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Os fisioterapeutas têm uma formação clínica generalista consistente, o que os habilita a atuar no atendimento de diversas áreas da saúde e nos diversos níveis de atenção (primária, secundária e terciária).
Estes profissionais estão habilitados a intervir na prevenção de doenças, tratamentos, na referência e contrarreferência e na educação e promoção à saúde, sendo esta última a base prioritária em saúde pública.
Incógnita não recente: a limitada reabilitação.
A intervenção deste profissional pode beneficiar diretamente vários setores da sociedade.
Avaliações das funções musculoesqueléticas e ergonômicas; estabelecimento de diagnóstico fisioterapêutico; interpretação de exames; realização de prognóstico; prescrição da conduta terapêutica; planejamento de estratégias de intervenção, definindo objetivos, condutas e procedimentos; participação na elaboração de programas de qualidade de vida e principalmente educação em saúde, propondo mudanças de hábito de vida por meio de orientações aos pacientes, familiares e cuidadores.
A ESF tem o objetivo de ampliar a cobertura de atenção à saúde da família, atingir a equidade e melhorar a qualidade de atenção à população em geral.
A inserção deste profissional por meio dos núcleos, era visto de forma limitada, somente à reabilitação, resultando, desta forma, em uma contribuição em nível da atenção básica bem raquítica.
Pesquisas apontam: a importância do trabalho preventivo do fisioterapeuta dentro da ESF e ainda revelam que sua atuação gera satisfação da população beneficiada, o que requer a ampliação deste tipo de atendimento; é um dos profissionais mais requisitados na ESF pela população; pode-se reduzir a demanda de atendimento em níveis de maior complexidade de atenção à saúde e melhorar a qualidade de vida da população.
A sua atuação ou inclusão ainda não aconteceu em sua totalidade.
A atuação desse profissional é importante para a saúde da população e que esta inclusão já deveria ter acontecido, pois este profissional não atua somente quando a deficiência ou incapacidade já está instalada, mas também na área preventiva, podendo atenuar diversas patologias, diminuindo, assim, o tempo de tratamento e consecutivamente gastos.
As pessoas que usam o sistema básico de saúde também buscam bem-estar físico e funcional, e é neste contexto que o fisioterapeuta encontra um campo privilegiado de ação.
Portanto, fica declarada a urgência da inserção deste profissional dentro da saúde pública no Brasil em nível de atenção básica, especialmente na ESF.
Historicamente sabe-se que a fisioterapia tem raízes e bases fortes no que se diz respeito à reabilitação em virtude de toda sua participação no processo de reabilitação de soldados feridos que voltaram da segunda guerra mundial.
Movimento no que se refere mover a vida, gerar movimento que leve a transformação, a mudanças.
O perfil do fisioterapeuta para Atenção Básica precisa ter este olhar ampliado de movimento para que os objetivos da profissão segundo as necessidades da sociedade sejam alcançados.
Antes da reabilitação, o fisioterapeuta tem papel importante em vários outros processos para realmente gerar apoio matricial a ESF ao qual este está vinculado.
É através do NASF que o fisioterapeuta consegue e deve fazer o papel de promoção de saúde. É neste ambiente também que este profissional conseguirá mostrar as equipes de referência e a população que seu trabalho vai além de reabilitar em si.
Há alguns anos a Fisioterapia vem se mobilizando no que diz respeito a mudar o perfil profissional hegemônico atual, pautado fortemente na reabilitação, para se adequar melhor a um modelo assistencial que responda as necessidades da Atenção Básica no Brasil.
Grande parte dos artigos publicados contribuem grandemente no caminho da mudança da atuação do fisioterapeuta que quer se construir.
As universidades vêm se preocupando cada vez mais em proporcionar aos acadêmicos experiências que possibilitem a reorientação profissional, abrindo novos olhares e saberes que não abranjam apenas a reabilitação.
Quando se formam fisioterapeutas, estes profissionais chegam ao mercado de trabalho com uma visão mais ampla em relação às diversas possibilidades de atuação e outros níveis de atenção à saúde, que antes não eram abordadas.
Contradições: se dão pela forma como estas experiências são vividas durante a graduação, impossibilitando os acadêmicos e os próprios docentes de realmente participarem do processo de trabalho do fisioterapeuta do NASF propriamente dito.
Essa falta de estruturação no método pedagógico de viver a realidade profissional acaba por afastar os acadêmicos e docentes da população e de participar ativamente na construção de um perfil profissional que responda de forma adequada a Atenção Básica.
O próprio NASF propõe a troca de informação e orientação do Agente Comunitário de Saúde (ACS) para assim acontecer um melhor desempenho funcional individual referente à evolução do paciente.
A participação do ACS no atendimento ou até mesmo na visita domiciliar amplia o cuidado fisioterapêutico, porém na maioria dos casos essa participação não acontece.
Tudo ainda é muito novo.
Durante esse processo de conhecimento pode acontecer de aparecer dificuldades e problemas, mas espera-se que as mesmas sejam superadas conforme as experiências acadêmicas venham sendo aprimoradas.
