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Porifera e Cnidaria

PORIFERA

Poríferos (gr.: poris: poro, phoros: portador).

Eucariontes, pluricelulares com diferenciação celular e heterótrofos.

Podem ser assimétricos ou com simetria radiada, alguns estudos os definem como diblásticos (dois folhetos embrionários), porém não há uma conclusão, sendo mais aceito que são organismos sem tecidos verdadeiros. São acelomados e sem cavidade digestória.

CARACTERÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS

# animais simples com células especializadas (sem tecidos ou órgãos).

# exclusivamente aquáticos (mar e água doce), sésseis e filtradores.

# corpo percorrido por fluxo constante de água (retira alimento).

# digestão intracelular.

IMPORTÂNCIA

IMPORTÂNCIA

# participam de comunidades e teias alimentares aquáticas como consumidores.

# abasteceu a indústria de esponjas de banho (auge anos 1930) até o desenvolvimento das “esponjas” sintéticas.

# pesquisadas por produzirem uma série de substâncias tóxicas que poderão ser utilizadas pelos seus efeitos farmacológicos.

ESTRUTURA CORPORAL

ESTRUTURA CORPORAL

A parede do corpo das esponjas delimita uma cavidade central, o átrio (espongiocélio).

Em certas esponjas mais complexas não existe apenas uma cavidade central, mas um labirinto de canais e câmaras cobertas de células flageladas (câmaras vibráteis). Respiração e a excreção são feitas diretamente por difusão com o meio aquático.

A simplicidade da estrutura das esponjas é tal que, se forem trituradas e passadas por uma peneira, de modo a separar as suas células, estas poderão reagrupar-se e formar novamente uma esponja, em tudo semelhante à original. As células do corpo das esponjas apresentam um certo grau de independência, sem coordenação por células nervosas.

São sésseis, mas capazes de movimentar a água em seu redor.

As partículas alimentares em suspensão penetram no corpo da esponja através de poros inalantes, presentes na sua parede lateral e a água filtrada é retirada através do ósculo, oposta à base, se encontrando quase sempre acima do resto do corpo do animal, uma adaptação importante, pois evita a recirculação de água a qual já foram retirados alimento e oxigênio e adicionados resíduos.

PAREDE CORPÓREA

A parede do corpo das esponjas é formada por diversos tipos de células, sustentadas por elementos esqueléticos de vários tipos:

Pinacócitos – células achatadas de revestimento da parte externa, formando a pinacoderme (não é um verdadeiro tecido);

Porócitos– células dotadas de um poro central (poro inalante), que as atravessa de lado a lado. Localizam-se a espaços regulares na parede do corpo da esponja, sendo através delas que a água penetra no espongiocélio. Estas aberturas podem ser reguladas.

Coanócitos– células flageladas com uma expansão membranosa em forma de colarinho, que revestem o espongiocélio e outras câmaras vibráteis internas das esponjas. O movimento dos flagelos cria a corrente de água que traz nutrientes e gases. Os nutrientes são filtrados pelo “colarinho” da célula. Qualquer partícula orgânica ou microrganismo plantônico aprisionado no colarinho é encaminhado para o corpo celular e endocitado, ocorrendo uma digestão intracelular. Posteriormente os nutrientes são difundidos para a mesogleia ou célula a célula.

Amebócitos– células livres de vários tipos que se deslocam por movimentos amebóides, presentes na mesogleia (substância gelatinosa localizada entre as camadas de pinacócitos e coanócitos) e que são responsáveis pelo crescimento e regeneração (originam todos os tipos de célula, menos os coanócitos).

Estas células podem transferir os nutrientes presentes na mesogleia para outras células e retirar produtos de excreção para o espongiocélio. São, ainda, responsáveis pela formação dos gametas;

REPRODUÇÃO

REPRODUÇÃO

A reprodução das esponjas pode ser assexuada, por brotamento ou gemulação.

A gemulação ocorre por agrupamento de amebócitos e outras células não diferenciadas que se isolam e elaboram uma espessa membrana protetora contendo espongina e espículas.

Essas gêmulas, formadas principalmente em épocas de condições ambientais defavoráveis, são verdadeiras formas de resistência, ficando em repouso metabólico até que as condições ambientais voltem ao normal.

O brotamento é a forma mais comum de reprodução assexuada. A partir desse processo, uma esponja produz brotos, que se desenvolvem a partir da esponja-mãe.

A reprodução sexuada é bastante peculiar, principalmente por apresentar fase larval.

As esponjas podem ser monóicas (hermafroditas) ou dióica (sexos separados), permanecendo os óvulos na mesogleia e sendo os espermatozóides libertados para o espongiocélio e daí para o exterior. A fecundação é geralmente interna.

