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O sistema defensivo da Ilha de Santa Catarina foi construído no século XVIII para consolidar o domínio português no sul do Brasil.
As construções mais significativas desse sistema são as Fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, São José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones, que formavam o triângulo defensivo da Barra Norte da Ilha de Santa Catarina, e a Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba, que guarnecia a Barra Sul.
São José da Ponta Grossa foi construída a partir de 1740. Projetada pelo engenheiro militar Brigadeiro José da Silva Paes, seus edifícios formam um harmonioso conjunto que se adapta à topografia local, distribuindo-se por três terraplenos interligados por rampas.
http://fortalezas.org/
Foi construída em 1765 a aproximadamente 200 metros a leste da Fortaleza de São José da Ponta Grossa.
Sua função era complementar as defesas da fortaleza, dando-lhe cobertura pelo lado voltado para as praias de Jurerê e Canasvieiras, tendo sido armada com seis canhões.
Notar as ruínas da base circular de pedra da guarita, trechos de muralhas rompidas pela atual rua de acesso, e vestígios de uma pequena construção que servia de alojamento de soldados e Casa da Palamenta.
Este edifício forma um bloco contíguo à Casa do Comandante. Sua localização, no ponto mais alto da fortificação, tornava-o menos suscetível aos ataques das embarcações que atiravam ao nível da linha da água. No pavimento inferior, com teto em forma de abóbada, “à prova de bombas”, guardava-se a pólvora.
Notar a pequena abertura na parede leste que permitia a ventilação indireta do ambiente onde estava estocada a pólvora, e impedia a passagem de material inflamável para o interior do Paiol.
Neste sobrado colonial residiu o comandante da fortaleza juntamente com alguns oficiais mais graduados. Foi também o local onde os portugueses assinaram a capitulação frente aos espanhóis em 1777.
Notar, no pavimento térreo, vestígios do piso original de tijolos formando desenhos variados.
No pavimento superior encontra-se uma exposição com parte do material arqueológico encontrado nas pesquisas realizadas na fortaleza.
Em decorrência de sua utilização pela comunidade local - para a realização de missas, batizados e casamentos - foi o primeiro edifício da fortaleza a ser restaurado, em 1977, e o único, entre todas as fortificações catarinenses, que mantém a sua função original.
O formato retangular, a nave única separada da capela-mor por um arco cruzeiro (hoje desaparecido) e a ausência de torre sineira caracterizam as austeras capelas do século XIII, quase todas projetadas por militares, como esta, dedicada a São José, padroeiro desta fortaleza.
Construção onde ficavam os dormitórios das tropas da fortificação. Suas dimensões, menores que as dos quartéis das demais fortalezas catarinenses, decorrem da possibilidade dos soldados morarem em residências das redondezas. A Casa da Farinha (depósito de alimentos) ocupava um dos cômodos deste edifício. E a Cozinha da Tropa (hoje em ruínas) era anexa ao quartel.
Observar os vestígios do piso original de tijolos formando desenhos diversos.
O quartel hoje é utilizado como "atelier" das rendeiras de bilro, local para fabricação, exposição e comercialização deste artesanato local.
Todas as fortificações possuíam fonte própria de água potável, geralmente um “olho” d'água natural, ampliado, abrigado e protegido. Elemento indispensável em situações de cerco prolongado, tinha sua função complementada ou não com cisternas e outras estruturas de aproveitamento de água de chuva. É curiosa, portanto, a localização desta fonte, posicionada externamente às muralhas da Fortaleza de Ponta Grossa.
Destinava-se ao armazenamento dos apetrechos de artilharia, como buchas, soquetes, sacatrapos, lanadas, entre outros utensílios necessários ao funcionamento e manutenção dos canhões. Por motivos estratégicos, situava-se próxima à principal bateria de artilharia.
O acentuado estado de arruinamento desta construção permitiu apenas a preservação dos vestígios arqueológicos do edifício original.
Posto de vigilância instalado nos vértices das muralhas onde uma sentinela da fortificação prestava guarda. Em geral, possuía forma cilíndrica, cobertura abobadada, construída com tijolos, mas com base circular de pedra talhada, projetada para fora da fortaleza. Atualmente, as guaritas são consideradas verdadeiros ícones universais de referência para as fortificações.
Observar presença de seteiras, aberturas por onde se vigiava o exterior de forma protegida.
Fabricados em ferro e bronze, os canhões ficavam acomodados sobre carretas de madeira, chamadas “reparos”, posicionadas sobre bases trapezoidais de tijolos ou pedras, formando as baterias de canhões.
As peças ainda remanescentes nesta fortaleza, de várias dimensões e calibres, são todas de ferro fundido, provavelmente de fabricação inglesa ou portuguesa.
O sistema triangular de defesa da Barra Norte da Ilha de Santa Catarina era formado pelas Fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, São José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones, formando o chamado Sistema de Fogos Cruzados.
As fortalezas possuíam amplo domínio do mar, sendo que qualquer navio que tentasse atingi-las estaria ao alcance do fogo de sua artilharia antes que pudesse revidar o ataque, tendo em vista a posição elevada das fortificações, bem como a maior potência de seus canhões em relação àqueles disponíveis nas embarcações.
Lugar de prisão preventiva ou provisória, de inimigos ou, como era comum, dos próprios soldados da fortaleza. O piso em chão batido (terra), a pequena luminosidade e a grande umidade eram constantes em calabouços, tornando esses ambientes ainda mais insalubres.
Notar os furos para grades de ferro existentes na pequena e única janela para ventilação e iluminação deste ambiente.
Construída junto à Portada, zelava pela segurança da fortaleza, funcionando como posto de vigilância e controle de entrada e saída da fortificação. A pequena dimensão e a forma afunilada das pequenas janelas, as “seteiras”, captavam a luz do ambiente exterior e permitiam variados ângulos de vigia, sem prejudicar a segurança dos defensores.
Notar também a amarração dos tijolos cerâmicos que conformam o teto abobadado.
Horário de funcionamento:
Alta temporada (janeiro a março): 9h às 18h.
Baixa temporada (abril a dezembro): 9h às 17h.
Mais informações:
www.fortalezas.ufsc.br
Telefone: (48) 3721-8302
TAXA DE VISITAÇÃO:
INTEIRA: R$ 8,00 - ESTUDANTE: R$ 4,00
DUPLA: R$ 10,00 - DUPLA ESTUDANTE: R$ 5,00
Estudantes, mediante comprovação, pagam metade do valor. Idosos com mais de 60 anos e crianças com menos de 5 anos estão isentos da taxa.
Essa taxa de visitação é empregada na conservação e manutenção da fortaleza. (Parecer 163/CC/2010)
O ingresso duplo dá direito à visitação das fortalezas de Ratones e Anhatomirim no mesmo passeio.
Único acesso ao interior da fortaleza, era o ponto mais vulnerável na defesa de qualquer fortificação. Para protegê-la utilizavam-se, entre outros, pontes levadiças, fossos, guaritas e muralhas. Originalmente esta Portada era dotada de frontão, túnel de entrada e ponte levadiça, hoje desaparecidos.
Notar, na parte superior, os vestígios do frontão triangular e da abóbada de tijolos que formavam o túnel. Observar também, na base da Portada, pedra com encaixe cilíndrico, utilizada na ponte levadiça.