Paciente 1:
pH = 7,35; PCO2 = 82 mmHg; HCO3 = 40 mmHg; BE = + 10 mEq/L
Paciente 2:
pH= 7,15; PCO2 = 80 mmHg; HCO3 = 27 mEq/L; BE = +1,5 mEq/L
Paciente 3:
pH =7,15; PCO2 = 120 mmHg; HCO3 = 42 mEq/L; BE = + 10 mEq/L
Ventilação Invasiva: aplicada através de um tubo traqueal (oro/nasotraqueal e traqueostomia)
Ventilação com pressão positiva durante a inspiração
Intubar ou não intubar? Principal critério = exame clínico
Parâmetros utilizados: nível de consciência, sinais de esforço ventilatório, FR e estado hemodinâmico.
Métodos de desmame:
1. Método da peça T: desconecta-se o TOT do respirador, acoplando-o a um tubo T capaz de ligar a via aérea a uma fonte de oxigênio úmido (curtos períodos – longos períodos – extubação)
2. Troca do modo ventilatório para PSV
3. Uso de VNI
b. Auto-PEEP:
Curto intervalo de tempo para os alvéolos se esvaziarem durante a expiração, o que provoca aprisionamento de ar nas vias aéreas e pressão positiva no final da expiração.
Comum nas doenças pulmonares obstrutivas, sendo agravado pelo aumento da FR e redução do tempo expiratório.
Efeitos adversos: barotrauma, aumento do trabalho respiratório e instabilidade hemodinâmica.
Correção: diminuir a FR do aparelho
É feita através de dispositivos nasais ou máscaras faciais que não permitem o escape do ar.
DPOC descompensada, edema agudo cardiogênico
Regras básicas:
Paciente desperto e cooperativo
Reflexos da VAS devem estar intactos (evitar broncoaspiração)
Estabilidade hemodinâmica
BiPAP (Ventilação com Dois Níveis de Pressão)
Paciente é acoplado a um aparelho capaz de liberar um fluxo inspiratório que garante aumento da pressão de ar na inspiração (IPAP) e ao mesmo tempo mantém uma pressão positiva no final da expiração (EPAP).
Funciona como um PSV com PEEP, só que sem a presença de TOT.
CPAP (Pressão Positiva Constante nas Vias Aéreas):
Um fluxo aéreo contínuo é mantido para garantir um único nível de pressão positiva, em torno de 10cmH20. A ventilação é totalmente expontânea, sendo o volume corrente dependente da própria inspiração do paciente.
Terapia de escolha na síndrome de Pickwick (obesidade + apneia do sono) e congestão pulmonar cardiogênica.
Dispnéia...Taquipnéia...Hiperventilação...
Modos ventilatórios:
Método específico de suporte INSPIRATÓRIO fornecido ao paciente
a. Assisto-controlado:
Mais utilizado pois garante repouso da musculatura respiratória. A cada ciclo, o aparelho fornece um fluxo inspiratório, determinando o volume corrente. Quando cessa o fluxo, segue a expiração espontânea. Uma frequência mínima é ajustada, porém, se a frequência do paciente for maior, esta irá comandar os ciclos ventilatórios (ventilação assistida), disparando o aparelho através da pressão negativa nas vias aéreas (gatilho).
Clínica: taquidispneia, taquicardia, cianose e agitação.
Infiltrado pulmonar bilateral aparece dentro das próximas 24h.
Sinais de esforço ventilatório.
Pode haver febre alta, expectoração purulenta, sibilos, HAS e choque
Grave injúria respiratória pulmonar, levando ao edema pulmonar não cardiogênico, formação de membrana hialina e colapso de diversos alvéolos, cursando com insuficiência respiratória hipoxêmica refratária, pelo mecanismo de shunt intrapulmonar, e infiltrado pulmonar agudo e difuso no exame de imagem.
Tipos de ventilação:
PCV (ventilação a pressão controlada) e VCV (ventilação a volume controlado).
Condição de aguda inabilidade do Sist. Respiratório manter um estado de troca gasosa adequado
Pulmonar
b. SIMV (Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada)
a. PEEP: pressão positiva no final da expiração.
Efeito: recrutar alvéolos que se encontravam colabados e redistribuir o líquido alveolar, para facilitar a troca gasosa e diminuir o shunt intrapulmonar.
FiO2
PEEP melhora PaO2 e SatO2
(evita toxicidade do excesso de oxigênio)
Risco de barotrauma
O paciente realiza ventilações espontâneas entremeadas a ventilações controladas pelo aparelho.
Efeitos adversos:
Pressão intratorácica média.
Histopatológico: Dano Alveolar Difuso (DAD)
Era utilizada para desmame de ventilação mecânica.
c. PSV (Pressão de Suporte)
Funciona pela abertura de uma válvula de fluxo inspiratório, que fornece uma pressão pré-determinada, ajudando o paciente na inspiração. A válvula só abre mediante uma pressão negativa exercida pelo paciente, ou seja, o paciente inicia a respiração e o respirador o auxilia.
O volume corrente depende do esforço inicial do paciente, da mecânica respiratória e da pressão determinada.
Critérios diagnósticos:
1. Instalação aguda
2. Infiltrado misto (alveolar + intersticial) bilateral no Raio X de tórax, acometendo pelo menos ¾ dos campos pulmonares
3. Pressão capilar pulmonar < 18mmHg ou ausência de evidência clínica de aument na pressão do átrio esquerdo *
* Padrão-ouro para diferenciar de Edema Pulmonar Cardiogênico. Outros: ECO e dosagem de BNP
....E o TEP???
Extrapulmonar
PaO2 < 60 mmHg
PaCO2 > 50 mmHg
+
Acidose
Hipoxêmica, tipo I
Hipercápnica, tipo II
Suporte: ventilação mecânica invasiva
Modo ventilatório: Assistido-controlado com baixo volume corrente para evitar “volutrauma” e baixa pressão de platô para evitar “barotrauma”.
Ideal para resolver hipoxemia: PEEP
Posição de pronação: reduz o balanço V/Q e o shunt intrapulmonar que predomina nas bases pulmonares e na porção posterior pulmonar.
Mista
Raphael Sampaio e Renata Portela
Março - 2013