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Curso de Mediunidade

Baseado no livro de Rino Curti

Ministrado pela Dirigente

JANETE MUNHOZ

Se Allan Kardec tivesse escrito que ´fora do Espiritismo não há salvação´, eu teria ido por outro caminho. Graças a Deus ele escreveu ´Fora da Caridade´, ou seja, fora do Amor, não há salvação.

Chico Xavier

INFORMAÇÕES GERAIS

INFORMAÇÕES

GERAIS

No dia do curso:

  • Cultivar atitude mental digna, desde cedo;

  • Elevar o nível do pensamento, seja orando ou acolhendo ideias de natureza superior;

  • Sustentar intenções e palavras puras, atitudes e ações limpas;

  • Evitar tensão e discussões sustentando paciência e serenidade;

DECÁLOGO

PARA MÉDIUNS

1 - Rende culto ao dever;

2 - Trabalha espontaneamente;

3 - Não te creias maior ou menor;

4 - Não esperes recompensas no mundo;

5 - Não centralizes a ação;

6 - Não te encarceres na dúvida;

7 - Estuda sempre;

8 - Não te irrites;

9 - Desculpa incessantemente;

10 - Não temas perseguidores

Recomendações importantes

Cap. 2 do livro

"Desobsessão" de André Luiz:

1 - Nas horas que antecedem a reunião, alimentação leve.

2 - Pratos ligeiros e quantidades mínimas.

3 - Absolutamente vetada a ingestão de álcool.

4 - Fumo, café, carne: reduzir ao mínimo, quando não possa abster-se. ..."

ORIENTAÇÃO IMPORTANTE

ANDRÉ LUIZ

RECOMENDAÇÃO

NÃO ESQUEÇA !!!

DESLIGUEM OS CELULARES E SE LIGUEM A JESUS

IMPORTANTE

LEIAM PREVIAMENTE O MATERIAL DA AULA DIVULGADO NO GRUPO

IMPORTANTE TIRARMOS AS DÚVIDAS

EM SALA DE AULA

PRECE INICIAL

TPRECE

INICIAL

CAPITULO III

MEDIUNIDADE DE EFEITOS FÍSICOS

CAPÍTULO

III

3.1 PERISPÍRITO OU CORPO ESPIRITUAL;

3.2 MANIFESTAÇÕES FÍSICAS;

3.3 PRINCÍPIO VITAL;

3.4 PRINCÍPIO MENTAL;

3.5 PERGUNTAS?

3.6 DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO;

3.1

PERISPÍRITO

OU

CORPO ESPIRITUAL

3.1 PERISPÍRITO OU CORPO ESPIRITUAL

No "O Livro dos Médiuns", segunda parte, a fim de explicar a razão de ser das manifestações espirituais, Kardec inicia com a noção de perispírito, que também denomina corpo espiritual ou corpo fluídico do Espírito ([1] Cap. XXXIII).

3.1 PERISPÍRITO OU CORPO ESPIRITUAL

As denominações são várias, todas feitas com a preocupação maior de oferecer analogias para melhor compreensão dos conceitos.

Assim, no nº 54, ele o designa como "...esse agente misterioso, imperceptível, designado sob o nome de fluído nervoso...", distinto do Espírito.

No nº 56 diz que "...ele é para o Espírito aquilo que o corpo é para o homem: um agente, ou instrumento de ação...".

3.1 PERISPÍRITO OU CORPO ESPIRITUAL

No nº 56, lemos "... dobra-se à vontade do espírito que lhe pode dar, à vontade, esta ou aquela aparência..".

Quanto ao Espírito se lhe desconhece a essência.

"...A natureza íntima do espírito propriamente dito, isto é, do ser pensante, é-nos inteiramente desconhecida... Ele tem como instrumento direto o perispírito, assim como o homem tem seu corpo. Depois tem como agente intermediário o fluído universal.. ". ([1] nº 58).

3.1 PERISPÍRITO OU CORPO ESPIRITUAL

Como vemos identificam-se aqui as noções de Kardec e de André Luiz. Apenas, este, amplia a concepção; fala da natureza eletromagnética do corpo espiritual, ou psicossoma, dizendo-o diferente para cada um de nós.

Da mesma forma que não existem dois corpos iguais. ([2] Cap. II). André Luiz, em ([3] Caps. XII e XX ), descreve-lhe algumas particularidades.

3.1 PERISPÍRITO OU CORPO ESPIRITUAL

Em primeiro lugar, diz que ele resulta daquilo que somos e é nele que estão inseridas as características que apresentamos em vida.

A lei da hereditariedade, apontada apenas como a da transmissibilidade de caracteres dos pais para os filhos, pelos cromossomos, é sem dúvida lei de herança material: a de que o ser renascerá entre seus semelhantes.

3.1 PERISPÍRITO OU CORPO ESPIRITUAL

Mas, acima de tudo, esta lei significa que guardamos, como conquista inalienável, a síntese do que aprendemos, de nossas experiências, ao longo das reencarnações, quais estruturas, funções, faculdades, que nos constituem a individualidade. ([4] Cap. 6).

O psicossoma é regido por sete centros de força, que se interrelacionam pelas ramificações dos plexos, sintonizados entre si, ao influxo do poder diretor da mente ([3] Cap. XX).

3.1 PERISPÍRITO OU CORPO ESPIRITUAL

O Centro Coronário, receptor primeiro dos estímulos do Espírito, "... comandando os demais;... sustenta o sistema nervoso e as suas subdivisões... É... o grande assimilador das energias solares e dos raios da Espiritualidade Superior, capazes de favorecer a sublimação da alma...". ([2] Cap. II)

A seguir, a ele contíguo, temos "...o centro cerebral, que ordena as percepções... a visão, a audição, o tato e a vasta rede dos processos de inteligência que dizem respeito à Palavra, à Cultura, à Arte, ao Saber...". Nele, . possuímos o comando do núcleo endocrínico, referente aos poderes psíquicos".

3.1 PERISPÍRITO OU CORPO ESPIRITUAL

Em seguida temos o Centro Laríngeo, que preside aos fenômenos vocais, inclusive às atividades do timo, da tireóide e das paratireóides.

Logo após, identificamos o Centro Cardíaco, que sustenta os serviços da emoção e do equilíbrio geral.

O Centro Esplênico sediado no baço, regulando a distribuição e a circulação dos recursos vitais...

O Centro Gástrico, que se responsabiliza pela entrada dos alimentos e fluídos em nossa organização. Por fim, o Centro Genésico, em que se localiza o santuário do sexo como templo modelador das formas e estímulos.

3.1 PERISPÍRITO OU CORPO ESPIRITUAL

A mente, instrumento do Espírito, produz o pensamento que, qual matéria mental, carreia consigo as ordens do Espírito, e as transmite ao inteiro organismo, espraiando-se por ele e governando-o, semelhantemente à onda eletromagnética que emerge de uma antena transmissora de uma estação de televisão que transmite os sons e as imagens nela produzida, que um aparelho receptor, reproduz.

Nosso psicossoma é constituído de recursos, no coronário, que em "lendo" os sinais trazidos pela matéria mental, os transforma e os transmite aos diversos centros, cada um assimilando os sinais que lhe competem, pelos quais exercerão as funções que lhe cabem, na vitalização do inteiro organismo.

3.1 PERISPÍRITO OU CORPO ESPIRITUAL

Do mesmo modo que a voltagem e a freqüência da fonte aumentadora (a tomada), influem no funcionamento do aparelho de vídeo, semelhantemente o poder vibratório da matéria mental, é quem governa a harmonia desses centros.

