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Prof. Tárcito
Antiguidade Grega
O discurso mitológico não possuía um rigor racional, tampouco um método bem definido para fornecer explicações às coisas.
Os mitos buscavam explicar as mais diversas questões que inquietavam aos homens. Os mitos associados à explicação do surgimento do cosmos são chamados de cosmogônicos.
Conjunto de narrativas explicativas que recorrem a seres sobrenaturais e heróis no intuito de dar respostas.
Cosmogonia - tem a ver com o conjunto de mitos da criação que buscavam dar respostas sobre a origem do cosmos.
Além dos mitos cosmogônicos, existiam os mitos que explicavam que o cosmos era eterno e portanto não possuiu um início temporal.
Quem possuía autoridade para proferir o discurso mitológico na Antiguidade era a figura do poeta.
O mito possuía uma relação intrínseca com a religião politeísta grega. A religião na Grécia era cívica.
Valorização do alfabeto para fins de registros.
Invenção da democracia para tratar de questões políticas.
Valorização da moeda para mediar relações econômicas.
Valorização do calendário para medir o tempo.
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Projeto intelectual de oferecer respostas racionais para as questões cosmológicas.
Arché: princípio fundamental que mantém o sentido último do cosmos.
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Physis: a natureza física que se apresenta como objeto de investigação para os filósofos.
A filosofia pré socrática é cosmológica porque busca compreender racionalmente o cosmos, mas é cosmogônica porque busca também enteder o que originou o cosmos.
Tales de Mileto viveu na região da Jônia por volta do séc. VI a.C
1
Tales tentou explicar a complexidade da natureza a partir de uma única substância unificadora. A explicação filosófica deveria ser norteada pela Razão.
2
Para Tales de Mileto, a água é o elemento que mantém o funcionamento da vida, bem como do cosmos (visto pelo filósofo como uma espécie de organismo)
Anaximandro de Mileto, cerca de quatorze anos mais jovem que Tales, seguia os ensinamentos do primeiro filósofo,
Anaximandro foi quem primeiro elaborou um modelo mecânico para o universo
Para Anaximandro, a substância fundamental é inatingível pelos sentidos ao qual ele chamou de apeiron
Qual a substância fundamental do cosmos?
Anaximenes foi o discípulo mais notável de Anaximandro.
O ar é o elemento que mantém a coesão cósmica.
Anaximenes postulou que a sustância fundamental do cosmos (arché) é o ar. Para tal filósofo a flexibilidade do ar o torna o elemento básico da natureza.
O ar rarefeito se torna fogo; o ar mais denso se torna vento; Por consequência, o ar se torna água, pedra e terra.
Anaximenes também estudou astronomia. Segundo o filósofo, as estrelas eram fixas no céu.
Embora a cidade de Mileto tenha sido destruída pelos persas, suas ideias chegaram em outra cidade da Jônia: Éfeso.
O fogo é o elemento que melhor pode expressar a natureza do cosmos.
A essência das coisas é a transformação, dado que tudo está no fluxo temporal
A força motriz da natureza está na tensão e complementaridade de forças opostas.
Heráclito de Éfeso era conhecido por seu estilo enigmático, por essa razão era chamado entre os gregos de Heráclito, o obscuro. Além disso, Heráclito era reconhecidamente um melancólico.
Para Heráclito, o universo é uma entidade dinâmica eterna perpetuamente em transformação.
Auxiliaram na formação da cultura da antiga Grécia, contribuindo para o nascimento e a afirmação da filosofia naturalista.
Os eleatas lidavam com os conceitos de ser, não ser, movimento, tempo, espaço, continuidade e defenderam a unicidade estática de tudo o que existe, i.e., um Uno eterno e imutável. Eles também consideravam falsa a realidade que se apresenta aos nossos sentidos, que percebem tudo como uma multiplicidade, e a contrapunham à efetiva realidade percebida por nossa mente, capaz de apreender a unicidade da existência.
Quem foram os eleatas?
A escola de pensamento conhecida entre nós por eleática está associada à pólis de Eleia, no sul da península italiana, e engloba os filósofos Parmênides de Eleia, Zênon de Eleia e Melisso de Samos.
O problema do ser emerge ao plano principal da reflexão filosófica, amplian-
do os fundamentos da discussão sobre a importância da razão e dos sentidos para o conhecimento.
O ser é a realidade una e imutável.
A mudança é resultado da aparência.
O sentidos nos levam ao engano.
A verdade deve ser buscada pela razão ( logos).
