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TECNICA DE GHON

Anton Ghon (01 de janeiro de 1866 - 23 de abril de 1936 - Patologista

Etapas da Técnica de Ghon durante a Necropsia

Anton Ghon

Foi um austríaco patologista , que era um nativo de Villach . Em 1890 ele ganhou seu grau médico em Graz , e depois passou vários anos no instituto patológico em Viena , onde trabalhou com Anton Weichselbaum (1845-1920). Em 1910 ele se tornou um professor de patológico anatomia na Universidade Alemã de Praga .

Remoção do cérebro: A incisão no couro cabeludo deve se iniciar a 1-2 cm atrás da borda inferior da orelha direita, se estendendo pela convexidade do crânio até alcançar o ponto correspondente contralateral. As duas partes devem ser descoladas da calota craniana e rebatidas, a anterior até próximo das órbitas, e a posterior até a protuberância occipital.

Work Experience

Ghon era um especialista no campo da bacteriologia , e é lembrado por seu trabalho com meningite e tuberculose . Seu nome emprestado a sua Ghon foco , que é um primário de infecção associada com a tuberculose, bem como do complexo Ghon

Etapas da Técnica de Ghon durante a Necropsia

Remoção da medula espinhal: Pode ser feita por via posterior, colocando-se o corpo virado de costas e abrindo-se a pele ao longo da coluna vertebral, que então é seccionada nos processos laminares, expondo a medula nervosa.

A técnica

A evisceração se dá através de monoblocos de órgãos anatômicamente/ou funcionalmente relacionados.

Photos

Etapas da Técnica de Ghon durante a Necropsia

onde é usada...

Incisão da pele: Inicia-se com uma incisão em Y partindo do ombro esquerdo, descendo, passando sob os mamilos e ascendendo até o ombro direito. Aprofunda-se a incisão até se encontrar o gradil costal, iniciando-se a dissecção por baixo dos planos musculares, em direção ao pescoço. Deve-se tracionar o retalho cutâneo para cima e para trás. Alcançada a clavícula, a dissecção passa a ser subcutânea, devendo-se alcançar a mandíbula e os acrômios. Deve-se ter cuidado para não lesar a pele, mantendo o bisturi o mais vertical possível. Exposto o gradil costal, faz-se uma incisão mediana desde a margem do corte anterior até o púbis, desviando da cicatriz umbilical, profunda o bastante para cortar o peritôneo, mas sem lesar os órgãos subjacentes. Disseca-se a pele e secciona-se os músculos da parede abdominal rente ao rebordo inferior do gradil costal de ambos os lados, expondo-se toda a cavidade abdominal.

A tecnica de Ghon é mais usada em SVO, principalmente nos Hospitais escola

Etapas da Técnica de Ghon durante a Necropsia

Primeiro monobloco: Formado pelos órgaos torácicos e cervicais - pulmões, coração, laringe, traquéia, esôfago, grandes vasos e estruturas mediastinais. Primeiramente, todas as aderências pleurais devem ser desfeitas com o auxílio dos dedos ou do bisturi. Solta-se a extremidade superior do monobloco seccionando-se, sob a mandíbula, a base da língua e a parte inferior da orofaringe. Traciona-se anteriormente e solta-se o esôfago da coluna vertebral e secciona-se os feixes vásculo-nervosos braquiais.

Segundo monobloco: Representado pelo fígado, sistema biliar, estômago, segmentos de esôfago e duodeno, baço e pâncreas. Secciona-se ambas as cúpulas diafragmáticas na região central, ântero-posteriormente (permitindo que o fígado seja rechaçado, facilitando os passos seguintes). Depois libera-se o baço, pâncreas e segmento de duodeno até a coluna vertebral, cortando-se a veia cava e artéria celíaca, deixando a aorta intacta. Solta-se o fígado do diafragma dissecando-se os ligamentos e aderências com o bisturi e os dedos. Deve-se ter muito cuidado para não lesar as supra-renais, que são retiradas com o terceiro monobloco.

Terceiro monobloco: Composto pelo sistema uro-genital (rins, ureteres, bexiga, próstata e vesículas seminais / útero, trompas e ovários), reto e supra-renais. Começa-se soltando o rim e a supra-renal esquerda, cortando-se o peritôneo e dissecando-os dos músculos subjacentes, até a coluna vertebral. Continua-se a dissecção para baixo, em direção à pelve, tendo-se cuidado para não lesar o ureter. A dissecção deve chegar até a coluna vertebral lombar, por baixo da aorta. Faz-se o mesmo do lado direito. Passa-se então para a liberação dos órgãos pélvicos, que é feita por dissecção às cegas com os dedos. Primeiro solta-se a bexiga da sínfise púbica e depois passa-se os dedos ao redor e por trás dos órgãos genitais e reto, até chegar à linha média. Agora o conteúdo pélvico pode ser solto da parede posterior por continuação da dissecção anterior. O monobloco está praticamente solto, só faltando cortar as ligações remanescentes no assoalho pélvico (uretra, vagina / próstata e reto) e os vasos ilíacos. Nos homens deve-se também retirar os testículos.

Quarto monobloco: Constituído pelo segmento terminal do duodeno, jejuno, íleo e cólon. Deve ser o primeiro monobloco a ser retirado e examinado após a abertura das cavidades abdominal e torácica, uma vez que o trato gastro-intestinal autolisa muito rapidamente. Rebate-se todo o intestino delgadopara a cavidade peritoneal), colocando-se duas ligaduras com 10 cm de intervalo entre si e seccionando- para a direita, identificando-se a alça fixa do duodeno (área de passagem do duodeno do retroperitôneo se o segmento entre elas. Identifica-se o sigmóide, que também deve ser amarrado e seccionado dsemmesentério o mais próximo possível da aorta. lesar as estruturas subjacentes, seguindo-se para em aneira semelhante. Libera-se o intestino grosso, tendo-se o cuidado de retirá-lo com o mesocólon, a liberação do intestino delgado por secção da raiz do

ALUNOS: Crislaine Mendonça Moreira

Daniela Reinert

Gean Apilio dos Santos

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