VANGUARDAS EUROPEIAS

AMEAÇA À EXISTÊNCIA HUMANA

SOBREVIVÊNCIA

HUMANA

AMEAÇADA

CLIMA MELANCÓLICO E INQUIETANTE

ALIENAÇÃO

PERPLEXIDADE DO HOMEM DIANTE DESSE PERÍODO

distanciamento da beleza

DISTORÇÃO

CORES FORTES

CRÍTICA SOCIAL

PRIORIZARAM OS EFEITOS EMOCIONAIS DAS CORES E DAS FORMAS;

SUSCITAM INÚMERAS INTERPRETAÇÕES, DESDE MÍSTICAS ATÉ FÍSICAS

Edvard Munch (1863-1944)

"A doença, a loucura e a morte foram os anjos negros que velaram sobre o meu berço"

Pintor e gravador norueguês.

Sua infância foi marcada por extrema dificuldade financeira e pela tragédia

- morte precoce da mãe

- irmã mais velha morre de tuberculose

- irmã menor sofria de doença mental

- pai: médico militar, religioso fanático e tinha uma difícil relação com o filho artista.

...

• Frequentou a "Escola de Artes e Ofícios" de Oslo.

• Sofreu influência de Courbet e Manet.

• Seus temas prediletos e recorrentes foram a doença e a morte.

• Ganhou uma bolsa de estudos e foi estudar em Paris, onde conheceu as obras de Van Gogh, Gauguin e Toulouse-Lautrec que influenciaram seu estilo e pensamento.

• Morou em Berlim, Florença e Roma. Na Itália seu interesse maior foi Rafael. Depois de dezoito anos, voltou para a Noruega.

• Já adulto, tinha comportamento estranho, tendo sido classificado como distúrbio bipolar.

"Eu não posso me desfazer de minhas efemeridades,

pois há muita coisa em minha arte que só existe por causa delas"

...

Aos trinta anos, pintou seu trabalho mais conhecido

"O Grito"

« “Caminhava eu com dois amigos pela estrada, então o sol pôs-se; de repente, o céu tornou-se vermelho como o sangue. Parei, apoiei-me no muro, inexplicavelmente cansado. Línguas de fogo e sangue estendiam-se sobre o fiorde preto-azulado. Os meus amigos continuaram a andar, enquanto eu ficava para trás tremendo de medo e senti o grito enorme, infinito, da natureza.”

https://artsandculture.google.com/entity/%2Fm%2F02nsp?hl=pt

Após sua morte, foi criado o Museu Munch com obras deixadas por ele em seu testamento.

Munchmuseet ou Museu Munch é um museu de arte situado em Oslo, albergando obras de Edvard Munch, deixadas em testamento à comuna de Oslo em 1940. O museu abriu as portas ao público em 1963, cem anos após o nascimento do pintor mundialmente famoso.

O testamento de Edvard Munch doou à comuna de Oslo cerca de 1100 pinturas, 15500 impressões com 700 motivos, 4700 esboços e seis esculturas. A doação incluiu ainda 2240 livros, blocos de notas, documentos, fotografias, instrumentos de trabalho e móveis.

O Munchmuseet é dono de 45.000 objetos doados a Oslo pelo artista em sua morte em 1944, incluindo 1.100 pinturas, 6.800 desenhos e 18.200 obras de arte gráfica. Depois de passar 56 anos em um local apertado a leste do centro da cidade, a coleção será transferida para o novo edifício de 13 andares e 26.000 metros quadrados na área à beira-mar de Bjorvika. Estima-se que o projeto tenha custado cerca de NOK3 bilhões (cerca de £ 250 milhões).

Especificações

• Óleo, têmpera e pastel em cartão, 91 x 73,5 cm

• 4 cópias ao longo da vida.

• 1895.

• O plano de fundo é a doca de Oslofjord, em Oslo (Noruega).

• Em 2 de Maio de 2012 essa versão foi vendida pelo preço recorde de 119,9 milhões de dólares (cerca de 91 milhões de euros), na Sotheby's, New York, tornando-se a obra mais cara vendida em leilão.

• Obra representativa do Expressionismo alemão. Depois de vários roubos, o Museu passou a proteger a tela com um vidro.

• Rubos – danos irreparáveis.

Sobre o GRITO, de Edward Munch, pode-se dizer que:

I – É um dos quadros mais significativos do Expressionismo, com cores intensas e uma composição pictórica extremamente característica.

II – Apesar de possuir linhas que por vezes se desencontram, o conjunto de todas orienta o olhar do espectador da obra para um ponto só, a cabeça do retratado.

III – Representante do Expressionismo alemão no movimento Die Brüce, Munch usou o automatismo e a angústia social humana dentro da modernidade neste quadro.

Obras mais caras

1 – “Salvator Mundi” de Leonardo da Vinci, vendido em 15 de novembro de 2017 por 450,3 milhões de dólares na Christie’s de Nova York.

2 – “As mulheres de Argel (versão 0)”, óleo de Pablo Picasso vendido por 179,4 milhões de dólares em 11 de maio de 2015 na Christie’s de Nova York.

3 – “Nu Deitado”, de Amedeo Modigliani, vendido por 170,4 milhões de dólares em 9 de novembro de 2015 na Christie’s de Nova York.

4 – “Três estudos de Lucian Freud”, um tríptico de Francis Bacon, vendido por 142,4 milhões de dólares em 12 de novembro de 2013 na Christie’s de Nova York.

5 – “O grito”, de Edvard Munch, vendido por 119,9 milhões de dólares em 2 de maio de 2012 na Sotheby’s de Nova York.

6 – Tela sem título de Jean-Michel Basquiat, vendido por 110,5 milhões em 18 de maio de 2017 na Sotheby’s de Nueva York.

7 – “Nu, folhas verdes e busto”, de Pablo Picasso, vendido por 106,4 milhões de dólares em 4 de maio de 2010 na Christie’s de Nova York.

8 – “Silver Car Crash (Double Disaster)”, de Andy Warhol, vendido por 105,4 milhões de dólares em 13 de novembro de 2013 na Sotheby’s de Nova York.

9 – “Muchacho con pipa” (Rapaz com cachimbo), outra obra de Pablo Picasso, vendido por 104,2 milhões de dólares em 5 de maio de 2004 na Sotheby’s de Nova York.

10 – “Nurse” (Enfermeira), um quadro icônico de Roy Lichtenstein, vendido por 95,37 milhões em 9 de novembro de 2015 na Christie’s de Nova York.