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A SIMPLICIDADE ALIADA À SOFISTIFICAÇÃO NO QUE DIZ RESÉITO À CONCEPÇÃO E REALIZAÇÃO DE SEUS PROJETOS ARQUITETÔNICOS RENDERAM A SIZA AMPLO RECONHECIMENTO MUNDIAL E GRANDE INFLUÊNCIA SOBRE O URBANISMO NA CONTEMPORANEIDADE AS OBRAS DE ÁLVARO SIZA EMERGEM DO AMBIENTE SEM A NECESSIDADE DE DOMINÁ-LO.O TRABALHO DO ARQUITETO É PROFUNDAMENTE MARCADO POR INFLUÊNCIAS MINIMALISTAS E MODERNISTAS, A ELIMINAÇÃO DOS EXCESSOS E A NECESSIDADE A SE EXPLORAR AO MÁXIMO DOS MATERIAS E ELEMENTOS SÃO AS CARACTERISTICAS MAIS MARCANTES DO SEU ESTILO.
ERIKA MIZOBE
LANA VITÓRIA DE ALMEIDA
WAGNER AMANCIO SILVA
WILLIAM G. CAVALCANTE
PARA SIZA A ARQUITETURA É FEITA PARA AS PESSOAS, PARA ATENDER AS RELAÇÕES HUMANAS, ELA É FEITA PARA O BEM E O CONFORTO DOS SERES HUMANAS. APESAR DE NÃO SER O PONTO DE DESENVOLVIMENTO ÚNICO, ESSE É O PONTO DE PARTIDA E DE CHEGADA DA ARQUITETURA. A SITONIA DE SIZA COM O AMBIENTE É DE UMA CARACTERISTICA MAIS ABSTRATA, MAIS DIFICIL. O LUGAR É A PARTE EXISTENTE DA OBRA, A PARTE QUE SERÁ COMPLETADA OU ALTERADA PELO PROJETO.
A FORMA ÔRGANICA DO MUSEU IBERÊ SEGUNDA SIZA É RELACIONADA AS CURVAS DA ESCARPA QUE DELIMITA O TERRENO E QUE LEVARAM Á DEFORMAÇÃO A PARTIR DO GEOMÉTRICO E ORTOGONAL ATÉ A SOLUÇÃO FINAL. ESTA OBRA DO MUSEU IBERÊ É APONTADO PELO ARQUITETO COMO UM NOVO MUNDO EXATAMNETE DE UM DOS MESTRES DA ARQUITETURA ORGÂNICA, ONDE SE ASSEMELHA AO MUSEU DE GUGGENHEIN DE NOVA YORK DE FRANK LLOYD WHIGHT. A DIFERENÇA ENTRE AMBOS É QUE NO IBERÊ AS RAMPAS SÃO INDEPENDENTES DOS PISOS ONDE SE DÃO AS EXPOSIÇÕES. A ESPIRAL DEFORMADA DAS RAMPAS DE SIZA EM PARTE LADEIA O ÁTRIO SEGUIDO O FECHAMENTO SINUOSO, E EM PARTE DELIMITA UMA PORÇÃO DO ESPAÇO EXTERNO, NUMA LINHA ANGULOSA.
SUA ARQUITETURA DEMONSTRA QUE SE PODE CHEGAR A SER UNIVERSAL SEM PRETENSÃO DE UM BRILHO COSMOPOLITA, RESOLVENDO PROBLEMAS COTIDIANOS NUM ENTORNO MUITO LOCALIZADO. PARA ÁLVARO O QUE SE DEVE TREINAR É A PERCEPÇÃO VISUAL, OU SEJA, RECONHECER O AMBIENTE. UM ARQUITETO DEVE SE IMPREGANAR DA ATMOSFERA DE UMA CIDADE OU DE UM SITIO PARA O QUAL PROJETA.ELE RELATA QUE FERNANDO TÁVORA O ENSINOU A HUMANIDADE DA ARQUITETURA, QUE É A IDÉIA DE QUE A ARQUITETURA E SERVIÇO, DEVE ESTAR A FRENTE DE TUDO.