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Transcript

Alexandre Miranda

SETOR C - AULAS 30 A 35

Ingestão, digestão e aspectos nutricionais

Sistema digestório humano

Digestão

DIGESTÃO

Digestão é o processo de transformação de moléculas de grande tamanho, por hidrólise enzimática, liberando unidades menores que possam ser absorvidas e utilizadas pelas células.

Dessa forma, proteínas, gorduras e carboidratos, por exemplo, são desdobrados em aminoácidos, ácidos graxos e glicerol, glicose e outros monossacarídeos, respectivamente.

Digestão intracelular

Digestão intracelular

Nos protozoários, a digestão do alimento deve ser efetuada no interior da célula, caracterizando o processo de digestão intracelular. De modo geral, são formados vacúolos digestivos no interior dos quais a digestão é processada.

Nos animais pluricelulares mais simples, como as esponjas, a digestão é exclusivamente intracelular e ocorre no interior de células especiais conhecidas como coanócitos e amebócitos. Nos celenterados e platelmintos, já existe uma cavidade digestiva incompleta, isto é, como uma única abertura - a boca. Nesses animais, mas o término ainda é intracelular.

Digestão extracelular

Digestão extracelular

À medida que os grupos animais ficam mais complexos, a digestão ocorre exclusivamente na cavidade digestiva, ou seja, é totalmente extracelular. É o que acontece a partir dos nematelmintos, nos quais a eficiência do processo digestivo garante a fragmentação total do alimento na cavidade digestiva.

Os resíduos alimentares não digeridos são eliminados pelos ânus. Os primeiros animais com cavidade digestiva completa (boca e ânus) pertencem ao grupo dos nematelmintos.

No homem e em todos os vertebrados, a digestão é extracelular e ocorre inteiramente na cavidade do tubo digestório.

Digestão extracorpórea

Tipo de digestão que ocorre em fungos em que as hifas segregam enzimas hidrolíticas que lançam sobre o alimento, ocorrendo uma digestão extracorpórea, em que as moléculas complexas ou insolúveis são decompostas em moléculas simples e solúveis que, posteriormente, são absorvidas.

Nutrientes

Vitaminas

Características do sistema digestório

O tubo digestivo humano apresenta as seguintes regiões; boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus. A parede do tubo digestivo tem a mesma estrutura da boca ao ânus, sendo formada por quatro camadas: mucosa, submucosa, muscular e adventícia.

DIGESTÃO HUMANA

ESTRUTURA

Glândula salivar

Boca

Faringe

Glândula salivar

Esôfago

Fígado

Estômago

Vesícula biliar

Pâncreas

Duodeno

Intestino grosso

Intestino delgado

Reto

Ânus

BOCA

Boca

Os dentes e a língua preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação, os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas. A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para que seja engolido. Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários: doce, azedo, salgado e amargo.

A presença de alimento na boca, como sua visão e cheiro, estimula as glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias.

A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo).

Os sais, na saliva, neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na boca, um pH levemente neutro (7), ideal para a ação da amilase salivar. O alimento, que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela língua para o fundo da faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado pelas ondas peristálticas, levando entre 5 e 10 segundos para percorrer o esôfago.

Através dos peristaltismos, você pode ficar de cabeça para baixo e, mesmo assim, seu alimento chegará ao intestino.

Entra em ação um mecanismo para fechar a laringe (epiglote), evitando que o alimento penetre nas vias respiratórias. Quando a cárdia (esfíncter) se relaxa, permite a passagem do alimento para o interior do estômago.

ESTÔMAGO

ESTÔMAGO

O estômago produz cerca de três litros de suco gástrico por dia. O alimento pode permanecer no estômago por até quatro horas ou mais e se mistura ao suco gástrico auxiliado pelas contrações da musculatura estomacal. O bolo alimentar transforma-se em uma massa acidificada e semi-líquida, o quimo. Passando por um esfíncter muscular (o piloro), o quimo vai sendo, aos poucos, liberado no intestino delgado, onde ocorre a parte mais importante da digestão.

