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Filosofia.2017.ESJM.RolandoAlmeida
Imitação
Tradicionalmente atribuída a Platão e Aristóteles, é a ideia de que toda a arte imita ou representa a realidade (ainda que, obviamente, nem tudo o que imita ou representa a realidade seja arte).
Imitação
Objeções à teoria da imitação ou representação: A pintura abstrata, a música instrumental, os ready-mades... há muitas obras de arte que não imitam nem representam a realidade.
Defendida por Tolstói e Collingwood, a ideia central é que a arte é expressão de emoções.
Além de haver muitas obras de arte abstrata que não parecem exprimir quaisquer emoções (como o Número 1, de Jackson Pollock), o que dizer dos atores no teatro? Têm de sentir as emoções que exprimem, para que seja arte? E a execução de uma sinfonia, que envolve dezenas de pessoas? Têm todas elas de estar a exprimir o mesmo?
Defendida por Clive Bell (no caso da pintura) e também por Eduard Hanslick (no caso da música), é a mais sofisticada das três teorias. A ideia central é que a arte é forma significante: tudo o que conta para que algo seja arte é que a sua forma provoque emoção estética.
A teoria parece circular: é arte o que tem uma forma tal que provoca emoção estética? E o que é a emoção estética? O que sentimos quando contemplamos arte?
Além disso, muitas obras de arte são indistinguíveis de coisas que não são arte, como o urinol de Duchamp. O que explica que essas coisas sejam arte não pode ser a sua forma.