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Roy Wagner
"No ato de inventar outra cultura, o antropólogo inventa a sua própria e acaba por reinventar a própria noção de cultura.". (p.31)
"Invenção como um processo que ocorre de forma objetiva, por meio de observação e aprendizado, e não como uma espécie de livre fantasia." (p.30)
"Em seu sentido mais amplo, o termo "cultura" também procura reduzir as ações e propósitos humanos ao nível de significância mais básico, a fim de examiná-los em termos universais para tentar
compreendê-los." (p.28)
Inventa a cultura
O antropólogo diante da cultura
Antropólogo como elo entre duas culturas
Objetividade Absoluta
relatividade cultural
Objetividade relativa
Capítulo 1
Solidão do antropólogo
Desconforto pelo forasteiro
Choque cultural
"a "cultura" local se manifesta ao antropólogo primeiramente por meio de sua própria inadequação; contra O pano de fundo de seu novo ambiente, foi ele que se tornou "visível"." (p. 34)
"forasteiro excêntrico, intrometido, não para de fazer perguntas e precisa ser ensinado acerca de tudo; alguém que, também como uma criança, é propenso a se meter em encrencas". (p.34)
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"A antropologia é o estudo do homem "como se" houvesse cultura. Ela ganha vida por meio da invenção da cultura, tanto no sentido geral, como um conceito, quanto no sentido específico, mediante a invenção de culturas particulares." (p.38)
"A antropologia é o estudo do homem "como se" houvesse cultura. Ela ganha vida por meio da invenção da cultura, tanto no sentido geral, como um conceito, quanto no sentido específico, mediante a invenção de culturas particulares." (p.38)
"A antropologia é o estudo do homem "como se" houvesse cultura. Ela ganha vida por meio da invenção da cultura, tanto no sentido geral, como um conceito, quanto no sentido específico, mediante a invenção de culturas particulares." (p.38)
"Um antropólogo denomina a situação que ele está estudando como "cultura" antes de mais nada para poder compreendê-la em termos familiares, para saber como lidar com sua experiência e controlá-Ia. Mas também o faz para verificar em que isso afeta sua compreensão da cultura em geral. Quer ele saiba ou não, quer tenha a intenção ou não, seu ato "seguro" de tornar o estranho familiar sempre torna o familiar um pouco estranho. E, quanto mais familiar se torna o estranho, ainda mais estranho parecerá o familiar. É uma espécie de jogo, se quisermos - um jogo de fingir que as ideias e convenções de outros povos são as mesmas (num sentido mais ou menos geral) que as nossas para ver o que acontece quando "jogamos com" nossos próprios conceitos por intermédio das vidas e ações de Outros. À medida que o antropólogo usa a noção de cultura para controlar suas experiências em campo, essas experiências, por sua vez, passam a controlar sua noção de cultura. Ele inventa "uma cultura" para as pessoas, e elas inventam "a cultura" para ele." (p.39)
Pieter Bruegel, o Velho.O recenseamento em Belém
Encontro com os Daribi
"U ma autêntica metaforização dos diversos fenômenos da vida e do pensamento humanos em termos de nossa noção de "cultura" necessariamente tem de passar pela invenção criativa que manifestamos no ato
de estudar um outro povo." (p.66).
"O estudo desses modos de conceitualização exóticos realmente
equivale a uma ressimbolização deles, transformando seus símbolos nos nossos, e é por isso que eles aparecem tão frequentemente sob uma forma reduzida ou literalizada.". (p.65)
Uso antropológico: "equivale a uma extensão abstrata da noção de domesticação e refinamento humanos do indivíduo para o coletivo, de modo que podemos falar de cultura como controle, refinamento e aperfeiçoamento gerais do homem por ele mesmo, em lugar da conspicuidade de um só homem nesse aspecto.". (p.54)
"Nossa palavra" cultura" [culture] deriva de uma maneira muito tOrtuosa do particípio passado do verbo latino cafere, "cultivar", e extrai alguns de seus significados dessa associação com o cultivo do solo." (p.53)
"processo de procriação e refinamento progressivo na domesticação de um determinado cultivo, ou mesmo o resultado ou incremento de tal processo. Assim é que falamos de agricultura, apicultura, da "cultura da vinha" ou de uma cultura bacteriana." (p.54)
"Pois o verdadeiro cerne de nossa cultura, em sua imagem convencional, é sua ciência, arte e tecnologia, a soma total das conquistas, invenções e descobertas que definem nossa ideia de "civilização". Essas conquistas são preservadas (em instituições), ensinadas (em outras instituições) e ampliadas (em instituições de pesquisa) mediante um processo cumulativo de refinamento." (p.55)
"sentido "sala de ópera" - emerge de uma metáfora elaborada, que se alimenta da terminologia da procriação e aperfeiçoamento agrícola para criar uma imagem de controle, refinamento e "domesticação" do homem por ele mesmo." (p.54)
Tratando-se de estilos de criatividade, e não meramente de "tipos de sociedade", essas orientações que vimos discutindo caracterizam a invenção humana de uma maneira total e abrangente.
A ESTRADA PERTENCE A CULTURA
"Fica claro do que se expôs que os devotos de ambos os conceitos, carga ou cultura, não conseguem apreender facilmente o outro conceito sem transformá-lo no seu próprio, mas também fica claro que essa característica não é exclusiva dos seguidores do culto ou dos antropólogos, que todos os homens projetam, provocam e estendem suas ideias e analogias sobre um mundo de fenômenos intransigentes." (P.72)