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Transcript

Maurits Cornelis Escher

"O meu trabalho é um jogo, um jogo muito sério."

"A ordem é a repetição de unidades. O caos é a multiplicidade sem ritmo."

"Sou um artista gráfico de coração e alma, ainda que ache o termo «artista» bastante embaraçoso."

"Somente aqueles que tentam o absurdo conseguem o impossível."

Vida, Obras & Influências

ATRAVÉS DOS OLHOS

O trabalho de M. C. Escher baseia-se essencialmente em torno das tesselações e da transformação de figuras que bem ilustram a forma como, combinando fantasia e geometria, a metamorfose se viria a tornar num elemento único na sua arte. No desenvolvimento da sua pesquisa matemática, Escher criou imagens intemporais que executou com incrível precisão e detalhe, representando o infinito nas suas obra-primas mais famosas.

Ainda hoje, a comunidade científica internacional elogia o trabalho de M. C. Escher como símbolo da inter-relação entre arte e ciência. Embora o seu reconhecimento de matemática tenha sido principalmente visual e intuitivo, Escher jogou com a arquitetura e a perspetiva para inventar mundos de maravilhas infinitas e envolventes. O trabalho artístico de Escher continua a fascinar milhões de pessoas em todo o mundo e a inspirar gerações de artistas, arquitetos, matemáticos, músicos e designers, admiradores das suas fantasias lúdicas e das suas construções fascinantes.

Através dos olhos

1898

1919

1925

M. C. Escher perde o seu irmão Nol num aparente acidente de escalada em Itália.

Maurits Cornelis Escher (M. C. Escher) nasceu em Leeuwarden, nos Países Baixos. Filho mais novo de um engenheiro civil, Georgge Arnold Escher e Sara Gleichman, Escher cresce protegido no seio de uma família abastada e rodeado pelo amor dos seus pais que o apelidavam carinhosamente de «Mauk».

Em setembro de 1919, transfere-se para a Escola de Artes Decorativas e Arquitetura de Haarlem. É lá que conhece Samuel Jessurun de Mesquita, que o inicia nas disciplinas de desenho e das artes gráficas. Foi ele quem convenceu os pais de Escher a permitir que o filho seguisse uma carreira nas artes gráficas. De Mesquita foi seu amigo até à sua morte em Auschwitz, em 1944.

1926

Inaugura uma exposição em Roma, no Gruppo Romano Incisori Artisti, uma instituição de grande prestígio. Nasce o seu primeiro filho, George.

1903

1921/1922

1927/1935

Cronologia

A família muda-se para Arnhem, na parte oriental dos Países Baixos. É lá que frequenta pela primeira vez a escola, onde não se destaca pelos seus êxitos académicos.

M. C. Escher embarca em viagens com os seus pais, visitando a França, a Itália e a Espanha. As visitas locais históricos e de importância arquitetónica, como a Alhambra em Granada, foram uma inspiração e influência para a sua arte.

Viagens por seis regiões italianas de difícil acesso, sempre no ínicio da primavera.

1928

1923/1924

1918

Nasce o seu segundo filho, Arthur.

Matricula-se na Escola Técnica de Delft, mas reprova nos exames de admissão.

Aos vinte e cinco anos, muda-se para Itália, onde conhece a sua esposa, Giulietta Umiker, também chamada «Jetta», filha de um rico industrial suiço. Tem a sua primeira exposição individual no Circolo Artístico de Siena.

Continuação

1936

1932

M. C. Escher viaja até Espanha e revisita a Alhambra, onde faz alguns desenhos detalhados nos mosaicos e se deixa fascinar pelas tesselações do plano.

Esta foi a última das suas longas viagens de instrução, após a qual começou a trabalhar maioritariamente em estúdio.

A estadia de Escher em Roma foi enriquecida pela amizade que cultivou com G. J. Hoogewerff, diretor do Instituto de História Holandês. Hoogewerff foi uma figura importante na vida e carreira de M. C. Escher. Juntos, publicaram a série Emblemata, uma das obras-primas do artista.

1933

1937

O Rijksmuseum de Amesterdão, na Holanda, adquire vinte e seis gravuras de M. C. Escher.

1935

Sai da Suiça e muda-se para Bruxelas, na Bélgica. Este ano é crucial para a sua produção artística, já que abandona os temas e paisagens naturalistas para se dedicar à investigação das tessalações e à representação dos objetos impossíveis que o tornariam famoso.

