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Realizar os procedimentos de maneira metódica, se possível com um protocolo certamente auxiliaria a assistência em saúde na monitorização via DVE.
Utilizar de forma rotineira o campo adesivo pré operatório, manter o paciente com a DVE, a sondagem vesical de demora e sob cuidados intensivos apenas o período estritamente necessário são medidas que podem diminuir os riscos de infecção(LASEN, 2008).
Diagnosticar e tratar precocemente outras infecções concomitantes pode diminuir os riscos de desenvolvimento de infecção do LCR em pacientes submetidos à drenagem ventricular externa(LASEN, 2008).
Assim, ressalta-se a importância do comprometimento da equipe de enfermagem na assistência e na realização da educação permanente e continuada em relação à DVE.
Este trabalho se baseou em um estudo de caso de uma paciente internada na UTI do HC/UFG, pesquisas, análise de artigos referentes a DVE sob orientação da professora Dra Karina Suzuki.
Expor como acontece a DVE, bem como seus principais riscos e o trabalho de enfermagem em relação a esse processo.
Acredita-se que a primeira trepanação do crânio para acesso e drenagem ventricular tenha sido feita por Hipócrates, 500 anos antes de Cristo(SANTOS, 2016).
A enfermagem deve estar atenta, pois cuidados inadequados podem piorar o quadro geral do paciente, agravando o quadro neurológico, podendo levar à morte. Como pré requisito para monitorização da PIC, o enfermeiro deve conhecer os princípios da monitorização asséptica, neuro-anatomia e neurofisiologia, bem como a fisiopatologia da hipertensão intracraniana (HIC)(EBSERH)
A DVE consiste num procedimento cirúrgico muito comum dentro de unidades de cuidados intensivos em neurocirurgia e de urgência neurocirúrgicas, pois além de ser um importante recurso para salvar vidas acometidas por diversos tipos de injúrias cerebrais como acidente vascular hemorrágico com inundação ventricular, HSA, traumatismo cranioencefálico, tumoresa em SNC e menigite, pode ter função de monitorizar a PIC para melhor manejo clínico da HIC. Muitas condições citadas anteriormente estão associadas ao aumento da PIC acima de 20mmHg devido à obstrução ou alteraçãodo fluxo liquorico fisiológico(SANTOS, 2016)
Anatomia
Dispositivo
Procedimento Cirúrgico
Procedimentos de Enfermagem
Riscos e estudos
1-escala de pressão
2-filtro
3-torneira de 3 vias
4- conector luer
5-bolsa coletora
6-porta coletora
7-luer
8-corta fluxo
9-torneira de 3 vias
10-válvula em y
11- válvula anti-refluxo
img: hpbio.com.br/dve
-Manter o paciente em decúbito elevado(30 a 45°);
-Prevenir hipotermia e hipertermia, promover hiperventilação e restringir líquidos se indicados;
-Ajustar os limites de alarme no monitor e mantê-lo ligado;
-Manter as conexões entre o cateter, o transdutor e o monitor firmemente unidas;
-Evitar entrada e permanência de ar no sistema transdutor;
-Fixar adeqquadamente o transdutor transcraniano ao paciente;
-Inspecionar o sítio de entrada do transdutor diariamente. Observar hiperemia, edema e presença de secreção;
-Substituir o curativo da inserção do transdutor a cada 24 horas com solução antisséptica;
-Registrar o gráfico da PIC os procedimentos especiais realizados, como aspiração traqueal, HC etc;
-Monitorizar a PAM e a PPC;
-Manter o sistema devidamente zerado e fechado;
-Monitorar e registrar o aspecto e volume do LCR drenado a cada 6h
O procedimento cirúrgico para DVE consiste na relaização de um ofício de trepanação craniana(mais comunmente na região frontal do crânio, embora possa ser realizado em outros pontos cranianos) cerca de 3 cm lateral à linha média e 1 cm anterior à sutura coronariana, com o objetivo de acessar o
corno anterior do ventrículo lateral( SANTOS, 2016).
Fatores de risco(LANSER, 2008)
-fístulas liqüóricas/ controle com análise sistemática diária do LCR e antibióticos profiláticos;
-hemorragia intracerebral, hemorragia intraventricular, hemorragia
subaracnoidea, neurocirurgia, hipertensão intracraniana, cateterização ventricular por mais que 5 dias, irrigação do sistema, fístulas liqüóricas e infecções outras que não do sistema nervoso central;
-mais complicações com monitores colocados em UTI comparados àqueles inseridos no centro cirúrgico;
-maiores taxas de infecção com irrigação sistemática do sistema com
antibióticos ou solução salina
-COMPLICAÇÕES TÉCNICAS( oclusão ou desconexão
Derivação Ventricular Externa - DVE/ Laurianna Vieira, ac enfermagem da UFG