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ESTRIAS

STÉPHANIE RINALDI

Estágio Dermato-Funcional

REVISÃO LITERÁRIA

  • A pele é o maior órgão do corpo humano, sendo responsável pela proteção, regulação da temperatura e sensibilidade do organismo.

  • Ela é dividida em três camadas:
  • epiderme, derme e hipoderme.
  • Cada uma delas apresenta outras sub-camadas ou estratos.

Epiderme

  • A epiderme é a camada mais superficial da pele, em contato com o ambiente.
  • Ela é formada por epitélio estratificado queratinizado e avascularizada.
  • A sua textura e espessura variam conforme a região do corpo, sendo mais fina na palma das mãos e mais espessa na planta dos pés.
  • É constituída por cinco estratos:
  • Estrato córneo;
  • Estrato lúcido;
  • Estrato granuloso;
  • Estrato espinhoso;
  • Estrato germinativo.

Derme

A derme é a camada intermediária da pele.

Formada por tecido conjuntivo e apresenta-se mais elástica e firme, devido à presença de colágeno e elastina.

Encontrados os vasos sanguíneos e linfáticos, nervos, terminações nervosas, folículos pilosos, glândulas sudoríparas e sebáceas.

É dividida em duas camadas:

  • Camada papilar;
  • Camada reticular.

Hipoderme

  • A hipoderme ou tecido subcutâneo é a camada mais interna, porém, não é considerada parte da pele. Ela é constituída por células adiposas, fibras de colágeno e vasos sanguíneos.

  • A quantidade de células adiposas presentes varia de indivíduo para indivíduo e entre as partes do corpo.

  • Essa camada desempenha funções importantes como: isolar o corpo das variações externas do ambiente e fixar a pele aos órgãos e estruturas adjacentes.

O que é Estrias?

  • Striae distensae popularmente conhecidas como Estrias.

  • As estrias são descritas como cicatrizes que se formam quando há rompimento de fibras elásticas e colágenas na pele, que são responsáveis pela firmeza da mesma. Definida como uma atrofia tegumentar adquirida, paralelas umas às outras, de caráter bilateral simétrico e de aspecto linear, normalmente causada por um estiramento da derme e geralmente obedecem às linhas de clivagem da pele.

  • AVERMELHADAS (4 a 18 meses), ESBRANQUIÇADAS E ABRILHANTADAS (NACARADAS).
  • As estrias são ditas atróficas pelas características que apresentam, já que atrofia é a diminuição de espessura da pele, decorrente da redução do número e volume de seus elementos e é representada por adelgaçamento, pregueamento, secura, menor elasticidade, rarefação dos pelos. (WHITE, 2007).

  • As estrias ocorrem em ambos os sexos, especialmente em mulheres, podendo ser discretas ou exuberantes.

  • Essa Afecção, além de ser desagradável aos olhos do ponto de vista estético, acarreta grandes problemas emocionais.

Segundo Pieraggi, estrias, lesão senil e cicatrizes são diferentes lesões dérmicas.

  • O autor relata que a pele estriada apresenta modificações nas fibras colágenas, na substância fundamental amorfa e nos fibroblastos. A forma do fibroblasto também varia nas diferentes lesões, sendo a forma globular predominante na estria e a forma estrelada na lesão senil e na cicatriz.

  • Após estudos não se pode mais aceitar a analogias entre estrias e cicatriz, já que se tratam de entidade histologicamente diferentes.

substância fundamental amorfa

FIBROBLASTO

FIBRA COLÁGENA

FIBRA ELÁSTICA

GLOBULAR

SECREÇÃO 0

QUIESCENTE

ESPARSA

ABUNDANTE

FINA

DIÂMETRO<

VOLUME <

ESTRIA ATRÓFICA

ESPARSA

POUCA

CICATRIZ

ESTRELADO

SECREÇÃO++

ATIVO

GROSSA

LARGA

COMPACTA

ETIOLOGIA

  • Há fortes evidências de que o aparecimento de estrias na pele seja multifatorial, e que além dos fatores endocrinológicos e mecânicos, existe uma predisposição genética e familiar.

  • Os fatores genéticos estão envolvidos sugerindo que a expressão dos genes determinantes para a formação do colágeno, de elastina e fibronectina está diminuída nesses pacientes, e em decorrência deste fato, existe uma alteração marcante do metabolismo do fibroblasto.

