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Transcript

Os Lusíadas - Canto VII

Conclusão

Adjetivação dupla

Apóstrofe

Outros povos

Caracterização dos ingleses

Referência aos Muçulmanos e a Jerusalém

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Interrogação retórica

5

Igreja Anglicana

Vede'lo duro Inglês, que se nomeia

Rei da velha e santíssima cidade,

Que o torpe Ismaelita senhoreia,

(Quem viu honra tão longe da verdade?)

Entre as Boreais neves se recreia,

Nova maneira faz de Cristandade:

Para os de Cristo tem a espada nua,

Não por tomar a terra que era sua.

Caracterização dos alemães

Metáfora

Lutero / Protestantismo

Ia contra os ideais camonianos

4

Mas entanto que cegos e sedentos

Andais de vosso sangue, ó gente insana!

Não faltarão Cristãos atrevimentos

Nesta pequena casa Lusitana:

De África tem marítimos assentos,

É na Ásia mais que todas soberana,

Na quarta parte nova os campos ara,

E se mais mundo houvera, lá chegara.

Vede'los Alemães, soberbo gado,

Que por tão largos campos se apascenta,

Do sucessor de Pedro, rebelado,

Novo pastor, e nova seita inventa:

Vede'lo em feias guerras ocupado,

Que ainda com o cego error se não contenta,

Não contra o superbíssimo Otomano,

Mas por sair do jugo soberano.

Crítica à

Inglaterra

Crítica à

Alemanha

Gastam as suas riquezas e dão as suas vidas por inutilidades

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Corrupção / Tirania

Pois que direi daqueles que em delícias,

Que o vil ócio no mundo traz consigo,

Gastam as vidas, logram as divícias,

Esquecidos de seu valor antigo?

Nascem da tirania inimicícias,

Que o povo forte tem de si inimigo:

Contigo, Itália, falo, já submersa

Em Vícios mil, e de ti mesma adversa.

Jerusalém e

Inglaterra

Francisco I de França

6

Guarda-lhe por entanto um falso Rei

A cidade Hierosólima terrestre,

Enquanto ele não guarda a santa lei

Da cidade Hierosólima celeste.

Pois de ti, Galo indigno, que direi?

Que o nome Cristianíssimo quiseste,

Não para defendê-lo, nem guardá-lo,

Mas para ser contra ele, e derrubá-lo!

Crítica à

Itália

Crítica à

França

Combateu o

Cristianismo

Francisco I era contra o Papa

7

Interrogações retóricas

Achas que tens direito em senhorios

De Cristãos, sendo o teu tão largo e tanto,

E não contra o Cinífio e Nilo, rios

Inimigos do antigo nome santo?

Ali se hão de provar da espada os fios

Em quem quer reprovar da Igreja o canto.

De Carlos, de Luís, o nome e a terra

Herdaste, e as causas não da justa guerra?

Valor dos portugueses como combatentes de Cristo: elogio do seu espírito de cruzada.

Crítica aos povos pagãos e aos outros povos europeus (alemães, ingleses, franceses, italianos)

Apelo aos Cristãos

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9

Apóstrofe

Os turcos juntam-se contra os cristãos

Interrogação retórica:

Cristãos/Cadmo

Ó míseros Cristãos, pela ventura,

Sois os dentes de Cadmo desparzidos,

Que uns aos outros se dão a morte dura,

Sendo todos de um ventre produzidos?

Não vedes a divina sepultura

Possuída de cães, que sempre unidos

Vos vêm tomar a vossa antiga terra,

Fazendo-se famosos pela guerra?

Vedes que têm por uso e por decreto,

Do qual são tão inteiros observantes,

Ajuntarem o exército inquieto

Contra os povos que são de Cristo amantes;

Entre vós nunca deixa a fera Aleto

De semear cizânias repugnantes:

Olhai se estais seguros de perigos,

Que eles e vós sois vossos inimigos.

Chamada de atenção em forma de

interrogação

Os cristãos são inimigos dos turcos e deles próprios

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Interrogação retórica

Menção às riquezas nas terras muçulmanas

Se cobiça de grandes senhorios

Vos faz ir conquistar terras alheias,

Não vedes que Pactolo e Hermo, rios,

Ambos volvem auríferas areias?

Em Lídia, Assíria, lavram de ouro os fios;

África esconde em si luzentes veias;

Mova-vos já sequer riqueza tanta,

Pois mover-vos não pode a Casa Santa.

Aliteração em "s"

Uso do Imperativo

Exortação aos Cristãos

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Aquelas invenções feras e novas

De instrumentos mortais da artilharia,

Já devem de fazer as duras provas

Nos muros de Bizâncio e de Turquia.

Fazei que torne lá às silvestres covas

Dos Cáspios montes, e da Cítia fria

A Turca geração, que multiplica

Na polícia da vossa Europa rica.

Camões incita os cristãos a mobilizar o inimigo

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Gregos, Traces, Arménios, Georgianos,

Bradando-vos estão que o povo bruto

Lhe obriga os caros filhos aos profanos

Preceptos do Alcorão (duro tributo!)

Em castigar os feitos inumanos

Vos gloriai de peito forte e astuto,

E não queirais louvores arrogantes

De serdes contra os vossos muito possantes.

Enquadramento da ação

  • Questionário

« Quem foi enaltecido n’Os Lusíadas e porquê? »

Pouco número // Grande valentia

Apóstrofe

Combatem e morrem pela Fé

Fundamentais na divulgação da Fé cristã

Perífrase

3

Apóstrofe

Vós, Portugueses, poucos quanto fortes,

Que o fraco poder vosso não pesais;

Vós, que à custa de vossas várias mortes

A lei da vida eterna dilatais:

Assim do céu deitadas são as sortes,

Que vós, por muito poucos que sejais,

Muito façais na santa Cristandade:

Que tanto, ó Cristo, exaltas a humildade!

Chegada de Vasco da Gama à Índia:

Elogio aos portugueses

Reflexão sobre a conquista e do que ela representa

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