TIJOLOS ECOLÓGICOS INOVADORES
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Todos os tijolos citados são experimentais e ainda não foram aprovados por normas técnicas.
O REPLAST é um produto desenvolvido pela ByFusion, uma startup estadunidense, que transforma o lixo plástico dos oceanos em blocos de construção, sem o uso de colas ou adesivos. A produção do material emite 95% menos gases poluentes do que um bloco de concreto tradicional.
A empresa americana Watershed Materials, desenvolveu um sistema que reutiliza o material residual retirado da obra, através de uma fábrica pop-up instalada no local. Além do reaproveitamento do material, a iniciativa diminui o transporte de materiais, diminuindo as emissões de gases poluentes.
O aumento da demanda da construção, a dificuldade de encontrar materiais tradicionais e a disponibilidade da matéria-prima de escombros da guerra, fizeram com que duas jovens engenheiras desenvolvessem os tijolos feitos com cinzas dos escombros.
O Eco BLAC foi criado por indianos, e possui em sua composição 70% de cinzas de caldeiras, que são misturadas com hidróxido de sódio, cal e uma pequena porção de argila. Enquanto os tijolos tradicionais vão a 1000 ° C no forno, consumindo grande quantidade de combustível, o tijolo ecológico Eco BLAC pode ser curados à temperatura ambiente, anulando as necessidades energéticas, não emitindo gases nocivos ao meio ambiente.
O conceito simples e inovador foi desenvolvido pela empresa de design Psychic Factory e visa eliminar o desperdício e os problemas logísticos encontrados no fornecimento de comida e água engarrafada em situações de emergência.
O tijolo tem dois compartimentos – um com alimentos não perecíveis e outro com água. Uma vez que estes são consumidos , os tijolos podem ser preenchido com terra e areia ou rochas, e facilmente empilhados como blocos de LEGO para construir abrigos.
O tijolo ecológico que contém a borracha de pneus usados na sua composição, foi criado pelo empresário Inácio José O. Neto, que patenteou a ideia. Segundo seu criador, o tijolo de borracha tem diversas vantagens; é não-inflamável, contribui para o conforto térmico e acústico do imóvel, é mais leve que os blocos tradicionais, além de diminuir a quantidade de resíduos de pneus nos aterros.
A ideia central do projeto é aproveitar a quantidade enorme de rejeitos que se espalhou por Mariana e no entorno, transformando-as em algo útil, ajudando na reconstrução da cidade. O Tijolos de Mariana é fruto de uma parceria das empresas Grey Brasi, Ecobrick (empresa de tijolos ecológicos) e os alunos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O projeto bioMason recebeu o primeiro prêmio no Cradle to Cradle Product Innovation Challenge, por desenvolver um método de cultivar materiais através do emprego de microrganismos. Segundo a startup responsável pela inovação, os quatro materiais tradicionais da construção – concreto, vidro, aço e madeira – possuem altos níveis de energia incorporada e utilizam recursos naturais não renováveis, por isso criaram esses tijolos feitos de cimento biológics altamente resistentes.
Esse modelo utiliza tereftalato de polietileno (PET) para substituir a areia na composição dos tijolos. A inovação é da pesquisadora argentina Rosana Gaggino do Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Tecnológica (CONICET) que junto com a sua equipe, desenvolveu um processo que recicla garrafas plásticas descartadas.
Na década de 60, a famosa cervejaria holandesa criou a Heineken World Bottle (WOBO). Idealizada pelo então CEO Alfred Heineken, que pensou em diminuir a quantidade de lixo produzido pela empresa, reutilizando a embalagem como material de construção.
Infelizmente elas nunca foram produzidas em escala, apenas 100.000 exemplares, sendo que alguns até foram utilizados para construir uma cabana para Alfred . Atualmente, a Wobo pode ser vista no museu da empresa em Amsterdã, que tem uma parede feita com este material.