A ontologia inaugurada por Parmênides não apenas se constitui em uma área fundamental do saber filosófico, promovendo, conforme veremos, não apenas o aprofundamento das interrogações filosóficas, como lança as bases para a participação da razão e da experiência no conhecimento. Para os eleatas, o ser é pleno de positividade, e o não ser corresponde à negatividade absoluta. O ser caracteriza-se como uno, eterno, imutável, indivisível e pleno.
Enquanto nos demais pensadores da physis a preocupação se volta para um elemento
que equivale ao ser e do qual se desdobra o conjunto do
Universo, em Parmênides a reflexão vai além dessas supos-
tas equivalências, buscando pensar no ser em si.
Zenão utilizou paradoxos para apontar inconsistências lógicas em relação à ideia de mobilidade das coisas. Zenão revigorou a tese eleata de unicidade e de imobilidade.
Zenão foi discípulo de Parmênides (510-470 a.C.), defendendo a filosofia de seu mestre sobre os estudos do ser, da razão e da lógica. Zenão problematizou a respeito do movimento para endossar que a mudança é meramente uma aparência falsa do que ocorre na realidade.
As argumentações de Zenão tinham a intenção de esclarecer precisamente sobre a imobilidade do ser, destacando que a experiência dos sentidos não resiste à avaliação da razão, ao pensamento do ser.
No denominado paradoxo do arqueiro e da flecha, Zenão expõe a sensação de movimento à avaliação criteriosa da razão eleática. Contra aqueles que defendiam o movimento como um dado incontestável da experiência, esse filósofo adotava como referência o suposto movimento da flecha e propunha aos seus oponentes sua repartição em etapas, obtendo fácil assentimento destes, pois parece razoável que, para deslocar-se em uma distância no espaço, um objeto cumpra milímetro a milímetro o percurso.
O devir é admitido como composição das coisas pelos seres e como desaparecimento das coisas na separação dos seres. Os seres em si são imutáveis, eternamente idênticos a si próprios, e as transformações que observamos no cosmos são, na realidade, sucessivas reuniões e desagregações desses seres.
Empédocles mantém aspectos fundamentais do ser eleático, a saber, a eternidade, a imutabilidade e a indivisibilidade. Preserva, principalmente, a concepção de ser como idêntico a si mesmo, excluindo a possibilidade contraditória de transformação no interior do ser.
Os seres originais de Empédocles são a água, a terra, o
fogo e o ar, raízes da multiplicidade de seres compostos que preenchem o cosmos e que, no princípio, estavam integralmente unidos em uma esfera compacta, formada por esses quatro elementos em partes iguais.
Anaxágoras foi um filósofo que propôs que a origem do Universo estava em vários elementos, e não somente em um. Para Anaxágoras, as sementes que formavam o Universo e seus objetos são infinitas.
Uma homeomeria (em grego antigo: ὁμοιομέρεια) é toda parte elementar igual ao conjunto que com outras partes conforma, em onde o todo composto pelas partes é similar às partes mais elementares e indivisíveis da matéria.
A mistura primordial é desfeita pela ação de um princípio inteligente exterior às coisas, e cada homeomeria mantém em si a mistura, ou seja, a diversidade das coisas existentes, a variedade qualitativa do mundo está presente desde os seres originais, porém em proporções diferentes.
Os atomistas foram filósofos pré socráticos materialistas que entenderam que a origem do cosmos e sua manutenção estão ligadas a elementos materiais aos quais os filósofos chamaram de átomos.
Os átomos, partículas que não podem ser divididas e que são os seres primordiais, apresentam formas e tamanhos diferentes, não havendo, entretanto, distinções de qualidades entre eles.
Entre os principais atomistas estão Leucipo e Demócrito. Essas partículas indivisíveis, invisíveis aos sentidos e apreensíveis somente pelo pensamento, movimentam-se pelo vazio, colidindo, muitas vezes, umas com as outras, entrechoques que resultam, em alguns casos, em articulação.
A possibilidade de conjugação dos átomos depende da congruência de suas formas, pois átomos de formas muito diferentes não se combinam. Aliás, é da conjugação de átomos semelhantes que se desenvolve a natureza em sua diversidade de seres compostos, pois, se todas as partículas fossem agrupáveis, teríamos uma totalidade indiferenciada.
A agregação de átomos, desenvolvem-se os seres que observamos na physis, ou seja, todas as formas de vida que conhecemos, assim como a pluralidade de coisas que existem, são arranjos mecânicos produzidos pelo encontro desses seres originais. Em contrapartida, o perecimento das coisas, a morte, é a expressão visível da desagregação atômica.