É neste ano que cria o seu trabalho Metamorfose I. Também nesta altura, inicia as suas reflexões no campo da cristalografia com o seu meio-irmão George Berend, geólogo na Universidade de Amesterdão, na Holanda.

Escher sai de Itália, em julho a família Escher muda-se para a Suiça.

1938

1954

Nasce o seu terceiro filho, Jan.

1941

O museu Stedelijk de Amesterdão inaugura uma grande exposição sobre o trabalho de M. C. Escher. Abre também uma importante exposição na Galeria Whyte, em Washington, onde são vendidas 100 impressões originais. As gravuras de M. C. Escher são também exibidas no Congresso Internacional de Matemáticos organizado em Amesterdão.

Após a invasão da Holanda pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial, a família Escher muda-se para Baarn, na parte sul dos Países Baixos.

Samuel Jessurun de Mesquita

1946

1955

M. C. Escher organiza uma exposição homenageando Samuel Jessurun de Mesquita, o seu mestre gravador.

O governo holandês nomeia M. C. Escher Cavaleiro da Ordem de Orange-Nassau.

1951

1958

Resultado do crescente interesse internacional do trabalho do gravador holandês, publicam-se vários artigos sobre Escher em revistas de prestígio, como a The Studio, a Time e a Life.

Como produto dos anos que investiu no estudo das tesselações, publica-se uma edição limitada de 175 exemplares do livro A Divisão Regular do Plano, uma obra escrita e ilustrada por M. C. Escher.

1969

1959

1965

Escher trava conhecimentos com Carolina H. Mac Gillavry, professora de cristalografia na Universidade de Amesterdão. Gillavry usou as obras de M. C. Escher para ilustrar os princípios que regulam a forma dos cristais.

Inauguração do monumental painel decorativo Metamorfose III, projetado para a estação de correios de Haia, Países Baixos. Em julho, M. C. Escher cria a sua última gravura com o título Serpentes.

Escher recebe um prémio do município de Hilversum, na Holanda, uma homenagem à sua atividade artístitica. Várias publicações contribuem para consagrá-lo como um dos artistas mais importantes do seu tempo. Em agosto e representando a União Internacional em Cristalografia, Carolina H. Mac Gillavry faz publicar Symmetry Aspects of M.C. Escher's Periodic Drawings.

1960

1970

Viaja para o Canadá e dá várias conferências no Massachusetts Instituts of Technology (MIT), nos Estados Unidos da América.

1967

M. C. Escher concebe Metamorfose III para uma estação de correios em Haia, Países Baixos.

1961

1968

Na primavera, M. C. Escher entra no hospital. Em agosto, muda-se para uma casa de repouso para artistas em Laren, Holanda, onde se instala num estúdio.

No festival internacional de cinema de Osaka, no Japão, é exibido um filme sobre a sua vida e o seu trabalho.

Na sua edição de abril, a prestigiosa revista Scientific American dedica um extenso artigo ao trabalho de M. C. Escher.

São realizadas duas grandes exposições: uma na Galeria Mickelson em Washington DC, Estados Unidos, e outra Geementemuseum na Haia, Holanda.

A fundação M. C. Escher é criada com o objetivo de preservar, promover e proteger o trabalho do artista.

(Outros livros sobre M. C. Escher)

1971

É publicado o livro The World of M. C. Escher (O mundo de M. C. Escher), de J. L. Lecher que se revela um grande êxito.

1972

Escher on Escher, 1986

The Magic Mirror of Escher, 1976

M. C. Escher morre em Laren, Holanda, a 27 de março de 1972, aos setenta e três anos.

o primeiro período

Alguns dos primeiros trabalhos de M. C. Escher foram inspirados pela Art nouveau, um estilo artístico popular com origem no final do século XIX na Europa, caracterizado pelas suas linhas curvas e formas intricadas inspiradas em estruturas naturais. Samuel Jessurun de Mesquita, um dos expoentes da Art nouveau, foi professor de Escher na Escola de Artes Decorativas e Arquitetura de Haarlem, na Holanda, e teve uma influência considerável no seu trabalho. M. C. Escher reverenciava a natureza e criou numerosas gravuras com desenhos realistas de insetos e flores.

