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No Prefácio à segunda edição (1787) da Crítica da razão pura, Kant se refere ao “escândalo” das disputas entre as várias correntes e doutrinas filosóficas, que, segundo ele, só podem ser superadas pela introdução da crítica. Um dos objetivos fundamentais da filosofia na Crítica da razão pura, que trata da razão teórica, isto é, do uso da razão no conhecimento da realidade, é precisamente estabelecer critérios de demarcação entre o que podemos legitimamente conhecer e as falsas pretensões ao conhecimento, que nunca se realizam.
Na visão de Kant, a crítica se opõe ao dogmatismo, “à pretensão de progredir apenas com um conhecimento puro baseado em conceitos (o filosófico), segundo princípios há tempos usados pela razão, sem se indagar contudo de que modo e com que direito ela chegou a eles. Dogmatismo é, portanto, o procedimento dogmático da razão sem uma crítica precedente de seu próprio poder.” A tarefa da crítica consiste assim em examinar os limites da razão teórica e estabelecer os critérios de um conhecimento legítimo. Vejamos os argumentos de Kant a este propósito.
Criticismo consiste na crítica aos padrões dados: é a análise reflexiva realizada pela razão. Pretende a superação da dicotomia entre Racionalismo e Empirismo.
É na Crítica da razão pura que Kant formula sua concepção de uma filosofia transcendental, i.e., uma investigação que, “em geral, se ocupa não tanto com objetos, mas com o nosso modo de conhecimento de objetos”; a filosofia transcendental, portanto, contém a teoria do conhecimento de Kant, ou seja, sua análise das condições de possibilidade do conhecimento, por meio da qual se pode delimitar a ciência da pseudociência, distinguindo o uso cognitivo da razão, que efetivamente produz conhecimento do real, de seu uso meramente especulativo, em que ao pensamento não correspondem objetos. Pode-se dizer que essa obra consiste, por um lado, no exame da constituição interna da razão; por outro lado, no exame de seu funcionamento.
Filosofia transcendental é uma investigação que, “em geral, se ocupa não tanto com objetos, mas com o nosso modo de conhecimento de objetos”;
A filosofia transcendental, portanto, contém a teoria do conhecimento de Kant, ou seja, sua análise das condições de possibilidade do conhecimento, por meio da qual se pode delimitar a ciência da pseudociência.
Pode-se dizer que essa obra consiste, por um lado, no exame da constituição interna da razão; por outro lado, no exame de seu funcionamento.
A Crítica da razão pura visa, assim, investigar as condições de possibilidade do conhecimento, ou seja, o modo pelo qual, na experiência de conhecimento, sujeito e objeto se relacionam e em que condições esta relação pode ser considerada legítima.
“Sujeito” e “objeto” são, portanto, para Kant, termos relacionais, que só podem ser considerados como parte da relação de conhecimento, e não autonomamente.
Só há objeto para o sujeito, só há sujeito se este se dirige ao objeto, visa apreendê-lo. Na concepção kantiana, o conhecimento do objeto resulta da contribuição de duas faculdades de nossa mente, ou de nossa razão, a sensibilidade e o entendimento.
A intuição é sempre sensível, é o modo como os objetos se apresentam a nós no espaço e no tempo, condição de possibilidade para que sejam objetos
Sensibilidade: é a condição de realização da experiência.
Entendimento: é a condição de compreensão da experiência por meio de conceitos.