de se reiniciar nova vacinação e deve-se administrar as doses subsequentes da vacina.

• Por outro lado, a não obediência do intervalo mínimo permitido entre as doses pode implicar em redução da eficácia da vacina.

Idicações para aplicação da vacina

Necessariamente, todos podem tomar as vacinas de acordo com sua idade e doses a serem administradas. Crianças de 0 a 10 anos devem tomar suas vacinas para ficarem protegidas das doenças, pois é no começo de sua vida que seu sistema imunológico deve ser reforçado. Adolescentes tamb´ém precisam tomar suas vacinas e reforços de acordo com seu cartão de vacina.

Adultos e Idosos tamb´em não ficam de fora. Normalmente os adultos tomam as vacinas de Hepatite B, Dupla Tipo Adulto DT (uma dse a cada 10 anos) e os reforços.

Os idosos também recebem essas vacinas, além de estarem incluídos no grupo de vacinação para o gripe Influenza.

Contra indicação para vacinas

A contraindicação é entendida como uma condição do usuário a ser vacinado que aumenta, em muito, o risco de um evento adverso grave ou faz com que o risco de complicações da vacina seja maior do que o risco da doença contra a qual se deseja proteger.

Composição das Vacinas

As vacinas atenuadas contêm agentes infecciosos vivos, mas extremamente enfraquecidos. Já as vacinas inativadas usam agentes mortos, alterados, ou apenas partículas deles. Todos são chamados de

antígenos e têm como função reduzir ao máximo o risco de infecção ao estimular o sistema imune a produzir anticorpos, de forma semelhante ao que acontece quando somos expostos aos vírus e bactérias, porém, sem causar doença.

Uma vacina tem, em geral, 4 componentes:

1) O antigénio. O componente mais importante, cujas características dependente do tipo de vacina. Pode ser o agente infeccioso inactivado ou atenuado, partes do agente, toxóides bacterianos inactivados, etc.

2) O solvente. Pode ser apenas água estéril, mas pode também ter pequenas quantidades dos constituintes biológicos em que são produzidas as vacinas (proteínas, células de meios de cultura)

3) Conservantes, antibióticos, estabilizadores. Servem para evitar invasões bacterianas ou dar estabilidade ao antigénio.

4) Adjuvantes. Compostos à base de alumínio que aumentam o efeito da resposta imunológica do indivíduo vacinado.

Variação Antigênica

• São pequenas variações, mutações, nas proteínas da superfície do vírus que leva a produção de novas amostras dentro de um mesmo subtipo viral. Essa variação antigênica ocorre frequentemente e faz com que o sistema imunológico não reconheça as novas amostras virais.
• Devido a essa variação antigênica, a composição da vacina contra influenza é revista anualmente e as amostras vacinais componentes são atualizadas de acordo com os vírus influenza circulantes. Por isso, a necessidade de se vacinar anualmente contra influenza.