As suas viagens em Itália entre 1921 e 1935 inspiraram-no a visitar as vistas campestres deste país. Durante os anos que viveu em Roma, o artista desenhou muitas paisagens baseadas nas suas viagens ao sul da Itália, desde monumentos antigos e vistas panorâmicos, até à flora e fauna italianas. As características do trabalho de M. C. Escher provêm das suas meticulosas observações da natureza e da sua paixão pela regularidade geométrica que detetou no mundo à sua volta. Esta secção é focada na forma como a natureza, a sua observação e as influências artísticas que lhe são inerentes marcaram profundamente as obras de M. C. Escher.

Art noveau

A Art Nouveau é um estilo artístico internacional que engloba as artes visuais, a arquitetura e as artes decorativas e que atingiu a sua máxima popularidade nas décadas de 1890-1910.

É um termo francês que significa «nova arte», tendo sido caracterizado por intrincados desenhos lineares e curvas fluídas baseadas em formas naturais. Artistas, arquitetos e designers inspiraram-se em formas orgânicas e geométricas, combinando arranjos fluídos e naturais com contornos mais angulares.

O movimento Art Nouveau defendia a abolição da hierarquia tradicional das artes, que distinguia entre as artes liberais, como a pintura e a escultura, e artes decorativas baseadas no artesanato.

Este movimento artístico foi uma profunda inspiração para os primeiros trabalhos de M.C. Escher.

Art Noveau

Legenda:

1. Êxtase, 1922

2. Cato, 1926

3. Garça Enjaulada, 1925

4. Mão com pinha, 1921

METAMORFOSE

Metamorfose II,1940

METAMORFOSE

M. C. Escher criou um mundo onde existem redemoinhos de transformações baseadas em diferentes tipos de tesselações, através das quais formas abstratas se metamorfoseiam em formas concretas. Um mundo no qual as aves se transformam em peixes e um lagarto se metamorfoseia na célula hexagonal de um favo de mel. Às vezes, estas transformações conduzem-nos a elementos que são opostos, mas complementares entre si: o dia e a noite ou o bem e o mal, contrários que vemos entrelaçados nas mesmas composições.

Metamorfose I, 1937

Metamorfose III, 1966-1967

Flor de Pascua

flor de pascua

M. C. Escher criou estas xilogravuras para ilustrar o livro Flor de Pascua, um folheto escrito pelo seu amigo Aad Van Stolk. Flor de Pascua teve uma edição de 222 exemplares.

Embora estas imagens tenham sido feitas quando M. C. Escher tinha apenas vinte e três anos, elas representam um marco na sua carreira profissional. Nestas gravuras, o artista exporou pela primeira vez temas como a natureza, a perspetiva, as tesselações e os reflexos, todos eles questões que viriam a ser centrais no seu trabalho.

emblemata

emblemata

Emblemata é um livro ilustrado por M. C. Escher com xilogravuras. Inclui vinte e quatro aforismos escritos por G. J. Hoogewerff, amigo de M. C. Escher e diretor do instituto de História Holandesa em Roma. Foi publicado em 1932, numa edição numerada de 300 exemplares.

Os provérbios foram escritos em latim, com comentários em holandês.

Emblemata evoca a tradição dos aforismos flamengos, assim como a obra homónima publicada por Andreas Alciati, um escritor italiano do século XVI. Os emblemas foram populares na Europa até ao século XVIII e eram compostos por uma combinação didática ou moralizadora de imagens e textos, com a intenção de convidar o leitor a refletir sobre a sua vida.

1. Emblemata, Papagaio, 1931

2. Emblemata, Bigorna, 1931

3. Emblemata, Índice, 1931

4. Emblemata, Frontispício, 1931

divisão regular do plano

Em 1957, Maurits Cornelis Escher foi contratado pela fundação de Roos para escrever um livro sobre a divisão regular do plano.

Divisão regular do plano I

Divisão regular do plano III

Divisão regular do plano V

  • Reúne todos os seus estudos.
  • Incide sobre a imagem de humanos e animais híbridos.
  • Encontra inspiração nos elementos ornamentais da geometria da natureza.

Os conhecedores da obra de Escher estavam a par da quantidade de trabalho que o artista holandês dedicara a estes temas. Esta tarefa deu a Escher a oportunidade de apresentar uma série de instituições e achados teóricos que ele tinha reunido durante a criação da sua obra gráfica. O resultado é um extenso artigo ilustrado por seis xilogravuras.