ETIOLOGIA

  • Ainda se tem dúvidas sobre sua causa, mas geralmente essas lesões aparecem após a distensão excessiva ou abrupta da pele que desencadeia uma inflamação e depois rompimento das fibras elásticas e colágenas.
  • Podem ocorrer em situações como:
  • Crescimento rápido durante a puberdade;
  • Aumento excessivo dos músculos por exercícios físicos exagerados,
  • Colocação de expansores sob a pele ou próteses (de mamas, por exemplo);
  • Gravidez;
  • Obesidade;
  • Uso prolongado de corticosteroides tópicos, orais ou injetáveis;
  • Anorexia nervosa.  

ETIOLOGIA

  • A etiologia da estria é bastante controversa, existindo, portanto três teorias que tentam justificá-la:

  • teoria mecânica;
  • teoria endocrinológica;
  • teoria infecciosa.

TEORIA MECÂNICA:

  • Decorrência de um excessivo depósito de gordura nas células adiposas, especialmente no momento em que surgem repentinamente, como na gravidez, quando ocorrem danos às fibras elásticas, chegando ao rompimento ou perda dessas fibras no momento em que houve o estiramento da pele, ou durante o crescimento na adolescência, bem como na obesidade.

  • No entanto, não há evidências de que a hidratação cutânea, através de ativos cosméticos, possa prevenir o surgimento das estrias. (GUIRRO; GUIRRO, 2002).

TEORIA ENDOCRINOLÓGICA:

Essa teoria relaciona a etiologia das estrias com as alterações hormonais, sobretudo com os hormônios corticoides e esteroides. Os seguidores desta teoria não descartam totalmente a teoria mecânica, porém acreditam que a distensão tecidual não é o principal fator causal do aparecimento de estrias. Se assim fosse, todas as pessoas obesas e gestantes apresentariam estrias e elas estariam sempre ausentes em indivíduos magros, o que não corresponde à realidade (Guirro e Guirro, 2004).

Segundo a teoria endocrinológica o aparecimento das estrias está relacionado a:

  • Alterações do metabolismo endócrino provocadas naturalmente por desequilíbrios hormonais naturais (adolescência, gestação);
  • Patológicos (diabetes, alterações tireoidianas, doenças metabólicas) e/ou;
  • Induzidos por medicamentos.

Também se explica o fato da ocorrência de estrias serem bastante rara em crianças abaixo de dez anos, mesmo que obesas (a menos que ela faça uso de corticoide), pois a secreção desse hormônio só se inicia na puberdade e a associação do aparecimento de estrias com a acne, pelo estímulo hormonal.

Os principais hormônios e medicamentos relacionados ao desencadeamento das estrias são:

- Estrogênios: elevam a taxa de ácido hialurônico, de condroitinossulfatos e de corticoides fluorados no organismo, tornando a pele mais suscetível a trações cutâneas

- Corticosteroide (oral ou tópico): quando usado por tempo prolongado, atua na diminuição da síntese de colágeno, inibindo a formação de proteínas precursoras que, por agregação, dariam lugar à formação de fibras colágenas e fibras elásticas e, inibindo, também, a atividade da matriz celular, que é responsável pela síntese de importantes componentes da substância fundamental do conjuntivo.

A teoria endocrinológica é a teoria mais aceita atualmente, uma vez que todos os episódios associados ao aparecimento de estrias podem ser explicados pela ação direta ou indireta do cortisol (Guirro e Guirro, 2004).

TEORIA INFECCIOSA:

Processos infecciosos, como os notados em adolescentes após o surgimento de estrias púrpuras, ocasionados por:

  • Febre tifóide;
  • Febre reumática;
  • Tifo;
  • Hanseníase;
  • E outras infecções que provocam danos às fibras elásticas, ocasionando assim as estrias.

A teoria infecciosa não possui muitos adeptos, já que os estudiosos partidários da teoria endocrinológica conseguem explicar o surgimento das estrias em decorrência do tratamento efetuado à base de corticoides, sendo o tratamento, portanto, o verdadeiro fator desencadeante do processo de formação de estrias e não a patologia de base (Guirro e Guirro, 2004).