Mais primitiva é a mente, mais denso é o corpo espiritual, e menor poder vibratório oferece ao pensamento.

A matéria mental, após espraiar-se pelo organismo e governá-lo, espalha-se no plano extrafísico e vai-lhe constituir os solos. Neles, o Espírito se situa com os que mais se afina.

3.1 PERISPÍRITO OU CORPO ESPIRITUAL

3.1 PERISPÍRITO OU CORPO ESPIRITUAL

O crescimento do poder vibratório liga-se diretamente à experiência adquirida e assimilada na construção do bem comum, que é o que governa a densificação do perispírito.

Claro está que, em virtude da ordem de pensamentos a que nos afeiçoemos, podemos elevar-nos pela sutilização de nosso envoltório, ou resvalar para regiões purgatoriais, pela aglutinação do mesmo, por aumento de densidade, onde se reúnem as vidas inferiores que lhe são afins.

3.1 PERISPÍRITO OU CORPO ESPIRITUAL

O psicossoma, "...tanto quanto o corpo de carne, é criação mental no caminho evolutivo... tecido com recursos tomados transitoriamente por nós mesmos aos celeiros do Universo... Quando a nossa mente, por atos contrários à luz divina, prejudica a harmonia de qualquer um desses fulcros de força de nossa alma, naturalmente se escraviza aos efeitos da ação desequilibrante, obrigando-se trabalho de reajuste..". ([3] Cap. XX).

3.1 PERISPÍRITO OU CORPO ESPIRITUAL

Por adaptação ao meio, sob a regência do Plano Espiritual, que lhes guia o desenvolvimento, o corpo espiritual constrói novos órgãos, novas disposições, que constituem as mutações, moldando-os primeiro no corpo espiritual, até que o ser os reproduza no corpo físico, aprendendo a utilizá-los e a fixá-los definitivamente na sua organização fisiopsicossomática

3.2

MANIFESTAÇÃO FÍSICA

3.2 MANIFESTAÇÕES FÍSICAS

Kardec qualifica de manifestações físicas as que denominamos de fenômenos mediúnicos de efeitos físicos e que a Metapsíquica catalogou como fenô-menos objetivos.

São fenômenos desta classe: os ruídos, o movimento e o deslocamento de objetos sólidos, como, por exemplo, o das mesas girantes.

3.2 MANIFESTAÇÕES FÍSICAS

De tais fenômenos, uns são espontâneos, outros provocados. Em [6], a razão de ser de suas características é atribuída às propriedades do "fluído vital" ou "fluído magnético animal", expressões análogas, do mesmo modo que o eram, naquele tempo, "fluído elétrico" e "fluído magnético", e que são os aspectos distintos de uma forma primordial denominada de "Fluído Universal", forma de que o Espírito, continua dizendo, se serve para associar-se à matéria,

3.2 MANIFESTAÇÕES FÍSICAS

"...suscetível, em suas inúmeras combinações com esta, e sob a ação do Espírito, de produzir infinita variedade de coisas...", ([6] nº 27), do qual, "... o que chamais fluído elétrico, fluído magnético, (e que não chamamos mais assim, atualmente), são ..." suas modificações. Lemos ainda que ele é o "...intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita... Embora, de certo ponto de vista, se pudesse considerá-lo como elemento material, ele se distingue por propriedades especiais.

3.2 MANIFESTAÇÕES FÍSICAS

Se ele fosse simplesmente matéria, não haveria razão para que o espírito não o fosse também. Ele está colocado entre o espírito e a matéria... suscetível, em suas inumeráveis combinações com esta, e sob a ação do espírito, de produzir infinita variedade de coisas, das quais não conheceis mais do que uma ínfima parte.

Esse fluído universal... é o princípio sem o qual a matéria permaneceria em perpétuo estado de dispersão, e não adquiriria jamais as propriedades que a gravidade lhe dá."

3.2 MANIFESTAÇÕES FÍSICAS

No nº 27-a, diz-se ainda: "...o fluído universal... não é... senão uma matéria mais perfeita, mais sutil e que se pode considerar como independente...".

Chamemo-lo, então, também de princípio, em lugar de fluído, a fim de atualizar a linguagem.

Diz André Luiz que:

"...Toda a riqueza de plasmagem, nas linhas da Criação, ergue-se à base de corpúsculos sob irradiações da mente...",

3.2 MANIFESTAÇÕES FÍSICAS

O que nos leva a concluir que a mente tem poder criador, no que diz respeito a Deus, e poder co-criador, no que diz respeito aos Espíritos.

Isto concorda com a revelação de que o solo e as formas, no Plano Espiritual, são constituídas de matéria mental, em concordância com a noção que temos da estrutura da matéria: matéria constituída de átomos que, por sua vez, são constituídos por partículas e um enorme contingente de energia.

3.2 MANIFESTAÇÕES FÍSICAS

Tão diminutas são as partículas atômicas e tão grande é a quantidade de energia contida no átomo, que se pode considerá-lo um grânulo de energia concentrada; e os corpos, um pacote de energia condensada, que pode ser liberada à custa do desaparecimento do corpo, o qual, por sua vez, pode ser reconstituído com ela "sob a ação do espírito", como se diz em [6].

3.2 MANIFESTAÇÕES FÍSICAS

Dizer isto é identificar o "Princípio Universal" com um PRINCÍPIO base, primordial, das diferentes formas de "energia". Portanto, em lugar de "fluído vital", "fluído elétrico", teríamos de dizer: energia vital, energia elétrica..., o que, em linguagem atual, se adequa melhor aos conhecimentos de nossos dias.

Desta forma, por "fluído vital" ou "energia vitalizante", entenderemos a forma de energia utilizada pelos Espíritos para revestir-se de matéria e comandar, pela mente, a própria organização fisiopsicossomática que edifica evolutivamente; uma forma de energia a nós inacessível e, no dizer de ([1] No 74), que "... anima apenas a matéria..., e só é acessível aos Espíritos Puros...".

3.2 MANIFESTAÇÕES FÍSICAS

Diz-se em ([6] - 28 ): "...as palavras pouco nos importam. Cabe a vós formular a vossa linguagem, de maneira a vos entenderdes. Vossas disputas pessoais provém, quase sempre, de não vos entenderdes sobre as palavras, porque a vossa linguagem é incompleta para as coisas que não vos tocam os sentidos...".

E, mesmo porque, nosso conhecimento a respeito, é por demais limitado.

3.2 MANIFESTAÇÕES FÍSICAS

Diz André Luiz, em ([2] Cap. 1): "...Todavia, não obstante tatearmos com relativa segurança as realidades da matéria, ... confessamos com humildade que não sabemos ainda, principalmente no que se refere à elaboração da luz, qual seja a força que provoca a agitação inteligente dos átomos, preferindo reconhecer, em toda a parte, com a obrigação de estudar e progredirmos sempre, o hálito divino do Criador...".

Há a acrescentar que característica essencial dos fenômenos mediúnicos de efeitos físicos é a de que eles são sempre devidos a uma ação inteligente.

3.3

PRINCÍPIO VITAL

3.3 PRINCÍPIO VITAL

Como vimos, a matéria mental é o veículo das forças do Espírito. E de natureza corpuscular, "...em que as leis de formação das cargas magnéticas ou dos sistemas atômicos prevalecem sob novo sentido, compondo o maravilhoso mar de energia sutil em que todos nos achamos submersos e no qual surpreendemos elementos que transcendem o sistema periódico dos elementos químicos conhecidos no mundo...". ([5] Cap. IV).