A experiência de Escher como ilustrador ajudou-o a explicar o problema. Como ele próprio escreveu: «Quando considerada ilimitada em todos os lados, uma superfície plana pode ser preenchida ou subdividida com figuras geométricas semelhantes que se limitam em todos os lados, não deixando espaço vazio».

Divisão regular do plano II

Divisão regular do plano IV

Divisão regular do plano VI

(Xilogravuras a vermelho. Todas foram publicadas em 1957)

divisão regular do plano

M.c. escher e a música

M. C. Escher falava frequentemente da relação entre a música e a divisão regular do plano.

Na verdade, podem ser feitos paralelos entre um cânone musical, isto é, um único tema que se repete continuamente, e a repetição infinita de um motivo gráfico.

O ritmo das obras de Escher assemelha-se ao de uma composição musical, sendo que são frequentes os paralelismos entre M. C. Escher e a obra musical do compositor J. B. Bach, que inclui cânones e fuga. M. C. Escher tinha uma especial predileção pela música de J. S. Bash, que costumava ouvir enquanto trabalhava.

relação com a música

Johann Christian Bach

tesselações

Preenchimento do plano I, 1957

tesselaçõesps

Preenchimento do plano II, 1957

O momento de mudança mais significativo no desenvolvimento artístico de M. C. Escher foi a segunda viagem ao sul de Espanha, em 1936, na qual aproveitou para visitar famosos monumentos arquitetónicos mouriscos, como a Alhambra de Granada e a Mesquita de Córdoba. Estas visitas inspiraram-no a estudar metodicamente os desenhos que os artesãos do século XIV usavam para decorar os muros e os arcos dos monumentos. Desde esse momento, Escher apaixonou-se pelas tesselações: um topo de decoração geométrica na qual triângulos, estrelas ou quadrados são repetidos como mosaicos para cobrir um plano sem deixar espaços vazios. Criou meticulosamente mais de cem aguarelas com diferentes motivos de tesselação num caderno de exercícios, motivos que representavam dezassete formas diferentes de preencher uma superfície plana com desenhos regulares e também o seu estudo sobre as várias possibilidades cromáticas de preenchimento do plano.

Círculo Limite IV (Paraíso e Inferno), 1960

A estrutura do espaço

Cavaleiros, 1946

a estrutura do espaçop

Estrelas, 1948

Mesmo nas suas primeiras gravuras paisagísticas, M. C. Escher sentia-se mais atraído pela análise da estrutura do espaço do que pela representação do pitoresco. Depois de 1937, quando saiu de Itália, deixou de abordar analiticamente a estrutura do espaço. A partir desse momento, já não representava o espaço tal e qual o encontrara, mas gerava uma síntese na qual várias entidades espaciais se uniam numa só gravura com uma lógica esmagadora. O resultado disto pode ser visto nas gravuras em que diferentes estruturas se intercalam como se fossem vistas em superfícies espelhadas. A atenção que dedicou às estruturas puramente matemáticas atinge o seu apogeu num momento posterior, tendo origem na admiração que Escher nutria pelas formas dos cristais e pelas superfícies topológicas, como as fitas de Möebius.

Três esferas II, 1946

Contraste (ordem e caos), 1950

paradoxos geométricos

paradoxos geométricos

Acima e Abaixo, 1947

Os conhecimentos matemáticos de M. C. Escher eram em grande parte visuais e intuitivos.

As suas composições exploram erros de perspetiva através da representação de estruturas que, parecendo perfeitamente plausíveis à primeira vista, quando vistas com atenção revelam ser figuras impossíveis.

Em 1954, no Congresso Internacional de Matemáticos em Amesterdão, foram exibidas algumas gravuras de M. C. Escher que, desde então, têm sido muito valorizadas entre a comunidade científica. Fruto desta nova interação com matemáticos e cristalógrafos, o diálogo com cientistas tornou-se uma enorme fonte de inspiração para a pesquisa de Escher sobre construções impossíveis, ilusões de ótica e representações do infinito.

Algumas das suas obras mais famosas, como Acima e Abaixo, Miradouro, Cascata, Galeria de Gravura e Relatividade, refletem um aspeto essencial da arte de Escher, evidenciando a relação intricada entre as suas obras e a matemática, geometria e as composições sem fim.