No estômago, o alimento é misturado com a secreção estomacal, o suco gástrico (solução rica em ácido clorídrico e em enzimas (pepsina e renina).

A pepsina decompõe as proteínas em peptídeos pequenos. A renina, produzida em grande quantidade no estômago de recém-nascidos, separa o leite em frações líquidas e sólidas. Apesar de estarem protegidas por uma densa camada de muco, as células da mucosa estomacal são continuamente lesadas e mortas pela ação do suco gástrico. Por isso, a mucosa está sempre sendo regenerada. Estima-se que nossa superfície estomacal seja totalmente reconstituída a cada três dias.

INTESTINO DELGADO

O intestino delgado é dividido em três regiões: duodeno, jejuno e íleo. A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. No duodeno atua também o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Outra secreção que atua no duodeno é a bile, produzida no fígado, que apesar de não conter enzimas, tem a importante função, entre outras, de transformar gorduras em gotículas microscópicas.

Suco pancreático

Suco pancreático

O pâncreas secreta o suco pancreático, uma solução alcalina formada por sais (dentre eles o bicarbonato de sódio), água e diversas enzimas, cujas principais são:

  • tripsina e quimiotripsina - proteases que desdobram proteínas em peptídeos. São liberadas na forma inativa (tripsinogênio e quimotripsinogênio);
  • lipase pancreática - atua na digestão de lipídios (triglicerídeos);
  • amilase pancreática - atua sobre o amido, transformando-o em maltose;
  • peptidases - rompem ligações peptídicas existentes nos peptídeos , levando à liberação de aminoácidos;
  • nucleases - digerem ácidos nucléicos.

Bile

Bile

A bile é um líquido esverdeado produzido no fígado. Não contém enzimas digestivas. É rica em água e sais minerais de natureza alcalina. É armazenada na vesícula biliar, onde é concentrada para posterior liberação no intestino delgado.

A ação da bile no processo digestivo é física. Age como um detergente e provoca a emulsificação das gorduras ao reduzir a tensão superficial existente entre as moléculas lipídicas. Isso promove a formação de gotículas, o que aumenta a superfície total de exposição dos lipídios, favorecendo, assim, a ação das lípases.

Suco entérico

Suco entérico

O suco entérico é produzido pelas células da parede do intestino delgado. É composto por muco e enzimas que completam a digestão dos alimentos. As enzimas presentes são:

  • sacarase - atua na digestão da sacarose, liberando glicose e frutose;
  • lactase - atua na lactose, desdobrando-a em galactose e glicose;
  • maltase - atua na maltose, liberando moléculas de glicose;
  • nucleotidases - atuam nos nucleotídeos, liberando pentoses, fosfatos e bases nitrogenadas;
  • peptidases - atuam nos peptídeos, liberando aminoácidos.

Hormônios

Hormônios

Absorção

Absorção

Os restos de uma refeição levam cerca de nove horas para chegar ao intestino grosso, onde permanece por três dias aproximadamente. Durante este período, parte da água e sais é absorvida. Na região final do cólon, a massa fecal (ou de resíduos), se solidifica, transformando-se em fezes. Cerca de 30% da parte sólida das fezes é constituída por bactérias vivas e mortas e os 70% são constituídos por sais, muco, fibras, celulose e outros não digeridos. A cor e estrutura das fezes são devido à presença de pigmentos provenientes da bile.

Absorção de nutrientes

O álcool etílico, alguns sais e a água, podem ser absorvidos diretamente no estômago. A maioria dos nutrientes são absorvidos pela mucosa do intestino delgado, de onde passa para a corrente sanguínea.

Aminoácidos e açúcares atravessam as células do revestimento intestinal e passam para o sangue, que se encarrega de distribuí-los a todas as células do corpo. O glicerol e os ácidos graxos resultantes da digestão de lipídios são absorvidos pelas células intestinais, onde são convertidos em lipídios e agrupados, formando pequenos grãos, que são secretados nos vasos linfáticos das vilosidades intestinais, atingindo a corrente sanguínea.