3.3 PRINCÍPIO VITAL

O sistema periódico é constituído de noventa e dois elementos. Os corpos de nosso Plano resultam deles, e de suas combinações associadas a formas de energia, a energia sendo o princípio "...de que o espírito se serve, . . sem o qual a matéria permaneceria em perpétuo estado de dispersão, e não adquiriria jamais as propriedades que a gravidade lhe dá" ([6] nº 27)

3.3 PRINCÍPIO VITAL

Com isto temos a variedade de substâncias que compõem o nosso meio; sólidos, líquidos, gases, cada um com propriedades peculiares, que os tornam adequados a certos fins.

No plano espiritual, dos desencarnados do nosso plano, a matéria que lá se apresenta, em outro estado de condensação, é a nossa matéria mental, também composta de um certo número de elementos que "transcendem o sistema periódico", os quais, com propriedades outras, dão origem aos diversos corpos, ao meio, aos objetos, às formações mais variadas do mundo espiritual.

3.3 PRINCÍPIO VITAL

Dela, então, haverá o correspondente aos sólidos, aos líquidos, gases, a diferentes estados, dos quais resultam materiais para a construção dos mais diversos apetrechos, com as propriedades mais diversas, algumas exprimíveis por nosso vocabulário, outras não.

E o que se depreende das narrações dos Espíritos, uma vez que descrevem moradias, apetrechos, alimentos, vestimentas... um mundo, enfim, em que a vida continua de forma semelhante à nossa, o que, aliás, é confirmado pelos videntes.

3.3 PRINCÍPIO VITAL

Enfim: o Espírito, por sua ação, nas infinitas combinações possíveis da matéria com a energia (dois princípios distintos, ([6] nº 27), que se pode efetuar, produz a infinita variedade de coisas, inclusive a própria veste (O perispírito, no Plano Espiritual; o corpo físico, no plano físico) o instrumento de sua manifestação.

Pela mente absorve fluído cósmico sobre o qual imprime as características de sua atividade, e ao qual, combinando-o com a "energia vitalizante", lhe dá forma, o torna radiante, o "vitaliza", transformando-o em matéria mental, produtora de vários efeitos:

3.3 PRINCÍPIO VITAL

1º - Comanda o corpo governando-lhe o modo de ser e a existência, pela ação sobre o fluxo de energia vital, a palavra vitalizar utilizada no sentido de indicar os efeitos de sua ação. Do mesmo modo que dizemos que o calor "esquenta", a luz "ilumina", a eletricidade "eletrifica", dizemos que a energia vital vitaliza, vivifica o corpo espiritual que, por sua vez, vitaliza o corpo físico;

2º - irradia suas características, com poder indutivo, influenciando o meio e as mentes que com ele se afinam;

3.3 PRINCÍPIO VITAL

3º - Dá origem a verdadeiras formas vivas dos mais variados tipos, que se difundem no meio, guardando afinidade de atração com os Espíritos que com elas se afinam, aglutinando "...paisagens em que os Espíritos por "densidade" se situam".

Diz André Luiz em ([2],Cap. XIII): "...no Plano Espiritual, o homem desencarnado vai lidar, mais diretamente, com um fluído vivo e multiforme, estuante e inestancável, a nascer-lhe da própria alma, de vez que podemos defini-lo, até certo ponto, por subproduto do fluído cósmico que a mente absorve e transforma...".

3.3 PRINCÍPIO VITAL

"...Com a supervisão dos Orientadores Divinos, associaram-se-lhe, no cérebro, o Centro Coronário e o Centro Cerebral... Por intermédio do primeiro, a mente administra o seu veículo de exteriorização, utilizando-se do segundo... o Centro Coronário, através de todo um conjunto... verte o pensamento ou fluído mental, por secreção sutil não do cérebro, mas da mente, fluído que influencia primeiro, por intermédio de impulsos repetidos, toda a região cortical e as zonas psicossomatossensitivas, gerindo a vitalidade de todo o cosmo biológico".

3.3 PRINCÍPIO VITAL

Em ([2] - 2ª parte, Cap. XV), identifica o "fluído magnético" com "poderes" emanados pelo pensamento (toda radiação produz efeitos), pelos quais as criaturas se influenciam reciprocamente, ao dizer que ele é "...emanação controlada de força mental sob a alavanca da vontade...".

Lê-se em ([6] Cap. IV, Livro 1º): "0s seres orgânicos são os que trazem em si mesmos unia fonte de atividade íntima que lhes dá vida: nascem, crescem, reproduzem-se e morrem...".

3.3 PRINCÍPIO VITAL

A pergunta 61: "Há uma diferença entre a matéria dos corpos orgânicos e inorgânicos?"

Resposta: "É sempre a mesma matéria...", (combinações dos 92 elementos simples), "...mas nos corpos orgânicos ela é animalizada...".

Pergunta 62: "Qual a causa da animalização da matéria?".

Resposta: "...Sua união com o princípio vital...". (Aqui é utilizada a palavra princípio)

3.3 PRINCÍPIO VITAL

Pergunta 65: "O princípio vital reside num dos corpos que conhecemos?".

Resposta: "...Ele tem como fonte o fluído universal: é o que chamamos de fluído (princípio) magnético ou fluído (princípio) elétrico animalizado, (as denominações tendo sido várias segundo as escolas que o estudaram). "Ele é o intermediário, o liame entre o espírito e a matéria...".

Pergunta 66: "O princípio vital é o mesmo para todos os seres orgânicos?".

Resposta: "... Sim, modificado segundo as espécies..".

3.3 PRINCÍPIO VITAL

Nessa renovação intervêm fatores de qualidade:

Vida ao ar livre, exposição aos raios solares, longe de lugares úmidos e ensombrecidos;

Respiração de ar puro;

Alimentação sadia isenta de muitas especiarias e condimentos muito elaborados, de gorduras em excesso, de acordo com os preceitos de higiene e saúde, equiparáveis a venenos tais como o fumo, o álcool, as drogas...;

3.3 PRINCÍPIO VITAL

Em essência, o Espírito governa, atuando sobre o princípio vital (energia vitalizante), modificado segundo as espécies, ou, o que é o mesmo, segundo seu estágio evolutivo, a forma através da qual se exprime.

Uma forma de energia que o Espírito associa à sua organização psicossomática, a semelhança da energia acumulada numa bateria, mas renovável a partir de várias fontes: a energia solar, a respiração, a alimentação, com transformação de energia e eliminação de resíduos, ou excreção, sob a administração de Espírito, através da matéria mental.

3.3 PRINCÍPIO VITAL

E administração eficaz dos recursos, pelo cultivo de pensamentos positivos, de confiança na Providência Divina, de otimismo, cooperação, solidariedade, fra-ternidade, de aprimoramento moral e intelectual, de aperfeiçoamento nas ativida-des em que esteja envolvido... pensamentos produtores da ação dirigida a produção do bem geral.

3.4

PRINCÍPIO MENTAL

3.4 PRINCÍPIO MENTAL

Disto podemos obter outras ilações.

Se o que distingue o orgânico do inorgânico é a vitalidade produzida pela presença, no primeiro, do princípio vital, suscetível, no homem, à atuação da mente, então no orgânico há um princípio ativo inteligente e um princípio mental característico de cada espécie, pelos quais, o primeiro, através do segundo, atua sobre a associação da matéria e do princípio vital, do que resulta o corpo, através do qual o Espírito se manifesta, e o rege.

