Empirismo segundo David Hume

Empirismo segundo David Hume

Conclusão

• Percepções, são a base para todo o conhecimento.

Impressões: são imagens fortes, tudo vem a mente por meio dos sentidos e que se sente.

Idéias: são imagens dissipadas, mais fracas;

A associação de ideias e os mecanismos de compreensão da realidade

• Tanto fatores externos, advindos da experiência e absorvidos pela mente como impressões, quanto fatores internos , modificadores das intensidades das ideias, são responsáveis por conferir o mundo à natureza Humana;

Ocorrem independente da vontade

• Não existe conhecimento certo, apenas provável. Pois os hábitos geram a crença, mas não a prova absoluta.

As ideias “ao se apresentarem à memória ou imaginação, introduzem-se mutuamente com certo grau de método e regularidade”

As ideias que chegam à mente, provenientes das impressões, são associadas entre si pela memória e imaginação, na busca de uma maior conferência de sentido das mesmas

obedecendo apenas alguns critérios de regulação do processo de associação

• Semelhança

• Contiguidade

• Causa e efeito

“Concluímos que causas semelhantes, em semelhantes circunstâncias, sempre produzirão efeitos semelhantes”

Teoria das percepções

• Percepção: tudo aquilo que está presente na mente, seja ela captada por nossos sentidos, seja derivada de nossos sentimentos ou sendo um produto do exercício do pensamento e reflexão

As perepções são de duas espécies:

• Impressões (quando provamos uma paixão ou uma emoção e/ou quando os sentidos nos transmitem as imagens dos objetos externos);

• Ideias consideradas imagens dissipadas, derivadas das nossas impressões, cópias das impressões.

não é possível pensar em nada que não tenhamos vivenciado na experiência.

A validação das ideias está na medida em que se associa o grau de inteligibilidade da ideia com a possibilidade de se conceber qual a impressão que lhe deu partida. No caso de impossibilidade de associação, a ideia é infundada.

David Hume

• Nasceu em 1711, em Edimburgo e faleceu em 1776;

Empirismo

Principais obras

• "O Tratado sobre a natureza humana", publicado em 1739 e 1740;

• "Abstract", 1740

“uma tentativa de introduzir o método experimental de raciocinar nos assuntos morais”

A teoria do conhecimento de Hume

• "Carta a um cavalhero", 1745

• Foi muito influente em sua época como filósofo e historiador;

• Do grego empeiria, significa "experiência sensorial";

• "Investigação sobre o entendimento humano", 1748 (reformulação da primeira parte do Tratado)

• "História da Inglaterra", publicado em seis volumes em 1761;

• Sua autobiografia (My own life, 1776)

fonte geradora de conhecimento produzido por todas as ciências

Ideias

• John Locke (1632-1704)

Tabula Rasa

Natureza Humana

• Destacou-se sobretudo por seu empirismo radical, que levava a uma posição filosófica cética.

• Defende a estetização da ética, e também a do entendimento;

• Crença na experiência sensível como a única fonte do conhecimento humano;

Percepções

ideias

todo conhecimento é adivindo da Natureza Humana e daquilo que ela faz e controe a partir da experiência com o mundo

impressões

memória

• Metodologia científica. Ciências naturais. "Saber rigoroso e fundado na experiência concreta. " Hume

hábito

imaginação

paixões

sensações

• A imaginação, fonte de todo o conhecimento é um princípio "inconsistente e falacioso";

princípio de associação

E como o mundo é experimentado pelo homem?

princípio de regularidade na natureza

crença

• "Não temos escolha, portanto senão entre uma razão falsa ou nenhuma razão";

EAGLETON. A ideologia da estética, Oxford, Inglaterra 1990

HESSEN. Teoria do conhecimento, São Paulo 1999

MARCONDES. Textos Básicos de Ética, Rio de Janeiro 2007

CAROTENUTO. Histórico sobre as teorias do conhecimento, Roma 2007

ARANHA e MARTINS. Filosofando, São Paulo 2009