Linfoma e
Leucemia
Doenças do
Sistema Linfático
Trabalho realizado por:
-Henrique Zambujo Nº6
-Madalena Tomás Nº14
Linfoma- O que é?
Linfoma
- O Linfoma é uma doença relacionada com o sistema lifático. Esta doença dos é relacionada com os linfócitos, estes afectados podem dividir-se de forma anómala e demasiado rápida e podem não morrer quando deviam.
- Frequentemente, os linfócitos anómalos concentram-se nos gânglios linfáticos e estes aumentam de volume.
Estes linfócitos circulam por todo o organismo, os linfócitos anómalos podem agrupar-se noutras zonas do corpo para além dos gânglios linfáticos, como no baço, medula óssea ou outros órgãos do corpo. De facto, os linfomas podem formar-se em quase toda a parte. Pode também dar-se o caso de afectarem mais do que uma parte do organismo.
Onde se podem concentrar
Classificação
Classificação
- Linfoma de Hodgkin: O linfoma de Hodgkin tem a característica de se espalhar de forma ordenada, de um grupo de linfonodos para outro grupo, por meio dos vasos linfáticos. A doença surge quando um linfócito (célula de defesa do corpo), mais frequentemente um do tipo B, se transforma em uma célula maligna, capaz de multiplicar-se descontroladamente.
- Linfoma não Hodgkin: O LNH é muito diferente do linfoma de hodgkin em relação em aparecer e ser identificado pois tem mais de 20 tipos de linfoma e tem estádios (I; II; III; IV).
Linfoma- Sintomas
Linfoma
Os sintomas exatos dependem do local onde estes gânglios aumentados se localizam. Além disso, os linfócitos anómalos não conseguem cumprir adequadamente as suas funções de defesa, no sistema imunitário e se não forem tratadas, as pessoas que sofrem de linfoma apresentam uma maior tendência a contrair infecções.
Podem se manifestar de variadas formas como a presença de ínguas indolores, febre, suor noturno excessivo, perda de peso, especialmente nos últimos 6 meses e comichão, sem precedentes de processos alérgicos.
- O tratamento depende do estágio do linfoma, mas geralmente são usados a quimioterapia e a radioterapia. Em casos mais graves, que não respondem à quimioterapia, pode-se tentar o transplante de medula óssea.
Idade:
- As pessoas mais velhas correm um maior risco;
Depressão imunológica:
- Pacientes que receberam transplantes de órgãos, tratados com medicamentos imunossupressores para evitar rejeição do transplante ou que nasceram com o sistema imune debilitado apresentam maior incidência de linfomas;
Infeções especificas:
- Infecção pelo HIV, o vírus da AIDS.
Fatores de risco
- A leucemia é um cancro das células mais primitivas da medula óssea (as células estaminais) e que causam um elevado de leucócitos.
- Estes glóbulos brancos não estão totalmente desenvolvidos e são denominados células leucémicas.
- A medula óssea é o órgão onde se formam as células do sangue, as células maduras formam-se a partir das células estaminais, as mais primitivas.
Leucemia
Classificação
- Leucemia linfoblástica aguda: é caracterizada pelo rápido crescimento das células imaturas do sangue. É mais comum em crianças e adultos jovens.
- Leucemia mielóide aguda: caracterizada pela rápida proliferação de células anormais e malignas. Afeta adultos e crianças.
- Leucemia linfoide crónica: afeta principalmente os adultos.
- Leucemia mielóide crónica: caracterizada pela proliferação de células da linhagem granulocítica sem a perda de capacidade de diferenciação. Afeta principalmente adultos.
- Geralmente este tipo de cancro aparece com mais regularidade em pessoa com 60 ou mais anos;
- Ter antecedentes familiares, ou seja, ter um parente de primeiro grau com esta doença;
- Ter uma doença auto-imune em que se fabricam auto-anticorpos contra os glóbulos vermelhos ou contra as plaquetas.
Sintomas
- Hemorregias;
- Aumento do volume dos gânglios linfáticos e do baço;
- Febre;
- Transpiração noturna;
- Perda de peso;
Leucemia
Diagnóstico
- Hemograma- O hemograma não serve para classificar a leucemia, mas geralmente é o primeiro exame a ser notado alguma alteração;
- Mielograma e Biopsia da medula óssea – este procedimento consiste na aspiração de conteúdo da medula óssea e em retirar um pequeno fragmento de osso ilíaco.
- Exames radiológicos como a TAC.
Diagnóstico
Tratamento
- Como geralmente não se conhece a causa da leucemia, o tratamento tem o objetivo de destruir as células leucémicas, para que a medula óssea volte a produzir células normais;
- Estadio A ou estadio precoce - a maior parte destes doentes não precisa de tratamento, porque não tem sintomas e a doença não é agressiva e pode nunca vir a necessitar de tratamento. Pode dar-se início ao tratamento quando aparecerem sintomas ou quando as análises mostrarem um aumento do número de linfócitos mais rápido;
- Estadios B ou C, avançados - a base do tratamento é a quimioterapia que pode ser associada a imunoterapia com anticorpos monoclonais. Pode fazer-se radioterapia em áreas ganglionares de maiores dimensões. Em casos excecionais pode estar indicado o transplante de medula óssea.