3.4 PRINCÍPIO MENTAL

É a isto que André Luiz se refere, em ([2] Cap. II), quando diz:  "...nós, os desencarnados... estudamos a estrutura mental das células...", referindo-se ao princípio inteligente a elas associado, como expressa em ([2] Cap. III), quando cita (...os princípios inteligentes ou mônadas fundamentais... centros microscópicos de força positiva, estimulando a divisão cariocinética...".

3.4 PRINCÍPIO MENTAL

Entende-se, então, como o princípio ativo possa existir no reino mineral, associado às partículas do reino inorgânico, como André Luiz esclarece e outros autores também. Ele existiria apenas como estabelecedor de um campo estático de forças, regendo tão somente a atratividade e a organização íntima dos seres inorgânicos. Aliás é o que se deve admitir, desde que o princípio inteligente seja considerado o agente, o princípio ativo.

3.4 PRINCÍPIO MENTAL

Em [6] Livro 20, Cap. XI, lê-se: "...A matéria inerte, que constitui o reino mineral, não possui mais do que uma força mecânica; as plantas... são dotadas de vitalidade; os animais... têm a mais uma espécie de inteligência instintiva..., com a consciência de sua existência e individualidade; o homem... domina... por uma inteligência especial... que lhe dá a consciência do seu futuro, a percepção das coisas extra-materiais e o conhecimento de Deus...".

3.4 PRINCÍPIO MENTAL

A evolução do princípio inteligente, desta forma, desencadeia-se a partir de suas primeiras manifestações, as forças de atratividade e organização, já a partir do reino mineral, de forma a nós totalmente desconhecida ainda.

3.5

PERGUNTAS?

2.6 PERGUNTAS

3.6

DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO

2.7 PARTE PRÁTICA - DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO

EQUIPE DIRIGENTE:

O Dirigente

O Secretário

1 - Médium Coordenador, este coordenará as manifestações mediúnicas, mantendo a ordem, a disciplina, evitando a simultaneidade de manifestações, a perturbação e a manifestação de Espíritos sofredores, salvo a solicitação do Plano Espiritual.

2.7 PARTE PRÁTICA - DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO

No caso da classe ser numerosa (número a critério do médium coordenador) utilizar mais dois médiuns auxiliares, (a fim de poder atender e disciplinar manifestações simultâneas, que possam perturbar o andamento dos trabalhos) e dividir o grupo em dois.

- 1º grupo: Constituído por aqueles alunos cuja mediunidade se apresente mais evidenciada, distribuídos nas primeiras fileiras, distanciadas entre si, de modo a permitir a passagem livre dos médiuns

- 2º grupo: Constituído pelos outros alunos, que permanecerão nas filas subseqüentes, sem necessidade de maior distanciamento entre elas, ao contrário das primeiras.

OBSERVAÇÃO: a divisão dos alunos em dois grupos poderá sofrer modificações, a critério do médium coordenador ou por indicação do Plano Espiritual.

Prece de preparação.

2.8 PERGUNTAS

PRECE ENCERRAMENTO

CAPITULO II

QUEM SÃO OS MÉDIUNS

CAPÍTULO

II

2.1 TODOS SOMOS MÉDIUNS;

2.2 A MEDIUNIDADE É TAREFA;

2.3 PREPARAÇÃO PARA A TAREFA MEDIÚNICA;

2.4 A EDUCAÇÃO MEDIÚNICA;

2.5 O MÉDIUM NÃO É UM AUTÔMATO;

2.6 PERGUNTAS?

2.7 PARTE PRÁTICA.

2.1

TODOS SOMOS MÉDIUNS

2.1 TODOS SOMOS MÉDIUNS

Como foi dito no capítulo 1º, entendendo-se com André Luiz

"...Os valores anímicos como faculdades de comunicação entre os Espíritos...", que todos somos médiuns: todos temos mediunidade.

E, isto, em todos os povos, todas as épocas em qualquer estágio evolutivo do ser humano. Mas, para os primitivos, ela é a principal fonte de tratamento e orientação.

Entre eles, os que se amoldam à comunidade, às suas tarefas, aceitando-lhe os deveres, as obrigações e as participações, na produção do bem comum, estabelecem sintonia com os Espíritos mais avançados, trocando pensamentos de cultura e beleza, gerando trabalho, progresso, colhendo noções de elevação moral e de orientação, para o desenvolvimento de atividades de caráter artesanal, que beneficiam o meio a que se vinculam.

Os que se entregam à rebeldia, às más sugestões, permanecem atados às malhas da ignorância, patrocinam as manifestações do mal, pelas quais se envolvem em processos obsessivos, causando reencarnações de reparação e reajustamento, de dor sofrimento ([1] Cap. XV).

Entre eles, os que se amoldam à comunidade, às suas tarefas, aceitando-lhe os deveres, as obrigações e as participações, na produção do bem comum, estabelecem sintonia com os Espíritos mais avançados, trocando pensamentos de cultura e beleza, gerando trabalho progresso, colhendo noções de elevação moral e de orientação, para o desenvolvimento de atividades de caráter artesanal, que beneficiam o meio a que se vinculam.

Os que se entregam à rebeldia, às más sugestões, permanecem atados às malhas da ignorância, patrocinam as manifestações do mal, pelas quais se envolvem em processos obsessivos, causando reencarnações de reparação e reajustamento, de dor sofrimento ([1] Cap. XV).

Estudos feitos entre os índios mostram que as criaturas que evidenciam tais faculdades são reconhecidos desde pequenas e, a partir desse momento, já são orientadas para o desenvolvimento, por métodos próprios de iniciação e preparo.

E através delas que se obtém as orientações de cura, estimulo e conhecimento. E a fonte principal.

Aliás, é nesta fase que a orientação espiritual se faz mais próxima e mais intensa

O primitivo encontra-se diante da vida como a criança para a qual é necessário desvelar-se com os maiores cuidados e atenções. Entregue a si mesmo, ignorante, desconhecedor de tudo que diz respeito a si mesmo e ao seu habitat, tal qual o animal, não sobreviveria, se não fosse assistido e mantido em condições ecológicas previamente estabelecidas. O mesmo aconteceria conosco, se tivéssemos de perder, em certo instante, todo o suporte social e ambiental que nos beneficia: o emprego, a moradia, a família, etc...

Ninguém está entregue a si mesmo.

Mateus:

10,29 – "Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? E ne-nhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai";

10,30 – "E até mesmo os cabelos de vossa cabeça estão contados";

10,31 – "Não temais pois mais valei vós do que muitos passarinhos";

2.2

A MEDIUNIDADE É TAREFA

2.2 A MEDIUNIDADE É TAREFA

Em nosso estágio, a mediunidade nas suas formas específicas e pronunciadas é encargo, como o são as diversas funções que exercemos na sociedade.

Da mesma maneira que existem os gênios da Mecânica, que lhe descobrem as leis, os princípios, os fundamentos, para, a seguir, se sucederem os idealizadores das aplicações:

2.2 A MEDIUNIDADE É TAREFA

Construtores de máquinas, projetistas, desenhistas, operários e os que fazem manutenção, assim há os grandes iniciados, os homens portadores de grandes Revelações, Fundadores de Religiões, secundados pelos que as organizam, lhes edificam as teologias, as ministram em âmbitos diversos, até àqueles que lhes difundem as esperanças e consolos, dirigidos às pessoas em particular.

