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Natália Wunderlich Rodrigues
n° 25
1° A
Atualmente os principais emissores dos gases do efeito de estufa são respectivamente: China, Estados Unidos, Rússia, Índia, Brasil, Japão, Alemanha, Canadá, Reino Unido e Coreia do Sul.
Em busca de alternativas para minimizar o
aquecimento global, 162 países assinaram o
Protocolo de Kyoto em 1997. Conforme o
documento, as nações desenvolvidas
comprometem-se a reduzir sua emissão de
gases que provocam o efeito de estufa, em
pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990.
Essa meta tem que ser cumprida entre os anos
de 2008 e 2012. Porém, vários países não
fizeram nenhum esforço para que a meta seja
atingida, o principal é os Estados Unidos.
O degelo é outra consequência do aquecimento
global, segundo especialistas, a região do
oceano Ártico é a mais afetada. Nos últimos
anos, a camada de gelo desse oceano tornou-se
40% mais fina e sua área sofreu redução de
aproximadamente 15%. As principais cordilheiras
do mundo também estão perdendo massa de gelo
e neve. As geleiras dos Alpes recuaram cerca
de 40%, e, conforme artigo da revista britânica
Science, a capa de neve que cobre o monte
Kilimanjaro, na Tanzânia, pode desaparecer
nas próximas décadas.
No entanto, as principais atribuições para o
aquecimento global são relacionadas às atividades
humanas, que intensificam o efeito de estufa
através do aumento na queima de gases de
combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral
e gás natural. A queima dessas substâncias produz
gases como o dióxido de carbono (CO2), o metano
(CH4) e óxido nitroso (N2O), que retêm o calor
proveniente das radiações solares, como se
funcionassem como o vidro de uma estufa de plantas,
esse processo causa o aumento da temperatura.
Outros fatores que contribuem de forma significativa
para as alterações climáticas são os desmatamentos e
a constante impermeabilização do solo.
As causas do aquecimento global são muito pesquisadas.
Existe uma parcela da comunidade científica que atribui
esse fenômeno como um processo natural, afirmando que o
planeta Terra está numa fase de transição natural,
um processo longo e dinâmico, saindo da era glacial para
a interglacial, sendo o aumento da temperatura
consequência desse fenômeno.
O aquecimento global é uma consequência das alterações climáticas ocorridas no planeta. Diversas pesquisas confirmam o aumento da temperatura média global. Conforme cientistas do Painel Intergovernamental em Mudança do Clima (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), o século XX foi o mais quente dos últimos cinco, com aumento de temperatura média entre 0,3°C e 0,6°C. Esse aumento pode parecer insignificante, mas é suficiente para modificar todo clima de uma região e afetar profundamente a biodiversidade, desencadeando vários desastres ambientais.