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Transcript

TRABALHO

INTERDISCIPLINAR

ANA DIAS MARIANNA JARDIM REBECCA KULICZ

RETRATO

RETRATOS

Os retratos são uma forma de representar um ser humano, resultando em importantes registros. É realizado no intuito de captar os sentimentos, carater e personalidade através das cores, no olhar e feições da figura.

DIVERGÊNCIAS

DIVERGÊNCIAS

MONALISA

MONALISA

Em Monalisa, de Leonardo Da Vinci, temos um exemplo da Renascença italiana. Há várias especulações sobre quem seria Monalisa, mas até agora nenhuma teoria foi comprovada. É possível observar uma luz suave e harmoniosa com o resto do quadro. A mulher iluminada de maneira uniforme, com pequeno destaque no seu rosto e busto. Ela apresenta uma postura calma e relaxada, com suas mãos sobrepostas, indicando certa formalidade. Seu olhar é direto ao pintor e é penetrante. Apresenta um sorriso suave, como se estivesse confortável e, apresentando traços de felicidade, parece estar contente em estar posando para Da Vinci.

A monalisa apresenta um véu fino sobre sua cabeça. Na idade média, véus eram usados por mulheres grávidas ou que houvessem acabado de parir. No ponto de vista da pintura pode indicar pureza e delicadeza da mulher, além da cor do véu estar de acordo com o resto da roupa.

A pintura apresenta a mulher em primeiro plano, como uma paisagem volta. Essa paisagem se apresenta em forma irregular começando do lado esquerdo mais alta e o lado direito mais baixa. O pintor desenhou a senhora em um formato triangular, onde a ponta do triângulo é o seu rosto (o topo de sua cabeça), e a base do triângulo são os seus dois braços. Esse formato traz uma sensação de algo completo, fechado.

O

DESESPERO

O DESESPERO

O quadro O Desespero é um autorretrato do autor Gustave Courbet. Na pintura, vemos um homem com olhar assustado. Passa uma sensação de desespero, assombro, de uma pessoa sem saída. Suas sobrancelhas estão levantadas e sua testa franzida, assim como suas mãos e músculos parecem estar contraídos. Diferentemente da Monalisa, o homem parece perdido, não olhando para o pintor, mas para algum outro lugar. A região do seus olhos está mais escura que o resto do rosto, dando uma sensação de escuridão, como se o homem não conseguisse ver iluminação.

Há uma luz forte e não natural, sem apresentar harmonia alguma com a sombras e com o restante das cores no quadro. Vê-se uma sombra no olhar e o rosto mais escuro do que o seus braços e seu corpo, aparentando ser um semblante sem luz, perdido na escuridão. A pintura começa pelo nariz e pelos olhos, indo para o rosto e depois o corpo e o cabelo. Tem umas cores terrosas e o branco da roupa não é um branco puro. Há, também, um forte contraste entre luz e sombra.

Quanto ao formato da pintura, apresenta um formato oval, quase circular. Essa forma dá uma ideia de ciclo sem fim, uma trajetória sem início nem chegada. Todas essas representações indicam o sentimento principal do pintor, que, ao fazer um autorretarto, expressou o desespero, desânimo e descrença que sentia.

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DIVERGÊNCIAS

As pinturas apresentam diversas divergências entre si. O desespero apresenta cores e luzes escuras, mostrando quão sombrio eram os tempos e o sentimento do pintor. Havia também um constraste entre tons muito claros e muito escuros. Já a Monalisa foi pintada em um tom só, com uma luz suave e clara, sem muitas sombras.

Também, a obra de Da Vinci apresenta um rosto suave e uma expressão serena, pacífica, mostrando inclusive traços de felicidade. Está com uma postura calma, mostrando leveza, serenidade. O autorretrato de Gustave Courbet apresenta um semblante aflito, angustiado, com os músculos do rosto contrários. Diferentemente da Monalisa, que está com o olhar firme na pintura, o homem desesperado apresenta um olhar perdido.

