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Todo cordado apresenta, pelo menos em alguma fase de sua existência:
Uma classificação satisfatória dos cordados consiste em agrupá-los em três subfilos: Urochordata, Cephalochordata e Vertebrata. Os urocordados e os cefalocordados são os protocordados (não possuem crânio, cartilagem ou ossos).
Entre os vertebrados, os mais primitivos são os que possuem boca circular, sem mandíbulas. os vertebrados ágnatos (do grego, a = ausência de + gnathos = maxila), também conhecidos por ciclostomados (do grego, kúklos = circulo + stoma = boca). Os exemplares mais conhecidos atualmente são as lampreias.
Nos vertebrados mais complexos, a boca possui mandíbulas, os gnatostomados, divididos em dois grupos: super classe Pisces, que por sua vez, contém a classe dos peixes cartilaginosos e dos peixes ósseos e o dos Superclasse Tetrapoda (do grego, tetra =quatro + podos = pés), assim chamados por possuírem apêndices locomotores pares (inclui os anfibios, répteis, aves e mamíferos).
Os protocordados são classificados em dois sub-filos:
Urochordata
Cephalochordata
Conhecidos como tunicados, nome que se deve ao envoltório do corpo, uma túnica espessa, composta por tunicina, uma substância semelhante à celulose.
Os representantes mais conhecidos desse grupo são as ascídias, cordados marinhos que podem viver isolados ou formando colônias.
As ascídias são hermafroditas. A fecundação é externa. Os gametas são levados pela água através do sifão exalante. Os ovos fertilizados geram larvas, de pequeno tamanho. A larva, mostrada acima, parece muito com a larva de sapo (girino) o que sugere forte parentesco com os vertebrados.
A larva das ascídias é livre natante. Os adultos são fixos. Na larva dos tunicados, a notocorda restringe-se à cauda.
Os cefalocordados estão representados pelos anfioxos. A palavra anfioxo deriva do fato de esses animais terem o corpo afilado em duas pontas (anfi = dois).
Chegam a medir até 8 centímetros de comprimento. Corpo semelhante a de um peixe e vivem semi-enterrados na areias, com sua parte anterior fora do substrato.
Podem nadar ativamente por curtos períodos de tempo. Possuem nadadeiras formadas sem elementos esqueléticos de sustentação em seu interior; elas possuem apenas reforço de tecido conjuntivo.
Assim como nos urocordados, as fendas branquiais são bem desenvolvidas, indicando o hábito filtrador desses animais. Os cílios das fendas branquiais promovem a entrada de água e a saída por um poro especial denominado atrióporo. Eles obtêm o oxigênio e alimento de que necessitam através dessa circulação de água.
As partículas alimentares filtradas são conduzidas ao endóstilo e deste para outras partes do tubo digestivo. Os restos não aproveitáveis são eliminados através do ânus. Nesses animais o ânus abre-se diretamente para fora do corpo e não no interior da cavidade atrial, como nos urocordados. No átrio dos cefalocordados abrem-se as gônadas.
O sistema circulatório é formado apenas por vasos, alguns contráteis, responsáveis pela propulsão do sangue. Não possuem coração.
São animais de sexos separados e fecundação externa. Passam por um estágio larval plantônico.
O sistema nervoso dos cefalocordados, é bastante simplificado, com cordão nervoso dorsal, que apresenta uma dilatação na região anterior denominada vesícula cerebral.
Os cordados vertebrados apresentam uma série de avanços com relação aos protocordados: massa encefálica protegida por uma caixa craniana e uma coluna segmentada em vértebras.
O subfilo Vertebrata possui aproximadamente 40.000 espécies vivas e é o maior subfilo dos Chordata.
A abordagem que faremos será preferencialmente relacionada às adaptações que neles existem e que favorecem a sua sobrevivência nos diversos meios em que são encontrados.
Não apresentam mandíbula e têm uma boca circular provida de ventosa com dentes córneos. Corpo longo e cilíndrico, com a parte caudal achatada lateralmente, e revestido por pele fina sem escamas.
O esqueleto é cartilagíneo, tal como os raios que sustentam as barbatanas dorsal e caudal em forma de remo. Não possuem barbatanas pares.
Nas lampreias a notocorda persiste no adulto, envolvida por arcos neurais imperfeitos, sendo o eixo de sustentação do corpo.
Nas mixinas este eixo cartilaginoso é ainda mais incompleto (cordão formado por nódulos cartilaginosos), o que lhes permite enrolar o corpo num nó, tanto para se libertarem de predadores, como para se alimentarem.
Respiração é feita por 6 a 16 pares de brânquias, que se abrem para o exterior em fendas branquiais, perto da cabeça. São ectotérmicos.
O sistema digestivo não apresenta estômago. A boca é fechada ou aberta pelo movimento para trás e para a frente da língua, que apresenta dentes córneos usados para ferir a presa, principalmente nos indivíduos parasitas.
O sistema nervoso apresenta um encéfalo diferenciado, mas os órgãos dos sentidos variam com o tipo de animal. A excreção é feita por rins mesonéfricos.
Nas lampreias os sexos são separados, com fecundação externa e formas larvais. As mixinas são hermafroditas e os ovos têm desenvolvimento direto.