HISTOLOGIA

  • Há uma redução tanto no volume, quanto na quantidade dos elementos da pele e o rompimento das fibras elásticas.

  • A epiderme é delgada e há um declínio na espessura da derme.

  • As fibras colágenas estão afastadas entre si, e no centro da lesão não existem muitas fibras elásticas, ao contrário do contorno onde surgem reunidas e ondeadas.

INCIDÊNCIA

  • São encontradas em ambos os sexos;

  • Prevalência no sexo feminino principalmente durante a puberdade (12 a 14 anos), em decorrência do estiramento de crescimento (Nos meninos de 12 a 15 anos);

  • No início da fase adulta podem ser devido à obesidade ou por uma gravidez.

  • Há pequena porcentagem de fatores como: ganho ou perda de peso rápido, atividades físicas estressantes ou doenças severas.

  • Não costumam ocorrer, em condições normais, em pessoas acima de 45 anos e nem em pré-púberes.

LOCAIS

Quanto à localização das estrias pode-se observar uma incidência maior nas regiões que apresentam alterações teciduais como:

  • Glúteos;
  • Aeios;
  • Abdome;
  • Coxas;
  • Região lombossacral (comum em homens);
  • É possível ocorrer também em regiões pouco comuns como fossa poplítea, tórax, região ilíaca, antebraço, porção anterior do cotovelo.

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DAS ESTRIAS

  • No início são avermelhadas ou violáceas e, podem estar discretamente elevadas, por apresentar edema local devido ao processo inflamatório, o que explica a queixa de prurido.

  • Tardias são esbranquiçadas com aspecto lustro, quando são denominadas como nacaradas.

  • Raras ou numerosas surgem paralelamente umas às outras e perpendiculares às linhas de fenda da pele, indicando um desequilíbrio na elasticidade do local, o que caracteriza uma lesão tecidual.

  • De carácter bilateral, ou seja, há uma tendência de serem distribuídos simetricamente em ambos os lados.

SINAIS E SINTOMAS

  • Elas podem coçar e arder, mas em geral não apresentam sintomas com seu aparecimento.

  • O aspecto das estrias iniciais são lesões lineares rosadas ou cor da pele, deprimidas ou discretamente elevadas e, na fase tardia, brancas com espessura e largura variáveis.

As estrias são conhecidas popularmente por dois tipos:

1. Vermelhas ou Rosadas: são as estrias que se formaram mais recentemente, apresentando essa coloração devido ao rompimento dos vasos sanguíneos da região. Podem apresentar discreta coceira e são acompanhadas por um processo inflamatório local. Nessa fase, os tratamentos costumam fornecer resultados mais satisfatórios.

2. Brancas ou Nacaradas: são as estrias antigas, nas quais já ocorreu a formação da fibrose (ou cicatriz) e não há inflamação envolvida. Nessa fase, elas são esbranquiçadas. Os tratamentos conseguem promover seu estreitamento ou atenuação.

TRATAMENTOS

Pouca atenção era dada às estrias, em relação ao seu tratamento, pois são consideradas sequelas irreversíveis. Isso está embasado no próprio exame histológico da estria, onde se pode observar uma redução no volume e número dos elementos da pele e o rompimento de fibras elásticas, e se sabe que estas fibras não se regeneram.

Estudos recentes abriram uma nova perspectiva no tratamento das estrias, utilizando diferentes técnicas e produtos.

O tratamento das estrias representa um desafio e os resultados nem sempre são satisfatórios, a eficácia irá depender da fase em que a estria está, o local em que a estria se encontra e sua espessura.

O ideal é que seja realizado logo que elas surjam, na fase em que são  recentes e rosadas.

É importante lembrar que não há cura total em algumas e os resultados serão variáveis, podendo tanto haver melhora importante quanto pouca alteração no aspecto.

A genética do paciente, a raça, a idade e a produção de colágeno individual são fatores que também influenciam no sucesso do tratamento.