Depois de uma refeição rica em gorduras, o sangue fica com aparência leitosa, devido ao grande número de gotículas de lipídios. Após uma refeição rica em açúcares, a glicose em excesso presente no sangue é absorvida pelas células hepáticas e transformada em glicogênio e sendo convertida em glicose novamente assim que a taxa de glicose no sangue cai.

Absorção

ABSORÇÃO

É o processo no qual os nutrientes presentes nos alimentos passam a ser incorporados pelos organismos heterótrofos.

Essa etapa é fundamental pois, ao ser realizada, passa a fornecer a matéria-prima, como glicídios (monossacarídios), aminoácidos, ácidos graxos, glicerol, bases nitrogenadas, pentoses (ribose e desoxirribose), para a realização do metabolismo celular.

Essas substâncias são de pequeno peso molecular e capazes de atravessar as membranas das células que envolvem a cavidade digestiva ou a membrana que envolve o vacúolo digestivo nos animais de digestão intracelular, seja ela total ou parcial. Além dessas substâncias, as vitaminas, os sais minerais e a água são diretamente absorvidos.

Porém há a necessidade de distribuir esses nutrientes à todas as porções do organismo. Esse processo é realizado de diferentes formas, associada à estrutura e complexidade do organismo.

Absorção

organismos mais simples

Absorção em organismos de pequeno porte

Nos poríferos (digestão intracelular), a distribuição dos nutrientes é realizada pelos amebócitos.

Nos cnidários e platelmintos (enterozoários), não há sistema circulatório, porém há adaptações afim de permitir a distribuição dos nutrientes. A cavidade digestória se apresenta ramificada, atingindo as porções mais distantes da estrutura corporal do animal.

Nos nematelmintos, a distribuição é feita pelo líquido pseudocelomático.

Nos animais celomados, o revestimento do sistema digestório é ricamente vascularizado, pois o papel de receber os nutrientes e distribuí-los pelo organismo é do sangue.

Absorção

nos humanos

Absorção

Os restos de uma refeição levam cerca de nove horas para chegar ao intestino grosso, onde permanece por três dias aproximadamente. Durante este período, parte da água e sais é absorvida. Na região final do cólon, a massa fecal (ou de resíduos), se solidifica, transformando-se em fezes. Cerca de 30% da parte sólida das fezes é constituída por bactérias vivas e mortas e os 70% são constituídos por sais, muco, fibras, celulose e outros não digeridos. A cor e estrutura das fezes são devido à presença de pigmentos provenientes da bile.

Absorção de nutrientes

O álcool etílico, alguns sais e a água, podem ser absorvidos diretamente no estômago. A maioria dos nutrientes são absorvidos pela mucosa do intestino delgado, de onde passa para a corrente sanguínea.

Aminoácidos e açúcares atravessam as células do revestimento intestinal e passam para o sangue, que se encarrega de distribuí-los a todas as células do corpo. O glicerol e os ácidos graxos resultantes da digestão de lipídios são absorvidos pelas células intestinais, onde são convertidos em lipídios e agrupados, formando pequenos grãos, que são secretados nos vasos linfáticos das vilosidades intestinais, atingindo a corrente sanguínea.

Depois de uma refeição rica em gorduras, o sangue fica com aparência leitosa, devido ao grande número de gotículas de lipídios. Após uma refeição rica em açúcares, a glicose em excesso presente no sangue é absorvida pelas células hepáticas e transformada em glicogênio e sendo convertida em glicose novamente assim que a taxa de glicose no sangue cai.

Adaptações

Adaptações para absorção

As adaptações são realizadas através de estruturas, encontradas no sistema digestório dos animais, que visam facilitar e aprimorar o processo digestivo.

Assim elas promovem um aumento da eficácia do processo de digestão e de absorção de nutrientes nos animais.

São elas:

- Vilosidades e microvilosidades.

- Tiflossoles.

- Cecos pilóricos.

- Papo, proventrículo e moela

- Estômago dos ruminantes.

Vilosidades e microvilosidades

Vilosidades e microvilosidades

A absorção é facilitada pela presença no intestino delgado de pregas cobertas com vilosidades intestinais em forma de dedo de luva, cujas células epiteliais ainda apresentam microvilosidades. Todo este conjunto aumenta grandemente a área de contato entre os alimentos e a parede, facilitando a absorção, que se realiza por difusão ou por transporte ativo.

