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Apresentação

Alexandre Miranda

SETOR C - AULAS 57 E 58

SISTEMA GENITAL FEMININO

SISTEMA GENITAL

SISTEMA

GENITAL

O sistema genital é formado pelas seguintes estruturas:

Gônadas

Vias genitais

Órgão copulador

Glândulas associadas

Sistema genital feminino

Sistema

genital

feminino

Os órgãos genitais femininos são incumbidos da produção dos óvulos, e depois da fecundação destes pelos espermatozoides, oferecem condições para o desenvolvimento até o nascimento do novo ser.

Os órgãos genitais femininos consistem de um grupo de órgãos internos e outro de órgãos externos.

Os Órgãos Internos estão no interior da pelve e consistem dos Ovários, Tubas Uterinas ou ovidutos, Útero e Vagina.

Anatomia externa

Anatomia externa

Os Órgãos Externos são superficiais ao diafragma urogenital e acham-se abaixo do arco púbico. Compreendem o Monte do Púbis, os Lábios Maiores e Menores do pudendo, o Clitóris, o Bulbo do Vestíbulo e as Glândulas Vestibulares Maiores. Estas estruturas formam a vulva ou pudendo feminino. As glândulas mamárias também são consideradas parte do sistema genital feminino.

Ovários

Ovários

O ovário é um órgão par comparável a uma amêndoa com aproximadamente 3 cm de comprimento, 2 cm de largura e 1,5 cm de espessura.

O ovário está preso ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos, cujo conjunto pode ser grosseiramente comparado aos cabos dos bondes aéreos, sendo o bonde, o ovário; o segmento do cabo que liga à parede pelvina é denominado ligamento suspensor do ovário e a porção do cabo que vai ter ao útero é o ligamento do ovário. Percorrendo o ligamento suspensor do ovário que a artéria e a veia ovárica irrigam esse órgão.

Na puberdade os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno. Esses hormônios transformam tornam a mulher madura sexualmente.

Tuba uterina

Tuba uterina

Tuba Uterina é um tubo par que se implanta de cada lado do útero que se projeta lateralmente, com 10 cm de comprimento.

Ele vai se dilatando á medida que se afasta do útero, abrindo-se distalmente por um verdadeiro funil de borda franjada.

A tuba uterina divide-se em 4 regiões: Parte Uterina, Istmo, Ampola e Infundíbulo.

A Parte Uterina é a porção do segmento do tubo que se situa na parede do útero e que estabelece sua comunicação com a cavidade uterina.

A Istmo é a porção menos calibrosa, situada junto ao útero, enquanto a ampola é a dilatação que se segue ao istmo.

A Ampola é considerada o local onde normalmente se processa a fecundação do óvulo pelo espermatozoide.

A porção mais distal da tuba é o Infundíbulo, que pode ser comparado a um funil cuja boca apresenta um rebordo muito irregular, tomando o aspecto de franjas.

Estruturalmente a tuba uterina é constituída por quatro camadas concêntricas de tecidos que são, da periferia para a profundidade, a túnica serosa, tela subserosa, túnica muscular e túnica mucosa.

A túnica mucosa é formada por células ciliadas e apresenta numerosas pregas paralelas longitudinais, denominadas pregas tubais.

A Tuba Uterina possui duas funções:

Transportar o óvulo do ovário ao útero;

Local onde ocorre a fertilização do óvulo pelo espermatozóide.

Útero

Útero

O útero é um órgão oco, em forma de uma pera invertida, localizado entre a bexiga urinaria e o reto. A parte superior se chama Corpo do Útero e a inferior Cérvix.

A cérvix é subdividida em duas porções: supravaginal e vaginal.

Entre uma tuba e a outra se situa o fundo do útero.

Nos ângulos superiores da cavidade do útero, situam-se os óstios uterinos das tubas uterina correspondentes.

O óstio do útero, situa-se na porção vaginal da cérvix, estabelece a comunicação entre o interior do útero e o interior da vagina.

As paredes do útero são constituídas por camadas concêntricas: perimétrio, miométrio e endométrio.

Perimétrio é representado pelo peritoneu visceral que recobre tanto a parte visceral como a intestinal do órgão ao nível das bordas laterais do mesmo, os dois folhetos expandem-se lateralmente para constituir os Ligamentos Largos do Útero.

