Introducing
Your new presentation assistant.
Refine, enhance, and tailor your content, source relevant images, and edit visuals quicker than ever before.
Trending searches
Não sei,ama,onde era
Não sei, ama, onde era,
Nunca o saberei...
Sei que era Primavera
E o jardim do rei...
(Filha, quem o soubera!...).
Qualquer dia viria
Qualquer coisa a fazer
Toda aquela alegria
Mais alegria nascer
(Filha, o resto é morrer...).
Conta-me contos, ama...
Todos os contos são
Esse dia, e jardim e a dama
Que eu fui nessa solidão...
Que azul tão azul tinha
Ali o azul do céu!
Se eu não era a rainha,
Porque era tudo meu?
(Filha, quem o adivinha?).
E o jardim tinha flores
De que não me sei lembrar...
Flores de tantas cores...
Penso e fico a chorar...
(Filha, os sonhos são dores...).
O Sujeito Poético ao longo do poema demonstra uma vontade de escapar da realidade, do mundo onde vive, para passar a viver num sonho, algo imaginado.
O assunto do poema é uma narracão do sonho do Sujeito Poético por elementos textuais.
Um diálogo entre duas pessoas com afinidade, o Sujeito Poético e a Ama.
O Sujeito Poético simboliza o mundo da Infância, com sonhos felizes, enquanto que a Ama simboliza o mundo adulto, a dor de pensar e a perda .
O Poema é constituído por cinco estrofes, sendo que, quatro delas são quintilhas e apenas uma quadra.
Nas quatro estrofes inicias é constituído por hexassílabos enquanto que na última encontra-se dois hexassílabos, um octossílabo e uma redondilha maior.
A rima Cruzada e métrica curta, semi-regular, versos de 6 sílabas.
Dúvida
Simboliza a Infância
Localização Temporal
Não sei, ama, onde era,
Nunca o saberei...
Sei que era Primavera
E o jardim do rei...
(Filha, quem o soubera!...).
Localização Espacial
- Apóstrofes: "Não sei, ama, onde era..."; "Filha, quem..."
- Advérbios de negação: "Não";"Nunca"
Pontuação:
- Frases exclamativas que exprimem a emoção e a dúvida.
- Parêntesis espécie de aparte resposta da ama
- Frases com reticências exprimem uma certa nostalgia arrastada
Presente do Indicativo: Tempo do diálogo e da narrativa do sonho
Pretérito Imperfeito do indicativo: Momento passado do sonho que teve alguma duração e ficou na memória,
Futuro: A certeza de nunca saber a resposta
Pretérito mais-que-perfeito: Com valor de pretérito imperfeito do conjuntivo (vide acima)
Reiteração: Repetição 3 vezes , numero prefeito, intensificar o adejetivo "azul"
a infância e pureza
Que azul tão azul tinha
Ali o azul do céu!
Se eu não era a rainha,
Porque era tudo meu?
(Filha, quem o adivinha?).
Centro das atenções
Interrogações são o desejo de encontrar respostas e simboliza as dúvidas
Metáfora do Paraíso
Beleza e Sensibilidade
Diversidade , Alegria e Felicidade
E o jardim tinha flores
De que não me sei lembrar...
Flores de tantas cores...
Penso e fico a chorar...
(Filha, os sonhos são dores...).
Choro, Tristeza e Dor
pela infância perdida
e irrecuperável
Dor de pensar
Submição ao pensamento
Os sonhos são dores, porque trazem consigo a desilusão provocada pela impossibilidade da sua concretização
Verbo Condicional
Qualquer dia viria
Qualquer coisa a fazer
Toda aquela alegria
Mais alegria nascer
(Filha, o resto é morrer...).
Alegria gera Alegria
Fatalismo existencial
Consciência da efemeridade da vida
Imperativo: Pedido da jovem para continuar a sonhar
Conta-me contos, ama...
Todos os contos são
Esse dia, e jardim e a dama
Que eu fui nessa solidão...
Contos de fadas alimentam os sonhos da rapariga desejo de recuperação da felicidade (infância) perdida da jovem a magia, o mistério, o mundo encantado da infancia