2.2 A MEDIUNIDADE É TAREFA

Os homens reencarnam com determinado programa de trabalho, com uma função a exercer Junto a outros, constituindo grupo de família e associação preestabelecidos ([2] Cap. VIII), dentro de um plano de realizações, com assistência e amparo constantes do Plano Espiritual, quase sempre insuspeitado por nós.

2.2 A MEDIUNIDADE É TAREFA

André Luiz, em ([3] Cap. 41), narra de um trabalhador que, conduzindo uma carroça, maltratava o animal, até que este lhe desferiu um coice, fraturando-lhe o crânio. Em instante, surge a equipe de socorro, como há tantas, a fim de acudir, anestesiar, amparar. Seu chefe dirige-se ao "vigilante desencarnado", admoestando-o:

  • Mas você não podia ter evitado?
  • Mas de que forma? O homem estava possesso, tomado de furor, exasperação, braveza, despejando toda sua ira e insânia no pobre animal. Estava totalmente surdo e impenetrável a qualquer sugestão apaziguadora.

2.3

PREPARAÇÃO PARA A TAREFA MEDIÚNICA

2.3 PREPARAÇÃO PARA A TAREFA MEDIÚNICA

1 - Em função das atribuições de que se investem as pessoas, antes de reencarnarem, recebem preparação adequada e nascem com compromissos já assumidos.

Admitamos que alguém já tenha alcançado certo acervo de experiências e conhecimento ao longo das reencarnações, em determinado campo de ação. Na arte de curar, por exemplo: um médico. O Espírito, entretanto, necessita fazer as mais variadas aquisições, para o seu progresso e evolução.

2.3 PREPARAÇÃO PARA A TAREFA MEDIÚNICA

Suponhamos que decida desenvolver-se em tarefa de construção. Não voltará, certamente, para começar pelas tarefas mais complexas. Iniciará pelas mais acessíveis, a partir das quais desenvolverá conhecimento, aptidões, até atingir as culminâncias da capacitação, o que lhe poderá exigir mais de uma encarnação, em obediência às leis evolutivas.

2.3 PREPARAÇÃO PARA A TAREFA MEDIÚNICA

Com a tarefa mediúnica sucede algo semelhante. Trata-se de uma incumbência, um ministério, um sacerdócio, pelo qual as pessoas têm de submeter-se à condição de intermediários, para o ministrar de orientação e consolo.

Mesmo porque é uma prova de desenvolvimento de altos valores educativos, aptidões e virtudes, em função do grau de renúncia e sacrifício, que requer, para o burilamento, a transformação e a sublimação de tendências que, inclusive, tenham sido causa de queda e de fracas.

2.3 PREPARAÇÃO PARA A TAREFA MEDIÚNICA

2. Conta André Luiz em [3] alguns casos elucidativos.

Em ([3] - 7), Otávio confessa:

"... Depois de contrair dívidas enormes na esfera carnal, noutro tempo, vim bater às portas de Nosso Lar. Preparei-me, então, para voltar à Terra em tarefa mediúnica, desejoso de saldar contas e elevar-me a alguma coisa...

Em [3], Joel relata: "...minha tarefa mediúnica exigia sensibilidade mais apurada e, quando me comprometi 'a execução do serviço, fui ao Ministério do Esclarecimento, onde me aplicaram tratamento especial, que me aguçou as percepções...".

2.3 PREPARAÇÃO PARA A TAREFA MEDIÚNICA

Já Emmanuel, em ([9] Cap. 11) , a respeito dos médiuns, afirma:

"... Não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram sobremaneira o curso das leis divinas... Espíritos que tombaram dos cumes sociais... almas arrependidas que procuram arrebanhar todas as faculdades que perderam...".

2.3 PREPARAÇÃO PARA A TAREFA MEDIÚNICA

Em suma, criaturas como nós, em evolução e com um plano de trabalho a realizar.

E assim como há, em um ramo de tecnologia, desde o operário até o teoretizador, há médiuns desde aquele que articula as modalidades primeiras da missão, até aquele que é o enviado das grandes revelações, delimitando larga plêiade de expressões mediúnicas.

2.3 PREPARAÇÃO PARA A TAREFA MEDIÚNICA

3. Entre os primitivos a tarefa mediúnica não tem muitas variantes. Numa sociedade como a nossa ela já se diferencia em tipos de teores diversos, correspondentes diferenciação de aptidões, que desenvolvemos, em decorrência das diversificação de tarefas, experiências e trabalho a que somos submetidos na vivência em sociedades altamente organizadas, cada qual com necessidade de existência e importância de utilização [8].

2.3 PREPARAÇÃO PARA A TAREFA MEDIÚNICA

Da mesma forma que, para consertar um carro, recorremos a um mecânico de manutenção e não a um Diretor Chefe das pesquisas, projetos e desenvolvimento da fábrica, ou que, necessitamos de instalação elétrica, em nossa casa, recorremos ao eletricista mais próximo e não ao Diretor Técnico da Empresa de Energia Elétrica, analogamente, enquanto para os grandes desenvolvimentos doutrinários, científicos, filosóficos e religiosos, se requer a participação dos grandes médiuns, para o recebimento de um passe, visando o refazimento psíquico, ou a recomposição das forças alentadoras, basta o médium iniciante, do Centro mais próximo, verdadeiro posto de socorro e sustentação.

2.4

A EDUCAÇÃO MEDIÚNICA

2.4 A EDUCAÇÃO MEDIÚNICA

1- Continuando com nossas analogias, consideremos, por exemplo, uma pessoa que encarna com a incumbência de curar. Alguém de nível evolutivo comparável ao nosso. Apesar de já vir municiado de conveniente preparo, não lhe é eximida a condição de passar pela infância, meninice, juventude maioridade, nem de submeter-se aos vários estágios escolares que se exigem para o exercício de uma profissão.

2.4 A EDUCAÇÃO MEDIÚNICA

Se iniciante na arte de curar, provavelmente não ultrapassará as primeiras etapas da profissão. Permanecerá um auxiliar, um enfermeiro, um técnico de laboratório, quiçá, mesmo que, em outras profissões e em outra encarnação, tenha alcançado situação de destaque.

2.4 A EDUCAÇÃO MEDIÚNICA

O que poderá alcançar, nesta nova experiência, estará condicionado ao grau de desenvolvimento que lhe foi dado atingir, em função do seu grau evolutivo no assunto, sem qualquer outro em função do seu grau evolutivo no assunto, sem qualquer outro entrave que não seja o de suas próprias limitações.

2.4 A EDUCAÇÃO MEDIÚNICA

Se com bagagem maior, chegará a médico. Se estiver acima de todos os padrões comuns, ultrapassará a escola, os mestres: tornar-se-á um gênio. E, uma vez situado no nível que ele próprio é capaz de alcançar, prosseguirá em seu desenvolvimento ou não, segundo o empenho que, por seu livre arbítrio, empregar.

2 - Com o médium dá-se o mesmo.

Da mesma maneira que os profissionais, apesar do patrimônio que já detém de outras encarnações, precisam de escola que os conduza até à conquista do diploma, assim o médium necessita de escolas especializadas que lhe possibilitem o desenvolvimento seguro e harmonioso, o aculturamento doutrinário-evangélico;

2.4 A EDUCAÇÃO MEDIÚNICA

O aprimoramento, a transformação e a sublimação de suas tendências menos edificantes, capacitando-se ao exercício de seu apostolado, com a habilitação e discernimento adequados. Tudo para que saibam em que consiste a mediunidade, como se manifesta, as responsabilidades e conseqüências que acarreta o que exige, os objetivos a que visa, e para situá-los na posição que lhes cabe.

