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O diagnóstico laboratorial - ante mortem (apenas para casos humanos) e post mortem - é essencial para a confirmação de casos de raiva humana e animal.

O diagnóstico também pode ser clínico, realizado através do surgimento dos sintomas da doença.

Diagnóstico post mortem: é realizado com fragmentos do sistema nervoso central, através das técnicas de imunofluorescência direta (IFD) e isolamento viral, podendo ser está última realizada por inoculação em camundongos (recém-nascidos ou de 21 dias) ou por cultivo celular.

Diagnóstico ante mortem: A confirmação laboratorial em vida, dos casos suspeitos de raiva humana, pode ser realizada pelo método de imunofluorescência direta (IFD), em impressão de córnea, raspado de mucosa lingual (swab) ou tecido bulbar de folículos pilosos, obtidos por biópsia de pele da região cervical.

Pró-Rim Instituto de Educação e Pesquisa e Saúde

CURIOSIDADES

  • O governo de SC já disponibilizou ao município 1,5mil doses de vacina anti-rábica para cães e gatos

COMPLICAÇÕES DA DOENÇA

Raspagem da mucosa

SINAIS E SINTOMAS

Impressão de córnea

A infecção da raiva progride, surgindo manifestações mais graves e complicadas, como:

  • Ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes;
  • Febre;
  • Delírios;
  • Espasmos musculares involuntários, generalizados, e/ou convulsões.

Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando sialorreia intensa (“hidrofobia”).

CURIOSIDADES

Após o período de incubação, surgem os sinais e sintomas clínicos inespecíficos (pródromos) da raiva, que duram em média de 2 a 10 dias. Nesse período, o paciente apresenta:

  • Mal-estar geral;
  • Pequeno aumento de temperatura;
  • Anorexia;
  • Cefaleia (dor de cabeça);
  • Náuseas;
  • Dor de garganta;
  • Entorpecimento;
  • Irritabilidade;
  • Inquietude;
  • Sensação de angústia.

HORA DA HISTÓRIA

PREVENÇÃO

Antes da vacina, a raiva era o mais assustador dos males - e pode ter dado origem a contos de vampiros, lobisomens e outros seres aterrorizantes

Certo dia, o sujeito acorda se sentindo estranho. Tem um pouco de febre, uma dor de cabeça, talvez uma falta de apetite. Pode ser qualquer coisa. Passados uns dias, uma súbita ansiedade toma o doente. Dores pelo corpo e convulsões. A febre aumenta, e ele se torna agressivo. É quando aparece o sintoma inconfundível: um pavor incompreensível de água. É a hidrofobia. Não pode nem ficar perto de um copo d´água que o terror o domina.

A essa altura, a garganta sofre espasmos e a pessoa emite gritos que mais parecem ganidos e uivos. Não há mais dúvidas, é a raiva. Quando os sintomas chegam a esse ponto, nada mais pode ser feito: em poucos dias, a morte – dolorosa, agonizante – é certa, em quase 100% dos casos.

  • No caso de agressão por parte de algum animal, a assistência médica deve ser procurada o mais rápido possível. A ferida deve ser limpada com água e sabão antes de qualquer outra medida.

  • A vacina humana como medida preventiva, só é indicada em caso de profissões de risco, como o veterinários e biólogos, porque, além de ser muito cara, existe o risco de efeitos colaterais.

  • Vacinar os animais domésticos

Cães:

Vacina VX

Vacina GI

No caso da raiva humana transmitida por morcegos hematófagos, cuja forma é predominantemente paralítica, o diagnóstico é incerto e a suspeita recai em outros agravos que podem ser confundidos com raiva humana.

Vacina antirrábica

Uma vacina que previne a raiva antes ou depois de uma mordedura de animal. O tratamento deve começar antes do surgimento dos sintomas.

DIAGNÓSTICO

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

  • Fazer a limpeza do local com água e sabão;
  • Fazer curativo;
  • Informar que volte a unidade de saúde para tomar as vacinas anti-rábicas no caso de morte do animal ou desaparecimento;
  • Manter o paciente em posição segura, e se necessário o manter amarrado na cama (espasmos involuntários) .

DEFINIÇÃO DA DOENÇA HOJE

Com a intensificação das ações de vigilância e controle da raiva canina e felina nos últimos 30 anos, o Brasil alcançou significativa redução nas taxas de mortalidade por raiva humana, com o predomínio de casos em caráter esporádicos e

acidentais (Figura 1).

REFERÊNCIAS

TRATAMENTO

  • Ministério da Saúde - Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/raiva> acesso em: 17/04/2019.
  • Raiva: sintomas, tratamentos e causas - Disponível em: <https://www.minhavida.com.br/saude/temas/raiva> acesso em: 17/04/2019.
  • Raiva - Disponível em: <https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biovirus4.php> acesso em: 20/04/2019.
  • NETO, Rodrigo - 2018 - Disponível em: <http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/7642/raiva_humana.htm> acesso em: 20/04/2019.
  • SANTOS, Marcos - 2018 - Disponível em: <https://super.abril.com.br/saude/o-virus-da-raiva/> acesso em: 20/04/2019.

A raiva é uma doença quase sempre fatal, para a qual a melhor medida de prevenção é a vacinação pré ou pós exposição. Quando a profilaxia antirrábica não ocorre e a doença se instala, pode-se utilizar um protocolo de tratamento da raiva humana, baseado na indução de coma profundo, uso de antivirais e outros medicamentos específicos.

Entretanto, é importante salientar que nem todos os pacientes que contraem o vírus da raiva, mesmo submetidos ao protocolo sobrevivem.

TRANSMISSÃO

  • É através de mordidas, lambidas em pele lesionada ou arranhões de animais infectados.
  • Cães, gatos;
  • Eqüinos;
  • Morcego hematófago;
  • Bovinos;
  • Silvestres;
  • Raposas;
  • Coiotes;
  • Macacos;
  • Guaxinins;
  • Marmotas;
  • Gambás.

Como vírus encontra-se na saliva dos animais contaminados, outra via de transmissão possível mais bem menos comum, é através de lambidas em mucosas, como a boca ou feridas aberta.

Figura 1 - Taxa de mortalidade de raiva humana por tipo de animal agressor (1986 – 2018)

Fonte: SVS/MS. Atualizado em 16/03/2018

RAIVA

Bruna, Cristiane Passos e Naiara.