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Higiene e sanidade são dois conceitos que se encontram interligados e relacionados
com outras áreas de produção.
Resistência às doenças ou agentes patogénicos, em determinado efectivo animal, exploração pecuária, região ou pais, ou num determinado espaço.
A sanidade visa a adopção de medidas, tratando das causas e origem das doenças.
Conjunto das condições fornecidas ao animal que podem aumentar o bem-estar de um modo geral e incrementar consequentemente a eficiência da produção e a qualidade e segurança dos produtos animais.
A higiene inclui um conjunto de medidas e atitudes que aplicadas na exploração animal visam preservar a saúde dos animais.
No sentido mais estrito do termo implica um conceito de prevenção de doença.
Prevenir doenças tem como objectivo o bem-estar e a saúde dos animais com a consequente boa produtividade da exploração.
Sendo assim, não é possível a existência de uma produção animal racional e moderna sem a adopção de medidas de higiene e sanidade.
O desrespeito das regras da sanidade animal pode acarretar:
Os princípios genéricos aplicáveis à produção, processamento e manuseamento dos produtos agrícolas e pecuários são os seguintes:
Da produção até ao consumo, todos os produtos alimentares devem estar sujeitos a uma combinação de medidas de controlo as quais devem garantir um nível adequado de protecção da saúde pública.
As medidas a implementar devem abranger:
» Boas Práticas Agrícolas – BPA
» Boas Práticas Pecuárias - BPP
» Boas Práticas de Fabrico - BPF
As boas práticas de higiene devem ser aplicadas na produção e no processamento de forma que os produtos sejam seguros do ponto de vista alimentar e estejam em condições adequadas para a utilização pretendida;
O objectivo essencial das Boas Práticas Agrícolas e Pecuárias é garantir que
matéria-prima provém de animais saudáveis mantidos sob condições aceitáveis.
Para tal, os produtores necessitam de aplicar boas práticas nas seguintes áreas:
• Saúde animal;
• Higiene na exploração;
• Alimentação e abeberamento animal;
• Bem-estar animal;
• Ambiente.
A higienização é tecnicamente um procedimento que elimina ou reduz os perigos, minimizando os riscos de transmissão de agentes causadores de doenças.
Produtos certificados e autorizados que podem ser utilizados na limpeza e desinfeção na indústria agripecuária.
Limpeza e desinfeção nas Boas Práticas de Fabrico
Existem alguns pontos importantes que devem ser observados na higiene e
desinfecção de equipamentos que entram em contacto com os alimentos, tais como:
• O tipo de material usado para a limpeza;
• A qualidade e concentração dos produtos químicos utilizados;
• A temperatura e o tempo de emprego dos mesmos;
• A natureza da superfície que sofrerá higienização;
• O tipo de sujidade;
• Formação e treino corretos dos funcionários encarregados da limpeza.
Limpeza e desinfeção nas Boas Práticas de Fabrico
Para que os agentes de desinfeção tenham um efeito adequado, os resíduos orgânicos e minerais devem ser removidos das superfícies antes de sua aplicação.
Assim, fica claro que o procedimento de higienização na produção de
alimentos deve ser efectuado em duas etapas distintas:
• A limpeza;
• A desinfecção.
Deverá ocorrer, também, a avaliação dos procediementos adotados.
A limpeza inclui a lavagem prévia com água, a aplicação de detergentes, e o enxaguamento dos resíduos.
Tem como objectivo básico a remoção dos resíduos orgânicos e minerais das superfícies.
A limpeza diminui a carga microbiana por meio da acção mecânica da água e pela possível ação germicida dos detergentes ou do enxaguamento quando feitos com água quente.
Entretanto, o número de microrganismos sobreviventes pode ainda ser elevado, o que faz da desinfecção um procedimento obrigatório.
Esta etapa visa eliminar microrganismos patogénicos ou reduzi-los a níveis considerados seguros. Esta é a última e indispensável etapa de um fluxograma geral de higienização.
Enquanto o objectivo da limpeza é a remoção de resíduos orgânicos e minerais, a desinfecção visa a eliminação das formas vegetativas dos microrganismos patogénicos e a redução de microrganismos decompositores até níveis seguros, de acordo com as normas da vigilância sanitária.
Os agentes de desinfecção não eliminam necessariamente as formas esporuladas.
Limpeza e desinfeção em Boas Práticas Pecuárias
Para a limpeza e desinfeção dos sistemas de abeberamento, estes devem ser previa e totalmente esvaziados e removido o calcário que se deposita no sistema (depósito, tubagens e bebedouros), bem como algas e outros resíduos.
No caso de equipamento não amovível que não possa ser limpo com água, lavar a seco, desinfetar e tapar com plástico para sua proteção durante as etapas de lavagem e desinfeção das instalações.
Os pedilúvios e rodilúvios devem ser substituídos frequentemente (diariamente), usando o desinfectante na concentração indicada pelo fabricante, para que a sua função seja cumprida: desinfeção do calçado e rodas dos veículos à entrada e saída dos pavilhões e explorações pecuárias, respectivamente.
A desinsetização e desratização são dois procedimentos igualmente importantes na prevenção, uma vez que estes agentes são potenciais transmissores de muitas doenças animais.
A prevenção e controlo de alguns tipos de insectos (voadores) pode e deve ser efetuada através da utilização de electrocutores de insectos.
Quando necessário deve proceder-se à desinsetização por aplicação de inseticidas, sempre de acordo com as recomendações do fabricante, nas paredes e outras superfícies, com especial atenção para fissuras ou locais onde os insetos se possam alojar ou depositar os seus ovos.
Na sua aplicação é importante que seja evitado o contacto com comedouros e bebedouros e, consoante o inseticida em causa, que sejam removidos os animais das instalações a desinsetizar.
A desratização é efetuada pela colocação em locais estratégicos e devidamente identificados de armadilhas para ratos, dentro das quais se coloca raticida (isco) como sejam:
Estas armadilhas devem ser periodicamente controladas para remoção dos animais que lá caem e substituição dos iscos utilizados.