A agregação de átomos, desenvolvem-se os seres que observamos na physis, ou seja, todas as formas de vida que conhecemos, assim como a pluralidade de coisas que existem, são arranjos mecânicos produzidos pelo encontro desses seres originais. Em contrapartida, o perecimento das coisas, a morte, é a expressão visível da desagregação atômica.
O número é o elemento básico de toda a realidade.
Há proporção em todo o cosmos.
A harmonia cósmica pode ser matematizada.
A escola pitagórica tem seu nome derivado do nome de seu fundador e principal representante: Pitágoras de Samos. Ele defendia que todas as coisas são números e o princípio fundamental de tudo seria a estrutura numérica.
Observando a harmonia e as escalas das notas musicais, Pitágoras compreendeu que o elemento numérico permeava toda a realidade física.
os sofistas concebiam a educação como apropriação do logos, sendo essa apropriação traduzida em termos de criação e transcrição de leis que transformaram radicalmente a cena política de Atenas.
Composta por um grupo de sábios e eruditos itinerantes, eles dominavam técnicas de retórica e discurso, e estavam interessados em divulgar seus conhecimentos em troca do pagamento de taxa pelos estudantes ou aprendizes.
A moral deriva dos costumes.
Todas as divindades são fruto do costume
Os sofistas rompem com a tradição pré socrática, ao criticar os costumes e tradições da sociedade ateniense da época. os sofistas são pedagogos, professores que instruem seus alunos na arte de discorrer com propriedade sobre os mais variados temas e de convencer os interlocutores a aceitar as opiniões do orador sobre as questões em debate.
A igualdade e as desigualdades não são naturais
Sócrates devendeu que existe a Verdade e o Bem absoluto.
Sócrates criticou o relativismo moral defendido pelos sofistas.
O ateniense Sócrates (470-399 a.C.) preteriu o estudo da natureza para o foco no ser humano e, na mesma medida, criticou o movimento sofista, que se radicaliza essa transformação. Sócrates propõe o abandono da especulação da physis por considerá-la dissociada das reais preocupações humanas.
A proposta socrática é acessar a essência das coisas por meio da busca pela conceituação.
Filosofia focada no ser humano.
Assume o compromisso filosófico com a busca pela verdade.
A metodologia socrática é um sistemático método investigativo e um conjunto de interrogações que se inscreveriam definitivamente na reflexão racional, inaugurando uma tradição filosófica que perdura até a atualidade.
O método de Sócrates é dialógico, pois se perfaz por meio de interlocução e dialético, uma vez que estimula o embate das ideias em busca da verdade.
Sócrates estimula seu interlocutor a se concentrar em um assunto, lançar uma tese e buscar a verdade sobre a tese exposta. O segundo momento é da indagação. Essa etapa se subdivide em outras duas: a ironia — o comentário crítico das opiniões apresentadas, a refutação da tese proposta — e a atividade de busca racional de um conceito verdadeiro para o tema examinado, denominada maiêutica.
O termo “maiêutica” (em grego, “parto”) constitui um processo de busca pela verdade, pois crê que a alma tem acesso à verdade, mas precisa ser auxiliada na tarefa de gerar ideias. Sócrates quer ser aquele que auxilia no nascimento do conhecimento verdadeiro, um parteiro de ideias.
A assimilação da virtude pelo conhecimento, a ignorância como motivo do mal e a unidade formada pelas diferentes virtudes são pressupostos éticos centrais da filosofia de Sócrates.
Podemos afirmar que a ética socrática é denominada de intelectualista, por compreender a vida virtuosa como desdobramento imediato do conhecimento, desconsiderando-se qualquer possibilidade de inclinação contrária à sabedoria da virtude que, opondo-lhe resistência, exigisse um esforço realizado pela vontade para vencer as paixões.
Os valores morais têm existência objetiva —
bem e mal não dependem de um acordo social para defini-los, existem em si — e apenas podem praticar a virtude aqueles que sabem o que ela é.
Directions
Review the requirements.
Choose a topic.
Given the discussion of fate and tragic flaws, pair up and create a PREZI PRESENTATION or PREZI VIDEO that investigates a real or fictitious figure from literature, movies, TV, history, or current events.
Plot out the structure.
Brainstorm the topic.
Create a Prezi presentation or video with information on your topic.
The presentation or video should
Of these characteristics, what is their tragic flaw?
Choose images to support your points
Include a conclusion
Clearly identify the character and their backstory
Have an introduction with a clear thesis statement
What are their key characteristics - look at your deck of cards for ideas
Consider how the people or characters that surround the tragic figure support or refute the tragic figure