Grupo de vertebrados que apresentam mandíbula. São classificados em duas Super classes: Pisces e Tetrapoda.
A Super classe Pisces possui duas Classes: Chondrichthyes e Osteichthyes.
Os tubarões, raias e quimeras (do grego chondros = cartilagem + ichthys = peixe) são vertebrados vivos mais primitivos com vértebras completas e separadas, mandíbulas móveis e barbatanas pares. Maioria marinhos e predadores, Grande parte da sua dieta é composta por presas vivas, podem consumir cadáveres.
Esqueleto cartilagínoso - resistente e flexível, reforçados por depósitos calcários. Composto por crânio ligado a uma coluna vertebral e cinturas peitoral e pélvica. Presença de mandíbula (não fundida ao crânio) e a maxila. Notocorda persiste nos espaços intervertebrais. Pele coberta com escamas com glândulas mucosas. Este revestimento confere à pele uma textura de lixa, o que torna o animal mais hidrodinâmico.
Sistema nervoso - Encéfalo distinto e órgãos sensoriais muito desenvolvidos (localizar presas distantes ou enterradas no fundo), como narinas (detectar moléculas dissolvidas na água); ouvidos (órgão de equilíbrio); olhos (visão preto-e-branco, adaptada à baixa luminosidade); linha lateral (sentido do tato à distância); ampolas de Lorenzini (detectar as correntes elétricas de outros organismos).
Sistema digestório - boca ventral com fileiras de dentes, implantados na carne e não na mandíbula, sendo substituídos continuamente. O intestino apresenta válvula em espiral (absorção) e o fígado rico em óleo (flutuabilidade). O ânus abre para a cloaca.
Sistema circulatório - coração com 2 câmaras (átrio e ventrículo) circula apenas sangue venoso.
Sistema respiratório - brânquias presas à 5 a 7 pares de sacos branquiais, cada um com uma fenda, abrindo à frente da barbatana peitoral nos tubarões ou na superfície ventral das raias. Nas quimeras há uma fenda branquial. As narinas se comunicam com a faringe. Não existe bexiga natatória.
Sistema excretor - Rins mesonéfricos (celoma e circulação).
Sistema reprodutor - sexos separados e fecundação interna. Os clásperes, barbatanas ventrais modificadas, são introduzidos na cloaca da fêmea e o esperma escorre pelo canal formado pelas duas estruturas unidas. Podem ser ovíparos, vivíparos ou ovovivíparos. O desenvolvimento é direto, não existindo estado larval. O saco de ovos de um tubarão é conhecido como "Bolsa de Sereia".
Atualmente grupo mais vasto e diverso (correspondem a 9 em cada 10 espécies), habitam todos os tipos de água doce, salobra e salgada.
Características principais incluem corpo, mais alto que largo e de silhueta oval, o que facilita a deslocação através da água.
Cabeça vai da ponta do focinho à abertura do opérculo, o tronco daí ao ânus, para trás se tem a cauda. O corpo apresenta uma forte musculatura segmentar.
Esqueleto formado por ossos verdadeiros, com numerosas vértebras distintas, (pode existir notocorda nos espaços intervertebrais), apresenta 3 partes: coluna vertebral, crânio e raios das barbatanas. Da coluna vertebral partem as costelas e a cintura peitoral (não existe cintura pélvica). Crânio articulado com as maxilas e mandíbulas, articulação com a coluna vertebral é tão forte que os peixes não podem virar a cabeça. A cauda é geralmente homocerca.
Pele contém inúmeras glândulas, as escamas são sempre de origem dérmica. Ao contrário dos cartilaginosos, e devido à presença de bexiga natatória, os peixes ósseos não necessitam das barbatanas para se manterem a flutuar, usando-as apenas para manobrar na água.
Sistema nervoso - encéfalo distinto e órgãos dos sentidos desenvolvidos, olhos - grandes, laterais e sem pálpebras, capazes de focar com precisão objetos e visão a cores na maioria dos casos; audição apurada (órgão de equilíbrio); olfato sensível; linha lateral detecta movimentos e vibrações (permite a formação de cardumes).
Sistema digestório - boca grande em posição terminal, rodeada de maxila e mandíbula distinta, com dentes implantados. Existem outros dentes nos primeiros arcos branquiais (prender e triturar o alimento). Pequena língua, ligada ao chão da cavidade e que ajuda nos movimentos respiratórios.
Sistema circulatório - coração com duas cavidades (átrio e ventrículo) circulando apenas sangue venoso.
Sistema respiratório - brânquias em forma de pente, sustentadas por arcos branquiais ósseos ou cartilagíneos e localizadas no interior de uma câmara comum de cada lado da faringe.
Geralmente há bexiga natatória (saco de paredes finas e irrigadas) derivada do intestino, atuando como um órgão hidrostático (ajustando o peso do corpo do peixe consoante a profundidade). O ajuste faz-se por secreção ou absorção dos gases para o sangue. A bexiga natatória pode ajudar na respiração (peixes pulmonados) ou como caixa de ressonância de órgãos dos sentidos ou produção de sons.
Sistema excretor - É formado por rins mesonéfricos.
Sistema reprodutor - sexos separados, apresentando cada indivíduo gônadas geralmente pares. A grande maioria é ovípara com fecundação externa, embora existam espécies com fecundação interna e hermafroditas.