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Humanismo e Ciência

Uma vez que Aristóteles volta à tomar a dianteira do pensamento humano fundamental, com ele o estudo da experiência também assume posição de destaque.

A reflexão sobre o homem e o seu papel, bem como a sua própria realidade no mundo começou a ser a tarefa da "ciência" e não mais da filosofia e da religião.

Kant foi quem estabeleceu o principio da deontologia. Para ele, o dever é o ponto central da moralidade, a boa vontade é a única coisa boa em si mesma, o homem deve reconhecer a existência de outros homens respeitando-os e se comportando diante deles de acordo com esse reconhecimento e um ato só é moralmente bom se puder se tornar uma lei universal

Immanuel Kant

(1724 - 1804)

David Hume descreve que o fundamento da moral é a utilidade, ou seja, a ação é boa se proporciona felicidade e satisfação à sociedade. Para ele o principio da utilidade agrada porque o homem tem uma tendência em promover a felicidade dos outros. Esse conceito é baseado da ideia de que algumas de nossas paixões estão relacionadas com a empatia, ou seja, sofremos com o sofrimento alheio, assim como ficamos felizes com a felicidade dos outros. Sendo assim, fica impossível dividir os interesses, uma vez que o alheio pode tornar-se pessoal

Friedrich Hegel

(1770 - 1831)

Hegel divide a ética em pessoal, que é a consciência do dever, e social, formada pelos costumes, leis e normas da sociedade, sendo que o estado reúne esses dois aspectos. Dessa forma a vontade pessoal é influenciada pela vontade social que regula e normatiza as condutas individuais de acordo com valores e costumes de determinada sociedade em determinada época. Para ele o ideal ético deveria ser vivido dentro de um estado livre e de direito, onde consciência e lei estariam em harmonia, dessa maneira os valores sociais seriam internalizados por um sujeito moral que os aceitaria livremente através de sua vontade individual

David Hume

(1711 - 1776)

Karl Marx

(1818 - 1883)

Para Marx a moral também tinha uma função social e, em uma sociedade dividida em classes antagônicas, ela serviria para definir relações e condições de existência de acordo com a classe dominante. Em sua visão, existem diferentes morais para diferentes classes, dessa forma não pode existir uma moral universal e atemporal. De acordo com essa idéia, sempre que se tentou criar uma moral universal, ela refletiu interesses da minoria dominante, sendo assim os homens necessitariam de uma moral que não fosse reflexo das relações sociais vigentes

Thomas Hobbes foi o primeiro a descrever a ética do desejo da conservação própria, existente em todos os seres humanos. Para ele os homens são solitários por natureza, egocêntricos, agressivos e possuidores do desejo de ganho imediato e o que leva os homens a viver em sociedade e se comportar de forma socialmente aceita é saber que cooperando entre si podem ser mais ricos e felizes

A ética da modernidade é multifacetada, baseada nos elementos da racioalidade e na busca da autonomia do homem em relação às pressões externas da mística filosófica ou religiosa.

Entramos num ambiente de moral parcialmente constituída de elementos antropocentricamente construídos.

Após o pensamento de NIetzsche entramos no processo conhecido como "Pós MOdernidade".

Thomas Hobbes

(1588 - 1679)

Friedrich Nietzsche

(1844 - 1900)

A partir de Descartes surge a ética antropocêntrica onde a filosofia tem como base o homem, que passa a ser o centro da política, da arte e da moral. Para ele, a ética é produto da razão humana aplicada à tarefa de avaliar tudo ao redor.

Segundo Nietzsche, atribui-se à moral um valor superior ao "bem" em relação ao mal, ao progresso e ao desenvolvimento humano. Dessa forma a moral seria um mecanismo que o impede de atingir valores superiores, nivelando a todos; a moral seria o maior de todos os perigos.

Ele pondera sobre a genealogia da moral, isto é, como ela é construída e percebe que ela serve aos interesses de uns em detrimento de outros. Ele propõe um rompimento com este modelo e procura estabelecer uma revisão do mundo semo controle da moral.

René Descartes

(1596 - 1650)

Nicolau Maquiavel

(1469-1527)

Maquiavel ele rompe com a moral religiosa e defende o poder do estado de estabelecer uma moral baseada nos interesses do governante.

Para ele, o uso da violência contra os que se opõem aos interesses estatais é plenamente justificável uma vez que importam os resultados e não a ação política me si.

Esse novo padrão de construção ética produziu uma complexa forma de elaboração social e vários pensadores assumiram, dali em diante, o protagonismo deste campo.

Ética e a Razão

Como efeito do Renascimento, surge o HUMANISMO, uma maneira significativa de pensar a realidade existêncial a partir do próprio ser humano e sua capacidade de organizar a sociedade.

Tomás de Aquino não planejava essa guinada, quando propôs o estudo mais detido da natureza, mas a consequência foi: o homem como o ponto central da realidade.

A Ciência e a Ética

Renascimento e Humanismo

Os padrões éticos deste período foram determinados por uma nova formação da moral.

Os valores morais, passaram a ser compreendidos na esfera do juízo natural sobre o certo e errado e a ética ficou sujeita a uma nova matriz de origem: A RAZÃO.

Renascimento

o que é ?

O Valor da Realidade Natural

Relação entre Moral e Ética na Virada da Modernidade Ocidental

A realidade ocidental vinha se desenvolvendo debaixo de um regramento social altamente metafísico e Tomás de Aquino, entre outros, abre caminho para uma percepção diferenciada da experiência.

O Renascimento é o movimento que decorreu desta guinada cultural, onde o andar inferior, passou a ser valorizado de forma especial.

A Era Moderna é o período temporal que se seguiu ao que chamamos de Idade Média e tem o seu início no movimento cultural chamado

RENASCIMENTO.

Ao dar maior importância à realidade natural, o RENASCIMENTO propõe uma revalorização dos estudos clássicos, isto é, um retorno às fontes gregas originais, que haviam sido soterradas sob os escombros da excessiva regulação doutrinal da Idade Média, produzida pelo Cristianismo Institucionalizado.

Ética e Cidadania

Aula 6

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