- Conservação e eficiência energética
- Redução das perdas nas linhas de transmissão
- Repotenciação de geradores antigos
Estudos mostram que o Brasil pode ganhar metade da energia que consome hoje se fizer programas de:
O potencial brasileiro para a energia eólica no Brasil foi estimado pela Aneel e pelo Ministério de Minas e Energia em 143 mil megawatts.
Energia solar: o preço da energia solar já é competitivo com o preço da energia hidrelétrica. Sem contar os custos socioambientais.
Hidrelétricas da
Bacia do Tapajós:
Impactos e ilegalidades
153 hidrelétricas na Amazônia
No Teles Pires:
No Tapajós
e Jamanxim:
Detalhes das hidrelétricas
do rio Tapajós
São Luiz do Tapajós
Potência: 6.133 MW
Área de inundação: 722 Km2
Custo: US$ 9,2 bilhões
Populações indígenas afetadas:
Comunidades Munduruku e Apiaká
Áreas protegidas afetadas:
Parque Nacional da Amazônia (9935 hectares)
Floresta Nacional de Itaituba I (78 hectares)
Floresta Nacional de Itaituba II (20368 hectares)
Área prioritárias para proteção da biodiversidade:
Am 158 (prioridade extremamente alta)
Am 142 (prioridade alta)
Cachoeira do Caí
Potência: 802 MW
Área de inundação: 420 Km2
Áreas protegidas afetadas:
Parque Nacional do Jamanxim (15688 hectares)
Floresta Nacional de Itaituba I (6801 hectares)
Floresta Nacional de Itaituba II (20468 hectares)
Áreas prioritárias para proteção da biodiversidade afetadas:
Am 158 - Prioridade Extremamente Alta
Jatobá
Potência: 2.338 MW
Área de inundação: 646 Km2
Áreas protegidas afetadas:
Floresta Nacional de Itaituba (2753 hectares)
Área prioritárias para proteção da biodiversidade afetadas:
Am 130 - Prioridade Muito Alta
Am 142 - Prioridade Alta
Jamanxim
Potência: 881 MW
Área de inundação: 74 Km2
Áreas protegidas afetadas:
Parque Nacional do Jamanxim (8516 ha)
Corredor dos Ecótonos Sul-Amazônicos
Cachoeira dos Patos
Potência: 528 MW
Área de inundação: 117 Km2
Áreas protegidas afetadas:
Parque Nacional do Jamanxim (interferência direta)
Área de Proteção Ambiental do Tapajós (zona do entorno)
Corredor dos Ecótonos Sul-Amazônicos
Áreas prioritárias para proteção da biodiversidade afetadas:
Am 111 - Prioridade Extremamente Alta
Jardim do Ouro
Potência: 227 MW
Área de inundação: 426 Km2
UHE Chacorão
Potência: 3.336 MW
Área de inundação: 616 Km2
A usina atingiria os povos
Munduruku, Kayabí, e Apiakás.
Simulação 3D do alagamento que pode ser provocado pela usina de Chacorão
Biomassa já pode responder pela produção de 5 mil megawatts. Em 2020, seriam 13 mil.
Alguns impactos:
- Migração de 130 mil pessoas (Pará)
- 32 comunidades alagadas
- 2 mil km² de áreas protegidas alagadas
- Especulação fundiária
- Desmatamento
- Pressões sobre os recursos naturais (como a pesca predatória e exploração ilegal de madeira e recursos minerais)
- Agravamento do quadro de saúde (mosquitos e migração)
- Perda de ervas medicinais
- Contaminação da água por ervas venenosas
- Mudança no regime hidrológico
- Interrupção da navegação
E mais:
- Destruição de lugares sagrados (Sete Quedas), onde vive a Mãe dos Peixes, um músico chamado Karupi, o espírito Karubixexé, e os espíritos dos antepassados (lugar em que não se pode mexer – uel).
- Atinge área de reprodução de peixes migratórios como piraíba, pintado, pacu, pirarara e matrinxã.
Ilegalidades:
- Falta de consulta livre, prévia e informada (art. 231, §3º, CF e Convenção 169 da OIT – UHE Teles Pires)
- EIA/RIMA incompleto (UHE Teles Pires)
- Redução de unidades de conservação por medida provisória
- Falta de audiências em terras indígenas e falta de tradução do RIMA (UHE São Manuel)
- Utilização dos estudos dos impactos em terras indígenas das UHEs São Manuel e Foz do Apiacás para outra (UHE Teles Pires)
- Licenciamento repartido entre IBAMA e SEMA-MT (UHEs Sinop e Colíder)
- Descumprimento de medidas mitigadoras – controle da malária (UHE Teles Pires)
- Descumprimento das medidas mitigadoras em Alta Floresta (R$ 5.330.000,00) e Paranaíta (R$ 5.760.000,00) (UHE Teles Pires)
- Mudança do local da audiência pública sem tempo para publicidade (UHE Sinop)
- EIA/RIMA não considerou as demais barragens (UHE Sinop)
- Foto confluência rios (slide 1): blog Telma Monteiro
- Mapa e dados sobre hidrelétricas: International Rivers Network
- Projeção impactos Chacorão: geofísico Juan Doblas com imagens Google Earth
- Dados impactos e irregularidades UHEs: MPF
- Imagem Sete Quedas: Helena Palmquist/MPF
- Dados slide conservação energética: Unicamp e WWF via Washington Novaes
- Vídeo slide conservação energética: Breaching the Elwha Dam - publicado no YouTube por MrAlanDurning
- Dados slide energia eólica por Atlas Eólico (MME e Aneel)
- Imagem slide energia eólica por Lars Sundstrom em www.sxc.hu
- Dados slide energia solar: artigo "O Custo de Belo Monte" - Felício Pontes Jr - 18/4/11
- Imagem slide energia solar por Fran Gambín em www.sxc.hu
- Imagem slide energia da cana por clix em www.sxc.hu
Créditos:
D. Erwin Krautler, Bispo do Xingu
"Ao contrário do que muitos pensam, os povos indígenas são sociedades do futuro e não do passado – diferentemente das elites das sociedades ocidentais, que, impulsionadas por sua visão imediatista, são capazes de colocar em risco todo o planeta, acumulando e consumindo sem limites, em busca de uma efêmera felicidade que tolhe o direito de milhões de pessoas consideradas supérfluas e descartáveis".
Confederação
Indígena
Iroquois
"In our every deliberation, we must consider the impact of our decisions on the next seven generations."