Miométrio é formado por uma espessa camada de fibras musculares lisas.

Endométrio forra toda a cavidade uterina., sendo muito importante por ocasião da gravidez.

Vagina e glândulas vestibulares

Vagina e glândulas vestibulares

A vagina é um tubo músculo-membranáceo, que superiormente insere-se na cérvix do útero e para baixo atravessa o diafragma urogenital para se abrir no orifício chamado óstio da vagina. É o órgão copulador da mulher.

Em virtude de o útero estar normalmente em anteroversão, a parte anterior da vagina é curta e a posterior mais longa.

Na mulher virgem, o óstio da vagina é obturado parcialmente por um diafragma mucoso, denominado hímen.

Estruturalmente a vagina é constituída por uma túnica fibrosa, que envolve uma túnica muscular e interiormente é revestida por uma túnica mucosa.

Toda superfície mucosa é pregueada pelas rugas vaginais.

Glândulas Vestibulares Maiores

São duas pequenas formações (0,5 cm de diâmetro cada) situadas larelamente ao orifício vaginal. Secretam uma substância rica em muco, que umedece e lubrifica o vestíbulo.

Ciclo menstrual

CICLO MENSTRUAL

A duração do ciclo feminino varia, sendo mais comum que fique entre 23 e 35 dias. O mais provável é que qualquer variação da duração do ciclo menstrual ocorra antes da ovulação (a chamada fase folicular). Na maioria das mulheres, a duração do tempo entre a ovulação (quando o óvulo é liberado do ovário e a menstruação fica entre 12 a 16 dias (a chamada fase lútea).

Menstruação

O primeiro dia do ciclo menstrual é o primeiro dia da menstruação (dia 1). Normalmente a menstruação dura entre três a sete dias. Havendo dores, elas serão piores nos primeiros dias da menstruação, o que ocorre porque os hormônios estão forçando o útero a liberar o revestimento acumulado do ciclo menstrual anterior.

Preparação para ovulação

Preparando para a ovulação

No início do ciclo, o hormônio de estimulação de folículos (FSH) é produzido pela hipófise. Esse é o principal hormônio envolvido na estimulação dos ovários para produzir óvulos maduros. Os folículos são cavidades preenchidas por fluidos nos ovários. Cada folículo contém um óvulo não desenvolvido. O nível de estrogênio está mais baixo no primeiro dia da menstruação, começando a aumentar conforme os folículos crescem.

Enquanto vários folículos começam a se desenvolver, um folículo normalmente se torna "dominante" e este será o óvulo que amadurecerá dentro do folículo que está aumentando. Ao mesmo tempo, a quantidade crescente de estrogênio garante que o revestimento do útero fique mais espesso, com nutrientes e sangue. Assim, caso haja uma gravidez, o óvulo fecundado terá todos os nutrientes e suporte que precisa para crescer. Altos níveis de estrogênio estão também associados com o surgimento do muco cervical. Pode haver uma descarga fina e deslizante, que pode ter uma cor branco leitosa. O esperma pode nadar com mais facilidade por esse muco e pode sobreviver nele por vários dias.

Ovulação

O nível de estrogênio está aumentando e, eventualmente, causará um rápido crescimento do hormônio luteinizante (LH), que faz o folículo dominante romper e liberar do ovário o óvulo maduro que entrará na trompa de uterina. Esse processo é conhecido como ovulação.

Muitas mulheres acreditam que ovulam no 14º dia, mas é uma média, pois o dia da ovulação pode variar de acordo com o ciclo. Algumas mulheres afirmam sentir uma pontada de dor quando ovulam, mas muitas não percebem nada e não há nenhum outro sinal de que haja ovulação.

Após a ovulação

Depois que o óvulo é liberado, ele se move pelas tubas uterinas na direção do útero. O óvulo só sobrevive 24 horas após a ovulação. A sobrevivência do esperma varia mais, entre 3 a 5 dias, então os dias antes da ovulação e o dia da ovulação em si são os dias mais férteis, com maior chance de gravidez. Assim que houver a ovulação, o folículo começará a produzir o hormônio progesterona.

A progesterona causa um aumento ainda maior no revestimento do útero como preparação para o óvulo fecundado. Enquanto isso, o folículo esvaziado dentro do ovário começa a encolher, mas continua a produzir progesterona e também começa a produzir estrogênio. Nesta fase, pode ser que você perceba os sintomas da tensão pré-menstrual (TPM), tais como mastalgia, inchaço, letargia, depressão e irritabilidade.

