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Trabalho realizado por:
-Bárbara Pinto nº 5
-Beatriz Magalhães nº 6
-Rafael Pinheiro nº 26
Alexandre Herculano nasceu no dia 28 de março de 1810, em Lisboa e morreu a 13 de setembro de 1877, em Santarém.
Alexandre Herculano foi poeta, romancista, historiador e ensaísta português.Escreveu várias poesias, mas tornou-se conhecido devido aos contos.
Entre os anos 1820 e 1825, estudou no Colégio da Consagração do Oratório. Estudou inglês, alemão e francês.
Alexandre Herculano envolveu-se em lutas liberais, que se espalhavam pelo país e fez parte de diversas atividades político-revolucionárias. Foi perseguido e consequentemente obrigado a emigrar para França em 1831.
Quando regressou a Portugal, tornou-se diretor e repórter da revista "Panorama" ,publicou vários estudos históricos e alguns contos , que foram posteriormente editados nos livros "A Voz do Profeta" (1836) e "A Harpa do Crente"(1838). Herculano também publicou dois romances de assunto monástico "Eurico, o Presbítero" (1844)
e " Monge de Cister" (1848).
- Reinado de D. João I
- Dia 6 de janeiro do ano da redenção, 1401 (pág 1 - PDF) / 7 de maio de 1439 (página 28, linha 6 - PDF )
- Dia de inverno (“Era um destes formosíssimos dias de inverno..” página 1 linhas 3/4 - PDF)
- Os campos cobertos de relva e de seara cresciam (“Os campos, cobertos aqui de relva, acolá de searas, que cresciam a olhos vistos com o calor benéfico...” página 1 linhas 1/2 - PDF)
- “No adro do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, vulgarmente chamado da Batalha” (página 1 linha 21 - PDF)
- “Atravessando a pequena planície onde avultava o mosteiro, passava o rio Lena” (página 2 linha 11/12 - PDF)
-"lanças" (pág.4);
-"cavaleiro" (pág.5);
-"cadafalso"(pág.13)
-"bombarda" (pág.20);
-"carrasco" (pág.24);
-"montante" (pág.24);
-"besteiros" (pág.32);
-"abóbada" (título)
-"mosteiro" (pág.1)
-"igreja" (pág.1)
-"adro" (pág.1)
-"mainel" (pág.2)
-"arco" (pág.2)
-"capela" (pág.2)
-"telheiro" (pág.2)
-"templo" (pág.3)
-"portal" (pág.4)
-"colunas" (pág.6)
-"casa do capítulo" (pág.10)
-"crasta" (pág.10)
-"claustro" (pág.10)
-"catedral" (pág.12)
-"sacristia"(pág.13)
Construção:
-"vigas" (pág.34)
-"barrotes" (pág.34)
-"cambotas" (pág.34)
-"cabrestantes" (pág.34)
-"réguas" (pág.34)
Vestuário:
-"gibão" (pág.5)
-"barrete" (pág.8)
-"brial" (pág.9)
O dia 6 de janeiro de 1401 e o dia 7 de maio de 1439, correspondem ao mesmo dia, mas pertencem a calendários diferentes. Durante estas duas datas quem reinava era D. João I. Em 1401, Afonso Domingues ficou cego e o rei chamou o arquiteto Ouguet para concluir a abóbada.
No dia 5 de maio, segundo o livro, foi esse o dia em que D. João I chegou a Lisboa para ver o resultado final da abóbada.
Afonso Domingues, na obra é caracterizado como uma pessoa já com uma elevada idade, é também um dos maiores arquitetos português na altura. Devido à sua idade Afonso Domingues ficou cego, e apesar disso este tinha bastante ânimo. Construiu o Mosteiro da Batalha.
Ana Margarida é ama de Afonso Domingues. ("...ama de mestre Afonso Domingues..." pág. 7 linha 31 PDF)
Frei Joane era um confrade e procurador do Mosteiro ("...procurador do mosteiro..." pág. 5 linha 1 PDF).
