Introducing 

Prezi AI.

Your new presentation assistant.

Refine, enhance, and tailor your content, source relevant images, and edit visuals quicker than ever before.

Loading…
Transcript

Virtude da Esperança

Enquanto vivendo a esperança. Aguardamos a vinda do Cristo Salvador

Uma experiência humana:

Em sua realização propriamente humana, a esperança vem ao encontro da pessoa que é um feixe vivo de desejos e de projetos. Seu ponto mesmo de inserção é o ser humano, como capacidade de êxito e de fracasso. O indivíduo, o casal, a família, a sociedade em todas as suas formas, são regidos por esta lei absoluta e imanente. Tudo e todos aspiram pelo êxito e têm horror ao fracasso. Esta lei se estende, simultânea e conjuntamente, ao plano inconsciente, pré-consciente e consciente.

Paradoxalmente, a vida convive com o não-viver. É o absurdo existencial, insuportável, intolerável. A primeira forma de presença da esperança é ir aprendendo como “dar certo” na vida e como dar sentido aos inevitáveis fracassos, dentro do processo de tentativas e erros. A esperança é uma certeza prática, uma força que ajuda a viver, a superar as crises e a enfrentar os desafios.

Uma experiência humana:

Em sua realização propriamente humana, a esperança vem ao encontro da pessoa que é um feixe vivo de desejos e de projetos. Seu ponto mesmo de inserção é o ser humano, como capacidade de êxito e de fracasso. O indivíduo, o casal, a família, a sociedade em todas as suas formas, são regidos por esta lei absoluta e imanente. Tudo e todos aspiram pelo êxito e têm horror ao fracasso. Esta lei se estende, simultânea e conjuntamente, ao plano inconsciente, pré-consciente e consciente.

Paradoxalmente, a vida convive com o não-viver. É o absurdo existencial, insuportável, intolerável. A primeira forma de presença da esperança é ir aprendendo como “dar certo” na vida e como dar sentido aos inevitáveis fracassos, dentro do processo de tentativas e erros. A esperança é uma certeza prática, uma força que ajuda a viver, a superar as crises e a enfrentar os desafios.

C.E.C., 1817: “A esperança é a virtude teologal pela qual desejamos como nossa felicidade o Reino dos Céus e a Vida Eterna, pondo nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos não em nossas próprias forças, mas no socorro da graça do Espírito Santo”.

C.E.C., 1818: “A virtude da esperança responde à aspiração de felicidade colocada por Deus no coração de todo homem; assume as esperanças que inspiram as atividades dos homens; purifica-as para ordená-las ao Reino dos Céus; protege contra o desânimo; dá alento em todo esmorecimento; dilata o coração na expectativa da bem-aventurança eterna. O impulso da esperança preserva do egoísmo e conduz à felicidade da caridade”.

O que o Catecismo da Igreja Católica diz ...

A virtude teologal da Esperança é a firme confiança de obter a felicidade divina e tudo o que a ela conduz, apoiando-se na certeza da promessa e da graça divina, e se tornando assim coragem paciente, energia criadora e transformadora na existência e na história. A Esperança é uma virtude teologal, base e dinamismo da existência cristã, pessoal e comunitária, enquanto esta é uma marcha e mesmo uma subida. Subir, em termos éticos ou espirituais, significa a vitória da presença e da promessa do Amor, em nós e pela nossa transformação nele e por ele. A Esperança é a virtude teologal, fundada na Fé que a faz aderir, agarrar-se à Palavra-promessa, para se tornar uma certeza ativa e combativa, confiante na força que vem de Deus, plenamente eficaz, pois faz triunfar a quem nele se apoia e se empenha em agir, livrando-se da autossuficiência e vencendo o desânimo.

Um pouco mais sobre esperança...

