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Transcript

OCIDENTE

MENSAGEM

Fernando Pessoa

Luis Freire D'Andrade

Nº7 12ºA

Enquadramento

ENQUADRAMENTO

  • Situa-se em "Mar Português", segunda parte da Mensagem

"Mar Português"

"Mar Português"

Realização da Pátria

  • Apogeu dos portugueses, por ação dos Descobrimentos;

  • Os 12 poemas de Mar Português são inspirados na ânsia do desconhecido, e no heroísmo  da luta com o mar;

  • Centra-se no retrato dos heróis da expansão marítima portuguesa.

CONTEXTUALIZAÇÃO

HISTÓRICA

Contextualização Histórica

  • Refere as navegações para ocidente, em particular, a descoberta do Brasil;

  • incluído na Mensagem porque a sua descoberta é considerada um dos pontos mais altos dos descobrimentos portugueses.

Simbolismo

do título

  • “Ocidente”, tem 8 letras, tal como “Portugal” e “Mensagem”;

  • 8 é um número de harmonia, mas também, um número ligado à cruz Templária, que tem 8 pontas, a mesma cruz que depois vai nas caravelas, já enquanto Cruz da Ordem de Cristo;

  • Logo, "Mensagem" é "Portugal" e que "Portugal" é a realização da missão da Ordem de Cristo.

SIMBOLISMO

DO TÍTULO

"Ocidente"

POEMA

Com duas mãos — o Acto e o Destino —

Desvendámos. No mesmo gesto, ao céu

Uma ergue o facho trémulo e divino

E a outra afasta o véu.

Fosse a hora que haver ou a que havia

A mão que ao Ocidente o véu rasgou,

Foi alma a Ciência e corpo a Ousadia

Da mão que desvendou.

Fosse Acaso, ou Vontade, ou Temporal

A mão que ergueu o facho que luziu,

Foi Deus a alma e o corpo Portugal

Da mão que o conduziu.

Mensagem, Fernando Pessoa

Análise formal

Análise formal

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  • O poema é constituído por três quadras;

  • Primeiros três versos, de cada estrofe, decassilábicos e o último hexassilábico;

  • Rima cruzada;

  • Esquema rimático: ABAB CDCD EFEF.

Com duas mãos — o Acto e o Destino —

Desvendámos. No mesmo gesto, ao céu

Uma ergue o facho trémulo e divino

E a outra afasta o véu.

Fosse a hora que haver ou a que havia

A mão que ao Ocidente o véu rasgou,

Foi alma a Ciência e corpo a Ousadia

Da mão que desvendou.

Fosse Acaso, ou Vontade, ou Temporal

A mão que ergueu o facho que luziu,

Foi Deus a alma e o corpo Portugal

Da mão que o conduziu.

A

B

A

B

C

D

C

D

E

F

E

F

Análise das Estrofes

1ª Estrofe

1ª Estrofe

Com duas mãos — o Acto e o Destino —

Desvendámos. No mesmo gesto, ao céu

Uma ergue o facho trémulo e divino

E a outra afasta o véu.

  • “Acto e Destino” são, segundo Fernando Pessoa, as duas mãos que fizeram a descoberta das novas terras;

  • A obra dos portugueses foi a corporização da vontade de Deus;

  • Referência de um facho, segurado por uma mão, que aponta para as terras desvendadas. O facho ilumina as terras desvendadas, focando o descoberto, o novo.

2ª Estrofe

2ª Estrofe

  • Fernando Pessoa volta a identificar o corpo e a alma das descobertas, sendo desta vez a Ciência, a alma e a Ousadia, o corpo;

  • Todo o saber e o conhecimento dos navegadores portugueses simbolizam a alma da descoberta;

  • A ousadia, a bravura e determinação dos portugueses simbolizam o corpo.

Fosse a hora que haver ou a que havia

A mão que ao Ocidente o véu rasgou,

Foi alma a Ciência e corpo a Ousadia

Da mão que desvendou.

3ª Estrofe

3ª Estrofe

  • O poeta afirma que Deus foi a alma, a vontade da realização da descoberta;

  • E os portugueses foram os heróis que descobriram o Brasil.

Fosse Acaso, ou Vontade, ou Temporal

A mão que ergueu o facho que luziu,

Foi Deus a alma e o corpo Portugal

Da mão que o conduziu.

Metáfora

Metáfora

  • Metáfora é uma figura de estilo que produz sentidos figurados por meio de comparações implícitas;

  • Fernando Pessoa desenha-nos a imagem de um corpo, que, com duas mãos desvenda a escuridão, sendo que uma afasta o véu do escuro e a outra ergue alto um facho de luz.

Comparação entre Mensagem e Lusíadas

  • O poema “Ocidente”, relaciona-se com o canto VI d’Os Lusíadas, Tempestade e Chegada à Índia;

  • Em ambos, dá-se a descoberta de novas terras;

  • Ambos têm proteção divina;

  • Divino, foi a vontade de realização da descoberta, em ambas as composições poéticas.

FIM

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