Martim Vasques é mencionado como o melhor pedreiro ("...o melhor oficial de pedraria que eu conheço..." pág.32 linha 9-10 PDF) e também como um dos futuros arquitetos de Portugal ("...será capaz de continuar dignamente a série dos arquitectos portugueses." pág.32 linha 10-11 PDF).
D. João I é mencionado como um rei com sentimentos fortes, pois conseguimos perceber que este se sentiu triste ao ver os restos do corpo de Afonso Domingues ("El-rei derramou algumas lágrimas sobre os restos do bom cavaleiro" pág.35 linha 22 PDF). Segundo a obra, D. João é também caracterizado como uma pessoa pontual, pois passados os 4 meses que Afonso Domingues tinha para terminar a abóbada, este apareceu em Lisboa para ver o resultado final.
Brites de Almeida era uma senhora já de idade ("...da boca de uma gorda velha..." pág. 34 linha 1 PDF)
Frei Lourenço Lampreia é caracterizado como um prior, um frade responsável, pontual e atencioso com as pessoas mais próximas, pois este ajudava sempre que alguém precisasse. ("...vosso amigo e servidor..." pág. 4 linha 28 PDF)
Mestre Ouguet é o substituto de Afonso Domingues ("...o único homem que aí havia capaz de vos substituir." pág. 6 linha 32-33 PDF). Ouguet era irlandês, um homem que era relativamente novo ("...era um irlandês, homem mediano em quase tudo; em idade, em estatura, em capacidade e em gordura, salvo na barriga..." pág.10 linha 16 PDF), era uma homem interesseiro pois fazia mal ás pessoas só para ficar bem("...era bom homem, excelente homem: não fazia aos seus semelhantes senão o mal absolutamente indispensável ao próprio interesse..." pág. 10 linha 22-23 PDF)Apresentava um aspeto severo ("...com aspecto severo..." pág. 11 linha 31 PDF)
beijo-vos (pág.10) --- nome+ pronome pessoal (vos)
prova-lo --- como a forma verbal (provar) termina em r, a consoante cai e o pronome passa de -o para -lo
entendê-los (pág.12) --- como a forma verbal (entender) termina em r, a consoante cai e o pronome passa de -os para -los
vo-lo (pág.19) --- como a forma verbal (vos) termina em s, a consoante cai e o pronome passa de -o para -lo
pô-lo (pág.19) --- como a forma verbal (por) termina em r, a consoante cai e o pronome passa de -o para -lo
têm-se (pág.23) --- nome+pronome pessoal (se)
deixá-la (pág.24) --- como a forma verbal (deixar) termina em r, a consoante cai e o pronome passa de -a para -la
ver-vos (pág.24) --- nome+ pronome pessoal (vos)
tirai-ma (pág.25) --- ma -- me+a
dilatar-lho (pág.26) --- complemento indireto (lhe) + complemento direto (o), logo lhe+o = lho
varrê-la-ei (pág.26 ) --- futuro/condicional, e o -la fica no meio
perdoai-a (pág.26) --- quando a forma verbal termina em vogal, o pronome não sofre alteração
dir-vo-lo-ei (pág.31) --- dizer+vos+o no futuro
voultou-se (pág.33) --- nome+pronome pessoal
"....a voz popular realiza-se com exacção espantosa..." (pág.8 linha 25 PDF) -- nesta expressão temos a característica do popular, pois temos a presença da voz do povo.
"...dois ditados Voz do povo é voz de Deus ou Voz do povo é voz do Diabo..." (pág.8 linha 21-22 PDF) -- aqui volta a estar presente a voz do povo, e dá-nos a entender que a voz do povo pode ser a voz de Deus ou a voz do Diabo.
"...devia assistir ao auto da adoração dos reis." (pág.13 linha 11-12 PDF) -- o auto é um tipo de texto, e neste caso está relacionado com o patriotismo devido a ser um auto sobre os reis.
