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Transcript

Manuel Alegre

Trabalho realizado por:

Andreia Melo nº4

12º G

Português

Índice

1.

Biografia

Bibliografia

2.

3.

Análise do poema

Índice

Bibliografia

Biografia

  • Manuel Alegre de Melo nasceu em Águeda, em 1936.
  • Vem de uma família de tradição política liberal.
  • Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra, envolvendo-se num movimento estudantil.

1

  • Foi membro da Comissão da Academia que deu apoio à candidatura de Humberto Delgado à Presidência da República em 1958.

2

  • Contribuiu para o cenário cultural, participando na Fundação do Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra e como ator do Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra.

  • Dirigiu o jornal "A Briosa", foi redator da revista "Vértice" e colaborador da "Via Latina"

3

  • Em 1961, foi chamado para o regime militar.
  • Em 1962, foi enviado para Angola onde foi líder de uma tentativa de revolta militar, acabando por ficar 6 meses preso.
  • Em 1964, foi para o exílio em Argel, onde foi dirigente da frente Patrióta de Libertação Nacional.

Biografia

  • Nessa época publicou dois livros:

- "Praça da Canção", em 1965;

- "Canto e as Armas", em 1967.

Ambos foram apreendidos pela censura- foram repassadas por cópias clandestinas, manuscritas e ditalografadas.

Biografia

Biografia

  • Muitos dos seus poemas foram interpretados por cantores como Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira e foram considerados bandeiras da luta pela liberdade

Biografia

1

  • Em 1974 voltou para Portugal, quando se filiou ao PS.
  • Foi responsável por mobilizações populares que permitiram a consolidação da Democracia e a aprovação da constituição de 1976.

2

  • De 1975 até 2002, foi deputado por Coimbra e por Lisboa em todas as eleições.
  • Em 2004, foi candidato a Secretário Geral do Ps.
  • Em 2005 concorreu à Presidência da República, sendo candidato independente, ficando em 2º lugar com 1 milhão de votos.

Prémios literários

1998 - Prémio de Literatura Infantil António Botto;

1998 - Prémio da Crítica Literária

1998 - Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores;

1999 - Prémio Pessoa e o Prémio Fernando Namora;

2008 – Prémio D. Dinis;

2010 - Tributo Consagração atribuído pela Fundação Inês de Castro (FIC);

2016 - Prémio Vida Literária;

2016 - Prémio de Consagração de Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores;

2016 - Grande Prémio de Literatura;

2017 - Prémio Guerra Junqueiro;

2017 - Prémio Camões.

Prémios literários

Bibliografia

  • Alma (1995)
  • A Terceira Rosa (1999)
  • Cão como Nós (2002)
  • Rafael (2004)
  • O Quadrado (2005)
  • O Príncipe do Rio (2009)
  • As Naus de Verde Pinho: Viagem de Bartolomeu Dias contada à minha filha Joana (2015)
  • Uma outra Memória- A escrita, Portugal e os Camaradas dos Sonhos (2016)

Bibliografia

As mãos

Poema

Com mãos se faz a paz se faz a guerra.

Com mãos tudo se faz e se desfaz.

Com mãos se faz o poema – e são de terra.

Com mãos se faz a guerra – e são a paz.

Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.

Não são de pedras estas casas mas

de mãos. E estão no fruto e na palavra

as mãos que são o canto e são as armas.

E cravam-se no Tempo como farpas

as mãos que vês nas coisas transformadas.

Folhas que vão no vento: verdes harpas.

De mãos é cada flor cada cidade.

Ninguém pode vencer estas espadas:

nas tuas mãos começa a liberdade.

Análise do poema

  • Este poema fala do poder das nossas mãos, o poder que possuímos e que, por muitas vezes não damos conta disso.

- Na 1º estrofe o poeta refere o tema deste poema;

- Na 2º estrofe o sujeito poético afirma que as mãos são detentoras de uma força enorme que podem trabalhar no mar e na terra "com as mãos se rasga o mar e se lavra", também têm a arte de construir "fruto" e de comunicar "palavra";

- Na 3º estrofe, mais uma vez é dado grande poder às mãos e, sobretudo, a esperança na luta pela liberdade.

- Na 4º estrofe o poeta remete-nos para o valor do poder das nossas mãos e à responsabilidade em saber usá-lo.Para o sujeito poético, as mãos são o caminho para a liberdade "nas tuas mãos começa a liberdade".

Análise do poema

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