Os tratamentos conhecidos podem ser feitos de forma isolada ou em associação (alguns somente com acompanhamento médico):

  • Hidroxiapatita com metilcelulose;
  • Mesoterapia;
  • Vacuoterapia;
  • Intradermoterapia;
  • Carboxiterapia;
  • Subcisão;

  • Cosmocêuticos; Silício orgânico ou silanóis;

Aspartato de hidroxiprolina-metilsilanol;

  • Ácido retinoico, ácido glicólico,

ácido hialurônico ou cremes com vitamina C;

  • Peelings (químicos, físicos, biológicos e vegetal);
  • Microdermoabrasão e Dermoabrasão;
  • Corrente galvânica; Galvanopuntura (Eletrolifting);
  • Microagulhamento ou Dermaroller;
  • Radiofrequência;
  • Laseres e Luzes–Laser corante pulsado (dye laser), excimer laser, luz intensa pulsada, lasers fracionados não ablativos (érbio) e ablativos (CO2). Infravermelho, Laserterapia Vascular e Laser CoolTouch;
  • Micropunturação + Aplicação de enzimas;

COSMOCÊUTICOS:

  • Produtos intermediários entre cosméticos verdadeiros e medicamentos com alto grau de tolerância para as peles mais sensíveis e possuem alto nível de eficácia.

  • Promovem algum tipo de modificação na pele, pelo fato de interagirem de maneira mais ativa com o organismo. Geralmente, são importados ou manipulados com receita médica.

  • Apresenta uma ou mais funções cosméticas como: Funções de limpeza, hidratação, nutrição e proteção da pele.

ÁCIDOS

Ácido retinóico: pode ser usado em casa, por meio de cremes na região em que há a estria para a produção de colágeno.

Existem cuidados e efeitos colaterais: pode haver descamação e vermelhidão e a concentração ideal deve ser definida de acordo com o tipo de pele. Deve ser evitada a exposição solar, sempre utilizar o filtro solar e manter a pele hidratada.

Seu resultado demora muito para aparecer, portanto é preciso persistência, ou associação com outros tratamentos.

Preenchimento com ácido hialurônico  (para estrias brancas)

  • O produto é injetado nas depressões, preenchendo-as e nivelando a pele, além de estimular a produção de colágeno, deixando a pele ainda mais uniforme e firme.

  • O ácido hialuronico é um mucopolissacarídeo de alto peso molecular.

  • São indicadas de três a cinco sessões, dependendo da quantidade de estrias, com intervalo de 30 dias entre elas.

PEELINGS

A preparação da pele para receber o peeling é muito importante. Deve ser limpa com álcool ou éter e algodão por pelo menos 3 minutos ou lavá-la com sabão de ácido glicólico a 10%.

  • Tipos de peeling existentes:
  • Físico (lixas);
  • Biológico (enzimas extraídas da papaína e bromalina);
  • Vegetal (gomages);
  • Químico (ácido glicólico, mandélico, retinoico, salicílico, tricloracético, solução jessner, málico, cítrico, láctico).

O tratamento é dividido em várias sessões, e pode causar os seguintes efeitos: ardência, coceira e descamação.

Algumas contraindicações absolutas: local com ferimentos, cicatrizes pós-cirurgia, herpes zoster, alergias, pruridos, urticárias e hipersensibilidade aos ácidos.

Durante o tratamento deve ser evitada a exposição ao sol.

PEELINGS QUÍMICOS (para estrias novas e antigas)

  • Conhecido como químioesfoliação ou dermo-peeling.

  • Aplicação de um ou mais agentes esfoliantes na pele, associados a ácidos, que resulta na destruição de partes na epiderme e/ou derme, seguida de regeneração dos tecidos epidérmicos e dérmicos.

  • Há substâncias que atuam levando à descamação da pele superficial, promovendo o crescimento de uma nova pele.

PEELINGS QUÍMICOS

Há uma classificação de quatro tipos de peelings químicos, que são:

  • Muito superficial (esfoliação): (estrato córneo) Esses peelings afinam ou removem estrato córneo e não criam lesão abaixo do estrato granuloso.
  • Superficial (epidérmicos): produzem necrose de parte ou de toda epiderme, em qualquer parte do estrato granuloso até a camada de células basais.
  • Médio (dérmico papilar): produzem necrose da epiderme e de parte ou de toda a derme papilar.
  • Profundo (dérmico reticular): produzem necrose da epiderme e da derme papilar que se estende até a derme reticular.

MICRODERMOABRASÃO

É uma técnica de esfoliação abrasiva por um aparelho com ponta de cristal ou diamante, não cirúrgica, a qual se pode controlar e executar de forma não invasiva.