Tiflossoles

Tiflossoles

É uma dobra na cavidade intestinal existente nos anelídeos e peixes cartilaginosos. Sua função é aumentar a superfície de absorção dos alimentos, semelhante às microvilosidades.

Cecos pilóricos

Cecos pilóricos

São evaginações digiformes da parede intestinal dos peixes. Apresentam-se sob vários números e formas nas diferentes espécies. Possue as funções de:

- Secretar muco para hidrólise de proteínas;

- Aumentar a superfície de absorção de nutrientes;

- Armazenar alimento;

- Aumentar o pH do bolo alimentar.

Papo, proventrículo e moela

Papo, proventrículo e moela

Ao serem engolidos os alimentos passam pela faringe, pelo esôfago e vão para o papo, cuja função é armazenar e amolecer os alimentos. Daí eles vão para o proventrículo, que é o estômago químico das aves, onde sofrem a ação de sucos digestivos e começam a ser digeridos. Passam então para a moela (estômago mecânico) que tem paredes grossas e musculosas, onde os alimentos são triturados.

Finalmente atingem o intestino, onde as substâncias nutritivas são absorvidas pelo organismo. Os restos não aproveitados transformam-se em fezes.

Estômago ruminantes

Ruminantes

Os ruminantes fazem parte de um grupo de herbívoros que apresentam um sistema digestório compartimentalizado.

- Rúmen – onde se localizam as bactérias capazes de fermentar a celulose. O conteúdo deste compartimento (bactérias e material vegetal) é regurgitado regularmente para a boca, quando o animal, num local seguro, mastiga demoradamente.

- Retículo - igualmente rico em bactérias fermentativas, recebe o bolo alimentar, que será encaminhado para ser remastigado na boca, permitindo uma maior área de ataque às celulases bacterianas;

- Omaso - a pasta alimentar contendo enorme quantidade de bactérias fermentativas é "concentrada", devido à reabsorção de água;

- Abomaso - compartimento correspondente ao estômago nos restantes mamíferos, secreta ácidos e proteases que completam a digestão da forma tradicional.

EXERCÍCIOS

1

EXERCÍCIOS

Amilase salivar

Emulsifica as gorduras e

alcaliniza o pH intestinal

amido → maltose

polipeptídios

menores

proteínas

maltose → glicose + glicose

Alcaliniza o pH intestinal

sacarose → glicose + frutose

proteínas → polipeptídios

menores

lactose → glicose + galactose

lipídios → ácidos graxos

+ glicerol

polipeptídios menores → aminoácidos

amido → maltose

nucleotídios → ác. fosfórico + pentoses + bases nitrogenadas

ácidos nucleicos → nucleotídios

EXERCÍCIOS

2

Porque o excesso de colesterol circulante predispõe à formação de depósitos (placas) nas paredes arteriais (aterosclerose), levando ao endurecimento dessas paredes (arterioesclerose) até sua obstrução, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, infarto do miocárdio e de outros órgãos, acidentes vasculares cerebrais, etc. A redução do colesterol sanguíneo pode ser obtida através de uma dieta em que haja diminuição do consumo de gordura animal ou, ainda, com a prática regular de exercícios físicos.

Os sais biliares emulsificam as gorduras, aumentando a superfície de contato dessas substâncias com as enzimas digestivas específicas, o que facilita sua digestão. Além disso, os sais biliares atuam na alcalinização do quimo gástrico após a passagem do alimento para o intestino, tornando o ambiente favorável às enzimas de ação intestinal.

A dieta dos herbívoros apresenta alto teor de celulose, cuja digestão é difícil. Assim, o intestino mais longo mantém o alimento no seu interior por mais tempo, possibilitando a ação mais eficiente das bactérias que participam desse processo.

Sim, pois a digestão do amido que acontece nos herbívoros começa na boca. Na dieta dos carnívoros estritos não há amido e esse processo começa no estômago com a digestão das proteínas.

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