Conclusão
Ana Luiza Machado, Fernanda Cota, Fernanda Barros,
Isadora Basilio, Izabella Deprá, Julia Faleiros e Larissa Stork
Brasil
República
SUS
Welfare State
Ministério
da Saúde
A economia da época, baseada quase inteiramente no café, começa a atrair novos imigrantes para o país. Com isso, passa-se a ter uma preocupação maior com a saúde pública - o que gerou muitos avanços e melhorias na área.
Apesar de terem sido criados , em 1892, os primeiros institutos de pesquisas, como os laboratórios Bacteriológico, Vacinogênico e de Análises Clínicas e Farmacêuticas, os governos estaduais ainda não se dispuseram a investir em órgãos de saúde pública.
Pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina
Rio de Janeiro, 1904
Resposta ao descaso do governo em relação à saúde e políticas públicas
Uma lei aprovada em 1904 pelo Congresso Nacional, proposta por Oswaldo Cruz, tornou obrigatória a vacinação contra a varíola, gerando intensa agitação popular. A população que luta pelo fim da vacinação obrigatória é, principalmente, a camada menos favorecida da sociedade, devido à ausência de informações e abordagem agressiva de vigilantes sanitários e policiais em relação ao povo.
A ideia de Estado de bem-estar social moderno nasceu na década de 1880, na Alemanha, com Otto von Bismarck.
De acordo com seu ideal, caberia ao Estado,garantir serviços públicos e proteção à população, provendo dignidade aos naturais da nação.
Ambulância em 1899
Com as experiências das Grandes Guerras, as ambulâncias e serviços de emergência foram aprimoradas e melhor adequadas, primeiramente pelas equipes como da Cruz Vermelha Internacional e depois assimiladas pelos serviços do Corpo de Bombeiros.
Técnicas e protocolos foram melhorando à medida que novas situações de urgência apareciam e o maior destaque foi dado às situações de guerra e militaria.
Ambulância em 1920
Ambulância em 1950
A partir de 1930, na estrutura sindical Getulista, o Estado passou a implantar políticas de cunho social. Foi então instituído um sistema corporativista ligado aos trabalhadores, que eram incentivados a se integrar ao sistema sindical criado por Vargas, Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs), ligados as empresas e seus trabalhadores, que garantiam assistência médica aos associados (Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência).
No segundo período presidencial de Getúlio Vargas, a partir de 1951, foi criado o Ministério da Saúde.
A ideia de um órgão especializado em cuidar da saúde existe desde 1808, na monarquia. Apesar disso, o primeiro Ministério com ações na área da saúde foi criado em 1930, durante o governo de Getúlio Vargas.
Em 25 de julho de 1953 foi definido oficialmente o Ministério da Saúde, com serviços de combate a endemias existentes no país.
No período militar, o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) era o responsável pelo tratamento individual dos doentes, enquanto o Ministério da Saúde elaborava e executava programas sanitários e assistia à população durante as epidemias. Como complemento do INPS, surgiu o Plano de Pronta Ação (PPA) - que objetivava atender os casos médicos de urgência.
Todavia a população ainda carecia de um acesso democrático à saúde. Assim, no I Simpósio de Política Nacional de Saúde, em 1979, o Centro Brasileiro de Estudos da saúde propôs a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). A partir daí, o Congresso Nacional introduziu medidas de integração dos serviços médico-hospitalares do país.
Diante da falência do INAMPS, Instituto Nacional de Assistência Medica da Previdência Social, a Constituição de 1988 declarou a saúde como um direito social a ser assegurado pelo novo Sistema Único de Saúde, por meio da Lei Orgânica da Saúde de 1990. Assim, o SUS tornou-se um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo e o único a garantir assistência integral e gratuita para a totalidade da população.
A ideia inicial do Corpo de Bombeiros era de prevenção e combate aos incêndios. Porém, ao longo do tempo, para suprir necessidades da população no atendimento de urgências e emergências, seu serviço foi expandido também a atender às vítimas de acidentes, procurando dar socorro imediato adequado e condições ideais de transporte aos hospitais. O objetivo é evitar o agravamento das lesões e melhorar as condições de sobrevivência do acidentado, voltado exclusivamente ao trauma.
É o serviço brasileiro de atendimento às urgências pré-hospitalares, utilizado em casos de urgência e emergência.
Foi idealizado na França, em 1986. No Brasil, foi implantado em 1995 e funciona como central de regulação de urgência e emergência, composta por médicos que atendem a demanda do sistema telefônico e definem uma hipótese diagnóstica.
No governo de Lula, no final de 2003, foi lançada a Política Nacional de Urgência e Emergência, visando organizar os atendimentos de acordo com sua prioridade, podendo oferecer orientação médica ou, se necessário, o recurso mais complexo, com o envio de viaturas.
Ao recuperar a história do sistema de atendimento às urgências e emergências e do Sistema Único de Saúde, espera-se ressaltar a importância dos dois programas para a universalização da saúde brasileira, e destacar o caminho percorrido pelo SUS, desde o Brasil República, até se transformar, hoje, em um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo.
http://www.saude.mg.gov.br/sus https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=E1RtAwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PA1&dq=sus+historia&ots=PPeVJi8ryR&sig=lFsF7FCPhpm2TFnwFjGTD_S0-3k#v=onepage&q&f=false
Barjas Negri e Ana Luiza d´Ávila Viana, “O Sistema Único de Saúde em dez anos de desafio”
BRASIL. PE - PODER EXECUTIVO FEDERAL. . Decreto nº 27664 de 30/12/1949.
Disponível em: <https://www.diariodasleis.com.br/legislacao/federal/114512-institui-o-servico-de-assistencia-medica-domiciliar-e-de-urgencia-da-previdencia-social-e-da-outras-providencias.html>.
Ministério da Saúde. Portaria Nº 2048/GM de 5 de novembro de 2002. Regulamenta o atendimento das urgências e emergências [Internet]. Brasília (Brasil): Ministério da Saúde; 2002