Cascata, 1961

MAIS

Galeria de gravura

Esta litografia simboliza a interseção entre a arte e a matemática.

Quando fez este trabalho, em 1956, M. C. Escher sentiu-se desafiado pelas leis da perspetiva que ditavam que seria necessário desenhar a imagem repetindo-se infinitamente no seu ponto central, razão pela qual o deixou em branco. Cinquenta anos depois, uma equipa de matemáticos liderada por Hendrik Lenstra (professor de Matemática na Universidade da Califórnia, Berkeley) conseguiu concluir o desenho após vários meses de pesquisa.

Ambos os objetos são inspirados em Escher por serem objetos "impossíveis".

Anúncio de um banco IKEA, 2013

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itália

«[...] O meu coração não poderia absorver com mais gratidão, nem a minha alma com mais sensiblidade, o ambiente completamente novo no qual agora, os encontros surpreendentes e inesperados [...] que todos os dias me são oferecidos neste ditoso lugar [...]»

itália

O lugar em questão é Itália, já que esta frase foi retirada de uma carta escrita em Siena em dezembro de 1922, ainda que reflexões possam certamente ser estendidas aos doze felizes anos que Escher passou neste país. O artista holandês visitou a Itália várias vezes entre 1921 e 1923, o ano em que se instalou permanentemente em Roma.

A sua estadia em Itália também contribuiu para o seu desenvolvimento artístico num sentido mais amplo, pois levou-o a trabalhar com o gravador suiço Joseph Haas Triverio, companheiro de viagem de Escher, que o apresentou aos círculos das galerias de arte. O objetivo de Escher era inspirar-se na natureza e em aspetos que outros muitas vezs ignoravam. Numa carta escrita em Ravello afirmava: «[...] e eu desejava encontrar a felicidade nas coisas pequenas, num pequeno bocado de musgo com dois centímetros crescendo sobre uma rocha, quero tentar fazer aquilo que há tanto desejo fazer: copiar estas coisas pequenas com tanta precisão quanta é possível [...]».

O estudo da paisagem e da natureza exuberante de Itália levou-o a prestar especial atenção às estruturas geométricas subjacentes às vistas e às imagens naturais. Em 1935, vendo o fanatismo do regime fascista como inútil e perigoso, Escher decide mudar-se para a Suiça.

Roma Noturna: A coluna de trajano, 1934

Roma noturna

Quando vivia em Roma, M. C. Escher passeava com frequência à noite pelas ruas da cidade para observar a arquitetura e a estrutura dos seus monumentos.

Achando a arquitetura ainda mais impressionante durante a noite, o artista criou diversas gravuras representando diferentes edifícios que, no corpo da sua obra, são descritas como Roma Noturna.

Esta série de gravuras inclui doze impressões experimentais, cada uma utilizando uma técnica diferente de xilogravura para produzir as sombras. Em baixo expomos três delas.

Roma noturna: igrejas pequenas, piazza venezia, 1934

Roma noturna: cúpulas de igrejas, 1934

Roma noturna: Santa Francesca Romana, 1934

Paisagens italianas

Entre 1927 e 1935, M. C. Escher viajou com amigos todas as primaveras, partindo de Roma para o sul de Itália, onde fez inúmeros esboços e desenhos de paisagens.

As cidades sobre os penhascos da Cantábria parecem-lhe particularmente inspiradoras, assim como a arquitetura mourisca (uma variante da arquitetura islâmica) de algumas povoações da costa Amalfitana.

Pentedatillo, Calabria, 1930

Arcada em Atrani, 1931

Atrani, Costa de Amalfi, 1931

Casas em ruínas, 1931

Fiumara Di Stilo, 1930

OUTRAS OBRAS IMPORTANTES

A Aldeia de Turello, 1932

Outras obras

Castelo no ar, 1928

São Francisco, 1922

Alfarrobeira, 1932

Gafanhoto, 1935

O Corvo Negro (São Vicente Mártir), 1925

the simpsons

M. C. Escher Couch Gag

6ª temporada

the simpsonsps

Aparições:

  • Episódio "Homer the great
  • Episódio "The PTA Disbands"
  • Episódio "The Simpsons 138th Episode Spetacular"
  • Episódio "At Long Last Leave"

tRABALHO REALIZADO POR:

- CRISTIANA mACHADO, 148793

- EVA aLEMÃO, 149451

- INÊS mARTELO, 148371

FIM

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