Definição Bíblica de esperança

A esperança evangélica é a confiança filial, em nós infundida pelo Dom do Espírito, confirmando-nos na certeza da promessa que Deus nos fez em Cristo, de nos fazer participantes de sua Glória; e, para tanto, nos dando a coragem de sofrer, trabalhar e lutar, na busca da realização da promessa divina.

 A certeza da Esperança tem um caráter não apenas de convicção intelectual, mas também de dinamismo afetivo e prático. É uma certeza fundada na verdade da Fé que assegura que Deus promete o Bem divino, mas, a partir dessa certeza de fé, e a ela se ajuntando, há a certeza enraizada na confiança (dimensão afetiva da certeza), e levando à busca decidida e corajosa do Bem divino (dimensão prática da certeza da Esperança).

A Esperança nos dinamiza na busca do Bem divino definitivo e perfeito que é a nossa Felicidade em Deus; ela nos dispõe, mobiliza para esperar e buscar o êxito de nossos projetos, dentro do grande projeto que é a justiça do Reino (cf. Mt 7) e toda forma de felicidade para nossos irmãos. Desesperar desses projetos humanos é solapar a Esperança divina, barrando o seu dinamismo e quebrando sua coerência.

Povo da Esperança

Por gestos e palavras, o Deus da promessa educa o povo da Esperança. Essa pedagogia se desdobra como um tecido de dons, em meio a vitórias, fracassos, crises, interpretadas e superadas como provações, beirando, por vezes, os abismos do desespero. A Esperança é semeada pela palavra-promessa, e vai sendo estimulada a crescer e a se afirmar, chegando a uma compreensão da existência de cada um e da história do povo, como manifestação do triunfo dessa promessa, sempre renovada e ativa. O crescimento da Esperança significa seu fortalecimento e sua purificação. Esperar é ter a força de enfrentar os riscos, perigos, desastres, a própria morte; e tudo esperar, pura e exclusivamente, de Deus. Não de Deus que tome o lugar de seus fiéis e de seu povo, mas que vence e vencerá com eles, neles e por eles. A chave de leitura da Bíblia, na sua originalidade e na sua verdade divino-humana, se traduz assim em saber reconhecer este vaivém ou este sobe-e-desce da promessa-esperança: a promessa que desce de Deus e suscita a esperança que sobe de seu Povo.

E assim a história, para Israel, será feita de comemoração e esperança, a memória iluminando e estimulando o compromisso de hoje e apontando os caminhos do porvir.

Texto-síntese: Dt 6,20-25.

Mas a Esperança é ameaçada constantemente pelo esquecimento, que anula a história e sua comemoração, bem como pelas falsas inovações, em geral importadas das “nações estrangeiras”. Os Profetas e os Salmistas são os despertadores da esperança. Os profetas amoldam a história pela Promessa e na Esperança.

Os Salmistas olham as coisas como aí estão e os acontecimentos do jeito que vêm. Louvam, dão graças, exultam ou gritam, gemem, choram, expondo a pobre verdade de suas existências diante da Verdade e da Misericórdia do Senhor. “Apesar dos pesares, haja o que houver, Israel, espere no Senhor!”

Um olhar de esperança

Bento XVI:

O presente, ainda que custoso, pode ser vivido e aceite, se levar a uma meta e se pudermos estar seguros desta meta, se esta meta for tão grande que justifique a canseira do caminho. (SS1)

Esta é, de facto, uma palavra central da fé bíblica, a ponto de, em várias passagens, ser possível intercambiar os termos « fé » e « esperança ».(SS2)

Significa isto que o Evangelho não é apenas uma comunicação de realidades que se podem saber, mas uma comunicação que gera factos e muda a vida. A porta tenebrosa do tempo, do futuro, foi aberta de par em par. Quem tem esperança, vive diversamente; foi-lhe dada uma vida nova. (SS2)

A fé não é só uma inclinação da pessoa para realidades que hão-de vir, mas estão ainda totalmente ausentes; ela dá-nos algo. Dá-nos já agora algo da realidade esperada, e esta realidade presente constitui para nós uma « prova » das coisas que ainda não se vêem. Ela atrai o futuro para dentro do presente, de modo que aquele já não é o puro « ainda-não ».

