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Programa de integração e capacitação de profissionais

Unidade de Infraestrutura e Tecnologia

Fábio Jorge Becker

Especialista em Mainframe

becker@banrisul.com.br

051-3215.1365

34 anos de experiência em mainframe;

24 anos na TI do Banrisul;

Do cartão perfurado ao SSD na nuvem.

Objetivos gerais

Apresentar conceitos básicos sobre;

  • O sistema operacional z/OS;

  • Suas aplicações e produtos fundamentais.

Objetivos específicos

Apresentar três características únicas do z/OS;

  • Gerenciamento da memória virtual (RSM/ASM);
  • Gerenciamento de trabalho (Address Space);
  • Gerenciamento de arquivos (DATASET).

Por quê?

O Banco possui z/OS nos dois mainframes, onde está um dos bancos de dados mais crítico.

Os profissionais necessitam destes conceitos para relacionarem-se adequadamente no ambiente de TI.

É pré-requisito para evolução do conhecimento dentro da TI.

Infraestrutura do z/OS;

Infraestrutura de hardware e software para o z/OS no SITE A e SITE B;

IBM z/OS;

Multiprogramação e Multiprocessamento;

Memória física;

Memória virtual;

Blocos de Controle;

Address Space;

Produtos básicos do z/OS;

Como funciona um processo BATCH;

TSO – Interface entre o usuário e o z/OS;

WLM - Gerenciamento de carga de trabalho;

Suporte a padrões abertos.

O Banrisul renovou no final de 2011 as licenças do z/OS, sendo este contrato valido até dez/2013;

O z/OS está em Datacenters que encontram-se separados por cerca de 150 metros de distância física e 750 metros de distância “lógica” (contanto o tamanho dos cabos mais longos);

Estes dois sites contam com infraestrutura de hardware e software semelhantes para prover o máximo de continuidade possível ao z/OS.

Hardware do SITE A (Rua Caldas Jr., 120 - 8º andar);

Um Mainframe IBM z196 modelo 2817.708;

Processadores;

CP - 8 para sistema operacional zOS;

ICF - 3 para sistema operacional CFCC (SYSPLEX);

ZIIP - 6 para processos de DB2 DDF.

 

Memória – 1.5 TB de memória central.

 

Uma Controladora de discos EMC DMX4 com 28TB;

Uma Controladora de fitas IBM Hidra 3494 2PB.

Software do SITE A (Rua Caldas Jr., 120 - 8º andar);

8 partições lógicas (LPARs);

 

Sistema operacional zOS; 

SYSA – produtos e serviços da Rede Banrisul;

SYSF – sistemas do cartão Banricompras;

SYSX – ambiente de backup centralizado e testes;

SYSH – ambiente para homologação.

Hardware do SITE B (Rua Siqueira Campos, 736 - 5º andar);

Um Mainframe IBM z196 modelo 2817.708;

Processadores;

CP - 7 para sistema operacional zOS;

ICF - 3 para sistema operacional CFCC (SYSPLEX);

ZIIP - 4 para processos de DB2 DDF.

 

Memória – 1.5 TB de memória central.

 

Uma Controladora de discos EMC DMX4 com 28TB;

Uma Controladora de fitas IBM Hidra 3494 2PB.

Software do SITE B (Rua Siqueira Campos, 736 - 5º andar);

8 partições lógicas (LPARs);

 

Sistema operacional zOS; 

SYSB – produtos e serviços da Rede Banrisul;

SYSM – sistemas do cartão Banricompras;

SYSD – ambiente de desenvolvimento;

SYSS – ambiente de testes.

TIMER

SYSPLEX

PRODUÇÃO

TIMER

SYSPLEX

TESTES

DISPONIBILIDADE

ESCALABILIDADE

INTEGRIDADE

SEGURANÇA

O z/OS é o SO mais evoluído no mercado.

Mantem compatibilidade com aplicativos existentes a décadas.

Multiprogramação e Multiprocessamento

Multiprogramação;

É a capacidade de executar múltiplos programas concorrentemente;

Multiprocessamento;

É a capacidade de operação simultânea de dois ou mais processadores que compartilham vários recursos de hardware.

