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2 TEMPORADA-AUTOCONHECIMENTO

QUEM EU SOU?

COMO EU ME VEJO?

AUTO

CONHECIMENTO

O processo de maturidade humana parte da necessidade de um profundo autoconhecimento.

Quem sou eu?

Essa questão traduz uma das mais antigas preocupações do Homem.

Perceber o seu próprio comportamento pode ser muito útil ao tentar mudar esse mesmo comportamento.

O quanto uma pessoa conhece a respeito de si mesma é, em grande medida, fruto da interação com as demais pessoas. Nesta hora muitas inconsistências na personalidade aparecem, sendo preciso coragem para se confrontar e avançar ou continuar usando “saídas” que o deixa em um lugar de imaturidade frente a vida.

DECISÃO

O autoconhecimento é a base para qualquer tomada de decisão!

Somente quando a pessoa tem o máximo de clareza sobre si mesmo, seus processos internos e maneiras de se colocar no social, poderá fazer escolhas mais livres e ao mesmo tempo se responsabilizar por elas.

Afinal, por que precisamos nos conhecer para mudar? O que de fato precisa ser mudado? Será que se muda algo na personalidade já estruturada?

Não basta mudar, é preciso se questionar no sentido de tal mudança.

VOCAÇÃO

Um indivíduo pode perceber que seu discernimento vocacional não está sendo eficiente e pode tentar mudar essa situação de inúmeras maneiras: arranjando mentiras e negação de tais dificuldades, se afastando do convívio comunitário (“o que não é visto não pode ser notado”), se isolando na capela (fuga), brigando com os irmãos tentando colocar a culpa no outro ou ainda permanecendo deprimido. Logo, se conhecer é um dos primeiros passos para uma vida mais autêntica.

VOCAÇÃO

AUTOCONHECIMENTO

DESCOBERTA

DESCOBERTA

Segundo Cencini (2002) “ o homem maduro conhece a si mesmo e especialmente a correlação que existe entre aquilo que era e aquilo que é, ou entre o eu que é no presente e o que poderia e deveria ser, com o positivo e o negativo que fazem parte da aventura de cada ser vivo.”

O autoconhecimento é o processo de tomada de consciência do mundo interno de si mesmo bem como uma forma de se colocar no mundo de uma maneira mais livre e responsável. De acordo com o psicólogo existencialista, Rollo May, a consciência dos próprios sentimentos constitui a base para saber o que se quer.

Padre Jonas chama este processo de autoconhecimento de “amor do corpo”, afirma:

“Ele não se passa tanto na sensibilidade, mas na vontade, e se traduz por uma responsabilidade crescente de se conhecer, se acolher, se assumir e cooperar na realização do que cada um é no corpo e para o corpo” ( “N.D.vol1 “ Canção Nova comunidade de Amor p.27).

May (1987) diz que a pessoa que se lançar nesta busca descobrirá que deve aprender a sentir, a experimentar e a querer; e principalmente aprenderá a lutar contra o que a impede de sentir e querer. E também descobrirá que ela tanto pode estar sendo vítima de determinações, acorrentada em vários aspectos da vida, quanto pode tomar as rédeas nas mãos e conduzir sua existência como preferir.

PALAVRA DE DEUS

A palavra de Deus define o “quem eu sou"

“ Sou a imagem e semelhança de Deus”

Step #1

Step #2

Trata-se de um trabalho árduo de “entrar dentro” e se reconhecer, e reconhecendo assumir-se. Tal processo torna-se tão necessário que todo o desenrolar da vida e suas decisões partem de uma sólida compreensão de si mesmo.

Quando não tenho claro o “quem eu sou” posso comprometer todo processo de LIBERDADE E RESPONSABILIDADE frente à vida. Pois nesta hora posso paralisar frente ao que o “mundo” quer que eu seja e nesta hora posso ser tudo, menos eu mesmo.

Step #3

Step #4

Isso implica que se a pessoa não se assume no que se é dificilmente será capaz de se identificar de maneira sólida e coerente com o carisma e a comunidade.

Padre Jonas diz que “Não resta dúvida de que somos filhos escolhidos e amados.”

Precisamos ser conduzidos a uma percepção de como Deus nos vê! Somos, acima de tudo, filhos de Deus... e assim precisamos nos perceber... a isso precisamos nos agarrar.

SOU REFLEXO

Sou reflexo...

“E por isto precisamente Cristo Redentor, revela plenamente o homem ao próprio homem. [...] O homem que quiser compreender-se a si mesmo profundamente — não apenas segundo imediatos, parciais, não raro superficiais e até mesmo só aparentes critérios e medidas do próprio ser — deve, com a sua inquietude, incerteza e também fraqueza e pecaminosidade, com a sua vida e com a sua morte, aproximar-se de Cristo. Ele DEVE, por assim dizer, entrar n'Ele com tudo o que é em si mesmo, deve APROPRIAR-SE E ASSIMILAR toda a realidade da Encarnação e da Redenção, para se encontrar a si mesmo. Se no homem se atuar este processo profundo, então ele produz frutos, não somente de adoração de Deus, mas também de profunda maravilha perante si próprio. Que grande valor deve ter o homem aos olhos do Criador, se mereceu ter um tal e tão grande Redentor, se « Deus deu o seu Filho, para que ele, o homem, não pereça, mas tenha a vida eterna. (São João Paulo II, Redemptor hominis 10)

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