Considerado um método de desgaste superficial da pele, pois ocorre a descamação da pele que recobre a estria, com efeito sobre a remodelação dérmica, proporciona um aumento na síntese proteica por meio do estímulo dos fibroblastos (célula precursora das proteínas de colágeno e elastina) permitindo uma neovascularização e facilita a penetração de outras substâncias (BORGES, 2010; BOSCHIN, 2011).

Apresenta caráter regenerativo, o qual desencadeia um processo inflamatório, baseado em uma lesão causada por agente físico.

É indicado para estrias antigas e o tratamento não é doloroso, exige de cinco a vinte sessões, dependendo do caso, com intervalos de 7 a 15 dias entre elas para obter-se resultados.

MICRODERMOABRASÃO

  • Contraindicações: A técnica deve ser mais cuidadosa no momento em que apresentar eritema ou vermelhidão.

  • Deve-se evitar a exposição solar nas 48 horas, tanto antes, quanto após o procedimento.

  • Deve-se ter controle do uso de cosméticos ou cosmecêuticos que contêm ácidos, evitando uma grande sensibilização epidérmica. Assim como, associação de peelings químicos ou produtos queratolíticos às sessões de microdermoabrasão, sem o prévio conhecimento do profissional responsável.

CORRENTE GALVÂNICA

  • Essa técnica consiste no uso de uma corrente contínua.

  • A fonte de energia mantém entre seus polos uma diferença de potencial constante.

  • Sua onda é unipolarizada ou unidirecional, ou seja, a corrente flui em um único sentido.

  • Neste tipo de onda não existe tempo de repouso, por isso, pode causar queimaduras.

  • Os íons são polarizados no sentido da corrente, não havendo assim, o efeito da repolarização (MAIO, 2011).

GALVANOPUNTURA (ELETROLIFTING)

Conhecida por “microgalvânica”, pelo fato de ser uma microcorrente polarizada, o aparelho utiliza uma corrente contínua e intensidade diminuída ao nível de microampères. Porém, não há empecilho em utilizar uma corrente contínua pulsada com frequência elevada (MAIO, 2011).

GALVANOPUNTURA (ELETROLIFTING)

O eletrodo dispersivo deve ser colocado próximo do local de aplicação e o eletrodo ativo é em forma de agulha, que pode ser descartável ou esterilizável, acoplada a um porta-agulha no formato de caneta, sendo este conectado ao polo negativo da corrente a qual foi agregada (BORGES, 2010).

A agulha utilizada deve ser fina, confeccionada em material inoxidável, resistente e pontiaguda, para penetrar a 45º com facilidade a pele e, o comprimento não deve ultrapassar 4 mm.

É uma técnica que associa os benefícios da corrente galvânica, como a estimulação sensorial, hiperemia capilar, aumento da circulação, nutrição da área e aceleração do processo de cicatrização, juntamente com os efeitos do processo inflamatório, induzido pela puntura da agulha, sendo o principal meio, o qual a corrente penetrará pela pele na estria .

  • Recomenda-se que o tratamento seja unilateral, para que se observe e se compare o progresso no aspecto da pele.

  • Intensidade da corrente elétrica é de 80 a 100 μA

  • O trauma causado pela inflamação eleva a atividade metabólica local, causando uma formação de tecido colágeno, com regresso da sensibilidade fina, devido ao preenchimento da área degenerada.

Contraindicações:

Alergia a níquel,

Níveis elevados de glicocorticóides (sejam exógenos ou endógenos) ocorrem na Síndrome de Cushing ou na puberdade, assim como após a gravidez, quando ocorrem grandes alterações hormonais.

Portadores de doenças cardíacas, de neoplasias, vitiligo, gestantes, epiléticos ou qualquer outra patologia que contra indique a aplicação de eletricidade. Também em casos de diabetes, hemofilia, síndrome de Marfan, propensão a cicatrizes hipertróficas ou quelóides, e pacientes que fazem uso de corticoides, esteroides e antiinflamatórios (podem interferir no resultado do tratamento).

Evitar a exposição solar para não haver risco de hiperpigmentação cutânea e não estimular em regiões em que há feridas recentes, bem como processo inflamatório ativo, de modo a evitar cronificação ou agravamento da lesão.

