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Transcript

Beatriz Silva

Mara Rodrigues

Raquel Marques

Propriedades físicas dos combustíveis: consequências e implicações

Os combustíveis gasosos, líquidos e sólidos:

Forças intermoleculares e o estado físico dos alcanos

Compreender as diferenças

Forças intermoleculares

vs

Propriedades físicas

das substâncias

Ligações intermoleculares

Como relembrado no módulo 1, existem dois conjuntos de ligações químicas:

  • as ligações covalentes, iónicas e metálicas, mais fortes e responsáveis pelas propriedades químicas das substâncias;
  • as ligações intermoleculares, mais fracas e determinantes das propriedades físicas das substâncias.

Tal como acontece com as ligações covalentes, iónicas e metálicas, as forças intermoleculares são de natureza eletrostática.

  • Existem três tipos de interações intermoleculares. Elas servem somente para as substâncias que possuem ligações covalentes.
  • São elas:
  • Pontes de hidrogénio ou ligações de hidrogénio;
  • Forças dipolo-dipolo, dipolo-permanente ou dipolar;
  • Forças de London, Forças de Van der Waals ou dipolo-induzido.

Unidades de pressão

Equação dos

gases ideais

  • Em unidades SI, a unidade de pressão é o pascal (Pa) defenido como a pressão exercida por uma força de 1 newton uniformemente distribuída sobre uma superfície plana de 1m² de área, sendo essa superfície perpendicular à direção da força.
  • A pressão dos gases pode ser medida, também, em torr (Torr), milímetro de mercúrio (mmHg), atmosfera (atm) ou ainda em bar (bar).

1 atm = 101 325 Pa (ou N/m²); 1 atm = 760 Torr

1 atm = 1,013 25 bar; 1 Torr = 133,322 Pa (ou N/m²)

1 bar = 100 000 Pa; 1 bar = 750 Torr

No estudo do comportamento dos gases, é importante, para além da pressão (p), relacionar outras variáveis, como o volume (V) e a temperatura (T) e ainda a quantidade de matéria (n).

Para um gás com um comportamento ideal ou perfeito, a representação gráfica de pV em função de nT dá origem a uma reta, o que evidencia que existe uma relação de proporcionalidade.

Equação de estado dos gases ideais

pV = nRT

Gás ideal ou perfeito

É um gás constituído por partículas com volume infinitamente pequeno, infinitamente afastadas umas das outras, movendo-se aleatoriamente, colidindo entre si de forma perfeitamente elástica (sem perdas de energia) e sem qualquer interação química entre si.

Gases reais

e

gases ideais

O conceito de gás ideal aplica-se aos gases que obedecem, rigorosamente, à equação dos gases ideais (ou perfeitos).

O conceito de gás real aplica-se aos gases que se afastam do comportamento de um gás ideal, à medida que a pressão aumenta ou a temperatura diminui.

Volume molar:

Para um gás ideal submetido à pressão de 1 atm e a 273,15 K de temperatura - condições de pressão e temperatura normais (PTN), o volume de 1 mol de um qualquer gás é sempre 22,4 dm3:

pV = n R T <=>

<=> V = (n R T) / p <=>

<=> V = (1 x 0,08205 x 273,15) / 1

<=> V = 22,4 dm3

Massa volúmica de um gás ideal

A expressão que relaciona a massa volúmica de um gás ideal com a pressão e com a temperatura, por aplicação da equação de estado dos gases ideais é:

ρ = (pM) / ( RT)

Nos estados condensados da matéria (líquido e sólido), ao contrário do que acontece nos gases ideais, não se pode desprezar nem o tamanho das unidades estruturais nem as interações entre elas para determinar as suas propriedades.

(A)

(B)

(A) Relação entre pontos de ebulição e pontos de fusão das substâncias moleculares diatómicas dos halogéneos com o seu período (massa molar). (B) Relação entre pontos de ebulição e pontos de fusão das substâncias atómicas dos gases nobres com o seu período ( massa molar).

  • Pontos de ebulição, pontos de fusão e estado físico de alcanos na cadeia linear até 30 carbonos
  • p.f e p.e de alcanos de cadeia linear

A variação das propriedades físicas, como o estado físico, o ponto de ebulição e o ponto de fusão, dos alcanos relaciona-se com o tamanho e forma das respetivas moléculas e a intensidade das ligações intermoleculares que se estabelecem.