TRONIES

TRONIE

TRONIES

O tronie é um estilo de pintura que conta com o formato de retrato para representar pessoas sem a intenção de torná-las identificáveis. As figuras são apresentadas geralmente a partir de apenas o busto, os artistas abusam das expressões faciais e muitas vezes de fantasias exóticas a fim de destacar a persona por ser o foco da obra.

CONVERGÊNCIA

CONVERGÊNCIAS

MOÇA COM

BRINCOS

DE

PÉROLA

MOÇA COM BRINCOS DE PÉROLAS

O quadro de autoria de Vermeer, feito a óleo sobre tela, se trata de um tronie que apresenta uma moça diante de um plano de fundo negro, suponha-se que fosse verde escuro mas se modificou ao decorrer do tempo, que possibilita o destaque único e exclusivo para a personagem e ainda a profundidade que intensifica o realismo ao predispor de uma visão tridimensional.

Acrescendo o realismo, o artista faz uso de uma iluminação dramática, a concentrando com a finalidade de destacar os elementos mais importantes, sendo eles a frente da persona (mais especificamente a face), o brinco de pérolas que dá nome ao quadro e ao turbante, a posição da luminosidade gera sombra nas costas e na parte lateral do rosto da jovem.

Vermeer escolheu por tons terrosos para a vestimenta da moça, entretanto, em contradição com outras obras, as cores próximas ao marrom não representam pobreza mas auxilia no realce dos elementos citados, principalmente ao turbante pintado de azul, cor de tinta mais cara na época, se tornando a peça principal em relação às roupas da menina e apresentando uma das características fundamentais do tronie, a fantasia marcante do indivíduo representado.

Outro aspecto indispensável do tronie que o autor da obra abusa é da expressividade facial da moça, os olhos transmitem inocência, os lábios entreabertos trazem a ideia de espontaneidade e de que a jovem estava despercebida, ou seja, não posava. A cor avermelhada da boca juntamente com o ponto de luz sobre ela irradia juventude e saúde, afirmando a pouca idade da personagem. O rosto pintado esbanja delicadeza e harmonia.

O contexto em que Johannes Vermeer (1632 – 1675) estava inserido influenciou em suas obras, vivendo em uma Holanda Contemporânea, o pintor teve contato com a renovação religiosa e um cenário de protestantismo que valorizava o trabalho, a disciplina e a moderação que ia de encontro com a ostentação da Igreja Católica. Torna-se perceptível em “Moça com brincos de pérolas” o trabalho e disciplina relacionado ao regrado realismo e a moderação ligada a simplicidade de representar apenas o busto restringindo a quantidade de elementos, expondo assim apenas o essencial ainda complexo.

MENINO

EM UM TURBANTE

MENINO EM TURBANTE

A tela "Menino em um Turbante" foi feita pelo pintor barroco Michael Sweerts, que dedicava-se principalmente a representar pessoas em momentos corriqueiros. Nesse quadro, o uso de cores escuras no fundo e a luz que ilumina apenas o corpo do jovem o destaca, realçando sua pose natural e neutra - não declarando suas emoções. Ele segura flores delicadamente e usa um turbante que, dependendo da forma como foi colocado, poderia expressar a posição social e humor do indivíduo, por exemplo.

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CONVERGÊNCIAS

Os quadros apresentam jovens de feição delicada, ambos usando turbantes, suas vestes transitam do azul aos tons terrosos. As duas obras fazem uso do fundo negro a fim de trazer destaque aos indivíduos e a iluminação se direciona para a frente dos personagens. Teorias dizem que "Moça dos brincos de pérolas" é originária da inspiração tida sobre "Menino em turbante", o que justificaria tamanha semelhança.

GREGÓRIO DE MATOS

GREGÓRIO

DE MATOS

BIBLIOGRAFIA

RELAÇÃO - GREGÓRIO DE MATOS

"Em tristes sombras morre a formosura,/ Em contínuas tristezas e alegrias."

"De uma mulher, que

em Anjo se mentia/ De um sol, que se trajava criatura."

"Mariposa entre as chamas consumidas"

"Não vi em minha vida a formosura,/ouvia falar nela cada dia/E ouvida me incitava, e me movia/a querer ver tão bela arquitetura."

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