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O transplante de órgãos é uma terapêutica que objetiva a substituição de órgãos que perderam a sua função no organismo. Antes de 1880, ninguém havia sequer sonhado com o transplante de órgãos para o tratamento de doenças.
O transplante de órgãos, aliado ao correspondente conhecimento a respeito da natureza do corpo e da doença, surgiu a partir de 1880 e difere fundamentalmente dos transplantes realizados há séculos na cirurgia plástica, em que o cirurgião substitui partes lesadas da superfície corporal.
Com o transplante renal é que os transplantes de órgãos se iniciaram, a partir da segunda metade do século XX.
1902: O primeiro transplante bem-sucedido de um órgão humano, um rim, é realizado pelo cirurgião urologista ucraniano Dr. Yuri Voronoy.
1954: O Dr. Joseph Murray realiza o primeiro transplante de rim entre gêmeos idênticos em Boston, nos Estados Unidos.
1967: O primeiro transplante de coração bem-sucedido é realizado pelo Dr. Christiaan Barnard na Cidade do Cabo, na África do Sul. O paciente sobrevive por 18 dias após o transplante.
1983: A ciclosporina, um medicamento imunossupressor eficaz, é introduzida, melhorando significativamente as taxas de sucesso dos transplantes de órgãos.
1987: O primeiro transplante de fígado bem-sucedido de doador cadáver é realizado nos Estados Unidos.
1995: A primeira transplantação de mão bem-sucedida é realizada em Lyon, na França, pelo Dr. Jean-Michel Dubernard.
2005: A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece o Dia Mundial do Doador de Órgãos, que é comemorado em 17 de outubro de cada ano.
2008: O primeiro transplante facial completo é realizado em um paciente francês, em Amiens, França.
2013: O primeiro transplante de útero bem-sucedido é realizado na Suécia. A paciente dá à luz uma criança saudável após o procedimento.
2017: Cientistas chineses realizam o primeiro transplante bem-sucedido de cabeça em um macaco.
2018: O primeiro transplante de pênis bem-sucedido é realizado nos Estados Unidos.
2020: A pandemia de COVID-19 afeta significativamente a realização de transplantes de órgãos em todo o mundo devido à escassez de recursos médicos e às medidas de restrição.
2021: Avanços significativos são alcançados na engenharia de tecidos e medicina regenerativa, abrindo novas perspectivas para o futuro dos transplantes de órgãos
Fatores a serem considerados na compatibilidade entre doador e receptor:
Para que um transplante seja bem sucedido, é necessário, entre outros fatores, que haja compatibilidade doador-receptor para moléculas codificadas pelos genes HLA (Human Leucocyte Antigens) pertencentes às classes I e II, sendo avaliados os locos HLA-A, HLA-B e HLA-DRB1.
A herança HLA se dá de forma autossômica e co-dominante. Isto significa que um indivíduo expressa na superfície de suas células os produtos codificados pelos genes presentes nos cromossomos materno e paterno.
Como cada genitor possui dois cromossomos distintos, quatro diferentes combinações de haplótipos são possíveis para a sua descendência. Este padrão de herança é um fator importante na busca de doadores aparentados compatíveis para transplante.
Segue o mesmo padrão para a doação de tecido sanguíneo e/ou elementos figurados.
Resultado da interação de proteínas nos tecidos do doador e receptor.
O processo de doação deve serguir algumas etapas:
Para entrar na fila de espera, você deve procurar um Ambulatório de Preparo para Transplante. Assim, o seu médico irá solicitar exames na sua consulta, para encaminhar o seu cadastro à Central de Captação de Órgãos do seu Estado. O programa de transplantes é nacional e consequentemente pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O que determina a escolha de um paciente para transplante é a compatibilidade do órgão disponível, de acordo com o cadastro, e isso determinará que a fila não seja por ordem de espera. Infelizmente, o número de pacientes é maior do que o número de captações, desta forma o tempo pode variar.
Uma previsão para o futuro dos transplantes de órgãos e tecidos é a utilização de órgãos artificiais. Pesquisadores estão desenvolvendo órgãos artificiais capazes de executar as mesmas funções de um órgão humano, o que poderia ajudar a solucionar o problema da escassez de órgãos disponíveis para transplante. Essa técnica ainda está em fase experimental, mas já apresenta resultados promissores em testes com animais.
Além disso, a impressão 3D tem o potencial de revolucionar a maneira como os órgãos são transplantados. Em vez de depender de doadores de órgãos, os órgãos podem ser impressos em laboratório a partir das células do próprio paciente.
