Introducing 

Prezi AI.

Your new presentation assistant.

Refine, enhance, and tailor your content, source relevant images, and edit visuals quicker than ever before.

Loading…
Transcript

DISTROFIA MUSCULAR CONGÊNITA (DMC)

Ênfase na deficiência de laminina alfa e colégeno tipo VI

Orientador: Prof. Dr. Leonardo Leiria

Claudia Fernanda Garcez Fernandes, Gabriel Reis Quagliato, Lucas Dalmolin Lovatto, Rene Lopes Nogueira Neto, Vanessa Vitória Kerkhoff

Distrofia Muscular Congênita (DMC)

Grupo heterogêneo de doenças hereditárias

Musculatura tende a sofrer ruptura e necrose

DMC

Fibrose muscular (m. estriado esquelético e cardíaco)

Problemas respiratórias ou paradas cardiorrespiratória

Baixa expectativa de vida

Formas de DMC

Formas de DMC

Existem várias formas da doença → Diferem quanto a diversidade nas mutações genéticas, na idade de início, na gravidade, na progressão e no prognóstico, e na deambulação alcançada.

Distrofia Muscular de Duchene, de Becker, de Emery-Dreifuss, entre outras

Consequências da DMC

Consequências da DMC

4. Problemas respiratórios e cardíacos;

5. Dificuldade de deglutição;

6. Escoliose

1. Fraqueza e hipotonia muscular progressiva;

2. Atraso no desenvolvimento motor;

3. Anormalidades oculares e do sistema nervoso central;

DMC relacionada à deficiência de laminina alfa

A principal DMC relacionada à laminina alfa é a distrofia muscular congênita com deficiência de merosina

Perda de força → Membros superiores

Deficiência de Laminina Alfa

Progressão lenta

Deambulação não alcançada

Problemas respiratórios

Brasil: 30 a 40%

Laminina

A laminina

  • glicoproteína abundante na matriz extracelular;
  • três longas cadeias polipeptídicas (α, β e γ);
  • importantes na arquitetura da matriz extracelular, adesão e ancoragem da célula, transmissão de força e sobrevivência do tecido.

Fonte: 4.bp.blogspot.com

Laminina α-2 (merosina)

  • majoritariamente encontrada na membrana basal de músculos estriados, células de Schwann e trofoblastos;
  • sítios de ligação para macromoléculas como o colágeno tipo VI e receptores de superfície das células (integrinas e distroglicano);

Fonte: Revista The Scientist

Fonte: researchgate.net

Distrofia

DMC por deficiência em laminina α-2

  • mutações no gene LAMA2 (localizado no cromossomo 6);
  • altera-se a estrutura heterotrimérica em três cadeias (α, β e γ);
  • comprometimento da ligação entre o citoesqueleto da fibra muscular e a matriz extracelular → degeneração da fibra muscular.

Fonte: myworldatlarge.files.wordpress.com

DMC por deficiência em laminina α-2

  • expressão gênica da laminina α-2 inexistente ou significantemente reduzida;
  • compensação → aumento da expressão de outras cadeias da laminina-alfa (α-4 e α-5);
  • incapacidade da cadeia de laminina alfa-4 polimerizar a si mesma e se ligar a alfa-distroglicano;

DMC por deficiência em laminina α-2

fibras musculares afetadas: incapazes de sustentar carga mecânica→ruptura da membrana sarcoplasmática→entrada irregular de cálcio e o intenso dano à célula;

Fonte: anatpat.unicamp.br

DMC por deficiência em laminina α-2

ineficiente regeneração celular com auxílio de células satélite→morte das fibras musculares→tecido muscular é substituído por tecido conjuntivo e adipócitos

Fonte: anatpat.unicamp.br

Deficiência de colágeno VI

2 distrofias relacionadas à deficiência de colágeno VI: distrofia muscular congênita de Ullrich e Bethlem;

Deficiência de Colágeno tipo VI

Ambas com a proteína localizada na matriz extracelular;

Desempenho intelectual não é afetado.

DMC de Ullrich

Distrofia Muscular Congênita de Ullrich

Progressiva;

Acomete primeiro a musculatura axial e dos membros;

Deambulação perdida na adolescência.

Complicações respiratórias iniciam cedo;

Espinha rígida;

Hiperflexibilidade das articulações distais.

Distrofia Muscular Congênita de Bethlem

Curso lento e progressivo;

Retrações fibrotendíneas nos dedos, articulações interfalângicas e nos cotovelos.

