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Transcript

Maloclusão Classe III / Cl.III - Subdivisão direita e esquerda

Barbara Menarim

Bruna Pogogelski

Caroline Massuchin

Cecília Thome

Fernanda Seleme

Giovanna Capistrano

Júlia Lagana

Whingna Sarmento

Definição

As más oclusões de Classe III de Angle são caracterizadas pelo posicionamento mais anterior da mandíbula em relação à maxila

Definição

Também são caracterizadas por discrepâncias anteroposteriores

dentárias e faciais, normalmente acompanhadas por alterações esqueléticas, com possível componente genético associado.

Características

Características - Classe lll:

  • O corpo da mandíbula e sua arcada encontra-se mais protruída/anteriorizada em relação à maxila.

  • São aqueles casos em que o primiro molar inferior encontra-se em posição mesial na relação com o primeiro molar superior

  • A cúspide MV do primeiro molar superior oclui distalmente ao sulco mesiovestibular do primeiro molar inferior.

Paciente Prognata

  • Os incisivos podem ou não apresentar mordida cruzada, com as faces vestibulares dos incisivos superiores contactando com as faces linguais dos incisivos inferiores

  • Os incisivos e caninos inferiores podem encontrar-se com inclinação lingual

É usada a subdivisão quando existe um lado em chave de oclusão.

  • A classe III possui subdivisão esquerda ou direita, sendo que o paciente pode ter chave de oclusão de um lado e do outro não ter.

O paciente possui perfil tipo côncavo, podendo apresentar também:

• Eversão do lábio inferior

• Lábio superior encurtado

• Postura habitual de lábios entreabertos

O paciente também pode apresentar:

• Hipotonicidade do lábio inferior e hipertonia do músculo mentual

• Dificuldade de incisão dos alimentos com dentes anteriores

• Respiração oral habitual

• Palato mole verticalizado

• Disfunção temporomandibular

• Língua hipotônica e posicionada no assoalho da cavidade oral

OBS: Não necessariamente o paciente classe lll, tenha que apresentar todas essas características

Etiologia

Etiologia:

Aspecto multifatorial

• Causas hereditárias

• Congênitas

• Adquiridas de ordem geral ou local

• Hábitos bucais

A maloclusão classe lll pode se desenvolver por conta de um desenvolvimento insuficiente da maxila, um crescimento além do esperado na mandíbula ou ambos.

Tratamentos

2 tipos de abordagens:

Mais indicado para pacientes adultos e para as más oclusões de Classe III com envolvimento dentoalveolar severo.

• Cirúrgica

Tratamento

• Não -Cirúrgica

O tratamento ortodôntico precoce tem sido a principal forma de tratamento para os pacientes que apresentam esta deformidade, podendo ser uma ótima opção em casos de

discrepâncias esqueléticas leves e moderadas, onde há a

possibilidade da camuflagem.

Em pacientes adultos, o tratamento ideal para as más oclusões com grandes discrepâncias esqueléticas deveria envolver associação entre cirurgia Ortognática e Ortodontia para solucionar os problemas estéticos e funcionais e obter maior estabilidade no pós-tratamento.

No entanto, muitos pacientes optam por não fazer cirurgia devido aos riscos e alto custo deste procedimento.

Pacientes relutantes à cirurgia, ou que encontram-se relativamente satisfeitos com a sua aparência, buscam uma alternativa conservadora, que é o caso da

compensação ortodôntica dento-alveolar

Exemplos:

Tratamento cirúrgico https://www.youtube.com/watch?v=eJGvj0IQ04o

Tratamento Ortodontico https://www.youtube.com/watch?v=OXMa9OyqWdk

Linhas de pensamento:

Intervenções orto-cirúrgicas

O crescimento e o desenvolvimento do complexo craniofacial são determinados geneticamente

Inalterável

É possível modificar o padrão e a direção do crescimento

Possibilidade de uma abordagem não-cirúrgica

Caso clínico 1

Paciente do sexo feminino, com 36 anos de idade

Caso Clínico 1

Bom estado de saúde geral e com experiência média de cáries

Sem histórico de doenças crônicas e traumas

- Paciente revela que sempre teve a face com perfil côncavo e havia extraído os caninos superiores ainda jovem

Caso clínico 1

Caso clínico 1

Queixa principal: desarmonia dos dentes na região anterior e insatisfação com os aspectos funcionais e estéticos.

Na região dos caninos, havia uma relação de Classe III atípica, com os pré-molares superiores substituindo os caninos.