O zigoto vai originar uma larva nadadora designada anfiblástula, não mais que uma pequena bola de células flageladas.

Esta larva liberta-se do corpo da esponja-mãe e se fixa a um substrato, sofrendo inversão (células flageladas migram para o interior da bola e as achatadas para o exterior). O desenvolvimento é indireto neste filo.

CNIDARIA

Cnidários (gr.: knide: urtiga) ou celenterados (gr.: koilos: cavidade, enteron: intestino).

CNIDARIA

CARACTERÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS

# pluricelulares com organização de tecidos, órgãos e sistema.

# aquáticos (mar e água doce).

# duas formas - pólipos (sésseis) e medusas (móveis).

# carnívoros predadores com células especializadas na liberação de toxinas para a captura de presas (cnidócitos ou cnidoblastos).

# presença de cavidade digestória (digestão extracelular).

# tentáculos ao redor da boca com células urticantes.

# exemplos: águas-vivas, anêmonas, corais, caravelas e hidras.

IMPORTÂNCIA

IMPORTÂNCIA

# participam das comunidades aquáticas como carnívoros predadores especializados;

# os esqueletos de algumas espécies de pólipos formam os recifes coralíneos, nos quais se concentra uma parte significativa da biodiversidade marinha.

# algumas espécies estão envolvidas com acidentes em que banhistas sofrem “queimaduras”.

ESTRUTURA CORPORAL

ESTRUTURA CORPORAL

São os primeiros a apresentar cavidade digestiva que permitiu ingerirem porções maiores de alimento, pois nela o alimento pode ser digerido e reduzido a pedaços menores, antes de ser absorvido pelas células.

Apresentam simetria radial. Eles são os primeiros animais na escala evolutiva a apresentarem tecidos verdadeiros, mas não formam órgãos.

Possuem dois tipos morfológicos: as medusas (natantes) e os pólipos (sésseis). Eles podem formar colônias, como é o caso dos corais (colônias sésseis) e das caravelas (colônias flutuantes).

CNIDÓCITO

Esse tipo peculiar de célula ocorre em toda a superfície do animal, aparecendo em maior quantidade nos tentáculos.

Ao ser tocado o cnidócito lança o nematocisto, estrutura penetrante que possui um longo filamento através do qual o líquido urticante contido em seu interior é eliminado.

São responsáveis pela defesa dos cnidários contra predadores e também pela captura de presas. Valendo-se das substâncias produzidas pelos cnidócitos, eles conseguem paralisar imediatamente os pequenos animais capturados por seus tentáculos.

REPRODUÇÃO

DA HIDRA

REPRODUÇÃO

Na reprodução sexuada, sabemos que a hidra é hermafrodita. Alguns testículos e apenas um ovário são formados, principalmente em épocas desfavoráveis do ano.

O único óvulo produzido é retirado do ovário. Os espermatozóides são liberados na água e vão a procura do óvulo. A fecundação ocorre no corpo da hidra. O zigoto formado é circundado por uma espessa camada quitinosa e, após certo tempo, o embrião destaca-se do corpo da hidra e permanece dentro da casca durante toda a época desfavorável.

Com a chegada da estação favorável, rompe-se a casca e emerge uma pequena hidra que cresce até atingir a fase adulta. Não há larva. O desenvolvimento é direto.

A reprodução assexuada em hidras é geralmente por brotamento. Brotos laterais, em várias fases de crescimento, são comumente vistos ligados à hidra-mãe e dela logo se destacam.

Esse processo de multiplicação, em que não ocorre variabilidade genética, é propício nos ambientes estáveis e em épocas favoráveis do ano, em que as hidras estão bem alimentadas.

REPRODUÇÃO DA MEDUSA

Na espécie Aurelia aurita, a fecundação é interna. A plânula nada durante um certo tempo e origina um pólipo fixo, o cifístoma.

Esse pequeno pólipo é a geração assexuada e se reproduz por um processo conhecido por estrobilação. Nesse processo, fragmentações sucessivas do corpo do pólipo formam uma pilha de discos que permanecem amontoados uns sobre os outros.

Cada disco, uma éfira (medusa jovem), destaca-se e, após certo tempo de crescimento, origina uma medusa adulta, fechando-se o ciclo.

CLASSIFICAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

As principais classes dos cnidários são:

Hydrozoa - hidras e caravelas;

Scyphozoa - águas -vivas

Anthozoa - anêmonas e corais; e

Cubozoa - cubozoárioa, como a vespa do pacífico.

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