Combustíveis

sólidos

Combustíveis fósseis

Combustíveis

líquidos

Líquido

Sólido

Gasoso

Combustíveis

gasosos

Combustíveis alternativos e alternativa aos combustíveis

Combustíveis sólidos

Transporte

Do local de extração até ao consumidor: via marítima ou terrestre (férrea).

Utilização

Os derivados do petróleo sólido são utilizados em materiais e produtos de uso comum como combustíveis, fertilizantes, plásticos, asfaltos e fibras sintéticas.

Armazenamento

Vista aérea do armazenamento de carvão de uma central termoelétrica em Eemshaven, na Holanda.

Medidas de segurança

A inspiração prolongada de sílica provoca silicose com consequente morte prematura. Os trabalhadores devem utilizar máscaras de proteção. Gases tóxicos como o sulfureto de hidrogénio exigem equipamentos de monitorização e controlo para evitar a morte dos trabalhadores.

Transporte marítimo

Central termoelétrica em Eemshaven

Fertelizante

Máscaras de proteção

Combustíveis líquidos

Transporte

Do local de extração até ao consumidor: via marítima, ferroviária, pipeline e camião-cisterna.

Medidas de segurança

Os óleos do petróleo têm contaminantes inorgânicos, como, por exemplo, o mercúrio, capazes de causar irritações no sistema respiratório, dermatites, tonturas, dores de cabeça, etc. Os de menor cadeia carbonada são inflamáveis. Para além do uso de equipamento de segurança, estes óleos devem estar afastados de fontes de calor e de descargas elétricas.

Utilização

Derivados líquidos, como a gasolina e o gasóleo, são utilizados como combustíveis para os meios de transporte, sendo a principal fonte energética mundial. Outros derivados, como a nafta, são aplicados como matéria-prima ao fabrico de produtos bastante diversificados, como materiais de construção, embalagens, tintas, fertilizantes, medicamentos, plásticos, tecidos sintéticos, pastilhas elásticas e batons.

Armazenamento

Depósitos verticais ou horizontais- capacidade para 15 a 30 dias de consumo. Materiais de construção: aço, fibra de vidro. Equipamento de apoio para combustíveis pesados (de elevada viscosidade).

Camião-cisterna

Depósito

Gasolina e o gasóleo

Equipamento de segurança

Combustíveis gasosos

Utilização

Transporte, alimentação e aquecimento.

Medidas de segurança

São sempre explosivos e inflamáveis, por isso devem ser afastados de fontes de calor ou de descargas elétricas. Na imagem abaixo podem ver-se os pictogramas que surgem num local de trabalho com combustíveis gasosos.

Armazenamento

Reservatórios sobre pressão: gás no estado líquido. Reservatórios (normalmente subterrâneos) nos pontos terminais das condutas ou próximo dos consumidores: gás natural.

Transporte

Via marítima ou terrestre (camiões-cisterna), para pequenas quantidades e locais em que não há rede de distribuição. Pipelines, a uma pressão de 80 bar, podendo subir até 180 bar, quando estão submersos.

Pipelines

Reservatório sob pressão

Aquecimento

Pictograma

Combustíveis alternativos e alternativa aos combustíveis

Combustíveis alternativos

Futuro- o combustível do futuro terá de ser abundante, barato e não poluente.

Vantagens

Desvantagens

H2- obtido a partir da água eletrólise, entra em combustão no motor, que apenas emite água.

  • São renováveis (no caso do biogás, biodiessel e álcoois) e inesgotáveis.
  • São menos poluentes (não emitem, durante a combustão, óxidos de nitrogénio ou enxofre). A emissão de dióxido de carbono, na combustão, é compensada pelo seu aprisionamento durante a produção do combustível.
  • Possuem baixa rentabilidade de produção (no caso do biogás, biodiesel e álcoois).
  • Acarretam elevados custos para equipamento (sobretudo no caso do di-hidrogénio).
  • Os biocombustíveis agrículas precisam de elevadas extensões de terreno que deixa de ser utilizado para produção de alimentos. Como consequência o preço dos alimentos pode aumentar.

Etanol- obtido a partir da fermentação dos hidratos de carbono contidos nos vegetais (combustível muito utilizado no Brasil).

Biodiessel- etanol ou metanol (álcoois) ou ésteres produzidos a partir de óleos.

CH4- obtido através da decomposição de matéria orgânica vegetal e animal.

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