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Bibliografia/Webgrafia

A sua fase sensacionista esteve, em todo o seu persurso, intimamente ligada ao futurismo (na medida em que a atração que tinha pelas máquinas, pelo progresso e pela vida moderna despertavam em si um turbilhão de sensações). Em suma, o sensacionismo de Campos surge como uma nova visão do mundo e como uma nova forma de sentir a complexidade e a dinâmica da vida moderna.

  • AZÓIA, Fátima; SANTOS, Fátima. INTERAÇÕES Português - 12º ano. 1ª ed. Lisboa: Texto Editores. 2012.
  • http://arquivopessoa.net/textos/2821
  • http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/portugues/12portofolio1/12portofolio1x.htm
  • http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/portugues/12portofolio1/12portofolio1r.htm
  • http://12h-stuart.blogspot.pt/2009/11/vanguarda-e-o-sensacionismo-em-alvaro.html
  • http://www.prof2000.pt/users/isbela/sensacio.html
  • http://arquivopessoa.net/textos/2821
  • http://www.revistapessoa.com/2010/08/nao-pense-sinta-o-sensacionismo-de-fernando-pessoa/
  • http://jbo.no.sapo.pt/modernismo/sensacionismo.htm
  • https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lvaro_de_Campos#.C3.81lvaro_de_Campos_por_Fernando_Pessoa
  • http://www.notapositiva.com/pt/apntestbs/portugues/12_alvaro_de_campos_d.htm

Relação com o ortónimo

Pessoa afirma que entrava na personalidade de Álvaro de Campos quando sentia "um súbito impulso para escrever" e não sabia o quê, exprimindo através dele "toda a emoção" que não dava nem a si nem à vida.

No entanto, querendo “sentir tudo, de todas as maneiras”, parece esgotar-se a seguir (3ª fase), caindo numa espécie de apatia melancólica, abúlica, ou num devaneio nostálgico que o aproxima de Pessoa ortónimo com quem partilha o cepticismo, a dor de pensar, a procura do sentido no que está para além da realidade, a fragmentação, a nostalgia da infância irremediavelmente morta.

...em Álvaro Campos

Conclusão

Campos, poeta moderno, caído sob a influência de Caeiro, seu Metre, intensifica as sensações até ao delírio e ao paroxismo. Desenvolve um sistema baseado inteiramente nas sensações, mas no entanto, opondo-se a Alberto Caeiro, fá-lo de forma esfuziante e excessiva.

Esta vertente ligada ao sensacionismo revela-se na vivência em excesso das sensações (“Sentir tudo de todas as maneiras” – o que o afasta de Caeiro), no masoquismo (“Rasgar-me todo, abrir-me completamente, / tornar-me passento/ A todos os perfumes de óleos e calores e carvões…”) e na expressão do poeta como cantor lúcido do mundo moderno (Futurismo).

Ao longo do estudo deste tema foi-me possível compreender melhor a essência do Sensacionismo e conhecer as suas características específicas em cada um dos sujeitos poéticos mencionados.

De forma breve, concluí que esta corrente surgiu, tanto da necessidade de uma afirmação como grupo intelectual, como da tentativa de fuga ao "eu" por F. Pessoa.

...em Alberto Caeiro

"Mestre tanquilo das sensações". Foi o criador do Sensacionismo.

"Este homem descobriu o mundo sem pensar nele, e criou o conceito do universo que não contém meras interpretações."

Vive de sensações, sobretudo visuais, afirmando que é preciso “saber ver sem estar a pensar”, sem tentar “encontrar um sentido ás coisas”, porque “as coisas não têm significado: tem existência”.

Recusa a introspecção e a subjectividade, abre-se ao mundo exterior com passividade e alegria. É o poeta do real objectivo.

Relação com o ortónimo

Características

Caeiro surgiu como “Mestre”, pois era aquilo que Pessoa não conseguia ser: um ser uno (não fragmentado), alguém que não procura qualquer sentido para a vida ou o universo, porque lhe basta aquilo que vê e sente em cada momento. Vive exclusivamente de sensações e sente sem pensar.

Enquanto Pessoa ortónimo procura incessantemente conhecer o que está para além daquilo que vê e sente, Caeiro não procura conhecer, não deseja adivinhar qualquer sentido oculto.

Vive no presente, sem pensar no passado, e por isso não sofre de qualquer nostalgia, e sem pensar no futuro e, por isso, não tem medo da desilusão, nem mesmo da morte (que tanto o angustia).

O Sensacionismo sugere uma análise exata e mórbida das sensações (proveniente do simbolismo, de que Pessoa é mais próximo) e rejeita a ideologia, o

subjectivismo e a emoção.

Na arte só são permitidas sensações e sua expressão artística, de modo a desencadear/provocar mais sensações.

Deus aparece apenas como valor estético e nunca é considerado como uma existência real,

transcendente e imanente.

Sensacionismo...

"Corrente literária que considera a sensação como base de toda a arte." Traduz-se na vivência das sensações tanto do sujeito poético como das pessoas e coisas que o rodeiam. Segundo o F. Pessoa, assenta em três princípios:

  • Todo o objecto é uma sensação nossa;
  • Toda a arte é uma conversão duma sensação em objecto;
  • Toda a arte é a conversão duma sensação noutra sensação.

O sensacionismo provém de três tendências: do simbolismo francês, do panteísmo transcendental português e de uma miscelânea de coisas contraditórias e sem sentido.

Está virado para o presente e para o futuro e quer inovar: substitui o conceito de arte, que já não busca a beleza como harmonia, como até aí acontecia, mas a arte como energia, impacto e violência mesmo.

“O sentimento abre as portas da prisão com que o pensamento fecha a alma.” // “Sentir é criar.”

Introdução

O tema a tratar na execução deste trabalho será o Sensacionismo e irá incidir especialmente na influência que este teve relativamente aos heterónimos Alberto Caeiro e Álvaro Campos, com foque também na relação existente entre o seu surgimento e as características do ortónimo Fernando Pessoa.

O objectivo desta pesquisa será esclarecer e explicitar os aspectos mencionados de modo a podermos, futuramente, compreender melhor certas características da obra deste(s) sujeito(s) poético(s).

Contexto e Origem

Contexto Histórico

A Europa respirava um clima de pré-conflito, que desembocaria na Primeira Guerra Mundial. O desenvolvimento industrial fez com que as grandes potências mundiais industrializadas buscassem dificultar a expansão econômica dos países concorrentes, aproximando, assim, o confronto bélico. Por sua vez, o modernismo havia chegado para desfigurar as formas tradicionais nas mais diversas artes e no pensamento recorrente. Era necessário substituir a antiguidade por novas formas de expressão.

Modernismo na literatura e os -ismos de Vanguarda

O Modernismo surgiu como uma nova visão da vida e traduziu-se, na literatura, por uma diferente conceção da linguagem e abordagem dos problemas da humanidade (que tanto se faziam sentir neste período). Neste contexto surgiram tendências como o decadentismo, o paulismo, o intersecionismo, o futurismo e, por fim, o sensacionismo.

Origem

O Sensacionismo começou com a amizade entre Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro e veio causar a rutura com o lirismo tradicional português. É uma criação que se detinha primacialmente a tentar a organizar um “ismo” português, para dar consistência ao grupo vanguardista lisboeta formado por Sá-Carneiro, Almada Negreiros, Amadeo de Souza Cardoso, Santa-Rita Pintor, entre outros.

O Sensacionismo

ESFMP - Miriam Reis 12º7

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