Como isto é possível?

Memória física

Conceitualmente os computadores em geral têm dois tipos de memória física, interna e externa;

  • A memória interna pode ser chamada de memória do processador, memória real, ou memória central, onde memória central é o termo mais conhecido - placa de memória ou chip;
  • A memória externa é chamada de memória de paginação ou memória auxiliar, pode ser em disco ou fita;

A principal diferença entre estas duas memórias é em relação ao uso do processador, ou seja;

  • A memória interna tem acesso síncrono - o processador fica esperando;
  • A externa tem acesso assíncrono – o processador não fica esperando.

Memória virtual

O z/OS usa os dois tipos de memórias físicas para habilitar a memória virtual;

O uso virtual da memória central é a chave para o z/OS interagir com um grande número de usuários ao mesmo tempo em que executa grandes cargas de trabalho;

O uso da memória virtual possibilita que cada programa acesse toda a memória definida dentro do esquema de endereçamento da arquitetura, limitando-se apenas a quantia de bits de endereçamento;

Isto possibilita que o código do programa e os dados que ele necessita estejam na memória central para o processador poder acessá-los.

Memória virtual

O z/OS possui a capacidade de endereçar memória com endereços de até 64 bits de tamanho;

Com isto um programa pode endereçar 18,446,744,073,709,600,000 bytes (16 exabytes);

Na verdade o mainframe tem bem menos memória que isto, porém o seu esquema de administração de memória virtual possibilita que muitos programas executem e utilizem a memória ao mesmo tempo.

Para que seja possível muitos programas executarem ao mesmo tempo e utilizarem memória central ao mesmo tempo.

O z/OS deixa na memória central apenas a porção ativa do código e dados de cada programa, o resto dos dados ele coloca na memória auxiliar em paginas chamadas de page data sets que normalmente são discos de alta performance.

O z/OS utiliza diversos indexes e tabelas para relacionar locais da memória central com locais na memória auxiliar, localizando assim cada programa e seus dados.

Ele também guarda informações sobre a identidade e autoridade de cada programa sobre cada parte da memória.

Blocos de Controle

Imagine os blocos de controle como veículos de comunicação através do z/OS.

A medida em que os programas executam vão deixando informações (rastros) em áreas conhecidas como control blocks;

Tal comunicação é possível porque a estrutura dos blocos de controle são conhecidas pelos programas que fazem uso deles, e possuem informações sobre outros blocos de controle.

Assim estes programas podem achar informações sobre cada unidade de trabalho, recurso ou outro programa.

Os blocos de controle são organizados em filas onde cada um aponta para o próximo da fila.

Grupos mais importantes de blocos de controle;

  • System-related control blocks
  • Resource-related control blocks
  • Job-related control blocks
  • Task-related control blocks

System-related control blocks;

Identificam os sistemas z/OS e contêm informações sobre eles (nº de processadores, qtd. memória, IPL time, etc.).

Resource-related control blocks;

Identificam recursos dentro do sistema, como por exemplo: processadores, discos, etc.

Job-related control blocks;

Identificam JOBs dentro do sistema.

Task-related control blocks;

representam unidades de trabalho ou TASKs.

O z/OS pode encontrar nas filas de blocos de controle informações sobre um determinado recurso ou unidade de trabalho, tais como;

Um endereço de um bloco de controle ou de uma rotina;

Um valor de um dado, uma quantidade, parâmetro, ou um nome;

Status flags (normalmente são bits em um bite onde cada bit tem um significado diferente).

Existem uma grande variedade de blocos de controle com propósitos diferentes, mas os três mais utilizados são;

Task control block (TCB), que representa uma unidade de trabalho ou task;

Service request block (SRB), que representa uma requisição de um serviço do sistema;

Address space control block (ASCB), que representa um ADDRESS SPACE.

Que raios é um address space?

Address Space

Produtos básicos do z/OS

O JES2 é um dos subsistemas de entrada de JOBs que o z/OS usa para receber tarefas dentro do sistema operacional.