O facto de este futuro existir, muda o presente; o presente é tocado pela realidade futura, e assim as coisas futuras derramam-se naquelas presentes e as presentes nas futuras. (SS7)

SPE SALV

BENTO XVI

É importante saber: eu posso sempre continuar a esperar, ainda que pela minha vida ou pelo momento histórico que estou a viver aparentemente não tenha mais qualquer motivo para esperar. Só a grande esperança-certeza de que, não obstante todos os fracassos, a minha vida pessoal e a história no seu conjunto estão conservadas no poder indestrutível do Amor e, graças a isso e por isso, possuem sentido e importância, só uma tal esperança pode, naquele caso, dar ainda a coragem de agir e de continuar. Certamente, não podemos « construir » o reino de Deus com as nossas forças; o que construímos permanece sempre reino do homem com todos os limites próprios da natureza humana. O reino de Deus é um dom, e por isso mesmo é grande e belo, constituindo a resposta à esperança. (SS35)

Mais ainda: precisamos das esperanças – menores ou maiores – que, dia após dia, nos mantêm a caminho. Mas, sem a grande esperança que deve superar tudo o resto, aquelas não bastam. Esta grande esperança só pode ser Deus, que abraça o universo e nos pode propor e dar aquilo que, sozinhos, não podemos conseguir. Precisamente o ser gratificado com um dom faz parte da esperança. Deus é o fundamento da esperança – não um deus qualquer, mas aquele Deus que possui um rosto humano e que nos amou até ao fim: cada indivíduo e a humanidade no seu conjunto. O seu reino não é um além imaginário, colocado num futuro que nunca mais chega; o seu reino está presente onde Ele é amado e onde o seu amor nos alcança. Somente o seu amor nos dá a possibilidade de perseverar com toda a sobriedade dia após dia, sem perder o ardor da esperança, num mundo que, por sua natureza, é imperfeito. E, ao mesmo tempo, o seu amor é para nós a garantia de que existe aquilo que intuímos só vagamente e, contudo, no íntimo esperamos: a vida que é « verdadeiramente » vida. (SS31)

É verdade que quem não conhece Deus, mesmo podendo ter muitas esperanças, no fundo está sem esperança, sem a grande esperança que sustenta toda a vida (cf. Ef 2,12). A verdadeira e grande esperança do homem, que resiste apesar de todas as desilusões, só pode ser Deus – o Deus que nos amou, e ama ainda agora « até ao fim », « até à plena consumação » (cf. Jo 13,1 e 19,30). Quem é atingido pelo amor começa a intuir em que consistiria propriamente a « vida ». (SS27)

A única possibilidade que temos é procurar sair, com o pensamento, da temporalidade de que somos prisioneiros e, de alguma forma, conjecturar que a eternidade não seja uma sucessão contínua de dias do calendário, mas algo parecido com o instante repleto de satisfação, onde a totalidade nos abraça e nós abraçamos a totalidade. Seria o instante de mergulhar no oceano do amor infinito, no qual o tempo – o antes e o depois – já não existe. Podemos somente procurar pensar que este instante é a vida em sentido pleno, um incessante mergulhar na vastidão do ser, ao mesmo tempo que ficamos simplesmente inundados pela alegria. Assim o exprime Jesus, no Evangelho de João: « Eu hei-de ver-vos de novo; e o vosso coração alegrar-se-á e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria » (16,22). (SS12)

Na Plenitude dos tempos

Na cruz, o vazio total de Jesus revela a plenitude do Deus Amor.

Ele “apostou” tudo no Amor.

Sua morte é este ato total de Esperança.

Ave maris stella

Maria, a estrela da Esperança!

Learn more about creating dynamic, engaging presentations with Prezi