2.4 A EDUCAÇÃO MEDIÚNICA

Nem mais, nem menos. Mesmo porque as pessoas a quem se solicita menos do que possa oferecer, não se satisfazem e aquelas, que são impelidas a dar mais do que podem, inibem-se e sucumbem ao peso.

E, como em qualquer outra situação, como pessoa humana, necessitam de uma escola que lhes possibilite ativar as próprias disposições, com os conhecimentos adequados, aptas a auxiliá-las no exercício de suas faculdades, no seu aperfeiçoamento e progresso, em diferentes graus.

2.5

O MÉDIUM NÃO É UM AUTÔMATO

2.5 O MEDIUM NÃO É UM AUTÔMATO

As responsabilidades dos médiuns dizem respeito à disposição de esperanças e consolos: ao atendimento das necessidade de ordem moral. Mas eles próprios não são máquinas, instrumentos passivos.

São intermediários que participam com seu conhecimento, preparo, espírito de renúncia, colaboração, disposição de servir. São quais trabalhadores incumbidos de trabalho em um posto de produção.

2.5 O MEDIUM NÃO É UM AUTÔMATO

Um torneiro, por exemplo, não é um robô, alguém que nasce feito, pelo qual perpassa uma ordem e que ele, programadamente, executa. E uma pessoa que requer certo grau de treinamento, experiência e instrução, para poder receber uma mensagem que, interpretada e assimilada, executa com os próprios recursos: mensagem que consta de um desenho, com normas, especificações e dimensões que deverá entender e interpretar.

2.5 O MEDIUM NÃO É UM AUTÔMATO

A seguir, fará a peça com o conhecimento e a experiência que lhe são peculiares, imbuído de uma disciplina que o faz submeter-se a ordens, a um horário e às determinações de uma chefia e com um grau de renúncia que se configura com a aceitação de recompensa e salários convencionados pelo mercado, no que concerne à sua função.

2.5 O MEDIUM NÃO É UM AUTÔMATO

Com os médiuns não é diferente. Senão vejamos!

No intercâmbio de idéias e pensamentos estabelece-se, entre o médium e a entidade comunicante, corrente de forças mentais, assim como em um circuito elétrico. Neste, pólo positivo e pólo negativo, ligados por um condutor, fazem veicular nele uma corrente de energia que sustente seu fornecimento.

Pois bem! O estabelecimento de corrente mental tem, no médium, o pólo negativo; na entidade comunicante, o pólo positivo.

2.5 O MEDIUM NÃO É UM AUTÔMATO

A sintonia é a tensão no condutor capaz de pô-los em comunicação; à vontade do médium, em aceitar ou aderir ao intercâmbio, é o interruptor; a sustentação de pensamento de adesão por ele é o manancial de energia que mantém a corrente mental.

E, assim como pela corrente elétrica podem-se produzir vários fenômenos; o calor, a luz, etc.., analogamente, pela corrente mental, podem-se produzir os diversos fenômenos mediúnicos.

2.5 O MEDIUM NÃO É UM AUTÔMATO

A mente do médium é a mente receptora. Quando adere, dispõe-se à atenção, de forma passiva, sem interposição das próprias idéias. Concentra-se por ato voluntário.

A sustentação do intercâmbio dependerá, porém, do seu interesses e tendências e será tanto maior quanto mais instruído seja, no âmbito da sintonia a ser estabelecida. A recepção será tanto maior quanto menos se interponha com os próprios recursos.

2.5 O MEDIUM NÃO É UM AUTÔMATO

Daí a necessidade do médium fortalecer a própria vontade, pelo Domínio de si mesmo, domínio e correção de seus hábitos e impulsos, impondo-se disciplina e submissão aos preceitos doutrinário-evangélicos, pelo trabalho, estudo, emprego do raciocínio, da meditação, da renovação interior. E isto será melhor conseguido desde que ele encontre, a guiá-lo, escolas, cursos devotados á sua educação e desenvolvimento mediúnicos, que o incentivem nas novas aquisições.

2.5 O MEDIUM NÃO É UM AUTÔMATO

E, assim como o bom trabalhador, pelas realizações, dedicação e estudo, poderá aperfeiçoar-se, desenvolver-se e alcançar posições mais altas, assim o médium, dedicando-se com afinco, amor, estudo e devotamento, poderá alcançar expressões de mais alto valor e mais recompensadoras, para ele mesmo, no processo de ordem espiritual.

2.6

PERGUNTAS?

2.6 PERGUNTAS

2.7

PARTE PRÁTICA

2.7 PARTE PRÁTICA - DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO

EQUIPE DIRIGENTE:

O Dirigente

O Secretário

1 - Médium Coordenador, este coordenará as manifestações mediúnicas, mantendo a ordem, a disciplina, evitando a simultaneidade de manifestações, a perturbação e a manifestação de Espíritos sofredores, salvo a solicitação do Plano Espiritual.

2.7 PARTE PRÁTICA - DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO

No caso da classe ser numerosa (número a critério do médium coordenador) utilizar mais dois médiuns auxiliares, (a fim de poder atender e disciplinar manifestações simultâneas, que possam perturbar o andamento dos trabalhos) e dividir o grupo em dois.

- 1º grupo: Constituído por aqueles alunos cuja mediunidade se apresente mais evidenciada, distribuídos nas primeiras fileiras, distanciadas entre si, de modo a permitir a passagem livre dos médiuns

- 2º grupo: Constituído pelos outros alunos, que permanecerão nas filas subseqüentes, sem necessidade de maior distanciamento entre elas, ao contrário das primeiras.

OBSERVAÇÃO: a divisão dos alunos em dois grupos poderá sofrer modificações, a critério do médium coordenador ou por indicação do Plano Espiritual.

Prece de preparação.

2.8 PERGUNTAS

PRECE ENCERRAMENTO

CAPITULO I

INDUÇÃO MENTAL

CAPÍTULO

I

1.1 INTELIGÊNCIA;

1.2 RADIAÇÕES DE MATÉRIA MENTAL;

1.2.1 INDUÇÃO DAS RADIAÇÕES MENTAIS;

1.3 DESTINO;

1.4 A MENTE NOS FENÔMENOS MEDIÚNICOS;

1.5 PARTE PRÁTICA

1.6 PERGUNTAS ?

1.1 INTELIGÊNCIA

1.1 INTELIGÊNCIA

No livro Espiritismo e Evolução - Rino Curti no Capitulo 4, Define a INTUIÇÃO como sendo uma das várias faculdades humanas.

NÍVEL INTUITIVO:

A Intuição é entendida como percepção mental dos estímulos que a nossa mente é capaz de captar e traduzir em conhecimento direto; a capacidade de raciocinar; o grau de sintonia que somos capazes de sustentar com outras mentes, associados ao teor de nossos desejos, sentimentos e interesses, constituem, no seu todo, o que DENOMINAMOS DE INTELIGÊNCIA - nosso grau de perceptividade, alcance e reflexão, que nos define o evolutivo.

1.2

RADIAÇÃO DE MATÉRIA MENTAL

1.2 RADIAÇÃO DE MATÉRIA MENTAL

Na base de toda manifestação psíquica está a mente; é através dela que o Espírito externa seus poderes.

Nos seres inferiores, os estímulos captados por eles, no meio ambiente, traduzem-se numa resposta impulsiva, automática, regulada pelos instintos.