MICROAGULHAMENTO

  • É um tratamento que usa pequenas agulhas esterilizadas e de aço cirúrgico, que pode estar dispostas em um rolo (que tem, em média, 200 agulhas), para facilitar sua aplicação.
  • Cria pequenas lesões na região da pele, obrigando que ela se regenere e com isso produza mais colágeno, ele melhora a aparência da pele, deixando-a mais firme e plana.
  • É um dos tratamentos que traz melhores resultados para estrias brancas e pode ser associado a outros tratamentos para melhor eficácia.

LUZ PULSADA

  • Geralmente é indicado para estrias mais recentes, mas também pode ser utilizado em estrias brancas e usa uma tecnologia que emite luz.

  • Essa luz gera calor na pele, estimulando o colágeno, rejuvenescimento tecidual, melhora da elasticidade, textura, coloração.

  • Os resultados podem ser potencializados associados a outros tratamentos.

LASER FRACIONADO – PODENDO SER ABLATIVO (CO2) OU NÃO ABLATIVO (ERBIUM 1540).

Contraindicações gerais, como:

Gravidez;

Herpes (em atividade);

Paciente com sensibilidade à luz;

Paciente em tratamento imunossupressor.

  • A energia de lasers fracionados, como o CO2 e o Erbium, aquece a área e promove um dano controlado na epiderme e na derme com o objetivo de estimular a produção do colágeno.
  • A pele é renovada e há uma boa melhora nas estrias que ficam menos evidentes e mais uniformes, tanto no aspecto como na coloração.
  • É necessária cautela no tratamento da pele morena ou bronzeada, pois há risco de manchar.
  • 3 a 8 sessões, dependendo do tipo e da quantidade de estrias, com intervalo de 30 a 45 dias entre elas.
  • O procedimento disponível mais indicado para tratar qualquer estria, rosada ou esbranquiçada, seja em homens ou mulheres.

LASER ABLATIVO E FRACIONADO (PARA ESTRIAS NOVAS E ANTIGAS)

  • É aquele que penetra em parte da pele gerando uma lesão para reestruturar as camadas mais profundas;
  • Possui dano térmico controlado e requerem poucas sessões.
  • Uma desvantagem do tratamento é o desconforto na hora das aplicações.
  • O laser CO2 fracionado emite um feixe de luz que é atraído pelas moléculas de H20 do corpo, assim, vaporiza essas moléculas e estimula a cicatrização da área tratada e a produção de colágeno do organismo.
  • O procedimento é relativamente rápido, e são utilizados produtos para promover anestesia da área a ser tratada.
  • A pele do local tratado costuma ficar vermelha após a sessão, mas tende a voltar ao normal em torno de 3 a 7 dias.

LASER NÃO-ABLATIVO

  • Tem ponteiras precisas que não machucam a epiderme, atravessando a parte mais superficial da pele sem machucá-la, atingindo apenas alvos preestabelecidos e podem ser realizados em qualquer tipo de pele e época do ano, mas demandam um maior numero de sessões.

  • Erbium 1450 trata-se de um laser fracionado que emite microrraios e determina uma remodelação do colágeno da derme, melhorando, assim, o aspecto das estrias.

  • Os microrraios penetram profundamente na derme, mas deixam os tecidos de epiderme intactos, o que proporciona, de forma geral, uma cicatrização mais rápida e natural.

MICROPUNTURAÇÃO + APLICAÇÃO DE ENZIMAS

  • Na primeira fase, é utilizado um aparelho próprio que promove a estimulação elétrica na região da estria. Essa estimulação modifica o formato das células, que passa a ser próximo do normal.

  • Na segunda fase, são aplicadas algumas enzimas que fazem com que as células mantenham esse formato. Nesse caso indica-se que a paciente exponha-se ao sol por pelo menos 20 minutos durante a semana, pois os raios ultravioleta estimulam a produção das células que fazem a coloração da pele. Com isso, há uma repigmentação da estria, fazendo com que a sua cor esbranquiçada fique próxima à da pele normal.

  • São necessárias várias sessões, e não é indicado para indivíduos que já utilizaram as técnicas com ácidos.

VACUOTERAPIA

É uma técnica feita através da eletro sucção composto por um compressor que provoca uma pressão negativa, variando de 0 a 600 mmHg, que melhora o tônus cutâneo, diminui estrias, estimula a circulação, reduz edemas e promove o relaxamento.