DMC de Bethlem

Síntese de colágeno VI

Síntese de colágeno tipo VI

COL6A1 E COL6A2 são homólogos -> cromossomo 21q22

COL6A3 codifica uma cadeia com um grande domínio globular N-terminal -> cromossomo 2q37

Qualquer mutação que interfira em alguma etapa do processo de montagem pode levar a expressão de espectro COL6-RDs

Fenótipo mais severo = Ulrich

Fenótipo mais brando = Bethlem

Diagnóstico e Tratamento

Diagnóstico e Tratamento

  • Sintomatologia tardia;
  • Pouco evidente;
  • Biópsia muscular;
  • Ressonância Magnética;

Diagnóstico Colágeno VI

  • Hipotonia e fraqueza muscular;
  • Alterações da coluna vertebral;
  • Luxação congênita do quadril;

Colágeno VI

Diagnóstico Pré Natal

Biópsia de Vilosidade Coriônca: https://www.youtube.com/watch?v=M-fsYVTxFss&feature=youtu.be

Diagnóstico Pré Natal

Amniocentese: https://www.youtube.com/watch?v=2OvGRJWIDGg&feature=youtu.be

Biópsia de Vilosidade Coriônca:

Biópsia de Vilosidade Coriônica

Amniocentese

Amniocentese

Medical Research Council (MRC)

Diagnóstico Neonato

Referências

ALBERTS, B.; BRAY, D.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WATSON, J. D. Biologia Molecular da Célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

Anatpat-UNICAMP. Disponível em: <http://anatpat.unicamp.br/musduchenne.html>. Acesso em: 5 nov. 2018.

BUSHBY, K. M. D.; COLLINS, J.; HICKS, D. Collagen type VI myopathies. Advances in Experimental Medicine and Biology, v. 802, p. 185–199, 2014.

CARAKUSHANSKY, G.; RIBEIRO, M. G.; KAHN, E. Moderately progressive Ullrich congenital muscular dystrophy. Jornal de Pediatria, v. 88, n. 1, p. 93–96, fev. 2012.

CARTER, J. C. et al. Muscular Dystrophies. Clinics in Chest Medicine, Respiratory Manifestations of Neuromuscular and Chest Wall Disorders. v. 39, n. 2, p. 377–389, 1 jun. 2018.

CHAKRABARTY, B. et al. Skin Biopsy for Diagnosis of Ullrich Congenital Muscular Dystrophy: An Observational Study. Journal of Child Neurology, v. 32, n. 14, p. 1099–1103, dez. 2017.

DENNIS L, Kasper et al (Orgs.), Medicina Interna de Harrison, 19. ed. São Paulo, SP, BR: Letícia Bispo de Lima, 2017.

DURBEEJ, M. Laminin-α2 Chain-Deficient Congenital Muscular Dystrophy: Pathophysiology and Development of Treatment. Current Topics in Membranes, v. 76, 2015.

FOLEY, A. R. et al. Large genomic deletions: a novel cause of Ullrich congenital muscular dystrophy. Annals of Neurology, v. 69, n. 1, p. 206–211, jan. 2011.

FU, Xiao-Na; XIONG, Hui. Genetic and Clinical Advances of Congenital Muscular Dystrophy. Chinese Medical Journal, v.130, n.21, p.2624-2631, nov.2017.

GIUSTI, B. et al. Dominant and recessive COL6A1 mutations in Ullrich scleroatonic muscular dystrophy. Annals of Neurology, v. 58, n. 3, p. 400–410, set. 2005.

MOHASSEL, P.; FOLEY, A. R.; BÖNNEMANN, C. G. Extracellular matrix-driven congenital muscular dystrophies. Matrix Biology: Journal of the International Society for Matrix Biology, v. 71–72, p. 188–204, out. 2018.

PASQUALIN, L. M. DE A. Estudo clínico, histológico e molecular de crianças com distrofia muscular congênita por deficiência de lamina A/C. text—[s.l.] Universidade de São Paulo, 12 ago. 2013.

REED, U. C. Congenital muscular dystrophy. Part I: a review of phenotypical and diagnostic aspects. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, v. 67, n. 1, p. 144–168, mar. 2009.

VANEGAS, Olga Camacho et al. Ullrich scleroatonic muscular dystrophy is caused by recessive mutations in collagen type VI. PNAS, v.98, n.13, p.7516 -7521, jun 2001.

Learn more about creating dynamic, engaging presentations with Prezi