"...mas a tristeza lhes ficou embebida no coração..." (pág.33 linha 1 PDF) -- esta expressão dá-nos a sensação que os presos estão a ter um sentimento de tristeza.
"...o terror fazia-lhes crer..." (pág.33 linha 2 PDF) -- temos aqui presente outra vez um sentimento, mas desta vez é um sentimento de medo, pois os presos não queriam que a abóbada caísse sobre eles.
"Não é este edifício obra de reis...mas nacional, mas popular, mas da gente portuguesa que disse: não seremos servos do estrangeiro" (pág.7 linha 12-13 PDF) -- aqui temos duas características em conjunto, o nacionalismo e o popular, pois o povo disse que não iria servir estrangeiros, e porque o edifício construído pertence a toda a população nacional, ou seja, ás pessoas que vivem em Portugal.
"...salvado a pátria do domínio estranho..." (pág. 24 linha 2 PDF) -- aqui temos presente o patriotismo, é nos dito que a pátria foi salva por Nun´Álvares inúmeras vezes.
"...mas a sua alma não é aquecida à luz do amor da pátria; nem, que o fosse, é para ele pátria esta terra portuguesa." (pág.7 linha 15-16 PDF) -- é nos dito que Mestre Ouguet não se deixa levar/aquecer pela pátria, quase como se esta não significasse nada para ele.
"...destas duas palavras formosíssimas, palavras de anjos: pátria e glória." (pág. 26 linha 31-32 PDF) -- é referida novamente a pátria, como sendo uma das palavras principais que os anjos dizem.
O narrador é omnisciente, ou seja, conhece a história que está a relatar. ("O dia 6 de Janeiro do ano da Redenção de 1401 tinha amanhecido... lavrador" página 1 linha 1-5)
É também heterodigiético, pois relata a história na terceira pessoa. ("Assistiu o leitor..." página 28 linha 15 PDF; "...em nosso entender..." página 8 linha 20)
Na página 17 do PDF, encontramos também na linha 21/21 uma frase que pode justificar a ciência e a presença do narrador, pois o narrador a sabe quem é que fazia o papel do Belchior, ou seja, sabe o que tudo o que aconteceu no passado e fala na primeira pessoa, logo pode justificar também a presença do mesmo.
Enumeração:
- “...mainéis rendados, peças dos fustes, capitéis góticos, laçarias de bandeiras, cordões de arcadas” (página 2 linha 22-23 PDF) -- está a enumerar as várias coisas que se encontravam ao redor do mosteiro.
- “...aquele montão de vigas, barrotes, tábuas, cambotas, cabrestantes, réguas e travessas...” (página 34 linha 23-24 PDF) -- está a enumerar todos os materias que os homens transportavam pela crasta.
Perífrase:
- “...não estará aqui mais tempo; porque o seu corpo é herança da terra; a sua alma repousa com Deus.” (pagina 35 linha 13-14 PDF) -- o objetivo desta frase é dizer-nos que Afonso Domingues faleceu.
- “El-rei derramou algumas lágrimas sobre os restos do bom cavaleiro..” (página 35 linha 22 PDF) -- o objetivo desta expressão é dizer-nos que o rei chorou quando viu Afonso Domingues.
Ironia:
- “De resto, David Ouguet era bom homem, excelente homem: não fazia aos seus semelhantes senão o mal absolutamente indispensável ao próprio interesse; nunca matara ninguém, e pagava com pontualidade exemplar ao alfaiate e ao merceeiro.” (página 10 linha 24-26 PDF) -- primeiramente é nos dito que o mestre Ouguet era um bom homem, mas a seguir diz-nos que fazia mal ás pessoas só para obter o que queria.
- “Mestre Ouguet estava embebido neste mudo solilóquio em louvor da nação que lhe dava de comer, e, o que deveria pesar-lhe ainda mais na consciência, da nação que lhe dava de beber...” (página 13 linha 3-4 PDF) -- tem como objetivo sublinhar a ingratidão de Ouguet face ao país que o sustentava.