Mordida cruzada anterior de -4mm e um pequeno desvio da linha média dentária inferior (1mm para a esquerda). Os dentes posteriores com sinais de recessão gengival

- Análise facial, em uma vista sagital, o terço médio encontrava-se recuado em relação aos terços superior e inferior da face.

- A deficiência maxilar ficava bem evidente pela ausência da projeção zigomática e depressão infraorbitária

- Constatou-se aumento vertical (relativo) do terço inferior, que estava bem evidenciado pela desproporção entre lábio superior, lábio inferior e mento.

- Estética do sorriso também foi prejudicada pela retrusão maxilar, com a linha do sorriso baixa e pouca exposição dos incisivos superiores

A avaliação da radiografia cefalométrica de perfil (Fig. 4) confirmou o padrão esquelético de Classe III

Plano de tratamento

Montagem do aparelho fixo superior e inferior

Uso de elásticos com orientação de Classe II, com a intenção de descompensar as inclinações linguais das coroas dos dentes anteriores inferiores. E também, para fechar o espaço entre os dentes 37 e 35, causado pela ausência do 36.

Plano de tratamento

A cirurgia seria de avanço de maxila (Le Fort I), com fixação rígida com miniplacas e parafusos.

Antes da remoção do aparelho fixo, ficou programado um ajuste oclusal para refinamento dos contatos oclusais e guias laterais e anterior.

Contenção inferior de canino a canino

RESULTADOS DO TRATAMENTO

O avanço cirúrgico da maxila (Le Fort 1) de 8mm corrigiu a discrepância sagital da má oclusão Classe III

A descompensação dos incisivos permitiu que a mordida cruzada anterior fosse corrigida e que um correto trespasse vertical e horizontal fosse obtido.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo de todo tratamento ortodôntico consiste em alcançar uma oclusão que permita a função satisfatória e saudável na rotina fisiológica do sistema estomatognático, excelente estética facial, bucal e dentária, e estabilidade em longo prazo dos resultados alcançados.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-94512010000200016

Caso Clínico 2

Caso Clínico 2

Bibliografia: http://www.scielo.br/pdf/dpress/v10n5/a08v10n5

Exame extra-oral:

Exame intra-oral:

Pré-expansão rápida da maxila:

Pós-expansão rápida da maxila:

Click to edit text

Instalação da máscara de tração reversa da maxila:

Pós-fase ativa da máscara:

Foto de frente e perfil pós-fase ativa da máscara:

Superposição dos cefalogramas inicial e final:

Expansor tipo Haas - arco palatino com grade para a fase de contenção da máscara facial

Instalação da mentoneira:

Foto intrabucal final:

Foto extra-bucal final:

Caso Clínico 3

Caso Clínico 3

- Paciente sexo feminino

- 12 anos de idade

- Bom estado de saúde geral

- Queixa principal: estética

Caso Clínico 3

- Dentição permanente com ausência dos segundos molares superiores permanentes.

- Em RC, apresentava mordida de topo na região anterior e MIH mordida cruzada anterior severa.

Diagnóstico:

- Em RC, uma má oclusão de Classe III de Angle, subdivisão direita.

- Relação de topo a topo nos incisivos, mordida aberta posterior bilateral, apinhamento dentário superior e inferior, com giroversões, falta de espaço para o dente 13, permanência do dente 53 e desvio da linha média superior para a direita.

- Em MIH, com mordida cruzada anterior acentuada e sobremordida profunda.

Radiografia cefalométrica:

Tratamento:

- Planejou-se adaptar um aparelho removível, associado a um disjuntor, para a correção da mordida cruzada.

- Na segunda fase, com o objetivo de alinhamento e nivelamento, removeu-se o disjuntor, para colagem do aparelho fixo total.

- Após o término do tratamento ativo, colocou-se contenção fixa inferior intercaninos, e superior removível com uso integral por seis meses e noturno por mais seis meses.

Resultado:

- Com relação as posições dentárias, obteve-se alinhamento e nivelamento adequados e a correção classe lll de Angle.

- Na observação facial, pôde-se perceber ligeira melhora no perfil, com leve projeção do lábio superior, manutenção da posição do mento e da dimensão vertical.

Resultado:

- Quanto a estabilidade, após os seis anos de tratamento, a oclusão encontra bem estabelecida, com preservação das reações de molares e caninos, guias de desoclusão, sobremordida e sobressalência adequadas, bem como a estética facial

Considerações finais:

- Assim sendo, os objetivos foram obtidos, com a correção da relação molar, das mordidas cruzadas anterior e posterior e, também, da linha média.

http://www.scielo.br/pdf/dpjo/v15n6/v15n6a17.pdf

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