Isso significa que essa técnica permite a criação de estruturas complexas, utilizando materiais biocompatíveis e células vivas. Dessa forma, seria possível reduzir drasticamente a necessidade de doadores e eliminaria a possibilidade de rejeição do órgão.
Atualmente, a impressão 3D já é usada para produzir modelos de órgãos para fins de planejamento cirúrgico, mas a impressão de órgãos funcionais ainda é um desafio técnico. Contudo, espera-se que em um futuro próximo esta tecnologia ajude a restabelecer a saúde de muitos pacientes que estão na fila de espera por uma doação.
Com o avanço da tecnologia, é possível criar órgãos e tecidos a partir de células-tronco, o que pode ajudar a solucionar o problema da escassez de órgãos disponíveis para transplante. Além disso, as células-tronco também podem ser utilizadas para o tratamento de doenças autoimunes e outras condições que afetam os órgãos e tecidos do corpo humano.
Os testes de compatibilidade são fundamentais para o sucesso de um transplante de órgão ou tecido. No entanto, mesmo os testes mais avançados ainda apresentam uma margem de erro, o que aumenta o risco de rejeição do órgão transplantado.
Por isso, uma das previsões para o futuro desses transplantes é a melhoria nos testes de compatibilidade. Isso é possível graças a utilização de tecnologias cada vez mais avançadas e precisas para garantir que o órgão transplantado seja o mais compatível possível com o receptor.
A terapia celular envolve o uso de células para reparar, restaurar ou substituir tecidos ou órgãos danificados ou perdidos. Os avanços em terapia celular estão ajudando a desenvolver novas terapias que podem ser usadas em conjunto com os transplantes para melhorar os resultados.
Por exemplo, as células-tronco podem ser usadas para criar células e tecidos específicos, como células hepáticas, pancreáticas ou renais, para transplante. Além disso, a terapia celular pode ser uma opção para melhorar a tolerância imunológica e prevenir a rejeição do órgão.
O xenotransplante é a transferência de órgãos ou tecidos de uma espécie animal para outra. Embora o conceito não seja novo, avanços na edição genética e imunossupressão estão tornando essa técnica mais promissora.
Por exemplo, cientistas estão criando porcos geneticamente modificados que são compatíveis com o sistema imunológico humano e podem servir como doadores de órgãos. No entanto, ainda há desafios a serem superados, como o risco de transmissão de doenças de animais para humanos e a rejeição imunológica.
Outra área promissora para o futuro dos transplantes é a terapia genética, que envolve a alteração do DNA de um indivíduo para corrigir defeitos genéticos que causam doenças. A terapia genética já é utilizada para tratar algumas doenças raras, mas pode ter um impacto ainda maior na área de transplantes.
Além disso, a terapia genética também pode ser utilizada para tornar os órgãos de doadores humanos mais compatíveis com os receptores. Os pesquisadores da Medicina Genômica estão investigando maneiras de modificar os genes dos doadores para que seus órgãos sejam mais semelhantes aos dos receptores, o que reduziria a chance de rejeição e aumentaria o sucesso dos transplantes.
A nanotecnologia na Medicina envolve a manipulação de materiais em escala nanométrica para criar estruturas e dispositivos que podem ser usados em diversas aplicações médicas, incluindo transplantes. A engenharia de tecidos, por sua vez, é uma abordagem que visa criar tecidos e órgãos em laboratório, utilizando células e materiais biocompatíveis.
Os órgãos artificiais criados pela nanotecnologia e engenharia de tecidos teriam a vantagem de serem projetados para o paciente específico, o que eliminaria o problema da escassez de doadores e reduziria a chance de rejeição. Além disso, esses órgãos poderiam ser produzidos em massa, o que reduziria os custos e tornaria os transplantes mais acessíveis para pacientes de todo o mundo.
a. Alocação justa de órgãos e critérios de prioridade.
b. Comercialização de órgãos e tráfico de órgãos.
c. Consentimento informado e autonomia do doador.
d. Abordagem multicultural e religiosa no transplante de órgãos.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28066980/
https://www.researchgate.net/profile/Maristela-Bohlke/publication/309031647_Transplante_e_Educacao/links/6222628b3c53d31ba4a68024/Transplante-e-Educacao.pdf
https://doi.org/10.1590/S1516-84842008000500006
https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2020/12/TOMADA-DE-DECIS%C3%83O-DAS-FAM%C3%8DLIAS-NA-DOA%C3%87%C3%83O-DE-ORG%C3%83OS-UM-OLHAR-PARA-A-NEGATIVA-FAMILIAR-453-%C3%A0-462.pdf