Nos seres humanos, os estímulos captados são transformados em ideias que, por sua vez, são submetidos à reflexão, ao raciocínio, em combinações várias, uma representando uma alternativa de ação.

1.2 RADIAÇÃO DE MATÉRIA MENTAL

O QUE É A MENTE? Não sabemos.

Diz Emmanuel, em ([2] Cap. 1), que ela atua como um espelho refletor de estímulos, cujo "... reflexo esboça a emotividade; esta plasma a idéia e a idéia determina a atitude e a palavra que comandam as ações...".

1.2 RADIAÇÃO DE MATÉRIA MENTAL

André Luiz a MENTE “... É um núcleo de forças inteligentes, gerando plasma sutil que, a exteriorizar-se incessantemente de nós, oferece recursos de objetividade às figuras de nossa ação, sob o comando de nossos próprios desígnios...". ([4] Cap. 1).

Sempre com base em André Luiz, já dissemos, em ([3] Cap. 11), que a mente, num processo comparável ao da respiração, absorve fluído cósmico e o emite como matéria mental, restituindo-o ao meio ambiente, com as características que a nossa atividade mental lhe imprime.

1.2 RADIAÇÃO DE MATÉRIA MENTAL

A esta altura cabe outra analogia.

Quando a matéria é excitada de modo a fazer vibrar somente moléculas e átomos, produzem-se ondas eletromagnéticas longas: as ondas de calor.

Quando os elétrons chegam a vibrar, saltitando em órbitas, produzem-se ondas mais curtas: as ondas luminosas.

1.2 RADIAÇÃO DE MATÉRIA MENTAL

Quando a excitação atinge o núcleo, as ondas tornam-se ultracurtas: produzem-se os raios gama, que têm poder de produzir as transformações atômicas radioativas.

... Podemos dizer que, em relação às nossas tendências, absorvemos as radiações que nos circundam e com as quais sintonizamos. Delas recebemos os estímulos aos quais nossa mente responde com um nível de emotividade que depende do nosso grau de assimilação e de disposição.

1.2 RADIAÇÃO DE MATÉRIA MENTAL

Se estivermos apenas acomodados ao sabor da vida, desatentos, não empenhados em qualquer dever, nossa resposta se constitui de uma emotividade reduzida que oferece pouca excitação à matéria mental, provocando apenas a vibração dos átomos, com a produção de "...ondas muito longas ou de simples sustentação da individualidade, correspondendo à manutenção do calor..."

1.2 RADIAÇÃO DE MATÉRIA MENTAL

Mas, se estivermos entregues a estados de maior atenção, ou "tensão pacífica", em momentos de estudo, reflexão, trabalho profícuo ou oração natural, a emotividade excita os elétrons dos átomos mentais, "...o campo de pensamentos exprimir-se-á em ondas de comprimento médio ou de aquisição de experiência, por parte da alma, correspondendo à produção de luz interior...".

1.2 RADIAÇÃO DE MATÉRIA MENTAL

... entregues a estados de alma extraordinários, a emoções profundas, dores indizíveis, a concentrações mentais intensas, ou súplicas aflitivas, nossa emotividade prorrompe em excitação que atinge os núcleos dos átomos mentais e o "...domínio dos pensamentos emitirá raios muito curtos ou de imenso poder transformador do campo espiritual, teoricamente semelhante aos que se aproximam dos raios gama...". ([5] Cap. IV).

1.2 RADIAÇÃO DE MATÉRIA MENTAL

Destarte, pelo exame das radiações que emitimos, podemos ser avaliados e reconhecidos. Contra a idéia generalizada de que os valores não se medem, o mundo das ondas e radiações nos revela que "...a moralidade, o sentimento, a educação e o caráter claramente perceptíveis através de ligeira inspeção...". ([4] Cap. 2).

É com base nestes conceitos que devemos entender não ser possível mentir ou esconder nosso íntimo ao plano espiritual.

1.2.1

RADIAÇÃO DE MATÉRIA MENTAL

1.2.1 INDUÇÃO DAS RADIAÇÕES MENTAIS

Nossa emotividade plasma a idéia, "...um ser organizado por nosso espírito a que o pensamento dá forma e ao qual a vontade imprime movimento e direção..." ...". ([4] Cap. 1).

A idéia produzida por nossa emotividade, em nossa mente, deve ser entendida como algo que, como a imagem no mosaico, é elemento de apoio para, através de implementos de nossa organização fisiopsicossomática, transmitir, primeiro a nós mesmos, as influenciações de nossos estados d'alma, comandando-lhe o tônus vibratório e as disposições; e, segundo, aos outros, a manifestação de nossa maneira de ser.

1.2.1 INDUÇÃO DAS RADIAÇÕES MENTAIS

... Nossas idéias, nos outros, reproduz não somente nosso pensamento, mas inclusive as emoções a que ele está associado.

A este fenômeno, de uma mente poder despertar, em outras, as mesmas peculiaridades do pensamento que as origina e os estados d'alma a ela associados, é que se denomina de INDUÇÃO MENTAL.

1.2.1 INDUÇÃO DAS RADIAÇÕES MENTAIS

... Ao pensar, produzimos uma corrente mental um "magnetismo mental" que depende de seus produtos mentais: da natureza de seus pensamentos. Este "magnetismo" produz vários efeitos numa outra pessoa que se lhe submeta à influência, ou por adesão, ou por simples apassivação - a mente entregue à matroca, invigilante.

1.2.1 INDUÇÃO DAS RADIAÇÕES MENTAIS

Este "magnetismo" produz nesta pessoa, efeitos tais como: influências, qualidades, absorção de valores, idéias, alterações na corrente mental, influências na saúde, etc., mas dependentes das características mentais desta outra pessoa: da afinidade, da capacidade conceptual, do interesse, da apassivação, etc... E a este fenômeno que se denomina de indução mental; e esta é a forma com que as pessoas influenciam outras; como os desencarnados atuam sobre os encarnados, seja nos processos de intercâmbio ou de cura espiritual.

1.2.1 INDUÇÃO DAS RADIAÇÕES MENTAIS

Diz Emmanuel, em ([2] Cap. 8): " Segundo o teor de nossos pensamentos atraindo aqueles que se afinam com os nossos, somos compelidos ao bem ou ao mal. "Quando nos detemos nos defeitos e faltas dos outros..." nossa mente absorve "...as imagens deprimentes de que se constituem...geralmente os censores do procedimento alheio acabam praticando as mesmas ações... porquanto... absorvem-lhe inconscientemente as emanações...".

1.2.1 INDUÇÃO DAS RADIAÇÕES MENTAIS

... Revela-se-nos aqui, mais uma vez, para uma regra moral de comportamento, a lei natural que a justifica. Ao preceito "não julgueis" ([7] Cap. X), na lei da indução mental descortinamos o princípio básico que o regula; ao conhecimento prático da regra, soma-se, agora, o conhecimento teórico de sua razão de ser.

A Doutrina nos eleva e completa o nível de conhecimento.

1.2.1 INDUÇÃO DAS RADIAÇÕES MENTAIS

OBS: - É com base neste fenômeno de indução que reprovamos a propagação de idéias de natureza inferior, pelos meios de comunicação, que insistem em invadir nossas casas com temas de violência, lascívia, vícios, sem interesse construtivo, numa desconsideração declarada dos valores morais e espirituais, que as escolas, os templos, as famílias lutam por ressalvar.

