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EPILEPSIA E TRaBALHO: RASTREAMENTO

Não há conflito de interesse de qualquer tipo ou natureza

O diagnóstico da epilepsia é baseado no exame clínico.

O EEG para diagnóstico é um exame complementar importante, tanto na confirmação como quanto na classificação da doença.

O resultado de EEG normal não exclui a epilepsia e muitas anormalidades são inespecíficas.

Fonte: www.uptodate.com

Projeto Diretrizes Técnicas

Apresentação: Fernando Akio Mariya

Integrantes: José Domingos Neto / Diego Nozaki / Eduardo Myung

Email: gestao@anamt.org.br

IdÉIa PRINCIPAL

  • Valorizar a semiologia médica aplicada a Medicina do Trabalho com foco no exame neurológico
  • Inserir a Medicina Baseada em Evidências na prática da Medicina do Trabalho

III SEMINÁRIO NORDESTE anamt / APAMT

EPILEPSIA E TRABALHO: RASTREAMENTO

projeto diretrizes técnicas

apresentação: fernando akio mariya

Comissão técnica: gestão em saúde do trabalhador

diretor científico: mario bonciani

diretor da comissão: FERNANDO AKIO MARIYA

grupo de trabalho: josé domingos neto / diego nozaki

eduardo myung

data: 09/10/2015

Metodologia

Pergunta principal: O eletroencefalograma é um exame indicado para rastreamento de Epilepsia?

Acidente vs Epilepsia

- Acidentes associados a epilepsia

- Acidentes do Trabalho associados a epilepsia

Onerosidade

O EEG para rastreamento pode impedir uma crise em oito anos, mas apenas um acidente por 8.000 anos com um custo de cerca de € 2,4 bilhões para cada acidente aéreo impedido por candidatos no Reino Unido.

Fonte: Mitchell e Schenk

Características dos candidatos

- Incidência e prevalência da epilepsia em adultos jovens

- Efeito do Trabalhador Saudável

Características do EEG

- Técnica utilizada

- Modelo Americano x Modelo Europeu

- Dificuldade de interpretação

- Alterações inespecíficas

Iatrogenia

Impacto social dos falsos positivos considerando a proporção de excluídos ao acesso ao trabalho e aspectos estigmatizantes do diagnóstico de epilepsia

Normas Básicas formuladas pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Conselho Federal de Medicina (CFM) para elaboração de Diretrizes pelas Sociedades de especialidades

Fonte: www.projetodiretrizes.org.br

A estratégia de alto risco refere-se à abordagem de classificar as pessoas e selecionar o grupo de alto risco para se aplicar uma medida preventiva;

O problema dessa estratégia é que, do ponto de vista da saúde coletiva, o impacto da intervenção é pequeno.

Os Questionários de predição clínica estão indicados para rastreamento da Epilepsia?

Normas

- Em caráter excepcional, poderão ser utilizados "série de casos“

- Elaborarás baseado em Evidências Científicas

- Evidência Científica: método utilizado na obtenção da informação

- Diretrizes exclusivamente baseadas na opinião de especialistas não poderão ser incluídas neste projeto

- O nível recomendado é baseado em revisões sistemáticas e/ou meta-nálise

- Levarás em consideração os custos de sua implementação

- Na impossibilidade, deve estar baseado em ensaios clínicos

- Serás ético

- Preservarás a autonomia médica

- Na ausência das anteriores é aceitável estudos observacionais, do tipo coorte, transversal ou caso controle

O EEG para rastreamento é defendido baseado na crença de que a exclusão de candidatos com certas anomalias no EEG evitaria convulsões durante a atividade laboral

Fonte: Zifkin et al

Outro problemática citada é a questão da judicialização da medicina

O EEG para rastreamento é utilizado na Europa na seleção de candidatos para tripulação aérea na aviação civil e militar;

Em contrapartida, não é mais utilizado no Canadá, Estados Unidos e Austrália.

Fonte: Zifkin et al

No Brasil, o EEG é comumente utilizado no exame médico ocupacional, de forma continua, periódica e em diversas atividades laborais de alto risco ou não.

EEG para rastreamento vs EEG para diagnóstico

O primeiro destina-se a aplicação em candidatos assintomáticos

O segundo destina-se a aptidão em candidatos com fatores de risco para convulsões, como convulsão na infância, traumatismo craniano, história familiar e alteração da consciência recente

Fonte: Zifkin et al

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