Preparação para a próxima menstruação

Conforme o folículo esvaziado encolhe, se o óvulo não for fecundado, os níveis de estrogênio e progesterona diminuirão. Sem os altos níveis desses hormônios para manter o endométrio espesso, ele começa a se decompor e o organismo o descarta. Esse é o início de sua menstruação e o começo do próximo ciclo menstrual.

Gravidez

... se houver fecundação

Se o óvulo for fecundado, pode se implantar com sucesso no revestimento do útero, o que geralmente ocorre cerca de uma semana após a fertilização.

Assim que o óvulo fecundado estiver implantado, o corpo começa a produzir o hormônio da gravidez, Gonadotrofina coriônica humana (hCG), que mantém ativo o folículo esvaziado. Ele continua a produzir os hormônios estrogênio e progesterona para evitar que o revestimento do útero seja descartado até que a placenta (que contém todos os nutrientes que o embrião necessita) esteja madura o suficiente para manter a gravidez.

o comprtamento hormonal

Comportamento hormonal

Gravidez e parto

A gravidez é o período em que se desenvolve o óvulo fecundado. Durante nove meses, o embrião se desenvolve dentro do útero da mãe.

GRAVIDEZ E PARTO

1º trimestre da gestação

O primeiro sinal de gravidez é a ausência de menstruação, embora outras causas também possam determinar essa ausência.

Logo que ocorre a implantação do embrião no útero, inicia-se a produção do hormônio gonadotrofina coriônica, desencadeando alterações no corpo da mulher. Ela pode se sentir cansada e sonolenta e ter náuseas e vômitos, principalmente pela manhã. Normalmente, esses transtornos passam depois do primeiro trimestre.

3ª e 4ª semana

Na terceira semana surge, no embrião, uma estrutura tubular que se desenvolverá no cérebro e na medula espinal. Nesse período também são formados o coração e o tubo digestório, A partir da quarta semana, forma-se um esboço dos pavilhões auriculares e dos olhos; de cada lado da região correspondente ao pescoço formam-se quatro fendas branquiais.

O embrião cresce rapidamente, em torno de 1 mm por dia, mas o crescimento não é uniforme em todas as partes do corpo: a cabeça apresenta maior desenvolvimento, distinguindo-se bem do restante do corpo. A testa é proeminente e os traços faciais são claros. No final desse primeiro mês, o embrião mede 3 cm e tem 11 g.

3ª e 4ª semana

2º mês de gestação

2º mês de gestação

No início do segundo mês aparecem esboços dos braços e das pernas; órgãos importantes começam a adquirir forma. Até a sexta semana começam a se formar os ossos e os músculos. No final do segundo mês já se formaram todos os órgãos e alguns estão em funcionamento.

3º mês de gestação

3º mês de gestação

A partir do terceiro mês o embrião recebe o nome de feto, Tem o rosto definido, com boca, cavidades nasais e orelha externa, e pode realizar movimentos. Desenvolvem-se os órgãos genitais. No final do terceiro mês, mede cerca de 8 cm e tem 60 g.

2º trimestre da gestação

2º trimestre da

gestação

O ventre da mãe cresce porque o útero aumenta muito de tamanho

5º mês da gestação

5º mês da gestação

Passados cinco meses, o fundo superior do útero alcança a altura do umbigo. As mamas também aumentam de tamanho. A mulher pode notar os movimentos do feto.

6º mês de gestação

6º mês de gestação

O crescimento do feto é rápido; todas as partes estão perfeitamente definidas: rosto, mãos, pés, Faz muitos movimentos; chuta, gira a cabeça, fecha os punhos, suga o polegar. No final do sexto mês, mede 30 cm e tem aproximadamente 1 kg. Dorme muito e ouve os sons.

3º trimestre da gestação

O útero expande-se até chegar à altura do esterno e comprime os órgãos abdominais. O feto tem cada vez menos espaço para se mover,

9 meses de gravidezAs mudanças fundamentais são a maturação dos órgãos, sobretudo dos pulmões, e a formação de gordura sob a pele. O feto já pode distinguir sabores, abrir os olhos e dar chutes.