Metáfora:
- “No adro do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, vulgarmente chamado da Batalha, fervia o povo, entrando para a nova igreja, que de mui pouco tempo servia para as solenidades religiosas.” (página 1 linha 21-23 PDF) -- “fervia o povo” quer transmitir a ideia de que a multidão era muito compacta e numerosa.
- “Que direito tinha para me espremer o coração debaixo dos seus sapatos de ferro?” (página 6 linha 18 PDF) -- o objetivo desta expressão é dizer-nos que Afonso Domingues se sentia magoada por já não ser o arquiteto da abóbada.
Personificação:
- “...raios do Sol, que começa a subir na eclíptica, estirando-se vívidos e trémulos...” (página 1 linha 6-7 PDF) -- nesta frase é nos dito que o sol está vivo, ou seja, está a dar uma propriedade humana ao sol.
- "...dias antipáticos..." (página 1 linha 10 PDF) -- nesta expressão é nos dito que os dias são antipáticos, ou seja, os dias estão sérios.
Adjetivação:
- “...inumerável porção de pedras, lavradas, polidas e prontas para serem colocadas em seus lugares...” (página 2 linha 20-21 PDF) -- é nos dito como é que as pedras estão, atravês de adjetivos.
- "...mui trabalhado e duvidoso caminho..." (página 15 linha 13 PDF) -- dá-nos a entender que o caminho é muito trabalhado e duvidoso.
Comparação:
- “...dias de Inverno mais gratos que os do Estio...” (página 1 linha 4 PDF) -- nesta expressão os dias de inverno são comparados aos do Estio.
- “Um ruído, semelhante ao de cem bombardas que se houvessem disparado dentro do mosteiro” (página 20 linha 20-21 PDF) -- dá-nos a entender que o ruído produzido é parecido ao de cem canhões, ou seja, o ruído é comparado ao som dos canhões.
Interrogação Retórica:
- "Que direito tinha o Mestre de Avis para sulcar com um golpe do seu montante a face de um arcanjo que eu criara? " (página 6 linhas 16-18 PDF) -- o objetivo desta pergunta é mostrar a sua infelicidade perante o sucedido, mas não pretende obter uma resposta para a mesma.
- "Dava lho o ouro que tem despendido?" (página 6 linha 19 PDF) -- o objetivo desta questão não é obter umas resposta, visto que a mesma é respondida de seguida pela pessoa que a questiona.
“livro de Job” e “Eneida” (pág.5) -- o "livro de Job" é um livro sagrado, que está contido no Antido Testamento da Biblía Sagrada. Já a "Eneida" é um poema épico escrito por Vigílio no século I a.C, esta obra conta a história de um troiano que é salvo dos gregos e que viaja pelo mediterrâneo em direção á península Itálica.
“divina Comédia” (pág. 6) -- é um poema épico e teológico da literatura italiana e mundial escrito no século XIV.
“ouro é vil” (pág.6) -- é referido que o rei D. João I (rei na altura) sabe que o ouro é insignificante. O reinado de D. João é nos descrito na "Crónica de D. João I" de Fernão Lopes.
“Mestre de Avis” (pág.7) -- Mestre de Avis e apelidado de boa memória foi rei de Portugal entre os anos 1385 e 1433, tornou-se rei devido à crise de 1383-1385. Este reinado é também descrito na crónica de Fernão Lopes ("Crónica de D. João I")
“os paços da adúltera” (pág.7) -- a pessoa adúltera é D. Leonor de Teles, que era mulher de D. Fernando, enquanto D. Leonor era casada a mesma tinha um amante (João Fernandes de Andeiro). Fernão Lopes na sua crónica também descreveu estes acontecimentos.
Livro "Abóbada" (PDF)
https://www.ebiografia.com/alexandre_herculano/
https://prezi.com/9uijl227jdrg/a-abobada-de-alexandre-herculano/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_I_de_Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Divina_Com%C3%A9dia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eneida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Livro_de_J%C3%B3