Funções do JES2;

  • Prover o ambiente batch para o z/OS;
  • Preparação do trabalho a ser executado;
  • Agendamento;
  • Controle de fluxo e execução;
  • Escrita e leitura de informações em dispositivos auxiliares de armazenamento;
  • Entrega do resultado final;
  • Limpeza do ambiente após a execução e entrega.

Entenda o JES2 como o componente do z/OS que trabalha do início ao fim de um JOB BATCH.

Que raios duplos é um JOB bacth?

JOB batch

Um JOB BATCH é a execução de um programa escrito em JCL (Job Control Language) que foi planejado para executar sem interação com o usuário e, mínima ou nenhuma intervenção do operador;

Normalmente usa-se JOB BATCH para automatizar a execução de tarefas rotineiras ou que consomem volumes elevados de recursos (CPU, I/O, discos, fitas ou impressoras);

Os JOB BATCHs têm, normalmente, baixa prioridade e podem requerer um ambiente especial para sua execução;

Os JOB BATCHs executam em background e liberam os usuários que os submeteram para executar outras tarefas;

Muitos JOB BATCHs podem ser executados ao mesmo tempo.

  • Execução da compilação de um programa;

  • Geração da listagem de todos os clientes do Banco;

  • Guarda das informações em meio magnético (backup);

  • Instalação do sistema operacional;

  • Reorganização do banco de dados;

  • Limpeza de informações obsoletas sobre todos os clientes inativos desde 01/01/2000;

  • Listagem de um catálogo;

1 //PWELIS1D JOB (PWE1-00964042-0019,ASB),'DRD-SSB-BECKER',MSGCLASS=R,

2 // PROFILE='RUN=SUP,TIME=120',REGION=40M

3 /*XEQ JESD

4 //LCALL EXEC PGM=IDCAMS,REGION=20M

5 //SYSPRINT DD SYSOUT=*

6 //SYSIN DD *

7 LISTC LVL(B31686) VOL

8 /*

Linha 1 = cartão JOB – identifica o JOB, usuário e outras informações importantes;

Linha 2 = continuação do cartão JOB;

Linha 3 = cartão XEQ – identifica o sistema onde o JOB será executado;

Linha 4 = cartão EXEC – identifica o programa que será executado;

Linha 5 = cartão DD – identifica onde será gravado o relatório;

Linha 6 = cartão DD – abre uma linha de comandos para o programa;

Linha 7 = comando a ser executado pelo programa.

Linha 8 = indica o fim do JOB ou STEP

O z/OS gerencia os dados por meio de DATASETs. O termo DATASET indica um arquivo que contenha um ou mais registros. REGISTRO é a menor unidade de informação que um programa utiliza no ambiente

z/OS. Um REGISTRO é, basicamente, uma quantia de bytes que contêm dados.

Chama-se de DATASET qualquer grupo de registros.

Os DATASETs podem conter informações de qualquer tipo ou fonte; Também podem guardar informações referentes a própria aplicação ou o sistema onde ela está executando, como por exemplo; fonte de programas, variáveis de sistema, programas executáveis, etc..

No z/OS os tipos de dispositivos de armazenamento de dados

mais utilizados são DISCOS e FITAS.

Neste curso vamos dar enfaze em como o z/OS utiliza os DISCOS.

DISCO = Uma unidade de disco tem duas identificações; LABEL e ENDEREÇO;

LABEL = nome do DISCO – 6 caracteres alfanuméricos;

ENDEREÇO = 4 caracteres hexadecimais.