Controlada a válvula de regulagem da sucção, adequando o vácuo.

Deslizando na pele do paciente em direção à circulação linfática, produzindo uma massagem forte com a produção do vácuo (sucção).

Pode ser realizado em qualquer parte do corpo, sendo as regiões mais tratadas: glúteos, abdômen, panturrilhas, braços, seios e coxas.

O tratamento atua mecanicamente nos sistemas circulatórios (venoso e linfático), regulando o equilíbrio hídrico, a circulação de nutrientes e a eliminação de toxinas dos tecidos.

Pode e deve ser associada a outros procedimentos, otimizando o resultado final do tratamento.

INTRADERMOTERAPIA

Consiste na injeção de substâncias, como o ácido glicólico, a vitamina C ou outras, que estimulam a formação de uma nova pele, indicada para estrias mais profundas.

A injeção é feita ao longo de toda a estria, com agulhas finíssimas, melhorando a circulação local, a produção de proteínas da pele e estimulando a formação de colágeno nas áreas onde as fibras se degeneram e com isso a redução da altura e da espessura das estrias.

São necessárias várias sessões, e a aplicação pode ser dolorosa ( com anestesico).

A exposição ao sol deve ser evitada.

CARBOXITERAPIA

É um exemplo de intradermoterapia, que consiste na aplicação do gás CO2 na pele.

Um equipamento injeta gás carbônico no tecido subcutâneo para dilatar os vasos sanguíneos, provocando um processo inflamatório na estria e estimular a formação de colágeno e fibras elásticas, preenchendo de maneira paciente todas as estrias de dentro para fora, respondendo com hiperemia e edema, a fim de aumentar a capacidade de replicação dos fibroblastos.

A sessão de picadas é dolorida e suportável.

Quando um vasinho é atingido a região pode ficar roxa por três a cinco dias, período em que você precisa ficar distante do sol.

clinica byc

SUBCISÃO

Procedimento através de uma agulha grossa flexível apropriada faz-se uma ruptura das traves de fibrose produzindo hematoma no local, podendo associar a esse tratamento a sutura da estria ou o preenchimento das áreas atróficas com ácido hialurônico.

Movimentos de vai-e-vem.que causa lesões no tecido, levando à organização do tecido e formação de novas proteínas que vão preencher os locais onde elas faltavam.

Útil para estrias largas e profundas de forma a potencializar os outros tratamentos que devem ser realizados em conjunto.

Após a subcisão, serão notados equimoses e hematomas que permanecem na pele por um período de 20 a 40 dias.

A pessoa precisará ficar afastada das atividades físicas por pelo menos uma semana e não se expor ao sol enquanto estiver com hematomas e equimoses.

O tratamento não é o mais indicado, devido aos efeitos colaterais, como a cicatrização hipertrófica. Por isso esse tratamento é mais indicado para estrias largas, mas não é a primeira opção.

Prevenção

  • Um cuidado importante é controlar o ganho de peso, evitando que a pele sofra grandes distensões, efeito sanfona;
  • Uso de cremes hidratantes, porque evitam o ressecamento da pele e impedem que as fibras de colágeno e elastina se rompam com facilidade. Embora não haja evidência científica de correlação com a prevenção de estrias na gestação, é uma prática comum, sendo benéfica para a manutenção da qualidade da pele;
  • Tomar bastante água (cerca de dois litros ao longo do dia);
  • Usar protetor solar;
  • Não se expor ao sol em horários críticos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

FISIOTERAPIA DERMATO FUNCIONAL GUIRRO GUIRRO

MODALIDADES TERAPEUTICAS NAS DISFUNÇÕES ESTÉTICAS- BORGES

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https://www.minhavida.com.br/beleza/galerias/15082-elimine-as-estrias-com-estes-oito-tratamentos

https://www.minhavida.com.br/beleza/galerias/18987-estrias-brancas-veja-tratamentos-para-amenizar-essas-marcas

https://www.dicasdemulher.com.br/estrias/

https://todaperfeita.com.br/vacuoterapia-para-estrias-e-celulite/

https://boaforma.abril.com.br/beleza/estria-os-tratamentos-para-fazer-na-clinica-e-em-casa/

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