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Hymenolepis nana

Departamento de Microbiologia e Parasitologia - UFF

Projeto de Monitoria 2018

Orientadora: Danuza Mattos

Monitora: Anna Luiza Motta

Taxonomia

Filo: Platyhelminthes

Classe: Cestoda

Ordem: Cyclophyllidea

Família: Hymenolepididae

Gênero: Hymenolepis

Espécie: Hymenolepis nana

Hospedeiros

Seres humanos e roedores.

Hospedeiro e Habitat

Habitat

Habitat

Este verme habita normalmente o intestino delgado.

Os vermes adultos permanecem na luz intestinal enquanto as larvas cisticercoides habitam o interior da mucosa.

Morfologia

Forma larvária

Jovens

A larva cisticercoide apresenta um escólice invaginado em vesícula rudimentar com uma pequena cauda.

Forma Adulta

Adultos

O tamanho varia entre 2 ~ 4cm de comprimento.

O escólice é pequeno, globoso e com acúleos em torno do rostro.

O colo é relativamente comprido com proglotes mais largas que longas, podendo atingir até 200 proglotes.

Ovos

Os ovos apresentam duas cascas refringentes de formato oval e com espaçamento entre as mesmas.

A casca interna possui duas saliências mamilonadas em polos opostos de onde saem tubos de filamentos sinuosos.

O embrião apresenta três pares de acúleos.

Patogenia e Sintomas

Parasitos

Casos Graves

Patogenia e Sintomatologia

Geralmente, casos assintomáticos ocorrem quando a carga parasitária é baixa.

Dor abdominal

Diarreia Vômito

Cefaleia

Tontura Insônia

Convulsões

Crises epileptiformes

!Estado Toxêmico!

Manifestações gastrointestinais, anorexia, perda de peso, inquietação e prurido.

Tais sintomas ocorrem principalmente nas crianças.

Diagnóstico

Pesquisa de ovos nas fezes; utilizar pelo menos três amostras de dias não consecutivos.

Como a proglote já se desintegrou, a mesma não é encontrada.

Diagnóstico

Técnica de Flutuação ou sedimentação!

Repetir o exame caso resultado seja negativo.

Epidemiologia

Cosmopolita >> Mais frequente em regiões de clima temperado e subtropical.

Epidemiologia

Maior incidência em crianças de 2-8 anos; raramente em pacientes acima de 15 anos.

Mais comuns em cidades (aglomerações) que zonas rurais (baixa resistência dos ovos no ambiente).

Medidas Profiláticas

Impede contaminação fecal de mãos, alimentos e água.

Profilaxia

Boa Higiene Pessoal

Boa Higiene Domicilar

Combate aos artrópodes e roedores

Acondicionamento adequado de alimentos

Diagnóstico dos doentes e tratamento coletivo

(todas as pessoas que convivem numa mesma residência)

Verme adulto no intestino de humanos e ratos

Ovos embrionados liberados pelo rompimento das proglotes grávidas

Cisticercoide deixa vilosidade e se prende a mucosa intestinal

Ciclo Biológico

Ovos são ingeridos e eclodem no intestino

Oncosfera penetra nas vilosidades

Inseto infectado por cisticercoide é acidentalmente ingerido por hospedeiro vertebrado

Larva cisticercoide

Ovos ingeridos por insetos

Cisticercoide

Liberação de ovos

Liberação dos ovos

As proglotes desprendem-se do estróbilo, rompem e desintegram ainda no intestino do hospedeiro, liberando muitos ovos.

Esses ovos são encontrados

em abundância nas fezes, mas a sua liberação é irregular.

Infecção

Heteroinfecção

Os ovos misturados às fezes contaminarão o ambiente, mas não são muito resistentes. A infecção se dá principalmente em aglomerados, como creches e prisões.

O embrião já está completamente formado quando os ovos são expulsos.

Mecanismo de infecção passivo-oral, estrutura infectante é o ovo.

Desenvolvimento e reprodução

Após a eclosão do ovo e penetração do embrião hexacanto na mucosa ocorre a formação da cisticercoide. Após 2 semanas aproximadamente, a cisticercoide abandona os tecidos da muscosa e migra para luz intestinal, onde o escólice agora desinvaginado fixa-se a parede intestinal.

Em seu habitat definitivo, cresce, começa a produzir proglotes e atinge a maturidade sexual. A fecundação ocorre por fecundação cruzada.

Auto-infecção

A vida média dos vermes adultos não parece muito longa. O parasitismo humano prolongado está relacionado a processos de auto-infecção.

  • Reinfecção externa: levar a mão à boca ou alimento após coçar-se, devido ao prurido anal.

  • Reinfecção interna: quando os ovos, libertos na luz do intestino, eclodem antes de sair para o meio externo.

Ciclo heteroxeno

Insetos também podem consumir os ovos, tornando-se um hospedeiro intermediário.

O hospedeiro definitivo se infecta ao consumir acidentalmente o inseto com larva cisticercoide em seu interior.

Fezes de ratos contaminados presente em alimentos também podem ser uma fonte de infecção (tanto para insetos como para humanos).

Lembre-se: Roedores e humanos podem albergar o verme adulto!

Resistência ao Parasitismo

Resistência

A imunidade está associada ao parasitismo tecidual (cisticercoide) para a sensibilização do organismo hospedeiro, o qual impede a penetração ou implantação de novo hexacanto na mucosa e, também isola e destrói novos cisticercoides.

É necessário penetração na mucosa (contato íntimo) para o desenvolvimento da imunidade.

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