  • Um DATASET pode conter dados imprimíveis ou não;
  • Um DATASET pode ter alocação primária e secundária;
  • Um DATASET pode ser catalogado;
  • Um DATASET pode ser permanente ou temporário.
  • SPACE = quantidade de espaço físico que é alocada em CILINDROS, TRILHAS e BLOCOS;

  • CILINDRO = é a unidade de espaço físico em que um disco é alocado. Cada CILINDRO possui 15 TRILHAS nos discos modelo 3390;

  • TRILHA = Cada trilha é formada por REGISTROS, e contem informações sobre seu endereço de início e tamanho total, além de informações sobre os REGISTROS;

  • EXTEND = extensão continua de espaço em disco adicionada a alocação primária ou secundária, quando há necessidade de aumentar o tamanho de um DATASET.
  • REGISTRO = é uma quantia de bytes contendo dados que podem ser agrupados em BLOCOS. Os REGISTROS podem ser de tamanhos fixos, variáveis, ou indefinidos;

  • BLOCOS = são grupamentos de REGISTROS, que tornam mais eficiente a leitura e gravação dos dados, uma vez que o z/OS lê e grava em BLOCOS de registros, em vez de ler e gravar REGISTRO a REGISTRO.

Os quatro tipos mais utilizados de arquivos do z/OS;

  • Sequencial;
  • Particionado;
  • VSAM KSDS;
  • DA.

São arquivos cujos dados são acessados de forma sequencial, onde os REGISTROs são armazenados consecutivamente.

Os REGISTROs tem que ser acessados um por um, sequencialmente, do inicio até alcançar o REGISTRO desejado ou chegar ao final do arquivo.

Um relatório é um exemplo de DATASET sequencial.

Um DATASET particionado, é composto de DIRETÓRIO e MEMBROS. O DIRETÓRIO guarda o endereço e tamanho de cada MEMBRO, possibilitando assim, que o sistema operacional ou um programa qualquer possa acessar diretamente qualquer MEMBRO dentro dele.

Os MEMBROS contém os REGISTROS, porém os REGISTROS dos MEMBROS, são armazenados sequencialmente. Estes arquivos são também chamados de LIBRARIES.

Os programas do z/OS são guardados como MEMBROS de arquivos particionados.

Existem quatro tipos de VSAM, porém o mais utilizado é o tipo KSDS.

Em um DATASET do tipo VSAM (KSDS), os REGISTROS são guardados com chaves de controle para que o sistema possa acessá-los diretamente, ou seja de forma não sequencial.

Assim como o arquivo VSAM, o DA também oferece o acesso direto aos registros, utilizando um arquivo de indice e um ou mais arquivos de dados.

No arquivo de índice ficam as informações de localização dos registros de dados, volume, cyl, trilha, etc.

Memória virtual

Blocos de Controle

REGION

É uma porção contínua de memória virtual, disponível para cada programa poder executar instruções e guardar dados (bacth ou on-line).

z/OS

IBM z/OS

CPD I

SYSA

Exemplos de JOB batch

SYSF

zOS

SYSH

zOS 1.13

zOS V1R12

zOS

SYSX

8 CPs

Partições (LPARs) com zOS

SYSB

SYSM

zOS

CPD II

SYSD

zOS

zOS V1R12

zOS

7 CPs

SYSS

Exemplo de JCL (Job Control Language)

Infraestrutura de software para o z/OS no SITE B

Gerenciamento de dados

DATASET

Infraestrutura de hardware para o z/OS no SITE B

ESDS;

KSDS;

RRDS;

LDS.

Não-VSAM

VSAM

Sequencial;

Particionado.

(ESDS) - Entry-Sequenced Data Set;

(KSDS) - Key-Sequenced Data Set;

(RRDS) - Relative Record Data Set;

(LDS) - Linear Data Set;

Grupos de DATA SETs

Infraestrutura de software para o z/OS no SITE A

Onde ficam os DATASETs

Infraestrutura de hardware para o z/OS no SITE A

Identificação de um disco

Infraestrutura do z/OS

Características de um DATASET

Agenda do Curso

Unidades de alocação

Agenda do Curso

Unidades de alocação

Tipos de arquivos em disco

Agenda do Curso

Sequencial

Programa de integração e capacitação de profissionais da

Unidade de Infraestrutura e Tecnologia

Particionado

Programa de integração e capacitação de profissionais da

Unidade de Infraestrutura e Tecnologia

VSAM

Fundamentos

Palestrante

DA (Direct Access)

do

z/OS

Agosto de 2013

1

3

Produtos básicos do z/OS

P

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Fábio Jorge Becker

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