1.2.1 INDUÇÃO DAS RADIAÇÕES MENTAIS

Diz ainda Emmanuel em ([2] Cap. 9): Nossas emoções, pensamentos e atos são elementos dinâmicos de Indução... Auxiliando a outrem sugerimos o auxílio em nosso favor. Suportando... instilamos paciência e solidariedade, colhendo-lhes os efeitos nas individualidades alheias... Somos assim responsáveis pela nossa ligação com as forças construtivas do bem ou com as forças perturbadoras do mal".

1.2.1 INDUÇÃO DAS RADIAÇÕES MENTAIS

... André Luiz, em ([5] Cap. IV), diz:

"...Emitindo uma idéia passamos a refletir as que se lhe assemelham, idéia essa que para logo se corporifica com intensidade correspondente à nossa insistência em sustentá-la... E nessa projeção de forças a determinarem o compulsório intercâmbio com todas as mentes encarnadas ou desencarnadas, que se nos movimenta o espírito no mundo das formas-pensamento, construções substanciais na esfera da alma, que nos libertam o passo, ou nos escravizam, na pauta do bem ou do mal de nossa escolha... A mente de cada um, pelas correntes de matéria mental que exterioriza, eleva-se a gradativa libertação no rumo dos planos superiores ou estaciona em planos inferiores..."

1.3

DESTINO

1.3 DESTINO

A noção básica do Espiritismo, como já dissemos em [1] é a de que o espírito evolui através das reencarnações, evolução que, na fase humana, lhe é entregue ao livre arbítrio, passando a constituir-se em sua responsabilidade.

Kardec estuda em ([6] Cap. IX), do Livro 3º, sob o titulo "Lei da Igualdade", esta questão.

Em primeiro lugar, estabelece uma noção de responsabilidade relativa ao grau de desenvolvimento de cada um: somos o resultado de nossas idealizações.

1.3 DESTINO

A ideação, em cada um, é fruto de seu estágio evolutivo, de sua compreensão, suas concepções, seus sentimentos, desejos, do seu nível de aprendizado.

Cada um se move dentro das dimensões que lhe são próprias.

Pelas idéias que cultivamos, criamos os motivos que nos alegram ou entristecem, que nos animam ou deprimem, que nos trazem satisfação ou desalento e que, por sua vez, determinam as forças que nos levam à vitória ou ao fracasso, ao crescimento ou ao estacionamento.

1.3 DESTINO

Diz Emmanuel em ([2] Cap. 10)

"...Todos somos compulsoriamente envolvidos na onda mental que emitimos de nós".

"Categorizamo-nos bons ou maus, conforme o uso de nossos sentimentos e pensamentos..."

"Responde-nos a vida em todas as coisas e em todas as criaturas segundo a natureza de nosso chamamento...".

1.3 DESTINO

Diz Emmanuel em ([2] Cap. 10)

"Quando coléricos e irritadiços, agressivos e ásperos para com os outros, criamos por atividade reflexa o desalento e a intemperança, a crueldade e a secura para nós mesmos e, quando generosos e compreensíveis, prestimosos e úteis para com aqueles que nos cercam, criamos, consequentemente, a alegria e a tranquilidade, a segurança e o bom ânimo para nós próprios".

1.3 DESTINO

À pergunta 851, ([6] Livro 30, Cap. X): -

Há uma fatalidade nos acontecimentos da vida...? - É dada a seguinte resposta: - "...A fatalidade não existe senão para a escolha feita pelo espírito, ao se encarnar, de sofrer esta ou aquela prova ... no tocante às provas morais e às tentações, o Espírito... é sempre senhor de ceder ou resistir".

Diz Kardec, em comentário, após a pergunta 852:

"As idéias justas ou falsas que fazemos das coisas nos fazem vencer ou fracassar segundo o nosso caráter e a nossa posição social".

1.3 DESTINO

Diz Emmanuel em ([8] nº 5): "...Somos o que decidimos, possuímos o que desejamos, estamos onde preferimos e encontramos a vitória, a derrota ou a estagnação conforme imaginamos... Os acontecimentos obedecem às nossas intenções e provocações manifestas ou ocultas.

Encontramos o que merecemos, porque merecemos o que buscamos. A existência, pois, para nós, em qualquer parte, será invariavelmente segundo pensamos".

Diz ainda em ([8] nº 25), que a criatura, diante do destino e da dor, deve consagrar-se à apreciação do pensamento, da vida mental, assim como o fazemos diante do corpo, cuja investigação mobiliza verdadeiras legiões de cientistas.

1.3 DESTINO

Em ([8] nº 26), afirma:

"Em forma de impulsos e estímulos, a alma recolhe, nos pensamentos que atrai as forças de sustentação que lhe garantem as tarefas no lugar em que se coloca... De modo imperceptível, "Ingerimos pensamentos", a cada instante, projetando, em torno de nossa individualidade, as forças que acalentamos em nós mesmos".

1.4

A MENTE NOS FENÓMENOS MEDIÚNICOS

1.4 A MENTE NOS FENÔMENOS MEDIÚNICOS

A palavra médium, antes de tudo, foi instituída para designar o intermediário entre encarnados e desencarnados. Por mediunidade, entendeu-se a faculdade que possibilitava esta comunicação.

Aprofundando o conceito, André Luiz:

"Examinando, pois, os valores anímicos como faculdades de comunicação entre espíritos, qualquer que seja o plano em que se encontrem (o grifo é nosso), não podemos perder de vista o mundo mental do agente e do recipiente". ([4] Cap.1).

1.4 A MENTE NOS FENÔMENOS MEDIÚNICOS

Embora isto seja justificado mais tarde, é conveniente desde já que fixemos esta idéia de mediunidade como faculdade de comunicação entre mentes, encarnadas ou não, portanto, que se estabelece entre os Espíritos e que compreende a assimilação de idéias já descrita.

Assim entendida antes de tudo, quem recebe está limitado pelos seus recursos próprios a captar aquilo que está nas suas possibilidades, impondo-lhe a coloração, inclusive, daquilo que lhe é próprio. Quem emite, o fará dentro daquilo que sabe fazer, enunciar e expor.

1.4 A MENTE NOS FENÔMENOS MEDIÚNICOS

Diz André Luiz que:

"Um hotentote desencarnado, em se comunicando com um sábio..." encarnado, não poderá transmitir-lhe senão suas experiências primitivistas; e que um sábio desencarnado não conseguirá fazer-se compreendido de um hotentote encarnado a não ser naqueles assuntos relativos à vida que lhe é própria. Nenhum dos dois conseguiria sentir-se feliz em companhia um do outro "... por falta desse alimento quase imponderável a que podemos chamar vibrações compensadas". ([4] Cap. 1 ).

1.4 A MENTE NOS FENÔMENOS MEDIÚNICOS

"Achando-se a mente na base de todas as manifestações mediúnicas, quaisquer que sejam os característicos em que se expressem, é imprescindível enriquecer o pensamento, incorporando-lhe os valores morais e culturais, os únicos que nos possibilitam fixar a luz que jorra do amor, que supervisionam nossas experiências... E, como não podemos fugir ao imperativo da atração, somente retrataremos a claridade e a beleza se instalarmos a beleza e a claridade no espelho de nossa vida íntima... Elevemos nosso padrão de conhecimento pelo estudo bem conduzido e apuremos a qualidade de nossa emoção pelo exercício constante das virtudes superiores, se nos propomos recolher a mensagem das Grandes Almas".

1.5

PARTE PRÁTICA

PARTE PRÁTICA

CONCENTRAÇÃO e AURA.

1.6

PERGUNTAS

1.6 PERGUNTAS

PRECE ENCERRAMENTO

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