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A comunicação no atendimento presencial em serviços de saúde

UFCD 6559- Comunicação na prestação de cuidados de saúde

Técnico Auxiliar de Saúde- 3º ano

Trabalho realizado por:

Beatriz Quitério, Nº2

Mariana Santos, Nº11

Mariana Sousa, Nº 12

Tatiana Nazário, Nº16

A comunicação no atendimento presencial em serviços de saúde

Business

planning

Características:

  • Todas as pessoas têm direitos e esses direitos são inegáveis e incessíveis.

  • Quando alguém adoece não perde nem vêem diminuídos os seus direitos de cidadania.

  • O doente tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana, Esta atitude de respeito tem consequências práticas importantes: o doente será acolhido com civilidade, não será tratado por tu, pelo primeiro nome ou por um número, será respeitado o seu pudor e privacidade, será sempre olhado como uma pessoa e não como um caso.

  • O doente tem direito a ser informado acerca dos serviços de saúde existentes, suas competências e níveis de cuidados

Continuação

Os funcionários, no exercício da atividade, só podem exigir aos cidadãos o indispensável à realização da atividade administrativa. Não podem beneficiar ou prejudicar qualquer cidadão em função da sua ascendência, sexo, raça ou língua, convicções políticas, ideológicas ou religiosas, situação económica ou social.

O doente tem direito, por si ou por quem o represente, a apresentar sugestões e reclamações

Sales

Model

continuação

Embora a grande maioria dos profissionais se esforce seriamente por prestar serviços de qualidade, atempados e humanizados, pode haver situações em que o doente não foi tratado como deveria ser ou em que algum dos seus direitos foi ofendido. Nestas situações é seu direito sugerir modificações ou reclamar.

Os elementos chave no atendimento presencial (receção e encaminhamento)

How it

Works

Podemos apontar para vários itens a ter em consideração quando se procede a um acolhimento num serviço de saúde.

Trata-se de um processo idêntico a uma entrevista mas a que se associa outras técnicas de relação interpessoal, nomeadamente a observação, a avaliação e a orientação:

  • Realizar um diagnóstico da situação que tem na sua frente;

  • Estabelecer uma relação de confiança com o doente, a família e/ou pessoa significativa;

  • Responder às suas necessidades de informação;

  • Solicitar apenas a informação objetivamente necessária;

  • Prevenir situações de conflito de ideias;

  • Contribuir para orientar;

  • Perceber do feedback.

Reconhecimento positivo

Responder, oportunamente, na prestação de serviço demonstra atenção, interesse e empenho, que são marcos fundamentais na perceção da Qualidade. O atendimento sem tempos de espera ou com tempo reduzido de espera denota importância e atenção fundamentais para o cliente.

Necessidade de segurança

O utente deve sentir o Serviço como uma unidade, implicando que todos os funcionários adotem a uniformização de atitudes e comportamentos. É indispensável uma correta análise da prioridade de cada um e a colaboração de todos.

Expectativas

Como seres bio-psico-sociais, somos únicos, logo as expectativas são diferentes de pessoa para pessoa. Cada caso é um caso.

O atendimento presencial como imagem do organismo e da qualidade de serviço

Market

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A avaliação da Qualidade do Atendimento pelo cliente é efetuada de forma:

• Seletiva e subjetiva:

• Genérica:

O atendimento ou contacto com alguém, é, fundamentalmente, um ato de comunicação, privilegiando o atendimento personalizado.

No caso dos utentes dos Serviços de Saúde, o utente deve ficar com a ideia de que:

• Foi escutado e foi compreendida a sua necessidade;

• O profissional ofereceu-lhe uma solução.

Para tornarmos necessário o conceito de qualidade, realizou- se à sua caracterização, incluindo termos como:

  • Eficácia

Relação entre objetivos propostos e objetivos atingidos;

  • Eficiência

Relação entre resultados obtidos e recursos despendidos;

  • Equidade

Igualdade de oportunidades no acesso aos cuidados de saúde;

  • Acessibilidade

Grau de adequação entre o utente e o sistema de saúde, o qual implica o uso de bens e serviços considerados socialmente importantes

Contact

Info

Satisfação (dos prestadores de cuidados, dos utentes)

Condições físicas e ambientais em que os cuidados são prestados, aspetos técnicos, relacionamento interpessoal com os prestadores, consequências dos cuidados quer a nível fisiológico, quer psicológico, que pode gerar atitudes de cooperação, representando o bem estar do utente que deve ser uma fonte de informação aquando da avaliação;

Adequação

Relação entre os serviços disponíveis e as necessidades da população, quer no seu componente numérico, quer em termos de distribuição;

Continuidade de cuidados

Por cuidados de saúde de qualidade entendem-se os que levam ao máximo a satisfação dos intervenientes em todas as etapas do processo do cuidar. Nesta perspetiva, a satisfação do utente opera como um indicador da qualidade...

