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Referências bibliográficas

BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In.: _____. Estética da criação verbal. - 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003 [1952-53]. pp. 261-306.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: Língua Portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 106 p. Disponível em < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/introducao.pdf>. Acesso em 25 ago. 2016.

CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: Vários escritos. 3ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Duas Cidades, 1995.

DALEY, Elizabeth. Expandindo o conceito de letramento. Trab. linguist. apl., Campinas , v. 49, n. 2, p. 481-491, Dec. 2010 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-18132010000200010&lng=en&nrm=iso>. access on 10 June 2017. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-18132010000200010

GARCIA-CANCLiNi, N. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. Trad. Heloísa P. Cintrão e Ana Regina Lessa. 2.ed.

SALA DE LEITURA DA ESCOLA PÚBLICA E A FORMAÇÃO DE LEITORES LITERÁRIOS: ABORDAGENS POSSÍVEIS.

Instrumentos de pesquisa

Tese

  • Questionário (avaliar que leituras literárias já compõem o repertório cultural dos alunos, assim como o nível socioeconômico deles) (OLIVEIRA, 2010)
  • Videofilmagem: das Oficinas E encontros da pesquisadora com a professora responsável pela sala de leitura.
  • Diário de campo da pesquisadora
  • Diários que serão mantidos pelos alunos para registrarem as impressões deles sobre as obras literárias trabalhadas durante as oficinas de leitura literária (escritos ou videofilmados utilizando computador pessoal ou celular) (ROUXEL, 2013).
  • Notas de campo (material que poderá vir a ser produzido por monitores/alunos durante a criação/implantação do projeto).
  • Entrevistas (com outros professores e alunos se necessário) para posterior triangulação de dados.

Os cânones/livros de tradição/leituras valorizadas pela escola podem oferecer uma leitura subjetiva e identitária (ROUXEL; LANGLADE, 2013) por parte do aluno a fim de garantir:

  • a apropriação singular dessas obras por parte dos alunos/inserção dessas obras na coleção (GARCIA-CANCLINI) deles.
  • a formação de um leitor crítico (de si mesmo e do mundo/realidade)

A sala de leitura abre possibilidades de trabalho nesse sentido, na medida em que "foge" de um modelo de ensino de literatura que orienta o trabalho em sala de aula. A proposta é desenvolver uma proposta de trabalho nesse sentido e analisar o processo de apropriação dos alunos dessas obras.

MACHADO, Ana M. Como e por que ler os Clássicos Universais desde cedo. Rio de Janeiro: Editora Objetiva. 2002 (145 p.)

OLIVEIRA, G. R. As práticas de leitura literária de adolescentes e a escola: tensões e influências, São Paulo, s. n. 2013. 377 p. Tese de doutorado - Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.

PETIT, M. Os jovens e a leitura: uma nova perspectiva. Trad. Celina Olga de Souza. SP: Editora 34, 2009

______. Leituras: do espaço íntimo ao espaço público. Trad. _____. SP: Editora 34, 2013

ROUXEL, A.; LANGLADE, G. Leitura subjetiva e ensino de literatura. Trad. Amaury C. Moraes et al; coord. e rev. Neide L. Rezende; Rita Jover-Faleiros. SP: Almeida, 2013.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Proposta curricular para Ensino Fundamental (Ciclo II) e Ensino Médio: documento de apresentação. Proposta curricular em cada disciplina: Língua Portuguesa. São Paulo: SEE, 2008. Disponível em <www.rededosaber.sp.gov.br/portais/spfe2009/MATERIALDAESCOLA/PROPOSTACURRICULAR/ENSINOFUNDAMENTALCICLOIIEENSINOM%C3%89DIO/tabid/1252/Default.aspx>. Acesso em ago. 2016.

Retratos da Leitura no Brasil. 4 ed. Instituto Pró-Livro, Março/2016. Disponível em < http://prolivro.org.br/home/images/2016/Pesquisa_Retratos_da_Leitura_no_Brasil_-_2015.pdf>. Acesso em 08 de junho de 2017

SÃO PAULO (Estado). Secretaria Estadual de Educação (SEE). Resolução SE nº 15, de 18 de fevereiro de 2009. Dispõe sobre a criação e organização de Salas de Leitura nas escolas da rede estadual de ensino. São Paulo, 2009. Disponível em: < http://www.educacao.sp.gov.br/lise/sislegis/detresol.asp?strAto=200902180015>. Acesso em 16 de ago. 2016.

