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Marcadores de mau prognóstico

- Não há um único marcador capaz de predizer mortalidade na sepse

- Não há um marcador capaz de predizer mortalidade na sepse com alta sensibilidade e especificidade

- Existem vários marcadores que se alteram em resposta à inflamação e à coagulopatia

PAI-1, D-dímero, TP, TTPa, PCR, interleucinas,

- Para mensurar a severidade na sepse usa-se o escore APACHE II

Definição

Ressucitação inicial

- Sepse e choque séptico = Emergências clínicas

- A reposição de fluidos agressiva e precoce é a base da estabilização do paciente

- 30ml/kg nas primeiras 3h

- O benfício de uso de soluções colóides ainda não está comprovado

- Soluções balanceadas não se mostraram superiores à soluçao salina normal

- Reavaliação clínica e muliparametrica como indicador de nova reposição, não mais baseado em metas

Vasopressores

- Indicados na falha à ressucitação inicial com volume

- DVA de escolha na Sepse: Noradrenalina

- Alvo PAM = 65

- Vasopressina: em associação com Nora

- Dobutamina: Quando há evidencia de baixo débito cardíaco

Lactato

- Marcador de perfusão tecidual

- Aumento de 1mmol /L está associado à mortalidade e falência orgânica

- Valores acima de 4mmol/L na sepse indicam alto risco de morte

-

Ressucitação inicial

Vasopressores

Lactato

Transfusão sanguínea

Manejo infeccioso

Procalcitonina

Transfusão sanguínea

- Indicada se Hb<7g/dl (na ausência de isquemia miocardica, hipoxemia severa ou hemorragia aguda)

Sepsis III

  • Sepse = Suspeita de infecção + qSOFA + SOFA

  • Choque Séptico = Sepse + hipotensão com necessidade de Vasopressores mesmo após reposição volêmica + lactato > 2

Sepsis I e II

  • Sepse = Suspeita de infecção + SIRS

  • Sepse Grave = Sepse + disfunção orgânica, hipoperfusão ou hipotensão

  • Choque Séptico = Sepse levando a hipotensão refratária a reposiçao volêmica

Manejo da infecção

- O início da antibioticoterapia deve ser nas primeiras horas do reconhecimento da Sepse

- Principais patógenos: cocos gram positivos e bacilos gram negativos

- O Antibiótico de escolha deve ter atividade comprovada in vitro contra as principais bactérias

- Associações se demonstraram mais eficazes

- Em caso de febre persistente deve-se pensar na possibilidade de fungemia

- Controle do foco infeccioso com medidas físicas ( drenagem, desbridamento, retirada ou troca de corpos estranhos)

O que há de novo

Procalcitonina

- Biomarcador prático para o diagnóstico precoce da sepse

- Ainda não há consenso sobre seu uso como indicador da duração da terapia antibiótica

- Proteína C recombinante ativada: inibição de TNFalfa, Interleucinas, diminuição de adesão endotelial, redução do efeito procoagulante da sepse (retirada do mercado em 2011 por aumento da mortalidade)

- Anti TNF alfa: Não demonstrou benefícios significativos

- Vitamina C+Hidrocortizona+Tiamina: Ação antioxidante, facilitador no desmame de DVA

(Faltam evidências fortes para indicação formal)

Obrigada!

- Beta bloqueio com esmolol: Redução da resposta adrenérgica

- Imunoglobulinas policlonais IV (IgM)

- Imunoestimulação

- Afereses para remoçao de endotoxinas

Manejo da Sepse

PACOTE DE CUIDADOS

3h e 6h -> Pacote de 1h

Fisiopatologia

- Imunidade Inata e mediadores inflamatórios

- Desregulação da hemostasia

- Imunossupressão

- Disfunção celular, tecidual e orgânica

SEPSE: A evolução nas definições, fisiopatologia, e manejo

Imunidade Inata e mediadores inflamatórios

Disfunção celular, tecidual e orgânica

Imunossupressão

Desrregulação de hemostasia

- Liberação de fator tecidual -> cascata de coagulação

- Formação de microtrombos -> piora da perfusão

- Redução plasmática de proteína C e S -> propagaçao da cascata de coagulação

- Redução da fibrinólise

- Redução do número de céulas T

- Redução na produção de citocinas

- Linfopenia precoce é um marcador de imunossupressão na sepse

- Ativação de células imunes inatas (macrófagos, monócitos, neutrófilos e celulas natural killers)

- PAMPs e DAMPs

- Receptores toll-like, leptina tipo-C, NOD-like, RIG-1 like nos monocitos e macrófagos

- Ativação de vias de transdução de sinal intracelulares: liberação de TNFalfa, IL-1, IL-6

- Agregação de Inflamassomas: liberação de IL-18, IL-beta

- Leucócitos, sistema complemento, adesão endotelial, produção de fator tecidual e proteínas hepáticas de fase aguda.

- Hipoperfusão -> hipóxia

- Disfunção cardiovascular (início agudo e reversivel): IL levando a depressão de miócitos e da função mitocondrial.

- Choque distributivo

- Aumento de glicólise anaeróbica -> Ac Lático

- Prejuízo da função endotelial

Elaine A. Forgiarini

R1 Clínica médica HUOP