Para os beneficiários dos cuidados, esta assume um significado de independência, mais potencialidades de escolhas. A perspetiva do utente é considerada indispensável...

Desta forma procura-se “dar voz ao utente”, possibilitando-o de manifestar as suas opiniões sobre os cuidados, tornando-o num elemento participativo na tomada de posição em relação aos serviços de saúde e não um mero espetador ou simples utilizador.

Técnicas para manter uma comunicação eficaz com utente

Envolvimento total:

Cada profissional faz parte de uma equipa que trabalha para o mesmo objetivo: o Utente.

Um bom trabalho de equipa, multidisciplinar, pressupõe a entre ajuda e a troca de informação entre os diversos atores.

Qualquer utente (incluindo nós próprios como utentes) espera ser atendido com elevado profissionalismo.

Competência:

O utente espera que cada pessoa que o atende saiba:

  • O que é;
  • O que deve fazer;
  • Como deve fazer.

Confidencialidade:

  • O utente deve ser atendido num gabinete salvaguardando e respeitando a sua privacidade.

Disponibilidade:

  • O atendimento deve acontecer de forma cómoda e personalizada, promovendo no utente sentimentos de satisfação.

Há comportamentos que facilitam tais sentimentos:

Verbalmente

  • Se houver demoras no atendimento, explique o motivo;

  • Demonstre que quer determinar as necessidades do utente;

  • Escute atentamente, analise bem a informação, coloque questões;

  • Quando escuta um utente pela primeira vez, permita que, por alguns instantes, este diga o que pensa: ouça primeiro, fale depois;

  • Não se mostre impaciente;

  • Verifique se compreendeu bem a mensagem e chegue a um acordo para o passo seguinte.

Visualmente

  • Mostre-se amável e acolhedor;

  • Olhe para as pessoas diretamente e mostre-se atento;

  • Prenda a atenção do recetor;

  • OUÇA” o que o utente NÃO lhe está a dizer.

Flexibilidade

Enquanto efetuamos um atendimento a um utente, surgem por vezes interferências, tais como um telefone que começa a tocar...

Neste caso, terá de usar o bom senso. Cada caso é um caso. As soluções não podem ser sempre iguais. De qualquer forma, é muito desagradável estar a atender alguém com o telefone a tocar insistentemente. Por isso, peça desculpa ao seu interlocutor e atenda, mas:

  • Seja breve;
  • Tente saber com quem está a falar;
  • Caso seja possível, solicite aos seus colegas ou à telefonista para não serem passadas mais chamadas durante um determinado período.

Momentos críticos no contacto com o utente DIREITOS DOS UTENTES Queixas/Reclamações

Os utentes das unidades prestadoras de cuidados, públicas ou privadas, têm o direito de, quando se sintam prejudicados ou descontentes com a sua atuação, o comunicarem àquelas entidades.

Nos Centros de Saúde e Hospitais Públicos.

  • No Livro de Reclamações que deve estar disponível em todos os locais onde seja efetuado atendimento público;
  • No Gabinete do Utente;
  • Através de cartas.

Nas Unidades Privadas de Saúde e Instituições Particulares de Solidariedade Social com internamento ou sala de recobro e nas Outras Unidades Privadas de Saúde e Instituições Particulares de Solidariedade Social:

  • O Livro de Reclamações deve estar disponível em todos os serviços da unidade;
  • Através de carta;

Gabinete do Utente :

O Gabinete do Utente consiste num posto de atendimento dos utentes dos serviços de saúde,

e destina-se a receber as sugestões e reclamações dos utentes dos serviços de saúde. Trata-se de um instrumento de gestão dos serviços e de um meio de defesa dos utentes.

A resolução de casos típicos de atendimento presencial

Contact

Info

E no contexto da saúde, a relação é fundamental, especificamente a “relação de ajuda” que se estabelece entre profissionais (técnico/a de saúdes, médicos e outros) e utentes, famílias e/ou pessoas significativas.

O cuidar em saúde é exercido em ambientes sob condições muito variáveis e complexas.

A relação de ajuda deve estar presente seja qual for o contexto em que o cuidar acontece.

Para proporcionar uma ajuda eficaz, o técnico/a de saúde deve empenhar-se na relação e fornecer ao utente as condições adequadas para satisfazer as suas necessidades fundamentais. Este empenho exige o desenvolvimento de determinadas características das quais se destacam as seguintes:

  • A ajuda requer disponibilidade;
  • A ajuda estabelecida num determinado tempo terá que ser concreta ;
  • A ajuda é eficaz e de crescimento pessoal, não corretiva;
  • É uma ajuda mediada pela observação e pelo diálogo.