É justamente a partir da construção de instrumentos para a resolução das dificuldades e problemas que realmente se alcança o aprendizado.
Por isso, ressalta-se a importância de que se continue trabalhando na construção de uma formação que atenda as necessidades da Atenção Básica.
Ao ler e analisar os artigos, percebeu-se que aspectos específicos da atuação do fisioterapeuta para o NASF não são ensinadas durante o período acadêmico, porém, em muitos artigos, estes aspectos já são apontados e já se observa uma mobilização em relação a mudança dos mesmos.
Várias mudanças em prol de melhorias vêm acontecendo nos métodos pedagógicos desenvolvidos na formação acadêmica.
Há um processo de mudança que já está desencadeado, porém torna-se necessário contemplar na formação do fisioterapeuta, além das características do perfil profissional contidas na própria diretriz do NASF, a lógica da boa atenção básica vinculada a Saúde Coletiva.
O fisioterapeuta precisa ampliar o olhar para o trabalho interdisciplinar, atuando junto a todos os profissionais da saúde. Exemplo: agente comunitário, que é o indivíduo chave para que a promoção realmente seja realizada e alcançada.
Proporcionar ao acadêmico um ambiente propício de desenvolvimento do papel do fisioterapeuta na atenção básica é ponto crucial na matriz curricular. Os acadêmicos devem vivenciar como é o dia a dia de trabalho do fisioterapeuta junto as ESF.
Segundo a ANVISA, assistência domiciliar é um conjunto de atividades de caráter ambulatorial, programadas e continuadas desenvolvidas em domicílio.
A primeira forma organizada de assistência domiciliar foi o Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência (SAMDU), criado em 1949.
A assistência domiciliar no Brasil atualmente pode ser realizada pelo SUS ou de forma privada.
Multiprofissionais - antes através do Programa Saúde da Família (PSF) e atualmente mais completo pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).
Privado: é definido por cada empresa.
O atendimento fisioterapêutico domiciliar, tanto no setor privado quanto no público, tem como o objetivo melhorar o entendimento da realidade do paciente no ambiente em que ele vive; realizar a prevenção de agravos; fornecer cuidados paliativos e a reabilitação do paciente incapaz de locomover-se até a unidade de saúde. (RAGASSON et al., 2006; ALBUQUERQUE e CARVALHO, 2009).
Porém a literatura é escassa a respeito da atuação da fisioterapia nesse tipo de
assistência à saúde.
Revisão de literatura elaborado por meio de pesquisas realizadas nas bases de dados e no acervo de livros e revistas da biblioteca da Universidade Vale do Rio Doce.
As palavras-chave utilizadas na busca foram: atendimento domiciliar, NASF, fisioterapia, reabilitação e seus similares em inglês.
NASF 1: conta com no mínimo cinco profissionais de formação não coincidentes.
NASF 2: que conta com no mínimo três profissionais de formação não coincidentes.
O fisioterapeuta está inserido em ambos.
O fisioterapeuta, dentro do NASF, é responsável por acolher os usuários que requeiram cuidados de reabilitação, realizando orientações, atendimento, acompanhamento, de acordo com a necessidade e a capacidade instalada do PSF.
Contratado por meio de um processo seletivo simplificado.
A remuneração no NASF é realizada por meio de uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde. O salário a ser pago a cada profissional é definido por cada município
Composto por serviços autônomos, onde os próprios profissionais fazem a captação da clientela e estabelecem os meios de tratamento e remuneração.
Ainda dentro do atendimento privado, existe a saúde suplementar que é composta pelos serviços financiados pelos planos e seguros de saúde, regulados e fiscalizados pela Agencia Nacional de Saúde Suplementar, (ANS).
Independente de ser setor público ou privado, o fisioterapeuta visa à reabilitação do paciente no aspecto funcional por meio de medidas terapêuticas que possibilitem manter a independência para a realização de atividades do dia-a-dia e retorno para atividades de trabalho e lazer.
Em 2004, 25% da população atendida eram idosos.
A atuação do fisioterapeuta na assistência domiciliar, independente da patologia atendida, envolve também a abordagem da família e ações de prevenção e promoção à saúde.
A atuação fisioterapêutica pode ser desenvolvida em TODOS os níveis de atenção à saúde, por ter sua abordagem prática voltada para a prevenção, o tratamento e a reabilitação de distúrbios cinéticos funcionais.
A fisioterapia na assistência domiciliar é de extrema importância para a população, seja ela no setor privado ou pelo SUS visando uma saúde mais plena e humanizada.
FINALIZANDO...
http://www.pergamum.univale.br/pergamum/tcc/Fisioterapianaassistenciadomiciliar.pdf
https://revistas.pucsp.br/RFCMS/article/view/16292
http://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/08/911298/desconstruir-para-transformar-o-perfil-do-fisioterapeuta-para-o_gsCUXAj.pdf
ALUNA ESTAGIÁRIA: Stéphanie Rinaldi
SUPERVISORA: Júlia Raquel Negri
Obrigada!!