Metodologia

Pesquisa-ação: pesquisa qualitativa de base interpretativista, na qual o pesquisador é sempre participante (THIOLLENT, 2011)

FELÍCIO, Rosane de Paiva

Justificativa

  • Número reduzido de pesquisas envolvendo a Sala de Leitura das escolas da rede estadual de ensino
  • Pesquisas apontando fracasso no ensino de literatura nas escolas
  • Possibilidades para formação de leitores através da mediação da sala de leitura e necessidade de projetos voltados à formação de leitores (especialmente literários) nesses espaços
  • Necessidade de formação (inicial e continuada) voltada à formação de leitores literários no sentido de repensar o ensino "tradicional" de literatura, de natureza estruturalista e formalista, focado em "linhas do tempo", escolas literárias e focados em avaliações valorizadas pela escola ou pela necessidade do vestibular (NEVES; 2014, OLIVEIRA, 2013), mas incapaz de despertar o desejo pela leitura e de formar leitores críticos.

Referencial teórico

Referencial teórico

Protótipo didático

Bakhtin (2003): leitura como réplica ativa

Dahley (2010): linguagem multimidiática da tela

Garcia-Canclini (2008): coleções/descoleções

Rouxel; A.; Langlade, G. (2013): Leitura subjetiva

New London Group (1996): Pedagogia dos Multiletramentos

TL: Estética da recepção; Crítica de gênero Estudos culturais; Estudos pós-colonias

"Ensino" de literatura

Candido, A. (2005): Direito à literatura

Cosson, R. (2014): Letramento literário

Machado, A. M. (2002): cânones

Neves (2014): tese de doutorado - sala de aula

Oliveira, C (2010): ensino de literatura no Brasil

Rezende, N. (2013)

Rouxel, A.; Langlade, G. (2013): Leitura subjetiva

Sala de leitura

  • Resolução 15 da Secretaria de Educação em 20 de julho de 2009 - sala de leitura
  • Petit, M. (2010; 2013) - mediação profissional da sala de leitura para formação leitores/questão identitária
  • Retratos da leitura no Brasil (2016)

Hipóteses

Objetivo

Introdução

Perguntas de pesquisa

Investigar a formação do leitor literário entre alunos de uma escola da rede pública estadual de ensino através da mediação da sala de leitura da escola. Será analisado o processo de apropriação dos cânones literários por parte desses alunos

Conclusão

Há problemas na formação de leitores através da escola, especialmente de leitores literários. Nessa medida:

O ensino de literatura não tem se voltado à formação de leitores. Qual sua função na escola?

Investimentos têm sido feitos para garantir o acesso dos alunos da rede às bibliotecas escolares, mas não têm surtido efeito significativo.

Políticas públicas são necessárias sob pena não só de deixarmos de atender à necessidade de formação de leitores, mas também de desperdício de verba pública se elas se restringirem apenas a criar salas de leitura nas escolas e investir em aquisição de acervo. Em 2010 foram investidos R$ 85,5 milhões na compra de livros para os Programas "Sala de leitura", "Apoio ao Saber" e "Leituras do professor" da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo (SEE-SP) de acordo com informações da própria Secretaria. R$ 25 milhões foram destinados à compra de obras para a Sala de Leitura e a maior parte dessas obras envolve cânones literários. No entanto, em que medida a presença desse acervo nas escolas garante a formação de leitores literários?

Os jovens não leem (?)

  • Fracasso no ensino de literatura no Brasil(REZENDE, 2013) e na formação do leitor literário
  • Há políticas públicas nesse sentido?

As políticas públicas voltadas à sala de leitura da

rede pública de ensino têm falhado na formação de leitores literários: o foco é na implantação dos espaços das salas de leitura e na aquisição de acervo com obras valorizadas pela escola, mas não na formação dos profissionais que atuam nesses espaços no sentido de mediar a formação de leitores literários nas escolas da rede.

Existe um potencial para a formação de leitores literários nesse espaço mais condizente com a cultura literária e os (multi)letramentos que constituem esses alunos, com vistas a ampliar as coleções individuais dos alunos (GARCIA-CANCLINi, 2008) e torná-los leitores literários e críticos.

Rede estadual de São Paulo:

7% - biblioteca

71% - salas de leitura

fonte: INEP,Censo Escolar (2013)

1. Como se dá o processo de apropriação dos cânones literários por parte dos alunos da escola pública a partir da mediação da sala de leitura?

2. Quais as potencialidades/restrições do espaço?

3. Como analisar esse processo?

Objetivos específicos

1) Desenvolver proposta de trabalho para a sala de leitura que permita a leitura subjetiva singular dos cânones/obras de tradição clássica a partir de uma lógica associativa (aproximação motivada de objetos semióticos diversos: texto literário, imagem, vídeo)

2) analisar o processo de apropriação das leituras valorizadas pela escola (cânone literário) por parte dos alunos a partir da mediação da sala de leitura

2) Desenvolver metodologia de análise

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