7º mês de gestação

7º mês de gestação

Além disso, muda de postura e coloca-se de boca para baixo, com a cabeça voltada para a pelve da mãe, o que facilitará o nascimento. A partir do sétimo mês, o feto é viável, isto é, pode sobreviver se nascer nesse momento.

Os intestinos do feto não eliminam seus resíduos; os excretos metabólicos são transferidos para o sangue materno através da placenta.

Final da gestação

Final da gestação

No final da gravidez, o fígado e a vesícula biliar produzem um material residual semilíquido que recobre a mucosa intestinal, denominada mecônio. O útero abriga um feto (que mede 50 cm e tem entre 2 e 5 kg), uma placenta de 0,5 kg e aproximadamente 2 L de líquido amniótico. A pele do abdome materno e os músculos desenvolveram-se enormemente.

Parto normal

No final da gravidez, ocorre o parto, que consta de três fases:

• Dilatação do colo uterino: Começa com as contrações das paredes do útero e a dilatação do colo uterino. As contrações provocam a ruptura da bolsa amniótica, que contém o líquido amniótico, onde o feto se desenvolveu durante a gravidez. Ocorre a saída do líquido amniótico.

• Expulsão do feto: As contrações da parede do útero e a pressão dos músculos abdominais dilatam o colo uterino e empurram o feto por meio da vagina até o exterior, Uma vez que aparece a cabeça, mais algumas contrações são suficientes para que saia o restante do corpo, E o que se conhece como “dar à luz“.

• Expulsão da placenta: Uma vez que o feto encontra-se totalmente no exterior, corta-se seu cordão umbilical; a cicatriz constitui o umbigo, Posteriormente, a placenta se desprende das paredes do útero e é expulsa junto com outros envoltórios do feto.

Parto cesárea

Em certos casos é necessária uma intervenção cirúrgica para retirar o feto do útero materno. A cesariana é realizada quando se considera que o parto pode acarretar riscos para a vida da criança ou da mãe. Também pode ser feita de forma programada quando há suspeita de que o nascimento natural é impossível, em razão, por exemplo, do tamanho da cabeça do feto, por anomalias na pélvis materna ou enfermidades da mãe (como diabetes, hipertensão etc).

Amamentação

O início da lactação se dá com a produção de leite, que ocorre nos alvéolos das glândulas mamárias. O leite sai dos alvéolos e caminha até o mamilo através dos ductos lactíferos.

O leite só é produzido após o primeiro dia, sendo a secreção das primeiras horas após o parto o colostro, líquido aquoso, amarelado, que contém anticorpos maternos que irão proteger o bebê ao longo da sua vida extra-uterina.

Papel do estrogênio

Papel do estrogênio

O estrogênio associado aos hormônios da tireóide, os corticosteróides adrenais e a insulina fazem com que haja o desenvolvimento das mamas. Este desenvolvimento vai ser acentuado através da ação da progesterona, que também produz a proliferação dos ductos.

Durante a gravidez, há a necessidade de uma proliferação dos alvéolos e dos ductos para a lactação. Isto ocorre devido à ação dos hormônios progesterona e estrogênio.

Papel da prolactina

Papel da prolactina

A prolactina aumenta homogeneamente durante a gravidez, e é aumentado após o parto e durante a lactação. A prolactina é inibida pela presença do estrogênio e da progesterona, ao final do trabalho de parto há queda no nível desses hormônios possibilitando o aumento da prolactina e, assim, o início da produção do leite.

A sucção do recém nascido é o responsável pela secreção de prolactina. Isso acontece porque quando o bebê faz sucção nos mamilos, estimula o hipotálamo a secretar fator liberador da prolactina, mantendo seus níveis e, conseqüentemente, a produção do leite. Essa produção só reduzirá ou estancará completamente se a mãe não amamentar seu filho.

Produção de ocitocina

Produção de ocitocina

A sucção do mamilo também estimulará a produção de ocitocina pela hipófise anterior. Esse hormônio desempenha importante papel na lactação, pois ele é o responsável pela ejeção ou “descida do leite” dos alvéolos mamários aos mamilos. Isso ocorre porque a ocitocina secretada pela hipófise cai na corrente sangüínea e irá promover a contração da musculatura lisa ao redor dos alvéolos, promovendo a descida do leite até os mamilos.

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